28 research outputs found

    REGISTROS ADICIONAIS DE Eurythenes obesus (CHEVREUX, 1905) (CRUSTÁCEA: ANFIPODA: EURYTHENEIDAE) PARA ÁGUAS PROFUNDAS BRASILEIRAS

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    The family Eurytheneidae Stoddart & Lowry, 2004 is monotypic, including only the genus Eurythenes Smith, 1882, which is composed by Meso- and benthopelagic amphipods, with large vertical distribution in water column and can be reach depths of 5000 m, especially in muddy bottoms, in association with the great offer of organic matter in deep environments. Eurythenes is represented by nine species, with a cosmopolitan distribution, occurring in all oceans and covering high latitudes. However, in Atlantic Ocean, only five species are reported: Eurythenes obesus (Chevreux, 1905), E. magellanicus (H. Milne Edwards, 1848) as [= E. gryllus (Lichtenstein in Mandt, 1822)], E. maldoror d'Udekem d'Acoz & Havermans, 2015, E. sigmiferus d'Udekem d'Acoz & Havermans, 2015 and E. thurstoni Stoddart & Lowry, 2004, being the E. obesus reported only from the States of Rio de Janeiro and Bahia in Brazilian waters. In this study, we recorded the presence of E. obesus in Northeast of Brazil at seamounts (Fernando de Noronha Chain – off Rocas Atoll) and off the state of Rio Grande do Norte. This record brings a new observation of E. obesus from Brazil and increases knowledge on the deep crustaceans from northeastern Brazil.Keywords: Deep-sea; Brazil; Meso and Bathypelagic amphipod; New Records; Seamounts.A família Eurytheneidae Stoddart & Lowry, 2004 é monotípica, incluindo apenas o gênero Eurythenes Smith, 1882, o qual é composto por anfípodas Meso e Batipelágicos, com larga distribuição vertical na coluna da água e podendo alcançar profundidades de 5000 m, especialmente em fundos lamosos, em associação com a grande oferta de matéria orgânica em ambientes profundos. Eurythenes é representada por nove espécies, com distribuição cosmopolita, ocorrendo em todos os oceanos e cobrindo altas latitudes. Contudo, no oceano Atlântico, apenas cinco espécies são reportadas: Eurythenes obesus (Chevreux, 1905), E. magellanicus (H. Milne Edwards, 1848) como [= E. gryllus (Lichtenstein in Mandt, 1822)], E. maldoror d'Udekem d'Acoz & Havermans, 2015, E. sigmiferus d'Udekem d'Acoz & Havermans, 2015 e E. thurstoni Stoddart & Lowry, 2004, sendo o E. obesus reportado apenas para os Estados do Rio de Janeiro e Bahia em águas Brasileiras. Neste estudo, nos registramos a presença de E. obesus para os montes submarinos (Cadeia de Fernando de Noronha- fora do Atol das Rocas) e ao largo do Rio Grande do Norte, ambas localizadas no nordeste do Brasil. Esse registro trás uma nova observação do E. obesus para o Brasil e aumenta o conhecimento sobre crustáceos profundos para o nordeste do Brasil.Palavras-chave: Mar profundo, Brasil, Anfípodas meso e Batipelágicos, Novo registro, Montes submarinos

    NEW RECORDS OF CAMARÃO-TIGRE-GIGANTE Penaeus monodon Fabricius, 1798, IN AMAZONIAN CONTINENTAL SHELF (CRUSTACEA, DECAPODA, PENAEIDAE)

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    Três espécimes do camarão-tigre-gigante Penaeus monodon foram capturados em janeiro de 2013 com rede de arrasto de fundo, por embarcações da frota industrial licenciada para peixes diversos, na plataforma continental amazônica. Os exemplares são três fêmeas e foram coletados na faixa de profundidade de 35,7 a 38,9 m. Os registros recentes apontam que a espécie habita águas da costa Norte brasileira na faixa de profundidades de 25 a 40 m, ou seja, a área de atuação da frota de arrasto para peixes diversos.Palavras-chave: Camarão-tigre, Espécie exótica, Plataforma Continental Norte.Three specimens of the giant tiger shrimp Penaeus monodon were captured in January 2013 with bottom trawl by vessels of the industrial fleet licensed of various fish in the Amazon continental shelf. Copies are available and three females were collected in the depth range from 35.7 to 38.9 m. Recent records indicate that the species inhabits waters of the northern Brazilian coast in the range 25 – 40 m considering commercial vessels operating area.Keywords: black tiger shrimp; tiger prawn; tiger shrimp; Northern continental shelf

