16 research outputs found

    Prescrição e preparo de medicamentos sem formulação adequada para crianças: um estudo de base hospitalar

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    This work aimed to identify medicines whose form or pharmaceutical formula presents a problem to pediatrics (Problem Medication - PM), the strategies employed by doctors to use them in children, and the potential risks involved. Descriptive study: based on a survey with pediatricians from a SUS (Public Health System) reference hospital in Fortaleza-CE (Northeastern Brazil), in order to identify PMs, from July to August 2004; an analysis of prescriptions containing modification of medicines in the solid forms; and a follow-up of medicinal preparations, developed in December 2004 and January 2005, respectively. The medications were grouped by an anatomic, therapeutic and chemical classification and by means of a calculation of variables frequency. The pediatricians (N=48, 98% of the total) identified as PMs: 16 products without an injectable form; 32 in an injectable form that should be presented in lesser concentrations; and 30 without a liquid formula for oral use. Eighty two (82) prescriptions containing modifications of solid forms, involving 111 medicinal items were analyzed, all of which contained inadequacies; the main one being the partition of pills. In 33.6% of the cases, the prescribed doses were in accordance with that generally recommended. The modifications were carried out in inadequate places, by nonqualified professionals and without the use of best practices. The lack of appropriate formulae for pediatric use has an impact on medical practices. It is aggravated by the lack of appropriate conditions for medicines manipulation by pharmacists, in Brazilian hospitals, and this impact involves risks to patients.Este trabalho teve como objetivo identificar medicamentos cuja forma ou formulação farmacêutica representa um problema em pediatria (Medicamento Problema - MP), bem como analisar as estratégias empregadas pelos médicos, para sua utilização nas crianças e os riscos envolvidos. Trata-se de um estudo descritivo, que tem como base um inquérito com pediatras de um hospital de referência do SUS em Fortaleza-Ceará, conduzido para identificação dos MPs em julho-agosto de 2004; uma análise das prescrições contendo adaptação de formas sólidas e uma observação direta do preparo dos medicamentos, que foram conduzidas em dezembro de 2004 e janeiro de 2005, respectivamente. Os medicamentos foram agrupados pela classificação ATC e pelo cálculo de frequências das variáveis. Os pediatras (N=48, 98%) identificaram: 16 produtos sem forma injetável, 32 injetáveis necessários em concentrações menores e 30 MP sem formulação líquida para uso oral. Foram analisadas 89 prescrições contendo adaptação de formas sólidas, envolvendo 119 itens de medicamentos; todas continham inadequações, sendo a principal a partição de comprimidos. As doses prescritas corresponderam ao preconizado em 33,6% dos casos. Adaptações foram realizadas em local inadequado, por profissional não qualificado e sem as boas práticas. Concluindo, a carência de formulações apropriadas ao uso pediátrico repercute na prática médica e é agravada pela inexistência de condições adequadas para a manipulação de medicamentos por farmacêuticos, nos hospitais brasileiros

    Prescrição e preparo de medicamentos sem formulação adequada para crianças: um estudo de base hospitalar

