461 research outputs found

    Citizens for our times? The role of sociology

    Get PDF

    Cânones e colônias: a trajetória global da sociologia

    Get PDF
    Instituída no segundo pós-guerra, num contexto de crescente contestação ao colonialismo e como resposta das potências coloniais europeias ao interesse científico das Nações Unidas e de círculos académicos norte-americanos por África, a Comissão de Cooperação Técnica na África ao Sul do Sara (CCTA) revelou uma atenção particular aos estudos sociais, estabelecendo uma agenda de pesquisas paralela à da UNESCO. Com base nos arquivos diplomático e científico colonial, o artigo analisa a actividade da CCTA naquele domínio e, especificamente, a participação portuguesa nessas dinâmicas, determinando a importância relativa do país na sua promoção e os seus reflexos no campo das ciências sociais em Portugal.La historia de la sociología como un campo de conocimiento, especialmente en el mundo de habla inglesa, ha sido oscurecida por el mito de origen de la disciplina en forma de un canon de “teoría clásica” relacionada con la modernidad europea. La sociología estuvo involucrada en el mundo del imperio desde el principio. Hacer que el canon sea más inclusivo, en términos de género, raza e incluso a nivel mundial, no es una corrección adecuada. Los tipos importantes de conocimiento social, incluidos los conocimientos basados en el movimiento y los indígenas, se resisten a la canonización. El giro hacia las perspectivas decolonial y meridional, que ahora está ocurriendo en las ciencias sociales, abre nuevas puertas en la historia del conocimiento. Estas pueden vincularse con una visión más sofisticada de la producción colectiva de conocimiento por parte de las fuerzas de trabajo que están interactuando cada vez más, aunque de manera desigual. Surgen potenciales para una sociología más comprometida.A história da sociologia como um campo de conhecimento, especialmente no mundo de língua inglesa, foi obscurecida pelo próprio mito de origem da disciplina na forma de um cânone da “teoria clássica” relacionada à modernidade europeia. A sociologia está envolvida no mundo do império desde o início. Tornar o cânone mais inclusivo, em termos de gênero, raça e mesmo globais, não é uma correção adequada. Importantes tipos de conhecimento social, incluindo conhecimentos baseados em movimentos e indígenas, resistem à canonização. A virada para as perspectivas decolonial e meridional, agora acontecendo por meio das ciências sociais, abre novas possibilidades sobre a história do conhecimento, que podem estar ligadas a uma visão mais sofisticada da produção coletiva de conhecimento pelas forças de trabalho que estão interagindo cada vez mais, embora de forma desigual. Potenciais para uma sociologia mais engajada têm emergido

    Usando a teoria do sul: descolonizando o pensamento social na teoria, na pesquisa e na prática

    Get PDF
    Trabalhos recentes em ciências sociais desafiam pressupostos gerenciais sobre domínios de conhecimento homogêneos e traçam os efeitos de uma economia mundial de conhecimento estruturada pela história do colonialismo e as atuais desigualdades globais norte-sul. A diferenciação do conhecimento repousa sobre as histórias e situações muito diferentes de intelectuais metropolitanos, crioulos, colonizados e pós-coloniais. Diferentes projetos de conhecimento têm sido construídos no espaço global, o que alimenta nossa compreensão do próprio conhecimento. Menos reconhecidos, mas cada vez mais importantes, são os usos das perspectivas do sul e do pós-colonial na ciência social aplicada, em áreas que vão desde a educação ao planejamento urbano. Algumas implicações dessas aplicações são discutidas: a teoria do sul não é um conjunto fixo de proposições, mas um desafio para desenvolver novos projetos de conhecimento e novas formas de aprendizagem com recursos globalmente expandidos

