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    ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SOS NA CLÍNICA DA ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL

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    INTRODUÇÃO   Existem quatro tipos comuns de prescrição médica, que são classificados de acordo com a sua freqüência e/ou urgência da administração dos medicamentos. São elas: Prescrições Estáveis, Prescrições Únicas, Prescrições de Urgência e Prescrições SOS. (POTTER; PERRY, 2005).    As medicações prescritas sobre a forma de Prescrição Estável são aquelas que permanecem até que o médico responsável troque a medicação ou até que se passem os dias prescritos, ou o número de doses. Medicações prescritas como única vez são administradas em horário específico, uma única vez. Prescrições de urgência são medicações que devem ser administradas uma única vez, porém de imediato. As medicações para Uso Quando Necessário (ou SOS) são medicações prescritas de acordo com as necessidades do paciente. O enfermeiro tem papel crucial nesta decisão, principalmente quando as prescrições são feitas dentro de uma faixa de dose máxima ao dia. (POTTER; PERRY, 2005). A vivência nos plantões voluntários mostrou que muitas vezes, a administração de uma medicação SOS calava um sintoma que poderia dizer muito sobre a doença do paciente, sintoma este que poderia inclusive auxiliar em seu processo de reabilitação. Sendo assim, elaborei as seguintes questões norteadoras do estudo: Qual profissional de Enfermagem decide a necessidade de administração da medicação SOS; Quais os critérios clínicos utilizados para administração das medicações? Segundo LOYOLA (2008), a enfermagem psiquiátrica pode considerar de imediato (...) sete eventos-sentinela para a assistência, nos quais sua participação profissional é estruturante: ocorrência de óbitos; contenção física SOS; queimadura em punhos e tornozelos, e lesão de plexo braquial; abcessos de deltóides; uso de muita medicação injetável; uso de muita medicação SOS; e 7) internação involuntária que não é discutida. Elegi como objeto de pesquisa "as anotações da equipe de enfermagem a respeito da administração de medicação SOS".   OBJETIVOS   Este estudo teve como objetivos: Identificar o profissional de Enfermagem que decide a necessidade de administração da medicação SOS.; Identificar os critérios clínicos utilizados para a administração das medicações prescritas sob a forma SOS.   METODOLOGIA O estudo buscou a análise de prontuários de pacientes do sexo feminino internados em uma instituição psiquiátrica. O corte temporal utilizado foi de um mês, do dia 20 de maio ao dia 20 de junho do ano de 2009. O cenário de estudo foi um hospital especializado em Psiquiatria, com leitos de internação feminino e masculino, localizado na cidade do Rio de Janeiro. O hospital psiquiátrico foi escolhido porque nele, a equipe de enfermagem é inteiramente responsável pela administração das medicações prescritas, o que não acontece, por exemplo, na rede ambulatorial, onde o paciente leva a medicação a ser utilizada durante o mês para sua residência, sendo ela de uso contínuo, ou uso quando necessário. A metodologia qualitativa foi adotada para a análise dos dados encontrados nos prontuários das pacientes. A pesquisa qualitativa utiliza freqüentemente múltiplas fontes de dados, além de se ocupar de significados. A pesquisa qualitativa permite uma captura de informações de maneira mais flexível e desestruturada (TOBAR, 2001), além de estudar um determinado fenômeno que não pode ser mensurado (MINAYO, MC; 1993). O presente estudo foi aprovado no comitê de ética da instituição onde os dados foram coletados. Todos os aspectos ético-legais da resolução 196/96, que dispõe sobre as pesquisas realizadas com seres humanos, foram respeitados durante todo o período de duração do estudo.    