501 research outputs found
Illness as journey: narrative medicine in the patient quest
In her book Illness as Metaphor (1978) Susan Sontag writes that “everyone who is born holds dual citizenship, in the kingdom of the well and in the kingdom of the sick. Although we all prefer to use only the good passport, sooner or later each of us is obliged, at least for a spell, to identify ourselves as citizens of that other place”. Illness is therefore a kind of travel into another space and kingdom and it can be felt as a frightening journey. The stages of the archetypal hero quest journey can be perceived in the patient evolution, namely their reflexive quality. Narrative medicine can enable the patient to take over the reins of this journey, to look at himself and re-evaluate every moment of existence, to reconsider the steps of the way in a relatively distanced and self analysing attitude. This paper will show how the patient evolution can be interpreted as a journey quest and how narrative medicine can support this purpose
Living in between a house and a home: Where’s the comfort zone anyway? Dislocated identities in Morrison’s The Bluest Eye and Cisneros’ The House on Mango Street
Este artículo propone una reflexión sobre representaciones literarias del hogar en contraste con las colocaciones existentes en los medios, en el ámbito psicológico y sociológico (hogar vs zona de confort). La elección de dos textos poscoloniales, uno de Toni Morrison, The Bluest Eye (1970), y otro de Sandra Cisneros, The House on Mango Street (1984), proporciona el punto de partida para el análisis de experiencias sociales y culturales cambiantes, centrando la atención en la búsqueda de identidad de los personajes en un marco multicultural y multilingüe como es Estados Unidos. El artículo ofrece una breve aproximación teórica (Anderson 1991) para después centrarse en un estudio de corpus que permite cartografiar estas transformaciones y desplazamientos (Baker 2006), recurriendo al mismo tiempo a un detallado análisis de los contextos en los que aparecen las palabras clave hogar y casa, junto con sus patrones de colocación, en los textos estudiados (del nivel oracional al textual, siguiendo a Biber et al. 1998; Sinclair 2004, entre otros). Este análisis pretende finalmente revelar el modo en el que las escritoras emplean las estructuras lingüísticas y, más importante aún, qué significa sentirse en casa cuando los personajes nunca se han sentido bienvenidos, o la lucha interna / externa de los personajes por desarrollar un sentido de pertenencia en entornos perturbados.This paper aims to provide a reflection on literary representations of home alternatively to current collocations in the media, in the psychological and sociological realm (home vs comfort zone). The selection of two postcolonial texts, one by Morrison, The Bluest Eye (1970), and another by Cisneros, The House on Mango Street (1984), provides ways-in to discuss changing social and cultural experiences with a focus on characters’ search for identity in a multicultural and multilingual setting, as is the one in the United States. The study will depart from a brief theoretical survey (Anderson 1991) to a corpus-based approach which maps such shifts and changes (Baker 2006) while resorting to a close analysis of contexts of occurrence of the keywords home and house, along with their patterns of collocation, in the texts under scope (from the sentence to the textual levels, following Biber et al. 1998; Sinclair 2004, among other). The analysis is meant to unveil ways in which writers make use of linguistic structures and most importantly what it means to be at home when characters never felt welcome there, or characters’ inner / outer struggle to develop a sense of belonging in disrupted settings.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Celebrar a vida e a morte. A festa em "The garden party" (Katherine Mansfield), e "Feliz Aniversário" (Clarice Lispector)
O conto “The Garden Party” foi escrito em Outubro de 1922. Depois de terminar o famoso “At the Bay” e pôr de parte “Married Man”, que nunca chegou a concluir, Katherine Mansfield inicia uma história sobre a família Sheridan, baseada em acontecimentos reais, ocorridos quando em 1907 Mrs. Beauchamp dera uma festa no jardim, em Wellington. O seu objectivo é, como dirá mais tarde no diário, transmitir a diversidade da vida, o que inclui a morte. “Feliz Aniversário” (1960), tal como “The Garden-Party”, estrutura-se a partir de uma dualidade de significados: a conformidade em relação às convenções sociais, que liga cada ser humano ao seu semelhante e o obriga a um determinado comportamento, representado na festa, e as pequenas hipocrisias e verdades, a solidão e a indiferença escondidas por detrás das máscaras usadas nessa situação
