20 research outputs found
Dry matter and fiber fraction degradability of sugar cane treated with calcium oxide or sodium hydroxide Degradabilidade da matéria seca e da fração fibrosa da cana-de-açúcar tratada com hidróxido de sódio ou óxido de cálcio
The objective was to evaluate the parameters of ruminal degradation of dry matter (DM) and the constituents of the cell wall of sugar cane treated with sodium hydroxide (NaOH) or calcium oxide (CaO) by in situ technique. Three crossbred steers were used, with rumen cannulas, which were incubated in nylon bags containing sugar cane treated with NaOH or CaO, in treatments: Sugar cane in natura; Sugar cane treated with 2.25% NaOH; Sugar cane treated with 2.25% of CaO. The doses of NaOH and CaO were applied based on natural material (weight/weight) of sugar cane and corresponded to 8.5% based on DM, with constant homogenization within the polyethylene buckets. A great and effective potential degradability was observed for all components of the cell wall of sugar cane treated with 2.25% NaOH, compared to in natura treatment, with 2.25% of CaO. To degradability of dry matter and fiber fraction of sugar cane, we observed higher rates of degradation in the treatment with 2.25% NaOH, at all periods, followed by treatment with 2.25% of CaO and in nature. Therefore, the chemical treatment of sugar cane with 2.25% NaOH promotes more effective and potent degradability of dry matter and fiber fraction, suggesting the possibility of a better utilization of nutrients.<br>Objetivou-se avaliar os parâmetros de degradação ruminal da matéria seca (MS) e dos constituintes da parede celular da cana-de-açúcar tratada com hidróxido de sódio (NaOH) ou óxido de cálcio (CaO) pela técnica in situ. Foram utilizados três novilhos mestiços, canulados no rúmen, nos quais foram incubados sacos de náilon contendo cana-de-açúcar tratada com NaOH ou CaO, conforme os tratamentos: Cana-de-açúcar in natura; Cana-de-açúcar tratada com 2,25% de NaOH; Cana-de-açúcar tratada com 2,25% de CaO. As doses de NaOH e CaO foram aplicadas com base na matéria natural (peso/peso) da cana-de-açúcar e correspondeu a 8,5% com base na MS, com homogeneização constante dentro dos baldes de polietileno. Verificou-se maior degradabilidade potencial e efetiva para todos os componentes da parede celular da cana-de-açúcar tratada com 2,25% de NaOH, em comparação ao tratamento in natura e com 2,25% de CaO. Para degradabilidade da matéria seca e da fração fibrosa da cana-de-açúcar, observaram-se maiores taxas de degradação no tratamento com 2,25% de NaOH, em todos os tempos, seguido do tratamento com 2,25% de CaO e do in natura. O tratamento químico da cana-de-açúcar, com 2,25% de NaOH, promove maior degradabilidade potencial e efetiva da matéria seca e da fração fibrosa, sugerindo a possibilidade de um melhor aproveitamento dos nutrientes
Rev. Bras. Saúde Prod.
p.429-440Objetivou-se avaliar os parâmetros de degradação
ruminal da matéria seca, da fibra em detergente
neutro e fibra em detergente ácido da cana de
açúcar tratada com óxido de cálcio nas doses zero,
1; 2 e 3% (com base na matéria natural). Foram
incubados no rúmen de três novilhos por períodos
de zero; seis; 12; 24; 48; 72; 96; 120 e 144 horas,
sacos de náilon contendo amostras de 2,5g da cana
de açúcar tratada com óxido de cálcio. Verificouse
degradabilidade potencial de 80,7% na matéria
seca para cana de açúcar tratada com 3% de óxido
de cálcio. Os resultados da fração degradável para
fibra em detergente neutro e para fibra em
detergente ácido no tratamento com 3% de óxido
de cálcio foram de 59,7 e 59,9%, respectivamente,
enquanto, a cana sem aditivo, apresentou valores
de degradação de 44,5% para fibra em detergente
neutro e de 39,5% para fibra em detergente
ácido. Houve incremento nos parâmetros da
degradabilidade da matéria seca da fração “a” de
37,5 vs 46,8% da cana sem aditivo para a cana de
açúcar com a dose de 3% de óxido de cálcio. Para
a degradabilidade da fibra em detergente ácido foi
observado efeito semelhante ao da degradabilidade
da fibra em detergente neutro, com valores
da fração potencialmente degradável “b” que
corresponderam a 64,2 e 68,7%, respectivamente,
na dose de 3% de óxido de cálcio.Salvado
Comportamento ingestivo de ovinos Santa Inês alimentados com dietas contendo farelo de cacau
