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Da formação contínua às práticas : um estudo sobre a formação nas Tecnologias de Informação e Comunicação aplicadas à Educação
Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre
os percursos e os projectos próprios com vista à construção da identidade pessoal, da
identidade profissional e do desenvolvimento organizaciona l das escolas. Neste sentido, a
formação assume-se como o vector crucial de todo o edifício educativo, a chave da mudança
educativa.
Se a especificidade de ser professor é a aptidão para estabelecer uma relação com os
alunos e os contextos de ensino-aprendizagem, como salientam vários autores, a comunicação
constitui a pedra angular do acto educativo. Estas dinâmicas comunicativas, nomeadamente as
que se desenvolvem na sala de aula, são fortemente condicionadas pelos desenvolvimentos
das tecnologias de informação e comunicação, sendo que, como afirma Moderno (1992), “ser
Professor hoje é o que é porque fazer comunicação é como é!” (idem:35).
Em termos comunicacionais, os tempos são de mudança de tal forma profunda que o
novo ciclo sócio-cultural é justament e designado de Sociedade de Informação.
Há, na generalidade dos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, um
conjunto de programas, de projectos e de intenções para que a escola responda e promova os
desafios da Sociedade de Informação, integrando no projecto educativo e curricular as
Tecnologias de Informação e Comunicação aplicadas à Educação (TICE). No caso português,
a proposta de Reorganização Curricular do Ensino Básico que entrou em vigor no ano de
2001 abraçou esses desafios, exigindo dessa forma um esforço de formação contínua e
permanente aos professores.
Esta comunicação aborda a questão da formação dos professores nas TICE,
entendendo esta designação no sentido amplo que lhe atribuído por Cloutier (2001): audioscripto-
visual. A partir da formação contínua adquirida pelos professores do 1º ciclo do
ensino básico temos como finalidade analisar as atitudes e as representações dos professores
face às tecnologias e a consequente integração em contexto pedagógico.
Dividimos a comunicação em duas partes. Na primeira, contextualizamos a nível
teórico alguns dos aspectos da problemática em estudo, efectuando uma breve reflexão em
torno dos seguintes eixos: formação e identidade, necessidade da formação em TICE,
modalidades de formação contínua. Na segunda, damos conta do estado da investigação
empírica, focalizando a oferta de formação proporcionada pelos Centros de Formação de
Associações de Escolas (CFAE’s) da Área Educativa do Distrito de Braga
O contributo das TIC e da internet para a flexibilidade curricular : a convergência da educação presencial e à distância
Citação bibliográfica: SILVA, Bento (2000). O contributo das TIC e da Internet para a flexibilidade curricular: a convergência da educação presencial e à distância. In José A.Pacheco, José C. Morgado & Isabel Viana (orgs.), Actas do IV Colóquio sobre questões curriculares. Braga: Universidade do Minho, pp. 277-298. (ISBN: 972-8098-68-5)
Tecnologias, ecologias da comunicação e contextos educacionais
Nesta comunicação pretende-se analisar a relação entre Tecnologia e Comunicação sob
o olhar da Educação, explorando-se a comunicação desde a sua génese ao digital − do
homem sapiens ao homem digital.
Partindo de uma selecção dos principais desenvolvimentos operados nas TIC no decurso
dos tempos para determinar os episódios marcantes dos processos de comunicação,
reflecte-se sobre os impactos das tecnologias na formação de ecologias da comunicação
e contextos educacionais, que subintitulamos: "da comunicação interpessoal à
comunicação em ambiente virtual" e "da educação familiar às comunidades de
aprendizagem"
A concepção moderna de democracia e o primado do direito administrativo
Neste conturbado século XX, transformações profundas se processaram no Direito Político, em consequência de acontecimentos históricos de transcendência excepcional, como, no final do seu primeiro quartel, a Grande Guerra de 1914-1918, a ascensão do comunismo na Rússia, após a sangrenta revolução de 1917, e a implantação do regímen fascista na Itália, completada, já no limiar do quartel seguinte, pela vitória do Nacional-Socialismo na Alemanha e de outras formas totalitárias de governo, que, por fim, resultaram na tremenda hecatombe em que se constituiu a II Guerra Mundial.Revista do Serviço Público - RSP, v. 60, n. 4, p. 415-418Direito AdministrativoRSP Revisitada: texto originalmente publicado na RSP de jul./dez. de 1967 (vol.99, n.3 e 4).ISSN eletrônico: 2357-8017ISSN impresso: 0034-924
Análise dos atendimentos do serviço de emergência de um Hospital Geral.
Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Clínica Médica, Curso de Medicina, Florianópolis, 199
A glocalização da educação : da escrita às comunidades de aprendizagem
Esta comunicação aborda o contributo das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para a formação das novas configurações comunicativas e os reflexos que estas provocam nas estruturas educativas.
O autor inicia a abordagem pela invenção da escrita, à qual associa uma forma de comunicação de elite e o aparecimento da escola, para se centrar com mais detalhe na evolução das TIC ocorrida nos tempos mais próximos, a qual está a provocar a criação e expansão das redes globais de comunicações ciberespaciais gerando transformações consideráveis nos modos de conceber as relações sociais, culturais, educacionais, etc. No que concerne à educação, o autor considerar que esta nova forma comunicacional permite expendir o território local da escola para os espaços desterritorializados do saber, possibilitando pensar a escola como uma verdadeira comunidade de aprendizagem.
A distância deixou de constituir uma barreira para a transformação do território escolar, já que as escolas longínquas podem estar tão próximas como as outras que o estão fisicamente. O autor reflecte, assim, sobre a relação entre o global e o local, considerando que as redes permitem valorizar o papel da escola. Assim como uma rede global é, ao mesmo tempo, local em todos os seus pontos, também as comunidades de aprendizagem são constituídas de diferentes processos, articulando dinâmicas escolares e educativas distintas.
O grande desafio que se coloca aos educadores e professores consiste em compreender a chegada do tempo destas novas TIC pela oportunidade proporcionada em aderir a um modelo de funcionamento da escola como sistema de construção de saberes, aberto aos contextos sociais e culturais, à diversidade dos alunos, aos seus conhecimentos, experimentações e interesses – dando sentido à ideia da escola como comunidade de aprendizagem aberta à comunidade
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