RESULTADOS   Os dados mostram que a prevalência de administração de medicações SOS incidiu em mulheres de 45 a 55 anos, com diagnóstico médico de Transtorno Bipolar do Humor. As medicações mais prescritas e administradas como SOS foram Clonazepam, Clorpromazina, Diazepam e Neuleptil. Observou-se que o enfermeiro faz anotações sobre a administração de SOS nos casos de agitação psicomotora, quando a medicação de emergência utilizada é via intramuscular, inclusive solicitando visita do plantão médico para acompanhamento. No entanto, a mesma conduta não foi percebida nas anotações referentes à medicações orais, indicadas para casos de insônia. Notou-se uma tendência à não valorização da administração da medicação SOS nas anotações (com exceção das medicações injetáveis), sendo algumas vezes suprimida dos relatos diários da equipe, ainda que acontecendo em mais de um paciente em um mesmo dia.   CONCLUSÕES   O que existe por trás da insônia, ou da manifestação heteroagressiva de cada paciente? Quando a alternativa farmacológica deve ser utilizada em detrimento de outras opções não-farmacológicas? A resposta para essas perguntas não ficou clara a partir das análises de prontuários. As anotações de enfermagem sobre os pacientes foram, em geral, muito vagas, padronizadas e raramente elaboradas pelo enfermeiro. Esse fato nos leva a crer que a administração de SOS nos casos de insônia não deva passar sobre a sua avaliação, e conseqüentemente sob sua decisão, ao contrário da administração em casos de heteroagressividade, cujo registro encontrou-se sempre carimbado e amplamente descrito pelo profissional enfermeiro. O estudo aponta então, para a necessidade de uma maior participação da enfermeira psiquiatra nos processos decisórios que envolvem a administração medicamentosa. Não apenas das medicações administradas por via parenteral, visto que os efeitos colaterais e adversos das medicações neurolépticas independem da via de administração. Além disso, torna-se essencial para a prática da Enfermagem Psiquiátrica o estabelecimento de critérios clínicos que indiquem a necessidade ou não de administrar a medicações prescritas como SOS.   REFERÊNCIAS   BRASIL, Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Resolução Nº 196 de 10 de outubro de 1996: diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF): MS; 1996.   CAMPOS, O. C.; PASSOS, E.; PEREIRA, J.F. Pesquisa Avaliativa em Saúde Mental. São Paulo: Editora HUCITEC,2009.     KANTORSKI, L. P.; PINHO, L. B.; SAEKI, T.; SOUZA; M. C. B. M. Relacionamento terapêutico e ensino de enfermagem psiquiátrica e saúde mental: tendências no Estado de São Paulo. Rev. Esc. USP, v. 39, n. 3, 2005. KATZUNG, B. Farmacologia Básica & Clínica. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. LOUZÃ NETEO, M.R.; ELKINS, H. Psiquiatria Básica. Porto Algre: Artmed, 2007. LOYOLA, C.M.D. Notas sobre o cuidar em enfermagem psiquiátrica. In: CAVALCANTI, M.T.; FIGUEIREDO, A.C.; LEIBING, A. (Org.). Por uma psiquiatria inquieta: homenagem ao professor João Ferreira.  Rio de Janeiro: Contracapa, 2008.   LOYOLA, C.M.D.; PORTO, K.F.; ROCHA, K.S. Implicações do Programa Nacional de avaliação do Sistema Hospitalar Psiquiátrico para a Enfermagem Psiquiátrica. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, v. 17, n.1, jan./mar. 2009.   MINAYO, M.C. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. 24ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1993.   MIRANDA, C. M.L.; FIGUEIREDO, A.C.; VIEIRA, M.A. Cuidando de quem cuida: uma experiência de supervisão em enfermagem In. Compreensão e Crítica por uma clínica de enfermagem psiquiátrica. Rio de Janeiro: Ed. CUCA /UFRJ. Cadernos do IPUB / UFRJ, nº 19, 7-10 p, 2000.   POTTER, PA; PERRY, AG. Fundamentos de Enfermagem. 6ª ed. Vol. I. São Paulo: Elsevier, 2005.   TOBAR, Frederico; YALOUR, M.R. Como fazer teses em saúde pública. Rio de Janeiro:Editora Fiocruz;2003.    