Cognição e linguagem. O mundo de Clarice Lispector
Toda a obra de Clarice nasce de um intuito cognoscitivo de carácter genérico que se vai concretizar de formas diversas nos textos e nas modulações que esses textos sugerem. A origem do conhecimento parte, para a autora, do cruzamennto do seu próprio eu (“eu me uso como forma de conhecimento”), com o mundo que a rodeia. Mas este é um eu que “não pode ser consciente do que pensa” e que produz “um pensamento que tem que ser um sentir”. Tal “insuficiência da inteligência”, assumida individualmente porque se ficar consciente do que pensa Clarice afirma não poder mais pensar, é acompanhada pela valorização da intuição, do instintivo, do inconsciente, mais próximo do mistério da existência e do ser. Esta tendência é visível na obra através da utilização de personagens como as crianças e os bichos em textos como “Perdoando Deus”, “O Crime do professor de Matemática”, “O Jantar”, A Paixão segundo G.H. ou A Maçã no Escuro
"A quarta dimensão do instante" : estudo comparativo da epifania nos contos de Virginia Woolf, Katherine Mansfield e Clarice Lispector
Dissertação de Doutoramento em Literatura ComparadaO objectivo do trabalho é comparar e aproximar os contos de Virginia Woolf, Katherine Mansfield e Clarice Lispector em que a epifania é utilizada como elemento, de um modo ou de outro, determinante na estrutura da narrativa. Este confronto de textos procura provar, tendo em conta a epifania como conteúdo temático e como técnica formal, que esta é um elemento polarizador das ambiguidades modernistas, do conflito de vozes e da dissonância, concretizadas de formas semelhantes e diferentes nos contos de cada uma das escritoras.
Depois de uma breve introdução (capítulo I) que explica os objectivos, os critérios usados e faz um ponto da situação bibliográfica em relação às autoras, o segundo capítulo contextualiza e enquadra a problemática da epifania tendo como ponto de partida o debate sobre a definição e caracterização do conto e o enraízamento da técnica da epifania na complexidade da estética modernista.
O terceiro capítulo mostra a evolução do conceito de epifania no seu sentido secular e particularmente no sentido literário, enfatizado a partir das afirmações de James Joyce, que chama a atenção para os seus tipos e para a sua utilização pelo escritor. Recorda-se também as formas de que o conceito se revestiu nos autores que o utilizaram de modo mais significativo.
O quarto capítulo contextualiza a epifania biográfica e literariamente na obra de cada escritora, tendo em conta as respectivas influências e a relação de cada uma delas com o acto de escrever. Este constitui uma busca constante num percurso individual e próprio em que o momento epifânico surge como o vislumbre fugaz, o sinal da existência de uma verdade mais abrangente a que se aspira. Assinala também as reacções de cada escritora ao contacto pessoal e/ou com a obra das outras duas.
O quinto capítulo estuda os contos seleccionados, partindo dos princípios construtivos que emergem da organização de cada um deles e tendo sempre por centro focal a epifania.
O sexto capítulo constitui a teorização conclusiva da análise anterior, procurando-se encontrar um equilíbrio entre o conceito estudado tanto no aspecto de conteúdo temático como no de técnica formal, o método comparativo, os textos já analisados e as características das obras como um todo. Chama-se a atenção para os muitos traços comuns presentes na diversidade de cada conto e cada epifania: a ambiguidade, a indefinição e mesmo a dualidade, o privilegiar de um discurso que reflecte as tensões interiores das personagens, a utilização, sob formas diferentes, do simbolismo, a concentração num fragmento de tempo e de espaço que, a partir do exterior, pode abrir caminhos novos nos universos de cada “eu”
Representações literárias da imagem da felicidade
http://www.proximofuturo.gulbenkian.pt/sites/proximofuturo/files/ficheiros/ALDA_CORREIA_Felic_Prox_Fut.pdfAs concepções de felicidade tomam, desde o aparecimento das primeiras sociedades humanas, até aos dias de hoje, as formas mais diversas. O estado de felicidade (ou mais precisamente a sua ausência) foi associado quer a um destino inexorável, na Antiguidade Clássica, quer à capacidade de aceitação do sofrimento em troca de um paraíso celeste, durante a Idade Média, quer ao desejo humanista de dar ao indivíduo dignidade e liberdade. A partir do século XVIII, a felicidade começa a ser vista como um estado de espírito que o ser humano tem o direito de procurar obter e ao longo do século XIX a arte e as estruturas sociais estarão também presentes na transformação do conceito. O séc XX aborda a felicidade do ponto de vista biológico, do ponto de vista da psicologia positiva ou a da economia da felicidade, por exemplo com o paradoxo de Easterlin.
