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    Equilíbrio e risco de quedas em crianças com deficiência visual

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    Introdução: O comprometimento do sistema visual pode reduzir a estabilidade, resultando em aumento da oscilação corporal e/ou alteração da estratégia de movimento. Objetivo: Avaliar o equilíbrio em crianças com deficiência visual (DV),em fase escolar. Métodos: Foram avaliados cinco participantes, com diagnóstico de baixa visão (P1 e P5) e cegueira total (P2, P3 e P4). A avaliação foi realizada por meio de questionário, aplicação de teste clínico e avaliação do equilíbrio (EEP e PF BIOMEC 400). Resultados: O escore total da EEP de P1, P2 e P4 foi 56 pontos; de P3, 53; e de P5, 55 pontos. Na PF, P1 e P5 obtiveram melhor manutenção do equilíbrio. Todos os participantes apresentaram dificuldade em ficar em apoio unipodal. Conclusão: As crianças com DV são capazes de realizar as AVDs, mas podem apresentar maior risco de quedas, principalmente nas que exigem a posição unipodal. Introduction: The involvement of the visual system can reduce the stability, re-sulting in increased body sway and/or change in movement strategy. Objective: To evaluate the balance in children with visual impairment (DV) on the school stage. Methods: A total of five participants diagnosed with low vision (P1 and P5) and total blindness (P2, P3 and P4) were analysed. The evaluation was con-ducted through a questionnaire, clinical trial implementationand evaluation of the balance (EEP and PF 400 biomec). Results: The total score of EEP P1, P2 and P4 was 56 points, P3 was 53, and P5 was 55 points. In PF, P1 and P5 had better main-tain balance. All participants had trouble staying on leg support. Conclusion: Children with DV are able to perform ADLs, but may be at greater risk of falls, especially those that require a single leg stance

    Orientações de fisioterapia a mães de adolescentes com paralisia cerebral: abordagem educativa para o cuidar

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    Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos de um programa de orientações fisioterápicas na qualidade de vida (QV) e nas habilidades de mães de adolescentes com paralisia cerebral (PC) quanto aos cuidados dos seus filhos. O estudo envolveu três adolescentes com PC, GMFCS IV e V, suas mães e três fisioterapeutas. Foram utilizados instrumentos a fim de avaliar a QV das mães, suas dificuldades relacionadas aos cuidados dos filhos com PC e a acessibilidade domiciliar. Os dados nortearam a intervenção que envolveu orientações e treinamento de habilidades específicas sobre cuidados com os filhos e consigo próprias; fornecimento de adaptações e material ilustrado. Houve boa adesão das mães à proposta. Ao final, apenas uma mãe apresentou melhora na pontuação do questionário sobre QV, embora todas tenham avaliado positivamente a intervenção. As mães destacaram a necessidade de mais tempo durante os encontros para realizarem seus exercícios de autoalongamento e relaxamento; e indicaram melhora das habilidades relacionadas aos cuidados dos filhos, com persistência de dificuldades em algumas manobras terapêuticas, atividades de transferências e banho. A dificuldade na execução dessas atividades pode ser devida à complexidade e/ou por serem extenuantes, principalmente, na ausência de recursos de tecnologia assistiva ou de alguém para auxiliá-las. A existência de dúvidas e dificuldades reforça a importância de orientações e treinamento de habilidades das mães de adolescentes gravemente comprometidos, a partir da análise de suas necessidades na rotina diária a fim de contribuir para sua capacitação quanto aos cuidados de si e dos filhos
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