    Internação involuntária: as implicações para a clínica da enfermagem psiquiátrica

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    The characteristics of involuntary psychiatric commitment (IPI) may cause implications on the nursing/patient relationship. The objectives of this study were to list the forms of nursing care delivered to psychiatric patients, according to the type of commitment; analyze the reaction of the nursing team towards the IPI patient, and discuss on the implications that IPI have on the practice o psychiatric nursing. A field research was performed with the nursing team of a psychiatric institution in Rio de Janeiro. After 50 hours of participant observation and 9 of focal group meetings, we found that the teams are concerned with the clinical evolution of the patients. No references of the nursing team to the IPI patient were observed. There are no records or actions of any kind that would suggest a specific look towards this type of patient. Nursing professionals are not able to clearly identify this type of patient, thus the care is provided as per the patient's needs or requests.Cuando nos encontramos con Internación Psiquiátrica Involuntaria (IPI), percibimos que las características de internación pueden causar implicaciones en la relación enfermería/paciente. Relacionar los cuidados de enfermería brindados al paciente psiquiátrico, considerando el tipo de internación; analizar la reacción del equipo de enfermería en relación al paciente de IPI, y discutir las implicaciones de la IPI para la clínica de enfermería psiquiátrica. Investigación de Campo realizada con equipo de enfermería de institución psiquiátrica del Municipio de Río de Janeiro. Luego de 50 horas de Observación Participativa y 9 horas de realización de Grupo Focal, determinamos que hay preocupación del equipo con la evolución clínica del paciente. No se observaron manifestaciones del equipo en relación al paciente de IPI. No hay registro ni acción que determine una mirada específica sobre este tipo de pacientes. La enfermería no consigue identificar claramente al paciente, orientando el cuidado según demanda o solicitud del paciente.Quando nos deparamos com Internação Psiquiátrica Involuntária (IPI), percebemos que as características dessa internação podem causar implicações para a relação enfermagem/paciente. Relacionar os cuidados de enfermagem prestados ao paciente psiquiátrico, considerando o tipo de internação; analisar a reação da equipe de enfermagem em relação ao paciente de Internação Psiquiátrica Involuntária (IPI), e discutir as implicações da IPI para a clínica da enfermagem psiquiátrica. Foi realizada uma Pesquisa de Campo com a equipe de enfermagem de uma instituição psiquiátrica do município do Rio de Janeiro. Após 50 horas de Observação Participante e 9 horas de realização de Grupo Focal sinalizamos que há uma preocupação das equipes com a evolução clinica das pacientes. Não foi observada qualquer manifestação da equipe de enfermagem em relação ao paciente de IPI. Não há registro, nem qualquer ação que aponte haver um olhar específico sobre esse tipo de paciente. A enfermagem não consegue identificar claramente esse paciente na enfermaria, direcionando o cuidado pela demanda ou solicitação do paciente

    Plano de trabalho e avaliação do homem

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    Expõe indicadores relacionados ao Plano de Trabalho e avaliação do homem.1.

    Plano de trabalho e avaliação da mulher

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    Expõe indicadores relacionados ao Plano de Trabalho e Avaliação da Mulher, enquanto estratégia de promoção da saúde da mulher. Dividido em colunas: dimensões, perguntas importantes, atividades, indicadores, público-alvo, tempo e responsável que englobam o cerne das questões sobre a saúde da mulher.1.