    HISTÓRIA DE VIDA DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA ARIIDAE E AUCHENIPTERIDAE (PISCES: SILURIFORMES) NA PENÍNSULA BRAGANTINA, LITORAL AMAZÔNICO

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    Siluriformes habit regions of mud bottoms, estuaries and rivers. Ariidae and Auchenipteridae, are very frequent in the fisheries carried out and landed in the Northeast of Pará. Thus, this work had as objective to study the different forms of use of the specimens considering bioecological aspects. The samplings were done monthly from September 2012 to September 2013in the Furo Grande and Furo do Taici. Nets were used and the degree of exposure to the sea was considered for the definition of the collection sites (Furo Grande - outermost and Furo Taici - innermost). Cathorops spixii and Sciades herzbergii, were the most captured species. Pseudauchenipterus nodosus, is more tolerant to some salinity content. It was noticed that the Furo do Taici, is a place used for feeding and growth by some species. Cathorops agassizii was the one that had the lowest catch volume probably because it occupies the same niche as C. spixii, a frequent species that closes its entire cycle due to the estuary.Keywords: catfish feeding; reproduction; estuary.Bagres da ordem Siluriformes habitam regiões de fundos lamosos de estuários e rios. Ariidae e Auchenipteridae são bem frequentes nas pescarias realizadas e desembarcadas no Nordeste do Pará. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar as diferentes formas de uso dos espécimes dessas famílias considerando aspectos bioecológicos. As amostragens foram realizadas mensalmente de setembro de 2012 a setembro de 2013, no Furo Grande e no Furo do Taici. Redes de tapagens foram utilizadas e foi considerado o grau de exposição ao mar para a definição dos locais de coleta (Furo Grande – mais externo e Furo do Taici – mais interno). Cathorops spixii e Sciades herzbergii foram as espécies mais capturadas. Pseudauchenipterus nodosus se mostra um pouco mais tolerante a salinidade. Percebeu-se que o Furo do Taici, é um local utilizado para alimentação e crescimento por algumas espécies. Cathorops agassizii foi a que obteve o menor volume de captura provavelmente por ocupar o mesmo nicho de C. spixii, espécie é frequente e que fecha todo o seu ciclo de vida dentro do estuário.Palavras-chave: Bagres, alimentação, reprodução, estuário

    O REGISTRO MAIS AO NORTE DO BRASIL DO CARANGUEJO DE CORAL Carpilius corallinus (HERBST, 1783) (DECAPODA: CARPILIIDAE) COLETADO COMO FAUNA ACOMPANHANTE NO GRANDE SISTEMA DE RECIFES AMAZÔNICOS

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    The coral crab Carpilius corallinus (Herbst, 1783) is popularly known in Brazil as “Guajá”, which is widely distributed in tropical marine areas, associated with coral reefs in costal zones. C. coralinus occurs in Brazilian waters with disjoint distribution, covering the States from Ceará to Alagoas, with specific records in States of Bahia, São Paulo, Fernando de Noronha Archipelago and Rocas Atoll. Here, we report the northernmost record of C. coralinus, from State of Pará with its occurrence on Great Amazon Reef System (GARS). Was collected one male specimen as bycatch in artisanal fisheries on Amazon River Mouth (01°24'55.008"N; 046°39'58.86"W) at depth of 76.2 m. This record fills the gap on distribution of C. coralinus in Brazil, and increase number of crabs species occurring in Great Amazon Reef System (Pará).Keywords: Amazon River Mouth; Coral associated crab; North coast; State of Pará; Artisanal Fisheries.O caranguejo de coral Carpilius corallinus (Herbst, 1783) é popularmente conhecido no Brasil como “Guajá”, o qual é amplamente distribuído em áreas marinhas tropicais, associados com recifes de corais em zonas costeiras. C. coralinus ocorre em águas Brasileiras com distribuição disjunta, cobrindo os Estados do Ceará a Alagoas, com registros específicos nos Estados da Bahia, São Paulo, Arquipélago de Fernando de Noronha e Atol das Rocas. Aqui, nós reportamos o registro mais ao norte do C. coralinus para o Estado do Pará com sua ocorrência no Grande Sistema de Recifes da Amazônia (GSRA). Foi coletado um espécime macho como fauna acompanhante da pesca artesanal na Boca do Rio Amazonas (01°24'55.008"N; 046°39'58.86"W) na profundidade de 76.2 m. Esse registro preenche a lacuna de distribuição do C. coralinus no Brasil, e aumenta o número de espécies de caranguejo ocorrendo no Grande Sistema de Recifes da Amazônia (Pará).Palavras-Chaves: Boca do Rio Amazonas, Caranguejo associado a coral, Costa Norte, Estado do Pará, Pesca Artesanal

