6 research outputs found

    Experimentando esquemas: um olhar sobre a polissemia das formações [Xi -EIR-]Nj no português arcaico

    Get PDF
    Este estudo pretende disponibilizar uma introdução à reflexão acerca da polissemia, não como uma propriedade que afeta exclusiva e individualmente a palavra, mas como um fenômeno cognitivo capaz de integrar uma rede de subesquemas construcionais em torno de um mesmo elemento formativo, nesse caso o sufixo -eiro, observado em seu uso no português arcaico (séculos XIII -- XVI)

    ORIGENS E ESTRUTURAÇÃO HISTÓRICA DO LÉXICO ANTROPONÍMICO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO

    Get PDF
    Nesse estudo, focalizaremos a constituição histórica do léxico antroponímico do português, com enfoque na variedade brasileira. É nosso objetivo nos localizarmos como observadores da constituição do quadro onomástico personativo do português a partir da romanização do território hispânico chagando ao atual quadro dos usos antroponímicos no Brasil, tratando especificamente dos prenomes. Desse modo traçaremos um percurso com base na sócio-história dos contatos linguísticos que propiciaram a permanência de certos nomes em uso em solo brasileiro, isso quer dizer que a nossa trajetória acerca dos nomes não necessariamente coincidirá com o período da entrada desses prenomes na língua portuguesa, mas com os momentos que possibilitaram com que tais elementos pudessem figurar no quadro onomástico pessoal brasileiro devido aos contatos linguísticos ao longo da constituição histórica do nosso idioma. DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v8i2.195

    Germanismos e a contribuição para a antroponímia brasileira

    Get PDF
    Muitos dos registros de um povo, bem como sua cultura, sua organização social e suas crenças podem ser observados na escolha dos nomes próprios, prática antiquíssima e que, em face desses aspectos, merece a atenção da linguística e dos seus estudiosos. Neste artigo, busca-se aliar pesquisas em morfologia, sob perspectiva da morfologia construcional, ao estudo da onomástica – ciência que se dedica a investigar as origens e os processos que formam os nomes próprios. Esta pesquisa se dedica, mais particularmente, aos nomes de pessoas, ramo denominado de antroponímia. A escolha de um antropônimo não é desmotivada e pode obedecer a aspectos como o fonético, etimológico, semântico e/ou, ainda, atender ao desejo da unicidade, fator primordial para criação de neologismos antroponímicos. Nesta investigação, buscou-se observar a utilização de morfemas germânicos na construção de antropônimos neológicos devido ao fator histórico da ocupação da Península Ibérica por povos germânicos, que trouxe reflexos para o sistema antroponímico do Brasil, país de colonização portuguesa. Algumas análises foram feitas a partir do mesmo corpus utilizado no projeto “Todos os nomes”, (entre 2007 e 2009), no âmbito do Programa para a História da Língua Portuguesa (PROHPOR). O estudo em questão sugere que os neologismos antroponímicos criados no Brasil têm por base o modelo morfolexical dos nomes próprios germânicos que foi herdado através da colonização portuguesa