    Public Prosecutor’s Office, Municipal Health Councils and practices of interinstitutional dialogue

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    Este estudo tem como objetivo analisar o relacionamento entre o Ministério Público e os Conselhos Municipais de Saúde (CMS), buscando refletir de que maneira aquela instituição pode contribuir para a efetividade do controle social exercido no Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Maranhão. Foi utilizada metodologia qualitativa, dividida em pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas. Da pesquisa participaram promotores de justiça e conselheiros de saúde que atuam nos CMS de uma região de saúde naquele estado. Os resultados evidenciaram que o controle institucional no SUS realizado pelo Ministério Público do Maranhão é marcado por práticas frágeis e não uniformes, apesar das possibilidades, capacidades e atribuições conferidas pela Constituição Federal de 1988. Os CMS pesquisados apresentam deficiências e limitações conhecidas do Ministério Público, que ainda não orientou sua política institucional para o fortalecimento do controle social a partir do diálogo interinstitucional. A democratização e a efetivação da política de saúde nos municípios da região de saúde pesquisada dependem, entre outras coisas, do aprimoramento da interlocução entre o Ministério Público e os CMS, tendo o potencial de qualificar e fortalecer o controle social no SUS.This study aims to analyze the relationship between the Public Prosecutor’s Office and the Municipal Health Councils (CMS), reflecting on how that institution can contribute to the effectiveness of the social control exercised in the Brazilian Brazilian National Health System (SUS) in the state of Maranhão, Brazil. A qualitative method, divided into documentary research and semi-structured interviews, was used. Prosecutors and health counselors working directly with the CMS of a health region in that state participated in this study. Results showed the SUS institutional control carried out by the Public Prosecutor’s Office in Maranhão is marked by fragile and irregular practices, despite the possibilities, capacities, and attributions granted by the 1988 Federal Constitution. The CMS researched showed deficiencies and limitations known to the Public Prosecutor’s Office, which has not yet oriented its institutional policy to strengthen social control through interinstitutional dialogue. The democratization and implementation of health policies in the municipalities of the health region researched depend, among other things, on improving the interlocution between the Public Prosecutor’s Office and the CMS. Such dialogue has the potential to qualify and strengthen social control in SUS

    El uso de las drogas ilícitas: perspectiva de familias y familiares en la Zona Central de Rio de Janeiro, Brazil

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    This article presents the partial results of a multicenter, cross-temporal study, which was performed using multiple methods, and involved seven Latin-American countries and Canada. The results presented refer to the city center of Rio de Janeiro (n=108). The central question of the study was: "How do illicit drug users' relatives and acquaintances describe protective and risk factors, prevention initiatives, treatment services, laws and policies regarding illicit drugs?" The quantitative data was collected using an instrument containing closed questions. In total, 108 young adults (18 years of age or older) were interviewed, who stated being affected by the drug although they were not users. For 104 interviewees (96%), negligence is the family dynamics that causes the greatest exposure to drugs, and 106 (98%) consider that parent support is what offers the greatest protection. Policies, the police and the criminal system have neither reduced drug use nor do they protect users.El trabajo presenta resultados cuantitativos de Brasil; el estudio se realizó en el centro de la ciudad de Río de Janeiro (n=108); es parte de una investigación multicéntrica, multimétodos y de corte temporal, en la que participaron a siete países Latinoamericanos y Canadá. La pregunta central del estudio fue "¿Cómo describen los familiares y las personas próximas a los usuarios de drogas ilegales los factores de protección y de riesgo, las iniciativas de prevención, los servicios de tratamiento, las leyes y las políticas sobre drogas ilegales?". Los datos cuantitativos fueron recolectados a través de un cuestionario con preguntas cerradas, que fue aplicado en 108 jóvenes adultos mayores de 18años, que se identificaron como personalmente afectados por la droga sin ser usuarios. Se encontró que para 104 de los entrevistados(96%), la dinámica familiar que más expone a la droga es la negligencia; también que la política, la policía y el sistema criminal no han disminuido el consumo de drogas y no protegen al usuario.O trabalho apresenta resultados quantitativos do Brasil, recorte centro da cidade do Rio de Janeiro (n=108), de uma pesquisa multicêntrica, multimétodos e corte temporal, envolvendo sete países latino-americanos e Canadá. A pergunta central da pesquisa foi "como familiares e pessoas próximas a usuários de drogas ilícitas descrevem fatores de proteção e de risco, iniciativas de prevenção, serviços de tratamento, leis e políticas sobre as drogas ilícitas". Os dados quantitativos foram coletados por meio de instrumento com perguntas fechadas, aplicados em 108 jovens adultos >;18anos que se identificaram como pessoalmente afetados pela droga sem serem usuários. Para 104 entrevistados (96%), a dinâmica familiar que mais expõe à droga é a negligência e, para 106 (98%), a que mais protege é a relação de apoio com os pais. A política, a polícia e o sistema criminal não têm diminuído o consumo e não protegem o usuário

