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    In situ immune response in human dermatophytosis: possible role of Langerhans cells (CD1a+) as a risk factor for dermatophyte infection

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    Dermatophytosis is a cutaneous mycosis caused by a plethora of keratinophilic fungi, but Trichophyton rubrum is the most common etiological agent. Despite its high prevalence worldwide, little is known about the host defense mechanisms in this infection, particularly the in situ immune response. Using an immunohistochemistry approach, we investigated the density of CD1a+, factor XIIIa+ and CD68+ cells in the skin of dermatophytosis patients. Langerhans cells (CD1a+ cells) were significantly decreased in the epidermis of patients, both in affected and unaffected areas. In the dermis, however, no differences in the density of macrophages (CD68+ cells) and dermal dendrocytes (factor XIIIa+ cells) were observed. These results suggest that the decreased number of Langerhans cells may be a risk factor for development of dermatophytosis

    Síndrome de Ehrlers-Danlos: Ehrlers-Danlos Syndrome

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    INTRODUÇÃO: A Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) refere-se a distúrbios hereditários do tecido conjuntivo e da função do colágeno provocando como manifestações principais a hiperextensibilidade da pele, a hipermobilidade articular e a fragilidade de tecidos. De acordo com a Classificação Internacional de 2017, são reconhecidos 13 diferentes subtipos que caracterizam a sua extensa variabilidade clínica, por conseguinte, seu difícil diagnóstico. Embora apresente rara incidência, possui alta complexidade no tratamento multidisciplinar de suas complicações clínicas, o que motiva maior produção de literatura científica, ainda escassa, principalmente em território nacional. APRESENTAÇÃO DO CASO: M.M.V.R., 30 anos, sexo feminino, raça branca, G2P2, com história familiar positiva para hipermobilidade articular com queixa de dor crônica que piorou há cerca de 15 anos, associado a sintomas gastrointestinais, dermatológicos e vasculares. DISCUSSÃO: Realizou-se o diagnóstico de SED, com base na história clínica e no exame físico, utilizando-se os critérios de Beighton, a paciente foi encaminhada para acompanhamento multidisciplinar, com adesão ao tratamento observou-se melhora na qualidade de vida da paciente. CONCLUSÃO: É de se notar, portanto, que a SED é extremamente complexa desde o diagnóstico ao manejo, porém, este relato evidenciou que o diagnóstico precoce associado a um projeto terapêutico multidisciplinar pode trazer resultados impactantes

    Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV

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    Introdução: Em vítimas de trauma abdominal fechado, cerca de 13% das lesões são esplênicas. Devido a importância dessas lesões, algumas mudanças quanto ao tratamento foram realizadas ao longo dos anos. Foi criada uma escala de pontuação que reflete lesões por ordem de gravidade, impactando na conduta terapêutica de escolha, restringindo atuações cirúrgicas apenas a quadros mais severos. Apresentação do caso: Sexo masculino, 29 anos, com relato de trauma contuso em hipocôndrio esquerdo, orientado, verbalizando, palidez cutaneo-mucosa, hipotensão, taquipneia, abdome globoso, rígido e sinal de Kehr positivo. Observada lesão esplênica grau IV em laparotomia exploradora, evoluindo para esplenectomia total e lavagem da cavidade abdominal. Discussão: As lesões esplênicas mais frequentes são as de classificação grau IV. Atualmente o padrão-ouro para trauma esplênico é o tratamento não-operatório, devendo ser realizado junto à angioembolização da artéria esplênica em lesões graves e paciente hemodinamicamente estável. Mas em casos de instabilidade hemodinâmica, adota-se a laparotomia imediata e a esplenectomia. Conclusão: O baço é um órgão com importância significativa no sistema imune e hematopoiético, e por isso foi criada uma escala de pontuação pela Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST) com a finalidade de determinar a gravidade das lesões esplênicas e evitar condutas cirúrgicas desnecessárias

    In situ immune response in human dermatophytosis: analysis of CD1a, CD68, factor XIIIa, IL-10 and TNF-a expression

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    A dermatofitose é uma micose cutânea causada por fungos queratinofílicos, que invadem e se propagam em tecidos queratinizados, como cabelo, pele e unhas. Os dermatófitos pertencem a três principais gêneros, Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton, porém o agente etiológico mais comum é o Trichophyton rubrum. Embora seja de alta prevalência mundial e um problema de saúde pública, pouco se sabe sobre os mecanismos de defesa do hospedeiro nesta infecção, principalmente sobre a resposta imune in situ. Usando a técnica de imuno-histoquímica, investigamos a densidade celular de CD1a+, fator XIIIa+, CD68+ e a expressão das citocinas IL-10 e TNF- em lesões de pele de pacientes com dermatofitose. Observamos que as células de Langerhans (células CD1a+) diminuíram significativamente na epiderme dos pacientes, tanto nas áreas afetadas quanto naquelas não afetadas em relação ao controle, o que nos leva a sugerir que a diminuição dessa população celular possa ser um fator de risco para o desenvolvimento da dermatofitose. Na derme, entretanto, não foram observadas diferenças significativas na densidade de macrófagos (células CD68+) e dendrócitos dérmicos (células do fator XIIIa+). Além disso, notamos que a expressão de IL-10 e TNF- foi significativamente aumentada na epiderme afetada quando comparada com a pele não afetada e o grupo controle. Como T. rubrum é conhecido por causar inflamação leve em humanos, podemos supor que essa leve infecção seria responsável pelo equilíbrio dos sinais pró e anti-inflamatórios dessas citocinas que controlariam e limitariam este fungo/infecçãoDermatophytosis is a cutaneous mycosis caused by keratinophilic fungi, which invade and spread in keratinized tissues such as hair, skin, and nails. Dermatophytes belong to three main genera, Epidermophyton, Microsporum, and Trichophyton, but the most common etiologic agent is Trichophyton rubrum. Although it is of high prevalence worldwide and a public health problem, little is known about the host defense mechanisms in this infection, especially the in situ immune response. Using the immunohistochemistry technique, we investigated the cell density of CD1a+, factor XIIIa+, CD68+ and the expression of the cytokines IL-10 and TNF- in skin lesions of patients with dermatophytosis. We observed that Langerhans cells (CD1a+ cells) were significantly decreased in the epidermis of patients, both in affected and nonaffected areas compared to controls, which leads us to suggest that the decrease in this cell population may be a risk factor for the development of dermatophytosis. In the dermis, however, no significant differences were observed in the density of macrophages (CD68+ cells) and dermal dendrocytes (factor XIIIa+ cells). Furthermore, we noticed that the expression of IL-10 and TNF- was significantly increased in the affected epidermis when compared to unaffected skin and control group. As T. rubrum is known to cause mild inflammation in human, we can hypothesize that this mild infection would be responsible for the balance of pro- and anti-inflammatory signals of these cytokines that would control and limit this fungus/infectio
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