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    Este trabalho teve como objetivo identificar medicamentos cuja forma ou formulação farmacêutica representa um problema em pediatria (Medicamento Problema - MP), bem como analisar as estratégias empregadas pelos médicos, para sua utilização nas crianças e os riscos envolvidos. Trata-se de um estudo descritivo, que tem como base um inquérito com pediatras de um hospital de referência do SUS em Fortaleza-Ceará, conduzido para identificação dos MPs em julho-agosto de 2004; uma análise das prescrições contendo adaptação de formas sólidas e uma observação direta do preparo dos medicamentos, que foram conduzidas em dezembro de 2004 e janeiro de 2005, respectivamente. Os medicamentos foram agrupados pela classificação ATC e pelo cálculo de frequências das variáveis. Os pediatras (N=48, 98%) identificaram: 16 produtos sem forma injetável, 32 injetáveis necessários em concentrações menores e 30 MP sem formulação líquida para uso oral. Foram analisadas 89 prescrições contendo adaptação de formas sólidas, envolvendo 119 itens de medicamentos; todas continham inadequações, sendo a principal a partição de comprimidos. As doses prescritas corresponderam ao preconizado em 33,6% dos casos. Adaptações foram realizadas em local inadequado, por profissional não qualificado e sem as boas práticas. Concluindo, a carência de formulações apropriadas ao uso pediátrico repercute na prática médica e é agravada pela inexistência de condições adequadas para a manipulação de medicamentos por farmacêuticos, nos hospitais brasileiros.This work aimed to identify medicines whose form or pharmaceutical formula presents a problem to pediatrics (Problem Medication - PM), the strategies employed by doctors to use them in children, and the potential risks involved. Descriptive study: based on a survey with pediatricians from a SUS (Public Health System) reference hospital in Fortaleza-CE (Northeastern Brazil), in order to identify PMs, from July to August 2004; an analysis of prescriptions containing modification of medicines in the solid forms; and a follow-up of medicinal preparations, developed in December 2004 and January 2005, respectively. The medications were grouped by an anatomic, therapeutic and chemical classification and by means of a calculation of variables frequency. The pediatricians (N=48, 98% of the total) identified as PMs: 16 products without an injectable form; 32 in an injectable form that should be presented in lesser concentrations; and 30 without a liquid formula for oral use. Eighty two (82) prescriptions containing modifications of solid forms, involving 111 medicinal items were analyzed, all of which contained inadequacies; the main one being the partition of pills. In 33.6% of the cases, the prescribed doses were in accordance with that generally recommended. The modifications were carried out in inadequate places, by nonqualified professionals and without the use of best practices. The lack of appropriate formulae for pediatric use has an impact on medical practices. It is aggravated by the lack of appropriate conditions for medicines manipulation by pharmacists, in Brazilian hospitals, and this impact involves risks to patients

    Cadernos de Saúde Pública

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    p. 927-937O estudo visa avaliar aspectos da relação médicopaciente e dispensador-paciente, durante a conduta prescritiva e no ato da dispensação de medicamentos, a partir do ponto de vista dos pacientes. Trata-se de um estudo transversal de base populacional realizado em Fortaleza, Ceará, Brasil, no qual foram utilizadas informações de 957 pessoas, sendo que 904 responderam sobre a última consulta médica; e 831, sobre a última dispensação. As informações coletadas dizem respeito às práticas desses profissionais e do comportamento do paciente, no que diz respeito às perguntas e informações formuladas para melhor direcionar a escolha e o consumo dos medicamentos. Na escolha da terapêutica, o médico falha ao não perguntar sobre alergias medicamentosas anteriores (65%) e uso de outros medicamentos (64,1%), e menospreza, na maioria das vezes, os cuidados com as possíveis reações adversas (73,3%) e interações medicamentosas (58,2%). Na dispensação do medicamento, a situação é ainda mais grave, pois ela é realizada, principalmente, pelos balconistas (57,1%). O estudo sugere a baixa qualidade no atendimento médico e farmacêutico e a apatia do paciente no processo que envolve a prescrição e dispensação de medicamentos e seu uso racional.Rio de Janeir

    Centro de informação sobre medicamentos: contribuição para o uso racional de fármacos

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    Este artigo descreve o primeiro ano de atividades do Centro de Informação sobre Medicamentos da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, Brasil. O CIM faz parte do GPUIM (Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos, do Departamento de Farmácia), sendo operacionalizado por farmacêuticos especializados. O serviço atende à comunidade em geral e aos profissionais da saúde em particular. De dezembro de 1994 a novembro de 1995, 246 pessoas telefonaram ao CIM-UFC, das quais 39% eram usuários de medicamentos, 32% farmacêuticos, 17% parentes e/ou amigos dos usuários, 4,5% estudantes de Farmácia e/ou de Medicina, 4% médicos, 0,8% enfermeiras e 2,8% outros. Os temas mais abordados foram Reações Adversas (28%) Indicações (28%) e Eficácia (18%), sendo os grupos de fármacos mais freqüentes: Vitaminas, Analgésicos e Agentes Antiinflamatórios. O número de solicitações vem aumentando regularmente, variando com a divulgação do serviço através da mídia local e de publicações específicas. Nesse período, o Centro vem esboçando o perfil de um serviço que pode preencher lacunas importantes não só do Sistema de Saúde, como também da formação e prática de médicos e farmacêuticos. Além disso, o Centro está se firmando como uma fonte segura de informações auxiliares nas decisões das pessoas leigas no que diz respeito à automedicação