    Protagonismo do usuário na assistência em saúde mental: uma pesquisa em base de dados

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    Objetivo: analisar na literatura científica global o tema protagonismo do usuário no serviço de saúde mental. Método: revisão integrativa da literatura, a partir de artigos em português, inglês e francês nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, CINAHL, SCOPUS e PubMed com palavras-chave e MESH, sem determinação temporal. Elegeram-se 21 artigos pelo fluxograma de seleção no período de agosto de 2017 a abril 2020. Resultados: o protagonismo na área da saúde mental é descrito como uma prática transformadora e humanitária pautada nas necessidades do usuário, os artigos nacionais e internacionais trouxeram concepções e ações sobre o protagonismo. Conclusão: o Modelo da Maré, as oficinas terapêuticas, o Projeto Terapêutico Singular, o Psicodrama e o teatro são ferramentas que se apresentam essenciais para o protagonismo do usuário na assistência em saúde mental, pois demarcam tecnologias e dispositivos de produção que permeiam a autonomia, a valorização e subjetividade da pessoa assistida

    Illicit drug use in seven Latin American countries: critical perspectives of families and familiars

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    This cross-sectional multi-centre study explored how family members and friends of illicit drug users perceived protective and risk factors, treatment facilities and policies and laws regarding illicit drug use. Family members and friends of illicit drug users were recruited in 10 urban health care outpatient units in 7 Latin American countries (Brazil, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Honduras and Mexico) to complete a questionnaire. The majority of the respondents chose psycho-social factors over genetic or biological explanations as causes of drug problems. Respondents felt that families and governments were responsible for preventing drug problems. Church/religious institutions were most often mentioned in the context of accessible treatment. When asked about access to treatment facilities, the majority said that there were not enough. Shame about drug use, cost, and limited treatment options were most often cited as barriers to treatment.Este estudio transversal multicéntrico exploró como los familiares y personas cercanas de usuarios de drogas ilícitas perciben los factores de protección y los de riesgo, las facilidades de tratamiento, las iniciativas de prevención y la legislación relativa a las drogas ilícitas. Los familiares y personas cercanas de los usuarios de drogas ilícitas fueron reclutados en 10 unidades urbanas de atención de salud en ambulatorios, en 7 países de América Latina (Brasil, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Honduras y México) para responder a una encuesta. Con respecto a las causas de los problemas de las drogas, la mayoría de los encuestados destacó los factores psicosociales como siendo más importantes que los factores genéticos o biológicos. Los encuestados consideraron que las familias y los gobiernos son quienes tienen más responsabilidad en la prevención de los problemas de drogas. La iglesia y las instituciones religiosas fueron mencionadas con mayor frecuencia en el contexto del acceso al tratamiento. Cuando se les preguntó sobre el acceso a las facilidades de tratamiento, la mayoría manifestó que éstas no eran suficientes. Como barreras para el tratamiento, citaron entre las más frecuentes, la vergüenza por el uso de las drogas, la falta de opciones para su tratamiento y el costo del mismo.Este estudo multicêntrico corte temporal explorou a perspectiva de familiares e pessoas próximas a usuários de drogas ilícitas sobre fatores de risco e proteção, serviços de tratamento, políticas e leis relacionadas ao uso de drogas ilícitas. Os familiares e pessoas próximas a usuários de drogas ilícitas foram recrutados em dez unidades de saúde, localizadas em grandes centros urbanos de sete países da América Latina (Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras e México), para responderem um questionário. A maioria dos participantes escolheu fatores psicossociais e não fatores genéticos ou biológicos para explicar a causa dos problemas do uso de drogas. Responderam que familiares e governantes são os principais responsáveis pela prevenção dos problemas das drogas. As igrejas e outras instituições religiosas foram mencionadas com frequência dentro do contexto de acesso ao tratamento. A maioria dos entrevistados apontou que o acesso aos serviços que oferecem tratamentos aos usuários de drogas não é suficiente. Vergonha sobre o uso de drogas, custo e opções insuficientes de tratamento foram citados com mais frequência como as principais barreiras para o tratamento

