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    Acessibilidade em cinco escolas de Concórdia: percepções de professores, gestores e pais de alunos com deficiência física

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      Introdução: A inserção de alunos com deficiência no ensino regular é garantia do direito à educação, e denomina-se inclusão. A legislação brasileira garante indistintamente a todos o direito à escola, em qualquer nível de ensino, e prevê, além disso, o atendimento especializado a crianças com necessidades educacionais especiais. Esse atendimento deve ser oferecido preferencialmente no ensino regular e tem nome de Educação Especial. A acessibilidade arquitetônica é um dos pilares da inclusão. A acessibilidade ao meio físico promove a inclusão, a equiparação de oportunidades e o exercício da cidadania para todas as pessoas. Diante disso ações que garantam a acessibilidade tais como a circulação em áreas públicas cumprem com respeito de seus direitos fundamentais como indivíduos. Objetivo: Averiguar a percepção de gestores, professores e pais de pessoas com deficiência física, sobre as condições de acessibilidade em ambientes escolares públicos, descrevendo de forma comparativa os relatos observados em cinco escolas de Concórdia-SC. Resultados: A percepção geral sobre a inclusão e acessibilidade de gestores, professores e pais de alunos com deficiência, foi positiva em relação à acessibilidade em geral, e negativa quanto à estrutura física em algumas das escolas. A percepção é parcialmente insatisfatória nas escolas principalmente relacionada à falta de acesso à banheiros, ao setor de gestão e à setores de aprendizagem, onde é indispensável o acesso independente para os alunos com deficiência física. Conclusão: O objetivo foi alcançado. Busca-se dar continuidade em estudos nesse sentido e acompanhar possíveis mudanças em acessibilidade escolar em Concórdia-SC

    Inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas do campo: desafios da docência em contextos multisseriados

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    Os desafios de lidar com a diversidade na escola, em uma sociedade que valoriza padrões, que homogeneíza sujeitos, têm sido um dos principais temas levantados, tanto por parte de pesquisadores na área da educação como pelos segmentos que elaboram as políticas públicas em nosso país. As transformações docentes, em práticas contextualizadas às novas necessidades vigentes na era da pós-modernidade, ensejam melhorias no processo ensino-aprendizagem, bem como proporcionam condições de buscar a formação de profissionais conscientes e críticos no processo do ser social diante da diversidade. Com o intuito de aprofundar os estudos sobre esta temática, a presente pesquisa teve como objetivo investigar os desafios da prática docente no processo de inclusão de alunos com necessidades especiais em escolas municipais do campo em Concórdia-SC. Tais instituições apresentam em suas estruturas e organizações classes multisseriadas - unidocentes. A abordagem metodológica foi de natureza qualitativa tendo como estratégia a pesquisa de campo. Foram colaboradoras da pesquisa, duas professoras de classes multisseriadas, identificadas como Açucena e Dália, as quais possuem a matrícula de alunos com deficiência e que compõe as Escolas do Campo de Concórdia. Observou-se como resultados que os temas principais emergidos nas entrevistas foram: 1) Valorização e o respeito às características e possibilidades de cada aluno; 2) Concepção de sala de aula como espaço heterogêneo, rico em diversidades humanas; 3) O trabalho cooperativo como potencializador de ritmos e estilos de aprendizagens diferenciados; 4) Formação continuada de professores: garantia de um “saber fazer”. Espera-se que os resultados deste trabalho contribuam com a formação e atuação do educador no processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nos âmbitos escolares, em especial nas escolas de campo

    Inclusão de alunos com deficiência em escolas do campo: desafios da docência em contextos multisseriados

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    Os desafios de lidar com a diversidade na escola, em uma sociedade que valoriza padrões, que homogeneíza sujeitos, têm sido um dos principais temas levantados, tanto por parte de pesquisadores na área da educação como pelos segmentos que elaboram as políticas públicas em nosso país. As transformações docentes, em práticas contextualizadas às novas necessidades vigentes na era da pós-modernidade, ensejam melhorias no processo ensino-aprendizagem, bem como proporcionam condições de buscar a formação de profissionais conscientes e críticos no processo do ser social diante da diversidade. Com o intuito de aprofundar os estudos sobre essa temática, desenvolveu-se uma pesquisa que teve como objetivo investigar os desafios da prática docente no processo de inclusão de alunos com deficiência em escolas municipais do campo em Concórdia/SC. Tais instituições apresentam, em suas estruturas e organizações, classes multisseriadas – unidocentes. A abordagem metodológica foi de natureza qualitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados a entrevista semiestruturada e a observação não participante. Foram colaboradoras da pesquisa duas professoras de classes multisseriadas, identificadas como Açucena e Dália, as quais possuem a matrícula de alunos com deficiência e que compõem as Escolas do Campo de Concórdia. Como resultados, os temas principais emergidos nas entrevistas foram: 1) a valorização e o respeito às características e possibilidades de cada aluno; 2) concepção de sala de aula como espaço heterogêneo, rico em diversidades humanas; 3) o trabalho cooperativo como potencializador de ritmos e estilos de aprendizagens diferenciados; 4) formação continuada de professores: garantia de um “saber fazer”. Espera-se que os resultados deste trabalho contribuam com a formação e atuação do educador no processo de inclusão de alunos com deficiência nos âmbitos escolares, em especial nas escolas de campo

    Percepções do ser adulto sobre o evento da deficiência física: um estudo fenomenológico

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    Introdução: a deficiência física é um fenômeno que acomete indivíduos em todas as faixas etárias, porém cabe lembrar que embora envelhecimento e deficiência não sejam sinônimos, a população em geral está a envelhecer, com um risco associado de somatória de deficiências. Conhecer as percepções do ser adulto sobre o evento da deficiência física se torna um desafio a ser enfrentado, e cabe ao fisioterapeuta apreender melhor essa dimensão de seres que vivenciam o impacto de uma lesão ou doença. Objetivo: compreender as percepções de indivíduos adultos com deficiência física adquirida sobre o ser deficiente e o processo de viver e envelhecer, sob o prisma da fenomenologia. Método: participaram quatro pessoas com deficiência física adquirida há mais de dois anos, com idade superior a 36 anos. Este estudo fundamenta-se na Fenomenologia, em especial nos apontamentos de Maurice Merleau-Ponty, cuja ênfase é dada à experiência corporal e à consciência corporal do mundo sensível. Para as entrevistas realizadas a domicílio, utilizou-se de um guia norteador, e para análise dos dados foi utilizado os passos de Giorgi. Resultados: compreenderam três essências acerca do evento desencadeador da deficiência: a) Mobilização acerca das vivências pessoais, b) o fato, a notícia e os seus desdobramentos, c) a dependência... quando o corpo habita o mundo pela mão do outro. Conclusão: o método fenomenológico ancorado no pensamento de Merleau-Ponty possibilitou a compreensão da deficiência por meio das percepções do ser adulto sobre o evento da deficiência física. Enquanto fisioterapeutas, é preciso conhecer e explorar como o ser deficiente se sente com esse corpo, conhecendo as significações que ele atribui ao corpo e, por meio dele, ao mundo em que vivemos. Concluímos esse estudo apresentando indivíduos com deficiência física como sujeitos-seres e não somente como pessoas de corpos deficientes
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