    Centro de informação sobre medicamentos: contribuição para o uso racional de fármacos Drug information centre: contribution for rational use of drugs

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    Este artigo descreve o primeiro ano de atividades do Centro de Informação sobre Medicamentos da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, Brasil. O CIM faz parte do GPUIM (Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos, do Departamento de Farmácia), sendo operacionalizado por farmacêuticos especializados. O serviço atende à comunidade em geral e aos profissionais da saúde em particular. De dezembro de 1994 a novembro de 1995, 246 pessoas telefonaram ao CIM-UFC, das quais 39% eram usuários de medicamentos, 32% farmacêuticos, 17% parentes e/ou amigos dos usuários, 4,5% estudantes de Farmácia e/ou de Medicina, 4% médicos, 0,8% enfermeiras e 2,8% outros. Os temas mais abordados foram Reações Adversas (28%) Indicações (28%) e Eficácia (18%), sendo os grupos de fármacos mais freqüentes: Vitaminas, Analgésicos e Agentes Antiinflamatórios. O número de solicitações vem aumentando regularmente, variando com a divulgação do serviço através da mídia local e de publicações específicas. Nesse período, o Centro vem esboçando o perfil de um serviço que pode preencher lacunas importantes não só do Sistema de Saúde, como também da formação e prática de médicos e farmacêuticos. Além disso, o Centro está se firmando como uma fonte segura de informações auxiliares nas decisões das pessoas leigas no que diz respeito à automedicação.This paper describes the first year experience of a Drug Information Center directed to the community, and managed by pharmacysts and pharmacy students from the Department of Pharmacy-UFC, in Fortaleza, Brazil. This pioneer experience recieves technical assistance from the "Centro Regionali di Informazione sul Farmaco-CRIF (Mario Negri Institute Milan-Italy). Those who consult us are registered on a codified formullary while individual information, questions and prepared answers are introduced on a database. From December 1994 to November 1995, 246 persons telephoned CIM-UFC for drug information of which 39% were medicine users, 32% pharmacysts, 17% patients relatives, 4,5% health students, 4% doctors, 0,8% nurses and 2,8% others. The principal questions were related to Adverse Reactions (28%) Indications (28%) and Efficacy (18%). The ATC 2nd level groups most referred to were vitamins, analgesics and antiinflammatory agents. The most frequent problems justifying drug use were classified as: Endocrine, nutritional and metabolic diseases and immunity disorders; Symptoms, signs and ill defined conditions; Infectious and parasitic diseases. Requests are increasing regularly, responding to the mass media campaigns related to drugs and active information is provided by bulletins

    Centro de informação sobre medicamentos: contribuição para o uso racional de fármacos

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    Este artigo descreve o primeiro ano de atividades do Centro de Informação sobre Medicamentos da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, Brasil. O CIM faz parte do GPUIM (Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos, do Departamento de Farmácia), sendo operacionalizado por farmacêuticos especializados. O serviço atende à comunidade em geral e aos profissionais da saúde em particular. De dezembro de 1994 a novembro de 1995, 246 pessoas telefonaram ao CIM-UFC, das quais 39% eram usuários de medicamentos, 32% farmacêuticos, 17% parentes e/ou amigos dos usuários, 4,5% estudantes de Farmácia e/ou de Medicina, 4% médicos, 0,8% enfermeiras e 2,8% outros. Os temas mais abordados foram Reações Adversas (28%) Indicações (28%) e Eficácia (18%), sendo os grupos de fármacos mais freqüentes: Vitaminas, Analgésicos e Agentes Antiinflamatórios. O número de solicitações vem aumentando regularmente, variando com a divulgação do serviço através da mídia local e de publicações específicas. Nesse período, o Centro vem esboçando o perfil de um serviço que pode preencher lacunas importantes não só do Sistema de Saúde, como também da formação e prática de médicos e farmacêuticos. Além disso, o Centro está se firmando como uma fonte segura de informações auxiliares nas decisões das pessoas leigas no que diz respeito à automedicação
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