    CONSTRUCTION MORPHOLOGY: AN INTERVIEW WITH GEERT BOOIJ

    Get PDF
    Geert Booij (1947) is professor emeritus of linguistics at the University of Leiden where he worked from 2005-2012. From 1981-2005 he was professor of General Linguistics at the Vrije Universiteit Amsterdam, and from 1971-1981 assistant / associate professor at the University of Amsterdam, where he also obtained his Ph.D. degree in linguistics in 1977. He studied Dutch and general linguistics at the University of Groningen (1965-1971) where he obtained his MA degree (cum laude). He was dean of the Faculty of Letters at the Vrije Universiteit (1988-1991, 1998-2002), conrector of the Vrije Universiteit (1999-2002), dean of the Faculty of Letters of the University of Leiden (September 2005- October 2007), and member (1997-2002) and chair (2002-2004) of the Dutch Research Council for the Humanities of NWO (the Dutch organization for scientific research). He served on a number of national and international committees for the assessment of linguistic research achievements, and on audit committees for the quality of language programs at various universities in the Netherlands.Geert Booij also taught at the University of Canterbury in Christchurch, New Zealand (Erskine Fellow) in 2002, the Linguistic Society of America Institute at the University of Berkeley in 2009, at Harvard University (Erasmus professor of Dutch language and culture) in 2010, and at the Freie Universität Berlin (Germanic Department, section Dutch) in 2011. In 2011 he received the Alexander von Humboldt Research Award for his overall achievements in linguistic research. He is an honorary member of the Linguistic Society of America.Geert Booij is one of the two founders and editors of the book series Yearbook of Morphology (1988-2005), which is, as of 2006, continued as the journal Morphology, of which he was one of the three editors until 2014. He is the author of a number of Dutch textbooks on grammar, morphology, and phonology, and of four English monographs: The Phonology of Dutch (1995), The Morphology of Dutch (2002, 20192), The Grammar of Words (2005, 2012), and Construction Morphology (2010), all published by Oxford University Press. He has published linguistic articles in a wide range of Dutch and international journals and volumes (see https://geert.booij.com for a list of, mostly downloadable, publications).Geert Booij (1947) é professor emérito de linguística na Universidade de Leiden, onde trabalhou de 2005 a 2012. De 1981 a 2005, foi professor de Linguística Geral da Universidade Livre de Amsterdam, e, de 1971 a 1981, professor assistente/associado da Universidade de Amsterdam, onde também obteve seu Ph.D. em linguística em 1977. Estudou holandês e linguística geral na Universidade de Groningen (1965-1971), onde obteve seu título de mestre (cum laude). Foi reitor da Faculdade de Letras da Universidade Livre (1988-1991, 1998-2002), vice-diretor da Universidade Livre (1999-2002), reitor da Faculdade de Letras da Universidade de Leiden (Setembro 2005- Outubro 2007) e membro (1997-2002) e presidente (2002-2004) do Conselho Holandês de Pesquisa para Humanidades da NWO (Organização holandesa para pesquisa científica). Atuou em uma série de comitês nacionais e internacionais para a avaliação das realizações de pesquisas linguísticas e em comitês de auditoria para a qualidade dos programas de línguas em várias universidades na Holanda. Geert Booij também lecionou na Universidade de Canterbury em Christchurch, Nova Zelândia (Erskine Fellow) em 2002, na Sociedade Linguística do America Institute da Universidade de Berkeley em 2009, na Universidade de Harvard (Erasmus professor de língua e cultura holandesas) em 2010, e na Universidade Livre de Berlin (Departamento de Germânicas, seção Holandês) em 2011. Em 2011, recebeu o Prêmio Alexander von Humboldt de Pesquisa por suas realizações gerais em pesquisa linguística. É membro honorário da Linguistic Society of America. Geert Booij é um dos dois fundadores e editores da série de livros Yearbook of Morphology (1988-2005), que, desde 2006, teve continuação como a revista Morphology, da qual foi um dos três editores até 2014. Ele é o autor de uma série de livros holandeses sobre gramática, morfologia e fonologia e de quatro monografias em inglês: The Phonology of Dutch (1995), The Morphology of Dutch (2002, 20192), The Grammar of Words (2005, 20123) e Construção Morphology (2010), todos publicados pela Oxford University Press. Ele publicou artigos linguísticos em uma ampla variedade de periódicos e volumes holandeses e internacionais (consulte https://geert.booij.com para obter uma lista de publicações, em sua maioria para download).

    Linguística Histórica: teorias, métodos e resultados. Homenagem a Rosa Virgínia Mattos e Silva

    Get PDF
    Este Dossiê, intitulado Linguística Histórica: teorias, métodos e resultados, faz parte das homenagens prestadas pelo Departamento de Letras e Artes (DLA) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) à professora Rosa Virgínia Mattos e Silva, que completaria, em julho de 2020, 80 anos, um grande nome nos estudos sobre a história da língua portuguesa e a constituição sócio-histórica do português brasileiro

    O morfema -EIR- no português brasileiro contemporâneo

    No full text
    This paper investigates morphological operations and semantic meanings concerning the morpheme -eir- in the history of Portuguese language, based on the descriptive studies of Cunha & Cintra (1998), Rocha (1998), Soledade (2005) and Via-ro (2011). For that purpose, not only the authors' proposals were reviewed, but new morpheme realizations were also extracted from informal texts on Internet, where the language sample was considered closer to the vernacular one, which supports the transparency of this research.Este trabalho investiga as operações morfológicas e as acepções semânticas concernentes ao morfema -eir- na história da língua portuguesa, tendo como base os estudos descritivos empreendidos por Cunha & Cintra (1998), Rocha (1998), Soledade (2005) e Viaro (2011). Para isso, não só revisamos as propostas dos referidos autores, mas também coletamos novas realizações do morfema em textos de sites informais da Internet, onde encontramos uma amostra de língua mais próxima do vernáculo, o que garante a transparência desta pesquisa
    corecore