51 research outputs found

    Perfil do pesquisador fisioterapeuta brasileiro

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    Musculoskeletal symptoms among energy distribution network linemen

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    BACKGROUND: Linemen should be evaluated regarding the presence of musculoskeletal symptoms to guide the identification of risk factors for development of work-related musculoskeletal disorders (WMSD) and to allow the implementation of preventive measures. OBJECTIVE: To assess the occurrence of WMSD symptoms among linemen working at a regional branch of an electricity distribution company, to investigate whether there were differences in the proportions of symptomatic workers among the functions performed, and to perform a preliminary survey of the main risk factors present. METHODS: Thirty male linemen (mean age 38.1±5.5 years) were evaluated, divided into three teams according to their job function (Live Line Linemen, LLL; Maintenance/Emergency Linemen, MEL; Commercial Linemen, CL). Musculoskeletal symptoms were identified on a body map, qualified using the McGill questionnaire and quantified using a numerical scale. The DASH questionnaire was also applied to evaluate the impact of the shoulder symptoms on the workers' performance. RESULTS: Seventy percent of the linemen presented at least one musculoskeletal symptom in the shoulders, back or knees. All of the LLL team presented musculoskeletal symptoms and these workers had the highest scores in the DASH questionnaire (28±15). Sixty-seven percent of the MEL team presented symptoms, and their DASH score was 8±11. Fifty percent of the CL team presented symptoms, but none of them had shoulder symptoms. The proportion of workers with shoulder symptoms was related to their job function (p=0.02). CONCLUSIONS: A high proportion of the linemen presented symptoms which varied according to the occupational activity. Interventions are needed to reduce the risk of WMSD among the linemen evaluated.CONTEXTUALIZAÇÃO: A presença de sintomas musculoesqueléticos em eletricistas deve ser caracterizada para auxiliar na identificação de fatores de riscos para os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) e para possibilitar implementação de medidas preventivas. OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de sintomas de DORT em eletricistas de uma regional de uma empresa de distribuição de energia elétrica, verificar se existiam diferenças entre as funções exercidas quanto à proporção de trabalhadores sintomáticos, e realizar um levantamento preliminar dos principais fatores de riscos presentes. MÉTODOS: Foram avaliados 30 eletricistas do sexo masculino (38,1±5,5 anos), divididos em três equipes conforme a função exercida (ELV=Eletricistas Linha Viva; EEM=Eletricistas Emergência/Manutenção; EC=Eletricistas Comerciais). Sintomas musculoesqueléticos foram identificados em mapa corporal, qualificados pelo Questionário McGill e quantificados por escala numérica. O questionário DASH também foi aplicado para avaliar impacto dos sintomas nos ombros na performance dos trabalhadores. RESULTADOS: 70% dos eletricistas apresentaram ao menos um sintoma musculoesquelético nos ombros, coluna ou joelhos. A equipe ELV apresentou sintomas musculoesqueléticos em 100% dos trabalhadores e maior pontuação no questionário DASH (28±15). A equipe EEM apresentou sintomas em 67% dos trabalhadores e pontuação DASH de 8±11, e a equipe EC apresentou sintomas em 50%, mas sem sintomas nos ombros. A proporção de trabalhadores sintomáticos nos ombros estava associada à função exercida (p=0.02). CONCLUSÕES: Eletricistas avaliados apresentaram alta proporção de trabalhadores sintomáticos, que variou conforme a atividade ocupacional. Intervenções são necessárias para reduzir os riscos de DORT dentre os eletricistas avaliados.12312

    Capacidade para o trabalho em indivíduos com lesões músculo-esqueléticas crônicas

