11 research outputs found

    Atividade antinociceptiva do sesquiterpeno drimanial isolado das cascas de Drimys Winteri (winteraceae): estudo do mecanismo de ação

    Get PDF
    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia.O sesquiterpeno drimanial isolado das cascas da planta brasileira Drimys winteri, apresentou importante atividade antinociceptiva, quando administrado por via sistêmica, intraplantar, espinhal e supraespinhal em diferentes modelos de nocicepção em camundongos. Além disso, o drimanial, apresentou marcante atividade anti-hiperalgésica quando avaliado na hiperalgesia induzida pelo glutamato. Os experimentos realizados com agonistas e antagonistas seletivos, e com o auxílio da técnica de união específica (binding) sugerem que a atividade antinociceptiva causada pelo drimanial esta relacionada com uma interação com o sistema glutamatérgico, mais especificamente, via interação com receptores glutamatérgicos metabotrópicos. Os resultados do presente estudo também indicam que os receptores vanilóides parecem contribuir para a atividade antinociceptiva do sesquiterpene drimanial. Além disso, os resultados do presente estudo indicam que o drimanial não apresentou atividade antinociceptiva quando avaliado em modelos de nocicepção t~ermica, como o teste da placa-quente ou da retirada de cauda (tail-flick). Por outro lado, sua atividade antinociceptiva não foi revertida pelo pré-tratamento dos animais com naloxona (antagonista opióide não-seletivo) ou com PCPA (inibidor da síntese de seotonina). Dessa forma, a atividade antinociceptiva do composto drimanial não parece depender de uma interação direta ou indireta com os sistemas opióide e serotoninérgico. Estes resultados não só confirmam, mas também estendem os resultados anteriores descritos em nosso laboratório, que demonstram que ambos os sesquiterpenos presentes nas cascas da D. winteri , o poligodial e o drimanial, contribuem de maneira importante para o uso desta planta na medicina popular

    Reaction of Phaseolus vulgaris genotypes to stem rot and powdery mildew

    Get PDF
    A podridão do colo (Sclerotium rolfsii) e o oídio (Erysiphe polygoni) são de constante ocorrência na cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris) no estado de Santa Catarina. O uso de genótipos com resistência genética é uma das alternativas de manejo destas doenças. Avaliou-se a reação a podridão e ao oídio em 80 e 75 genótipos de feijão respectivamente. Os testes foram conduzidos em casa de vegetação em um delineamento em blocos ao acaso. Para os testes com a podridão do colo, cada semente dos genótipos foi inoculada com dois esclerócios de S. rolfsii. A infecção por oídio ocorreu naturalmente. Usou-se a cv. Rio Tibagi como padrão de média resistência à podridão ou de média susceptibilidade ao oídio. Os genótipos menos afetados pela podridão do colo e que diferiram da 'Rio Tibagi' foram: grupo preto - LA 95105428, FT 646 e Acesso 57; grupo colorido - BAF 50. A maioria dos genótipos não diferiu da 'Rio Tibagi', porém o mais afetado pela podridão do colo foi o BAF 10. Os genótipos mais susceptíveis ao oídio foram o Acesso 57 (Preto) e o FGP CF 101 (Preto). Os genótipos menos afetados pelo oídio foram: grupo preto - Acessos 60 e 36, FGP CF 058, TB 95-03, LM95103904 e LP 96-58; grupo colorido - Akitã, LP 94-1 e LP 96-162.The stem rot (Sclerotium rolfsii) and powdery mildew (Erysiphe polygoni) of bean (Phaseolus vulgaris) are common in the State of Santa Catarina, Brazil. The use of less susceptible varieties can reduce the incidence of these diseases. The main goal of this study was to evaluate the reaction of more than 70 bean genotypes (black and colored groups) to stem rot and powdery mildew. The tests were conducted in a greenhouse in a completely randomized block design. Each seed for the stem rot test was inoculated with two sclerotia of S. rolfsii. For the powdery mildew tests, the plants were naturally infected by air borne conidia. The cultivar Rio Tibagi was used as pattern of median resistance towards stem rot and median susceptibility towards powdery mildew for statistical comparisons. The genotypes less affected by stem rot were (compared to 'Rio Tibagi'): black group - LA 95105428, FT 646, and Access 57; colored group ('Carioca') - BAF 50. The genotype most affected by stem rot was BAF 10. Most of the genotypes did not differ from 'Rio Tibagi' in terms of stem rot intensity. The genotypes most susceptible to stem rot were Access 57 (black) and FGP CF 101 (black). The genotypes less affected by powdery mildew were: black group - Access 60, Access 36, FGP CF 058, TB 95-03, LM95103904, and LP 96-58; colored group - Akitã, LP 94-1, and LP 96-162