Procuraremos mostrar como a imagem da felicidade é representada em alguns textos literários, como expressão de um talento individual mas também de um momento específico da evolução cultural do conceito
Body and transcendence in Virginia Woolf and Clarice Lispector = Corpo e transcendência em Virgínia Woolf e Clarice Lispector
Virginia Woolf and Clarice Lispector belong to quite different historical, political and cultural contexts. Beyond its antecedents and roots in European modernism, Brazilian modernism developed according to peculiar patterns and lines, cultivating, for example, more clearly political, nationalist and regionalist tendencies than happened in the British area. Molly Hite’s essay “Virginia Woolf’s Two Bodies” suggests the existence of two kinds of body represented and perhaps experienced by Virginia Woolf: “one kind was the body for others, the body cast in social roles”, the other, the “visionary body”, a second physical presence, which brings into play new perspectives on the female modernist body and new strategies of political and aesthetic representation. It is this “visionary body”, that, in many moments, intersects with transcendence. These two kinds of body are also present in Clarice Lispector’s work, structured, of course, around other complexities and gradations, explained by a different temporal context, but still touching common seminal questions. In Lispector, it is through the body cast in social roles that you reach the “visionary body” and transcendence. The movement is not a flight, as in Woolf, on the contrary it is a necessity, a condition to get to the essence
Conflicting voices in literary discourse - A corpus analysis of you and one
UID/ELT/00657/2013This paper discusses the possibilities of a corpus analysis applied to literary study and interpretation. It is thus its goal to present some findings related to the disambiguation of some pronominal references, i.e. you and one, as they occur in speech and thought presentation in prose fiction, across periods in the 20th century. The texts selected are two of Virginia Woolf's novels (early and late modernist period) and one by Hugo Hamilton (in the postmodern era). The analysis benefits from a multi-layered interpretive framework drawing on discou rse analysis, corpus-based approaches and literary study, particularly in that it unpacks ways in which writers make use of linguistic structures. These involve readers in a dialogic interpretation of the text's "polyphony" and "heteroglossia", either conveying the generic pronoun reference or the protagonist's inner voice.publishersversionpublishe
Where’s the comfort zone anyway? Dislocated Identities in Morrison’s The Bluest Eye and Cisnero’s The House of Mango Street
UIDB/00657/2020 UIDP/00657/2020Este artículo propone una reflexión sobre representaciones literarias del hogar en contraste con las colocaciones existentes en los medios, en el ámbito psicológico y sociológico (hogar vs zona de confort). La elección de dos textos poscoloniales, uno de Toni Morrison, The Bluest Eye (1970), y otro de Sandra Cisneros, The House on Mango Street (1984), proporciona el punto de partida para el análisis de experiencias sociales y culturales cambiantes, centrando la atención en la búsqueda de identidad de los personajes en un marco multicultural y multilingüe como es Estados Unidos. El artículo ofrece una breve aproximación teórica (Anderson 1991) para después centrarse en un estudio de corpus que permite cartografiar estas transformaciones y desplazamientos (Baker 2006), recurriendo al mismo tiempo a un detallado análisis de los contextos en los que aparecen las palabras clave hogar y casa, junto con sus patrones de colocación, en los textos estudiados (del nivel oracional al textual, siguiendo a Biber et al. 1998; Sinclair 2004, entre otros). Este análisis pretende finalmente revelar el modo en el que las escritoras emplean las estructuras lingüísticas y, más importante aún, qué significa sentirse en casa cuando los personajes nunca se han sentido bienvenidos, o la lucha interna / externa de los personajes por desarrollar un sentido de pertenencia en entornos perturbados. This paper aims to provide a reflection on literary representations of home alternatively to current collocations in the media, in the psychological and sociological realm (home vs comfort zone). The selection of two postcolonial texts, one by Morrison, The Bluest Eye (1970), and another by Cisneros, The House on Mango Street (1984), provides ways-in to discuss changing social and cultural experiences with a focus on characters’ search for identity in a multicultural and multilingual setting, as is the one in the United States. The study will depart from a brief theoretical survey (Anderson 1991) to a corpus-based approach which maps such shifts and changes (Baker 2006) while resorting to a close analysis of contexts of occurrence of the keywords home and house, along with their patterns of collocation, in the texts under scope (from the sentence to the textual levels, following Biber et al. 1998; Sinclair 2004, among other). The analysis is meant to unveil ways in which writers make use of linguistic structures and most importantly what it means to be at home when characters never felt welcome there, or characters’ inner / outer struggle to develop a sense of belonging in disrupted settings.publishersversionpublishe
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