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    OBJECTIVE: To evaluate the impact of personal, clinical, and occupational aspects on work ability of workers with and without work-related musculoskeletal disorders using the Work Ability Index. METHODS: There were participating 127 workers of industrial production lines of a medium-size multinational company. An approved version of the Work Ability Index, a questionnaire developed by Finland's Institute of Occupational Health, was used. Pain scale was also applied. A descriptive analysis was carried out using the Chi-square test and it was also performed a logistic regression analysis. RESULTS: A significant association was identified between the Work Ability Index and all personal, clinical and occupational aspects. Regression analysis showed that pain and sick leave together accounted for 59% of poor work ability. CONCLUSIONS: Different levels of pain severity were associated with distinct as well as equivalent levels of work ability loss. The results suggest that either pain reports were consistent or being both pain and work ability self-reported they therefore reflect the same perception mechanisms. Future studies might contribute to further understanding the trends found.OBJETIVO: Avaliar o impacto de fatores pessoais, do trabalho e da lesão na capacidade funcional dos trabalhadores com e sem história de acometimento de lesões músculo-esqueléticas relacionadas ao trabalho, através da aplicação do índice de capacidade para o trabalho. MÉTODOS: Participaram do estudo 127 trabalhadores da linha de produção de uma empresa multinacional de porte médio. Foi aplicada uma tradução autorizada do índice de capacidade para o trabalho, um questionário elaborado pelo Instituto de Saúde Ocupacional da Finlândia, assim como uma escala de dor. Os resultados foram analisados descritivamente, por meio do teste qui-quadrado e pela análise de regressão logística. RESULTADOS: Todos os fatores pessoais, ocupacionais e clínicos analisados apresentaram relação significativa com a capacidade para o trabalho. A análise de regressão mostrou que as variáveis de dor e afastamentos, quando associadas, explicam 59% das ocorrências de baixa capacidade para o trabalho. CONCLUSÕES: Diferentes níveis de dor refletiram níveis também distintos e equivalentes de perda da capacidade para o trabalho, o que pode sugerir que os relatos de dor são consistentes. Ou, por outro lado, que ambos - dor e incapacidade - são baseados em auto-relatos e, portanto, estão permeados pelos mesmos mecanismos de percepção. Estudos futuros podem contribuir para melhor avaliar essas tendências

    O estágio extracurricular na formação profissional: a opinião dos estudantes de fisioterapia

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    Investigar a opinião dos estudantes de Fisioterapia em relação ao estágio extracurricular e a influência dessa prática para sua formação profissional. Realizou-se um estudo transversal com alunos de Fisioterapia de uma instituição de ensino superior do estado do Ceará, Brasil. A amostra foi composta de 157 estudantes, sendo 29 homens (18,5%) e 128 mulheres (81,5%), com média de idade 22,6±4,02 anos, do segundo ao último semestre da graduação. Aplicou-se um questionário com 20 questões objetivas abordando a vivência e repercussões dessa prática. Do total de alunos pesquisados, 61 (38,9%) afirmaram ter participado de estágio extracurricular. Desses, 55 (90,2%) foram motivados pela necessidade de adquirir experiência; 53 (86,9%) realizaram intervenções nos pacientes; e 13 (21,3%) com carga horária de 15 a 20 horas/semanais. Porém, 36 acadêmicos (59,0%) o fizeram em desacordo com as normas do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Os acadêmicos consideraram que o estágio extracurricular foi uma ferramenta de aprimoramento para sua formação profissional, pois propiciou o exercício de procedimentos e técnicas mais comuns da atuação do fisioterapeuta. Entretanto, alerta-se para a necessidade de fiscalização dos órgãos competentes, para que o aluno exerça funções compatíveis com o seu nível de qualificação

    Identificación de equipos y procedimientos utilizados por fisioterapeutas brasileños para pruebas de endurance muscular inspiratoria