    Uso de drogas ilícitas em sete países da América Latina: perspectivas críticas de familiares e pessoas próximas

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    This cross-sectional multi-centre study explored how family members and friends of illicit drug users perceived protective and risk factors, treatment facilities and policies and laws regarding illicit drug use. Family members and friends of illicit drug users were recruited in 10 urban health care outpatient units in 7 Latin American countries (Brazil, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Honduras and Mexico) to complete a questionnaire. The majority of the respondents chose psycho-social factors over genetic or biological explanations as causes of drug problems. Respondents felt that families and governments were responsible for preventing drug problems. Church/religious institutions were most often mentioned in the context of accessible treatment. When asked about access to treatment facilities, the majority said that there were not enough. Shame about drug use, cost, and limited treatment options were most often cited as barriers to treatment.Este estudio transversal multicéntrico exploró como los familiares y personas cercanas de usuarios de drogas ilícitas perciben los factores de protección y los de riesgo, las facilidades de tratamiento, las iniciativas de prevención y la legislación relativa a las drogas ilícitas. Los familiares y personas cercanas de los usuarios de drogas ilícitas fueron reclutados en 10 unidades urbanas de atención de salud en ambulatorios, en 7 países de América Latina (Brasil, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Honduras y México) para responder a una encuesta. Con respecto a las causas de los problemas de las drogas, la mayoría de los encuestados destacó los factores psicosociales como siendo más importantes que los factores genéticos o biológicos. Los encuestados consideraron que las familias y los gobiernos son quienes tienen más responsabilidad en la prevención de los problemas de drogas. La iglesia y las instituciones religiosas fueron mencionadas con mayor frecuencia en el contexto del acceso al tratamiento. Cuando se les preguntó sobre el acceso a las facilidades de tratamiento, la mayoría manifestó que éstas no eran suficientes. Como barreras para el tratamiento, citaron entre las más frecuentes, la vergüenza por el uso de las drogas, la falta de opciones para su tratamiento y el costo del mismo.Este estudo multicêntrico corte temporal explorou a perspectiva de familiares e pessoas próximas a usuários de drogas ilícitas sobre fatores de risco e proteção, serviços de tratamento, políticas e leis relacionadas ao uso de drogas ilícitas. Os familiares e pessoas próximas a usuários de drogas ilícitas foram recrutados em dez unidades de saúde, localizadas em grandes centros urbanos de sete países da América Latina (Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras e México), para responderem um questionário. A maioria dos participantes escolheu fatores psicossociais e não fatores genéticos ou biológicos para explicar a causa dos problemas do uso de drogas. Responderam que familiares e governantes são os principais responsáveis pela prevenção dos problemas das drogas. As igrejas e outras instituições religiosas foram mencionadas com frequência dentro do contexto de acesso ao tratamento. A maioria dos entrevistados apontou que o acesso aos serviços que oferecem tratamentos aos usuários de drogas não é suficiente. Vergonha sobre o uso de drogas, custo e opções insuficientes de tratamento foram citados com mais frequência como as principais barreiras para o tratamento.Organization of American StatesInter-American Drug Abuse Control CommissionCentre for Addiction and Mental Health (CAMH
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