O experimento foi conduzido para avaliar o comportamento ingestivo de ovinos alimentados com dietas contendo farelo de cacau. Foram utilizados 16 ovinos Santa Inês fêmeas, não-gestantes e não-lactantes, com peso corporal médio de 25 kg e aproximadamente 12 meses de idade, mantidos em baias individuais. O farelo de cacau foi fornecido no concentrado nos níveis de 0, 10, 20 e 30% e, como volumoso, utilizou-se feno de mandioca. As dietas foram fornecidas em mistura completa, na proporção 50:50 volumoso:concentrado. Os tempos de alimentação, ruminação e ócio obtidos em 24 horas de observação foram semelhantes. Contudo, os animais que consumiram dietas com maiores níveis de farelo de cacau, acima de 14,8% de substituição no concentrado, reduziram o número de bolos ruminados por dia, que foi compensado pelo aumento do tempo de mastigações por bolo. Os consumos de matéria seca (MS) e fibra em detergente neutro (FDN) e a eficiência de alimentação (g MS e FDN/hora) não foram influenciados pelos níveis de farelo de cacau na dieta, entretanto, esse alimento provocou alterações na eficiência de ruminação (g MS e FDN/bolo). O número de mastigações merícicas por bolo ruminado aumentou linearmente, enquanto o número de mastigações por dia apresentou comportamento quadrático, com valor máximo de 42.818,4 mastigações diárias para o nível de 16,9% de farelo de cacau. Embora não se tenha verificado diferença nos consumos de MS e FDN (kg/dia), a inclusão de farelo de cacau em dietas para ovinos Santa Inês afetou alguns parâmetros do comportamento ingestivo.The experiment was carried out to evaluate the ingestive behavior of sheep fed diets containing cocoa meal. Sixteen Santa Inês female sheep, no-pregnant, no-lactating, averaging 25 kg of body weight and 12 months of age, maintained in individual barns were used. The cocoa meal was fed in the concentrate at the levels of 0, 10, 20 and 30%, and as forage was cassava aerial part hay. The diets were offered in total mixed ration, in 50:50 forage:concentrate ratio. Feeding, ruminating and idle times obtained in 24 hours of observation were similar; however, animals that consumed diets with higher cocoa meal levels, over 14.8% of substitution in the concentrate, reduced the number of ruminated boli per day, which was balanced by the increase of chewing time per bolus. Dry matter (DM) intake, neutral detergent fiber (NDF) intake and feeding efficiency (g DM and NDF/hours) were not influenced by cocoa meal levels of animal diets. However, this feed promoted alterations in rumination efficiency (g DM and NDF/bolus). The ruminating chewing number per ruminated bolus linearly increased while chewing number per day showed quadratic behavior, with maximum estimated value of 42,818.4 daily chewing for 16.9% cocoa meal level. Although no difference was observed for DM and NDF (kg/day) intake, cocoa meal inclusion to Santa Inês sheep diet affected some ingestive behavior parameters
Degradabilidade da matéria seca e da fração fibrosa da cana de açúcar tratada com óxido de cálcio Dry matter and fiber fraction degradability of sugar cane treated with calcium oxide
Objetivou-se avaliar os parâmetros de degradação ruminal da matéria seca, da fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido da cana de açúcar tratada com óxido de cálcio nas doses zero, 1; 2 e 3% (com base na matéria natural). Foram incubados no rúmen de três novilhos por períodos de zero; seis; 12; 24; 48; 72; 96; 120 e 144 horas, sacos de náilon contendo amostras de 2,5g da cana de açúcar tratada com óxido de cálcio. Verificou-se degradabilidade potencial de 80,7% na matéria seca para cana de açúcar tratada com 3% de óxido de cálcio. Os resultados da fração degradável para fibra em detergente neutro e para fibra em detergente ácido no tratamento com 3% de óxido de cálcio foram de 59,7 e 59,9%, respectivamente, enquanto, a cana sem aditivo, apresentou valores de degradação de 44,5% para fibra em detergente neutro e de 39,5% para fibra em detergente ácido. Houve incremento nos parâmetros da degradabilidade da matéria seca da fração “a” de 37,5 vs 46,8% da cana sem aditivo para a cana de açúcar com a dose de 3% de óxido de cálcio. Para a degradabilidade da fibra em detergente ácido foi observado efeito semelhante ao da degradabilidade da fibra em detergente neutro, com valores da fração potencialmente degradável “b” que corresponderam a 64,2 e 68,7%, respectivamente, na dose de 3% de óxido de cálcio.