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    A avaliação da função dos músculos inspiratórios por meio do teste de endurance muscular inspiratória (EMI), definida como a capacidade de sustentação dessa tarefa ao longo do tempo, atualmente apresenta ampla variedade de instrumentos e procedimentos para sua mensuração. Este estudo teve como objetivo identificar os diferentes equipamentos, procedimentos e forma de avaliação dos testes de EMI entre fisioterapeutas brasileiros. É um estudo transversal realizado por meio de questionário enviado por correio eletrônico individualmente a cada participante. Cento e treze fisioterapeutas de diferentes regiões do país, grande parte com atuação conjunta na clínica e na docência (52,1%), responderam realizar poucas vezes a medida de EMI (48,7%). O manovacuômetro aneroide foi o aparelho mais utilizado por 42,5% dos profissionais. O clipe nasal e o bocal tubular de plástico rígido ou papel foram os acessórios mais utilizados durante o teste, correspondendo a 51,8% e 33%, respectivamente. O teste de ventilação voluntária máxima foi o mais utilizado para avaliação da endurance inspiratória, relatado por 23% dos respondentes. O teste de carga constante para avaliação da endurance foi adotado por 51,2% dos fisioterapeutas, sendo que 54,9% associaram comandos verbais à demonstração para explicação do teste. A interpretação dos valores aferidos era feita através de valores de referência por 25,7% dos entrevistados. Identificou-se que os fisioterapeutas brasileiros entrevistados não apresentaram a mesma conduta para os testes de EMI. No entanto os equipamentos, procedimentos e a forma de avaliação são utilizados com base nas diretrizes sobre o tema e de acordo com a disponibilidade de recursos do serviço.La evaluación de la función de los músculos inspiratorios a través del entrenamiento muscular inspiratorio (EMI), definida como la capacidad de sustentación de esta tarea a lo largo del tiempo, actualmente presenta una amplia variedad de instrumentos y procedimientos para su medición. Este estudio tuvo como objetivo identificar los diferentes equipos, procedimientos y forma de evaluación de las pruebas de EMI entre fisioterapeutas brasileños. Es un estudio transversal realizado por medio de un cuestionario enviado por correo electrónico a cada participante. Ciento trece fisioterapeutas de diferentes regiones del país, que en gran parte actúan a la vez en la clínica y en la enseñanza (52,1%), dijeron realizar pocas veces la medida de EMI (48,7%). El manovacuómetro aneroide fue el aparato más utilizado por el 42,5% de los profesionales. El clip nasal y la boquilla tubular de plástico rígido o papel fueron los accesorios más utilizados durante la prueba, correspondiendo al 51,8% y al 33%, respectivamente. La prueba de ventilación voluntaria máxima fue la más utilizada para la evaluación de la resistencia respiratoria, reportada por el 23% de los entrevistados. La prueba de carga constante para la evaluación de la resistencia se adoptó por el 51,2% de los fisioterapeutas, siendo que el 54,9% asoció comandos verbales a la demostración para la explicación de la prueba. La interpretación de los valores evaluados se hacía a través de valores de referencia por el 25,7% de los entrevistados. Se identificó que los fisioterapeutas brasileños entrevistados no presentaron la misma conducta para las pruebas de EMI. Sin embargo, los equipos, procedimientos y la forma de evaluación se utilizan con base en las directrices sobre el tema y de acuerdo con la disponibilidad de recursos del servicio.The assessment of inspiratory muscles through the inspiratory muscle endurance test (IME), defined as the ability to support this task over time, currently presents wide range of instruments and procedures for its measurement. This study aimed to identify the different equipment, procedures and assessments of IME tests among Brazilian physical therapists. It is a cross-sectional study carried out through a questionnaire sent individually by electronic mail to each participant. One hundred and thirteen physical therapists from different regions of the country, many practicing in the clinic and in the teaching field (52.1%), said they measured IME a few times (48.7%). The aneroid manovacuometer was used by 42.5% of the professionals. The nose clip and the hard plastic or paper tubular incentive spirometer were the most used accessories during the test, corresponding to 51.8% and 33%, respectively. The maximum voluntary ventilation test was used to assess the inspiratory endurance, reported by 23% of the respondents. The constant load test for endurance assessment was adopted by 51.2% of the physical therapists, and 54.9% associated verbal commands with the demonstration for the test application. The interpretation of the measured values was made with reference values by 25.7% of respondents. We identified that Brazilian physical therapists interviewed did not show the same conduct for IME tests. However, the equipment, procedures and assessment form are used based on the guidelines on the subject and according to the availability of resources of the service
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