    Atividade antinociceptiva do sesquiterpeno drimanial isolado das cascas de Drimys Winteri (winteraceae)

    No full text
    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia.O sesquiterpeno drimanial isolado das cascas da planta brasileira Drimys winteri, apresentou importante atividade antinociceptiva, quando administrado por via sistêmica, intraplantar, espinhal e supraespinhal em diferentes modelos de nocicepção em camundongos. Além disso, o drimanial, apresentou marcante atividade anti-hiperalgésica quando avaliado na hiperalgesia induzida pelo glutamato. Os experimentos realizados com agonistas e antagonistas seletivos, e com o auxílio da técnica de união específica (binding) sugerem que a atividade antinociceptiva causada pelo drimanial esta relacionada com uma interação com o sistema glutamatérgico, mais especificamente, via interação com receptores glutamatérgicos metabotrópicos. Os resultados do presente estudo também indicam que os receptores vanilóides parecem contribuir para a atividade antinociceptiva do sesquiterpene drimanial. Além disso, os resultados do presente estudo indicam que o drimanial não apresentou atividade antinociceptiva quando avaliado em modelos de nocicepção t~ermica, como o teste da placa-quente ou da retirada de cauda (tail-flick). Por outro lado, sua atividade antinociceptiva não foi revertida pelo pré-tratamento dos animais com naloxona (antagonista opióide não-seletivo) ou com PCPA (inibidor da síntese de seotonina). Dessa forma, a atividade antinociceptiva do composto drimanial não parece depender de uma interação direta ou indireta com os sistemas opióide e serotoninérgico. Estes resultados não só confirmam, mas também estendem os resultados anteriores descritos em nosso laboratório, que demonstram que ambos os sesquiterpenos presentes nas cascas da D. winteri , o poligodial e o drimanial, contribuem de maneira importante para o uso desta planta na medicina popular

    Pevalence of radiographic findings os femoroacetabular impingement in asymptomatic adults

    No full text
    Objetivo: determinar a prevalência dos sinais radiográficos de impacto femoroacetabular (IFA) em adultos assintomáticos e correlacionar com dados do exame físico. Métodos: estudo transversal, com 82 voluntários, 164 quadris, selecionados por conveniência, assintomáticos, entre 40 e 60 anos de idade. Esses foram submetidos à anamnese e exame clínico do quadril, exame radiográfico com três incidências, antero-posterior (AP) de bacia, Dunn a 45° e falso perfil de Lequesne de cada quadril, para mensuração das variáveis. Aferimos o ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp, além dos sinais do cruzamento, da espinha isquiática e da parede posterior. Resultados: nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4 anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris apresentaram ângulo alfa maior ou igual a 50°; entre os homens a prevalência foi 34% e entre as mulheres 11%. Encontramos sinais radiográficos indicativos de impacto femoroacetabular em 42,6% dos quadris, sejam eles femorais ou acetabulares, e o aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001). Conclusão: Os achados radiográficos de impacto femoroacetabular em pacientes assintomáticos foram frequentes na amostra estudada. O aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo da rotação interna.Objective: To determine the prevalence of radiographic signs of femoroacetabular impingement (FAI) in asymptomatic adults and correlate them with data from physical examinations. Methods: We conducted a cross-sectional study with 82 asymptomatic volunteers, 164 hips, between 40 and 60 years of age, selected by convenience. They were submitted to anamnesis and clinical examination of the hip, anteroposterior (AP) pelvis radiographs with three incidences, Dunn 45º and Lequesne false profile of each hip, to measure the variables. We measured the alpha angle, anterior offset of the femoral neck, cervical diaphyseal angle, CE angle of Wiberg, acetabular index, Sharp angle, and the crossing, ischial spine and posterior wall signs. Results: Our sample consisted of 66% women, mean age of 50.4 years. The average alpha angle was 45.10º, SD = 8.6. One quarter of the hips showed alpha angle greater than or equal to 50º; among men the prevalence was 34%, and among women, 11%. We found indicative radiographic signs of femoroacetabular impingement in 42.6% of hips, whether femoral or acetabular, and the increased alpha angle was related to the decrease in hip internal rotation (p < 0.001). Conclusion: The radiographic findings of femoroacetabular impingement in asymptomatic patients were frequent in the studied sample. The increase in alpha angle was associated with decreased internal rotation