<br>The objective of this work was to evaluate the parameters of ruminal degradation of dry matter, neutral detergent fiber and acid detergent fiber of the sugar cane treated with calcium oxide in the doses of 0; 1; 2 and 3 % (with basis of the natural matter). The samples were incubated in the rumen of three steers for 0; 6; 12; 24; 48; 72; 96; 120 and 144 hours, on nylon bags containing 2.5g of sugar cane treated with calcium oxide. There was 80.7% of potential degradability in dry matter for sugar cane treated with 3% calcium oxide. The results for degradable fraction for neutral detergent fiber and acid detergent fiber in the 3% calcium oxide treatment were 59.7 and 59.9% respectively, while the cane without additive, showed values for neutral detergent fiber of 44.5% and 39.5% for acid detergent fiber. There was an increase in the parameters of dry matter degradability of fraction "a" of 37.5 vs. 46.8% of the cane without additive for cane sugar with a dose of 3% calcium oxide. For the acid detergent fiber degradability it was observed similar effect similar to the degradability of neutral detergent fiber, where the values of the potentially degradable "b" correspond to 64.2 and 68.7% respectively at a dose of 3% calcium oxide
COMPORTAMENTO INGESTIVO DE OVINOS ALIMENTADOS COM CANA-DE-AÇÚCAR ENSILADA COM ÓXIDO DE CÁLCIO OU UREIA
We evaluated the ingestive behavior of sheep fed sugar cane ensiled with urea or calcium oxide. We used 20 Santa Ines castrated lambs, distributed into a completely randomized design, housed in individual boxes. We used four treatments with calcium oxide (0.0, 0.8, 1.6 and 2.4%) and urea (1.5%), both on natural materials. No difference was observed for intake in kg of DM and NDF/day. It was found that the feed in minutes/day and minute/kg of DM and NDF feeding and rumination were similar. There was a linear effect for chewing in hours/day and for resting in minutes/day, among doses of calcium oxide. The efficiency of feeding and rumination (g DM and NDF/hour) presented no significant effect. There was no difference in feeding, rumination and resting, number of periods/day, and feeding and rumination, for a period of time spent (minutes). However, there was increased linear effect for resting. The average intake/feeding period in kg DM and NDF did not show difference. Sugar cane silage with calcium oxide or urea provided to sheep does not affect the periods of feeding and rumination of the animals, as well as it decreases rumination and chewing and increases resting
Fracionamento de carboidratos e proteínas de silagens de capim-elefante com casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca
Este experimento foi conduzido para avaliar as frações que compõem os carboidratos e as proteínas da silagem de capim-elefante com 15% casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca. A adição dos co-produtos no momento da ensilagem foi realizada na base da matéria natural (peso/peso), com dez repetições por tipo de silagem. O maior teor de carboidratos totais foi observado na silagem com farelo de mandioca e o menor, na silagem com farelo de cacau, seguida das silagens controle e com casca de café. Maiores valores de carboidratos não-fibrosos (A+B1) também foram verificados para as silagens com farelo de mandioca. Os menores valores de fração indigestível (C, %CT) foram observados para a silagem com farelo de mandioca, enquanto as silagens com casca de café e farelo de cacau apresentaram os maiores valores desta fração. A silagem com farelo de cacau apresentou os maiores valores de proteína bruta e foi seguida das silagens com casca de café, controle e com farelo de mandioca. A presença dos aditivos influenciou as frações protéicas da silagem de capim-elefante: os maiores valores de fração A (%PB) foram determinados nas silagens controle e com farelo de mandioca. Apesar do maior valor protéico, as silagens com farelo de cacau e casca de café apresentaram os maiores valores de fração indigestível de proteína (C, %PB). A adição de farelo de cacau e casca de café ao capim-elefante no momento da ensilagem aumenta as frações indigestíveis de carboidratos e de proteína da silagem. O farelo de mandioca ensilado com capim-elefante é um bom aditivo para a produção de silagem