    Questões de gênero e justiça social

    Get PDF
    Questions of identity, and deconstructionist methods, have characterised gender theory in the global North in recent decades. But the key issues about gender in the global South are social issues, which require a different approach to understanding gender. Social theories of gender and justice now recognize the multiple dimensions of gender issues, such as organization, violence, recognition and problems of embodiment. We move beyond dichotomies to questions of change, multiplicity (e.g. of masculinities) and the different gender orders across the world. As the pioneering work of Heleieth Saffioti showed, gender analysis deals with large-scale structures. The dominant economy of knowledge privileges theory from the global North. But increasingly we recognize the coloniality of gender and the gender analysis that come from the post-colonial majority world. This includes different approaches to identity, to power and the state, and new thematics such as the relation between gender and the land. In developing the gender perspectives that are needed for the pursuit of gender on a world scale, South/South relations will be vital.Questões de identidade e métodos desconstrucionistas têm caracterizado a teoria de gênero no Norte global nas últimas décadas. Mas as questões chave acerca do gênero no Sul global são de cunho social, o que requer uma abordagem diferenciada para que se possa compreendê-lo. As teorias sociais do gênero e da justiça atualmente reconhecem as múltiplas dimensões das questões de gênero, tais como organização, violência, reconhecimento e os problemas de inclusão. Levamos as questões de mudança, multiplicidade (por exemplo, de Masculinidades) e as diferentes ordens de gênero em todo o mundo para além de dicotomias. Como evidenciou o trabalho pioneiro de Heleieth Saffioti, a análise de gênero lida com estruturas de grande escala. A economia do conhecimento dominante privilegia as teorias advindas do Norte global. Mas cada vez mais reconhecemos a colonialidade do gênero e a análise de gênero que emerge de um mundo majoritariamente pós-colonial. Isto inclui diferentes abordagens para a identidade, o poder e o Estado, além de novas temáticas, como a relação entre o gênero e o direito a terra. Para tanto, no desenvolvimento das perspectivas de gênero necessárias para alcançar uma concepção em escala mundial, as relações Sul/Sul serão vitais. http://dx.doi.org/10.5902/223667251703

    Decolonial Research Methods: Resisting Coloniality in Academic Knowledge Production (Webinar 3)

    Get PDF
    This is the third webinar in a six-part series from NCRM called Decolonial Research Methods: Resisting Coloniality in Academic Knowledge Production. The speaker is Professor Raewyn Connell from the University of Sydney. The title of her talk is Decolonising Research: Working Methods. The webinar took place on 9 November 2021

    ‘It’s like equality now; it’s not as if it’s the old days’: an investigation into gender identity development and football participation of adolescent girls

    Get PDF
    This article explores the influence participating in football has on the development of adolescent girls’ gender identity, an area which currently lacks academic attention. Data were taken from an ethnographic study with a group of adolescent girls and boys and compared to Jeanes’ research. A social constructionist framework was deployed with links to both critical theory and feminist literature. Qualitative and participatory methods were used to fully engage with the complex issue of gender identity. The girls within this study were aware of the normative gender expectations linked to ‘being a female’ but did not find this restrictive. The girls moved between many changing identities and organised their ‘web of selves’ accordingly. The apparent need to measure success by the parameters of male standards created a barrier to girls’ identity development

    “A Cathartic Moment in a Man’s Life”: Homosociality and Gendered Fun on the Puttan Tour

    Get PDF
    Rarely addressed in academic scholarship, the puttan tour is a well-known form of entertainment in Italy where young men drive around in small groups with the aim of spotting street sex workers. On some occasions, the participants will approach the sex workers to strike up a conversation. On others, they will shout out insults from their car then drive away. This article aims to advance a detailed analysis of this underexplored cultural practice drawing on a diverse body of scholarship exploring the intersection of masculinity, leisure, and homosociality. By analyzing stories of puttan tours gathered mostly online, including written accounts and YouTube videos, our aim is to explore the appeal of the puttan tour through an analysis of how homosociality, humor, and laughter operate in this example of gendered fun. To this end, we look at the multiple and often equivocal meanings of this homosocial male-bonding ritual, its emotional and affective dynamics, and the ways in which it reproduces structures of inequality while normalizing violence against sex workers
    corecore