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    PROJETO DE INTERVENÇÃO REDUÇÃO DOS CASOS DE SÍFILIS EM INDIVÍDUOS DE 20 A 39 ANOS NO MUNICÍPIO DE ARAGUARI-MG

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    A sífilis adquirida é transmitida, comumente, por via sexual e pode evoluir para lesões dermatológicas, cardiovasculares e nervosas. O estudo objetivou descrever o perfil epidemiológico da sífilis adquirida em Araguari-MG e desenvolver um projeto de intervenção para reduzir a incidência da doença. Um estudo epidemiológico descritivo foi conduzido com dados do SINAN e TABNET, sobre sífilis adquirida na população de 20 a 39 anos, durante o período de 2012 a 2021, em Araguari-MG. Analisou-se variáveis como diagnóstico, evolução, idade, sexo, raça e escolaridade. A revisão de literatura foi realizada nas plataformas LILACS e PubMed, utilizando-se os indexadores: sífilis, intervenção e prevenção. Avaliou-se artigos originais publicados a partir de 2017. Foram notificados 347 casos no município, especialmente no ano de 2018 (124 casos). O perfil epidemiológico de casos de sífilis adquirida período estudado predominou em indivíduos do sexo masculino, brancos e pardos, que obtiveram diagnóstico laboratorial. A partir dos critérios de inclusão e exclusão, utilizaram-se 4 artigos na confecção da proposta de intervenção. Intervenções sugeridas incluem vídeos educativos, Centros de Triagem anônimos e ferramentas de notificação de parceiros sexuais. As limitações incluem preenchimento deficiente de dados e falta de campo sobre orientação sexual na ficha de notificação

    A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS À MULHER CLIMATÉRIA NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE: UMA ABORDAGEM NUTRICIONAL E BIOPSICOSSOCIAL

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    Introduction: Menopause is the phase that corresponds to the last menstrual cycle, generally around 48 to 50 years of age. In some cases, women seek hormone replacement therapy (HRT) through medication, a treatment that helps alleviate symptoms. However, it is worth highlighting that nutrition deserves special attention, along with the monitoring of a multidisciplinary team in Basic Health Care, as it is a great ally at this stage of women's lives, favoring greater efficiency of the body and improving symptoms and discomforts. caused by the moment. Objective: To identify how multidisciplinary monitoring in primary care can qualitatively help the lives of women who are going through menopause. Methodology: An integrative literature review using keywords: Nutritional Monitoring; Menopause; Climacteric; Nutrition; Women's health; Basic Care. 114 articles were found using the Virtual Health Library (VHL), Public MEDLINE (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) databases, applying inclusion criteria and exclusion, 12 articles remained. Results: Studies have shown that a diet rich in grains, vegetables, fiber and fruits improves menopause symptoms and reduces the risk of heart disease and hormonal disorders. In addition to highlighting that, although there are protocols and recommendations for climacteric patients, which aim to guarantee access and comprehensive care by the multidisciplinary team, there is still weak coordination between Basic Health Care professionals and a lack of comprehensive care with these women. Conclusion: Basic Health Care plays a fundamental role in welcoming these women in the climacteric period, together with a multidisciplinary team, in which a healthy diet combined with functional therapy with a biopsychosocial focus, whether homeopathic or herbal, could help reduce the symptoms that cause discomfort of great proportions both in the pre- and post-menopausal period. However, it is important to invest in actions that can change these practices, with individual and collective activities, involving partners and the support network.Introdução: A menopausa é a fase que corresponde ao último ciclo menstrual, em geral por volta de 48 a 50 anos de idade. Em alguns casos, as mulheres buscam pela reposição hormonal (TRH) por meio de medicações, tratamento no qual é favorável em amenizar os sintomas. Entretanto, vale ressaltar que a alimentação merece uma atenção especial, junto com o acompanhamento de uma equipe multiprofissional na Atenção Básica de Saúde, pois é uma grande aliada nessa fase da vida das mulheres, favorecendo uma maior eficiência do organismo e melhorando os sintomas e desconfortos causados pelo momento. Objetivo: Identificar como o acompanhamento multiprofissional junto a atenção básica pode ajudar de forma qualitativa na vida de mulheres que estão no período da menopausa. Metodologia: Uma revisão de literatura integrativa por meio do uso de palavras-chaves: Acompanhamento Nutricional; Menopausa; Climatério; Nutrição; Saúde da mulher; Atenção Básica. Foram encontrados 114 artigos usando as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Public MEDLINE (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), aplicando critérios de inclusão e exclusão restaram 12 artigos. Resultados: Os estudos apontaram que uma dieta rica em grãos, vegetais, fibras e frutas melhoram os sintomas da menopausa e reduz o risco de doenças cardíacas e distúrbios hormonais. Além de destacar que, apesar de existirem protocolos e recomendações para pacientes no climatério, que visam garantir o acesso e o acolhimento integral pela equipe multiprofissional, ainda há uma fraca articulação entre os profissionais da Assistência Básica de Saúde e uma falta de integralidade no cuidado com essas mulheres. Conclusão: A Atenção Básica a Saúde possui um papel fundamental no acolhimento dessas mulheres em periodo climaterio, junto a equipe multiprofissional, no qual uma alimentação saudável combinada a terapia funcional com foco biopsicossocial, seja de homeopáticos ou fitoterápicos poderiam  auxiliar na diminuição de  sintomas que causam desconforto de grandes proporções  tanto no período  pré quanto pós menopausa. No entanto, é importante investir em ações que possam mudar essas práticas, com atividades individuais e coletivas, envolvendo os parceiros e a rede de apoio

