39 research outputs found
Germany
UIDB/04627/2020
UIDP/04627/2020In November 2021, Olaf Scholz became Germany’s new Chancellor, having promised continuity with Angela Merkel’s policies upon his election. On key issues of European policy, the coalition treaty pledged to maintain the Single Market and the unity of the Union, returning to stricter EU budget rules in 2023 (after their suspension during the Covid-19 pandemic), and uphold its commitment to the rule-of-law mechanism against countries violating EU law.publishersversionpublishe
European Defence and German defence Cooperation
UID/CPO/04627/2013Nos últimos anos, a cooperação europeia no domínio da defesa emergiu como uma das áreas mais dinâmicas da integração europeia, com os Estados-Membros da UE a perseguirem cada vez mais estratégias multilaterais de cooperação em matéria de segurança. Tendo em conta o papel central da Alemanha na integração europeia, as expectativas em relação à Alemanha para contribuir mais no domínio da Política Comum de Segurança e Defesa da UE para integrar ainda mais a defesa europeia e promover uma maior cooperação na defesa também aumentaram. Ao mesmo tempo, a eleição de Donald Trump e ‘Brexit’ é motivo de maior preocupação com relação à evolução do aprofundamento da defesa na Europa. O artigo avalia o papel da Alemanha na Cooperação Europeia em Defesa e, em particular, a relação franco-alemã que pode servir como um “motor de defesa” se ambos os países lutarem por mais integração de defesa e uma cultura estratégica comum. Contudo, persiste o risco de que a cooperação em matéria de defesa da UE possa entrar em processo de marcha atrás, pois, neste domínio político intergovernamental, a vontade política ou as contingências da soberania nacional continuam a moldar as escolhas políticas dos Estados da UE.publishersversionpublishe
O impacto da pandemia covid-19 sobre as relações transatlânticas
Como em todos os domínios da política internacional, a pandemia de COVID-19, que marcou severamente o ano de 2020, impactou sobre as relações transatlânticas. O primeiro impacto foi a falta de unidade transatlântica, evidenciada na desvalorização estratégica da aliança pelo Presidente Donald Trump - revelada, pela ausência de cooperação entre a Europa e os Estados Unidos para responder à pandemia, por atitudes nacionalistas na procura de máscaras, equipamento médico e vacinas e pelo acelerar da crise política transatlântica já existente
Estratégias da ordem global: visões distintas num mundo globalizado
No mundo do pós-Guerra Fria, que é simultaneamente um mundo de desordem e um
mundo de visões confl itantes de ordem internacional, grandes potências estabelecidas e
potências emergentes interagem para afi rmar-se no seu ambiente regional, nas instituições
internacionais e no sistema internacional. Enquanto a maioria desses poderes se esforça
para assegurar a estabilidade e a ordem internacional, nas interações entre eles fricções
ocorrem inevitavelmente e produzem o potencial de desordem e insegurança que tanto
pretendem evitar. Ao mesmo tempo, visões confl itantes de ordem internacional questionam
a legitimidade institucionalizada das instituições internacionais existentes, gerando oportunidades
para a afi rmação das potências emergentes. O artigo aborda as interações entre
as potências estabelecidas e emergentes sobre as estratégias de ordem internacional que exerçam,
olhando para a política externa dos Estados Unidos, da China e da Turquia. Sobre a
questão da complexidade da União Europeia como um actor, que se esforça para encontrar
o seu papel internacional no mundo globalizado, o papel incidirá sobre as possibilidades de
infl uência na sua vizinhança imediata. Duas posições dos Estados-Membros, Alemanha e
Portugal, serão destacadas na análise
A estratégia que definimos no contexto das alianças e parcerias euro-atlânticas
A DEFESA NACIONAL É O GARANTE INDISPENSÁVEL DA INDEPENDÊNCIA de
Portugal e da soberania do Estado. Uma década depois da aprovação do último Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN, 2013)
torna-se imprescindível que Portugal proceda
à revisão do mesmo e redefina as prioridades
estratégicas da sua política de segurança e de
defesa. Por um lado, uma década é um período
razoável para repensar as prioridades estratégicas nacionais
Zeitenwende : a Alemanha, a NATO e a segurança europeia no contexto da Guerra na Ucrânia
Este IDN Cadernos analisa o papel da Alemanha nas estruturas institucionais de segurança euro-atlântica da Aliança Atlântica e da União Europeia e como a transformação da política de segurança e defesa da Alemanha, de consumidor de segurança para produtor de segurança, tomou forma desde a unificação alemã até ao contexto atual da Guerra
na Ucrânia. Chegou-se ao fim do primeiro ano de governação do quarto chanceler da Alemanha unificada e convém fazer um balanço da evolução da política externa da Alemanha, especialmente na dimensão da sua política de segurança e defesa e do contexto de ordem euro-atlântica e global em que a Alemanha se insere. A Guerra na Ucrânia
forçou uma mudança de paradigma da política de segurança e defesa da Alemanha há muito anunciada, mas nunca concretizada. Três dias após o início da guerra, o chanceler Scholz anunciou uma Zeitenwende, um ponto de viragem crucial. Agora, Berlim terá de corresponder às expetativas elevadas dos seus aliados e parceiros para que assuma um
papel de liderança político-estratégico, mas também militar, que contribua para a segurança europeia numa ordem que deixou de ser uma ordem de paz. A Alemanha não tem alternativas a assumir essa liderança, mas terá de equilibrar este novo estatuto em estreita colaboração com os Estados Unidos, Reino Unido, França, e Polónia, num contexto de
cooperação reforçada entre a NATO e a União Europeia e assegurando o apoio europeu que legitime esse maior protagonismo. Este IDN Cadernos apresenta uma análise da política de segurança e defesa desde a unificação alemã em 1990 até à chamada Zeitenwende, em 2022.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
As transformações da política europeia : a posição da Alemanha
Lusíada. Política internacional e segurança. - ISSN 1647-1342. - S. 1, n. 5 (2011). - p. 53-75.O artigo analisa as transformações da política europeia da Alemanha e questiona a visão convencional da Alemanha como um estado europeizado. Num contexto de simultaneidade de crises europeias, principalmente a crise das dívidas soberanas da zona euro, a Alemanha afirma-se mais assertiva na defesa dos seus interesses. Partindo dos conceitos de "Europeização", "downloading" e "uploading" na interacção entre as instituições europeias e o contexto doméstico alemão, argumenta-se que a Alemanha percorre actualmente uma reconceptualização dos seus interesses e da sua identidade internacional, com implicações para a solidez da solidariedade intra-europeia e o futuro do próprio projecto europeu