    Pevalence of radiographic findings os femoroacetabular impingement in asymptomatic adults

    No full text
    Objetivo: determinar a prevalência dos sinais radiográficos de impacto femoroacetabular (IFA) em adultos assintomáticos e correlacionar com dados do exame físico. Métodos: estudo transversal, com 82 voluntários, 164 quadris, selecionados por conveniência, assintomáticos, entre 40 e 60 anos de idade. Esses foram submetidos à anamnese e exame clínico do quadril, exame radiográfico com três incidências, antero-posterior (AP) de bacia, Dunn a 45° e falso perfil de Lequesne de cada quadril, para mensuração das variáveis. Aferimos o ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp, além dos sinais do cruzamento, da espinha isquiática e da parede posterior. Resultados: nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4 anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris apresentaram ângulo alfa maior ou igual a 50°; entre os homens a prevalência foi 34% e entre as mulheres 11%. Encontramos sinais radiográficos indicativos de impacto femoroacetabular em 42,6% dos quadris, sejam eles femorais ou acetabulares, e o aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001). Conclusão: Os achados radiográficos de impacto femoroacetabular em pacientes assintomáticos foram frequentes na amostra estudada. O aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo da rotação interna.Objective: To determine the prevalence of radiographic signs of femoroacetabular impingement (FAI) in asymptomatic adults and correlate them with data from physical examinations. Methods: We conducted a cross-sectional study with 82 asymptomatic volunteers, 164 hips, between 40 and 60 years of age, selected by convenience. They were submitted to anamnesis and clinical examination of the hip, anteroposterior (AP) pelvis radiographs with three incidences, Dunn 45º and Lequesne false profile of each hip, to measure the variables. We measured the alpha angle, anterior offset of the femoral neck, cervical diaphyseal angle, CE angle of Wiberg, acetabular index, Sharp angle, and the crossing, ischial spine and posterior wall signs. Results: Our sample consisted of 66% women, mean age of 50.4 years. The average alpha angle was 45.10º, SD = 8.6. One quarter of the hips showed alpha angle greater than or equal to 50º; among men the prevalence was 34%, and among women, 11%. We found indicative radiographic signs of femoroacetabular impingement in 42.6% of hips, whether femoral or acetabular, and the increased alpha angle was related to the decrease in hip internal rotation (p < 0.001). Conclusion: The radiographic findings of femoroacetabular impingement in asymptomatic patients were frequent in the studied sample. The increase in alpha angle was associated with decreased internal rotation

    Prevalence of radiographic markers of femoroacetabular impingement in asymptomatic adults

    No full text
    OBJECTIVE: to determine the prevalence of radiographic signs of femoroacetabular impingement (FAI) in asymptomatic adults and correlate them with data from physical examinations. METHODS: We conducted a cross-sectional study with 82 asymptomatic volunteers, 164 hips, between 40 and 60 years of age, selected by convenience. They were submitted to anamnesis and clinical examination of the hip, anteroposterior (AP) pelvis radiographs with three incidences, Dunn 45° and Lequesne false profile of each hip, to measure the variables. We measured the alpha angle, anterior offset of the femoral neck, cervical diaphyseal angle, CE angle of Wiberg, acetabular index, Sharp angle, and the crossing, ischial spine and posterior wall signs. RESULTS: our sample consisted of 66% women, mean age of 50.4 years. The average alpha angle was 45.10°, SD=8.6. One quarter of the hips showed alpha angle greater than or equal to 50°; among men the prevalence was 34%, and among women, 11%. We found indicative radiographic signs of femoroacetabular impingement in 42.6% of hips, whether femoral or acetabular, and the increased alpha angle was related to the decrease in hip internal rotation (p<0.001). CONCLUSION: the radiographic findings of femoroacetabular impingement in asymptomatic patients were frequent in the studied sample. The increase in alpha angle was associated with decreased internal rotation
    corecore