    QUADROS DE DELÍRIUM EM PACIENTES DE TERAPIA INTENSIVA E A ASSOCIAÇÃO COM SEDOANALGESIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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    O delírium é uma alteração do estado cognitivo e mental, de início súbito e usualmente reversível. Os sintomas característicos são alucinações, confusão mental e agitação. São diversos os fatores desencadeantes deste quadro, dentre eles, infecções, idade, abstinência de álcool e drogas, interações medicamentosas e até mesmo a internação em ambiente hospitalar. Existem 2 tipos de delírium, o hipoativo, que é encontrado na maioria dos casos, o paciente se encontra letárgico, prostado, associado principalmente ao idoso, difícil de ser diagnosticado, cursando assim, com um pior prognóstico. O outro tipo de delírium é o hiperativo, associado na grande maioria das vezes em pacientes que se encontram em abstinência de álcool e drogas, o mesmo se encontrará hipervigilante e agressivo, terá um diagnóstico bem explícito, o que contribuirá para a agilidade da introdução do tratamento. O objetivo deste estudo é estabelecer a relação do delirium em pacientes de terapia intensiva com o uso de sedoanalgesia e sugerir meios não farmacológicos que possuem um resultado significante e não invasivo para o tratamento dos pacientes que se encontram com delírum na terapia intensiva. Neste sentido, foi realizada uma revisão de literatura disponível nas bases de dados LILACS, PubMed, Scielo, sem restrição de data de publicação. Foi encontrado que o delirium é uma condição muito comum entre os pacientes hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de forma que o uso de sedoanalgesia mostrou-se bastante associado à ocorrência de delírium, tendo as medidas não farmacológicas um melhor impacto no tratamento. Por fim, é recomendável que sejam conduzidas pesquisas adicionais no futuro, com o intuito de aprofundar nossa compreensão desse problema

    VARICELA FULMINANTE EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO: UM RELATO DE CASO

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    Introdução: A varicela é uma primo-infecção causada pelo vírus varicela-zoster (VZV), altamente contagiosa, e transmitida por contato direto ou por secreções respiratórias. É frequente em crianças de ambos os sexos e, geralmente benigna e autolimitada. A doença pode ser grave ou fatal, especialmente nos indivíduos susceptíveis a complicações por infecções bacterianas e a disseminação do VZV, como: adultos, imunossuprimidos, gestantes e recém-nascidos. Relato de caso: Criança branca de 14 anos, em uso de imunossupressores para uveíte anterior bilateral, refere epigastralgia, dor torácica e lesões cutâneas e em mucosas orogenital, há 4 dias, após contato com VZV em festa infantil. Foi internada na UTI com exantema vesiculoso polimórfico e sepse grave. Na pele apresentava vesículas, em diferentes estágios evolutivos, como: pápulas eritematosas, vesículas com conteúdo purulento e hemorrágico, além de crostas purulentas, hemáticas e necróticas, agrupadas em face e tronco e esparsas em extremidades. Os exames revelaram anemia, leucocitose com desvio, coagulopatia, hipóxia, uremia, elevação de troponina, transaminases e bilirrubinas. Teste de Tzanck positivo e infiltrado intersticial bilateral em RX de tórax. Foram negativos: FAN, sorologias (hepatites e HIV) e culturas. Iniciou-se terapia de suporte (ventilatória, dialítica e nutricional) e medicamentosa (drogas vasoativas, antibióticos, antifúngicos e antiviral). Paciente evoluiu para choque refratário e óbito no 8° dia de internação. Discussão: A varicela é uma doença geralmente benigna em imunocompetentes e definida por sintomas iniciais, como: febre, dor de cabeça, mal-estar, inapetência e prurido, seguidos por erupções cutâneas generalizadas de vesículas em vários estágios evolutivos. A dor abdominal, precedendo as erupções cutâneas, pode ser um sinal precoce de envolvimento visceral. Em pacientes imunossuprimidos, a varicela pode levar a um acometimento de múltiplos órgãos, cursando com pneumonia, hepatite, miocardite e coagulopatia, levando à falência e à evolução desfavorável. O diagnóstico é clínico, baseado nas lesões cutâneas e no histórico de contato prévio com o VZV. Os exames sorológicos e PCR podem ser complementares ao diagnóstico. A gravidade da VZV em pacientes imunossuprimidos ressalta a necessidade de terapias intensivas de suporte, uso imediato de antivirais, como o Aciclovir, e até associação com imunoglobulina EV, além de controle de infecções secundárias
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