    OCORRÊNCIA DO CAMARÃO CIRCUMTROPICAL Stenopus hispidus (OLIVIER, 1811) (DECAPODA: STENOPODIDAE) NO SISTEMA DE RECIFES DA AMAZÔNIA

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    The circumtropical shrimp Stenopus hispidus (Olivier, 1811) (Stenopodidae Claus, 1872) is popularly known as “clown shrimp”. This species is very common in aquarium trade due to its ornamentation and easy capture on the coral reefs and rock substrates. S. hispidus is widely distributed in all oceans, including the oceanic islands. In Brazilian waters, its distribution covers the States of Ceará to Santa Catarina and the oceanic islands (Fernando de Noronha and Saint Peter and Saint Paul). Thus, we report the northernmost occurrence of S. hispidus in Brazil, on the great Amazon reef system. A specimen of S. hispidus was collected at 72 m of depth as shrimp fishery bycatch, at the continental shelf in State of Amapá (03°53 N; 50°19 W) in September of 2010. This new record consists of an important advance to the knowledge of the biodiversity of the Amazonian reefs and increases the crustaceans diversity from State of Amapá.Keywords: Amazon reefs; Clown shrimp; Stenopodidean shrimp; New record.O camarão circuntropical Stenopus hispidus (Olivier, 1811) (Stenopodidae Claus, 1872) é popularmente conhecido como “camarão palhaço”. Esta espécie é muito comum em comércios de aquários devido a sua ornamentação e fácil captura em recifes de corais e substratos rochosos. S. hispidus está amplamente distribuído em todos os oceanos, incluindo ilhas oceânicas. Em águas brasileiras, sua distribuição cobre os Estados do Ceará a Santa Catarina e ilhas oceânicas (Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo). Contudo, nos reportamos à ocorrência mais ao norte do camarão S. hispidus para o grande sistema de recifes da Amazônia. Um espécime de S. hispidus foi coletado a 72 m de profundidade como fauna acompanhante da pesca de camarão, na plataforma continental do Estado do Amapá (03°53 N; 50°19 W) em Setembro de 2010. Esse novo registro, consiste em um importante avanço no conhecimento da biodiversidade dos recifes amazônicos e aumenta a diversidade de crustáceos para o Estado do Amapá.Palavras-chave: Recifes Amazônicos, Camarão Palhaço, Camarão Stenopodídeo, Novo registro

    MORFOTYPES IN Macrobrachium rosenbergii (DE MAN, 1879) FEMALES OF FLOOD AREAS IN BRAZILIAN AMAZON COAST

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    Foram capturadas 406 fêmeas da espécie Macrobrachium rosenbergii através de captura manual e com tarrafa nas comunidades do Bom Gosto e Ponta da Areia na Península bragantina, nordeste Paraense. Os espécimes foram separados macroscopicamente em três pré-morfotipos baseados na coloração do segundo par de pereiópodos. As estruturas que apresentaram na análise de componentes principais correlações maiores que 3 foram:  comprimento total, cefalotórax, abdômen, télson, própodo, quelípodo, altura total, largura do ischium e do carpo. Dessas estruturas, apenas o comprimento do télson, altura total e comprimento do quelípodo não mostraram significância estatística (p>0,05) quando relacionadas aos morfotipos. O comprimento total, do cefalotórax, abdômen e comprimento do própodo, quando relacionados aos morfotipos apresentaram significância estatística (P<0,01). As análises, admitem que os maiores e prováveis dominantes são do morfotipo laranja, seguido do morfotipo azulado e por último, o morfotipo canela. No escalonamento multidimensional observou-se que existem três grupos morfologicamente diferentes, onde os laranjas são maiores, o azulados intermediários e o canela os menores.Palavras-chave: espécie exótica, Gigante da Malásia, campos alagados, costa Norte do Brasil.The total of 406 female M. rosenbergii were captured manually and using a falling gear at Bom Gosto and Ponta da Areia communities, both on the Bragantine Peninsula, northern Pará. Specimens were separated into three pre-morphotypes. Structural Morphological variables with principal component analysis correlations higher than 3 were total length, cephalothorax, abdomen, telson, propodus, chelipod, total height, ischium width and carpus. Of these structures, only telson length, total height and chelipod length, were not statistically significant (P>0.05) when morphotypes were related compared. Total length, cephalothorax, abdomen and propodus length, when related to compared among morphotypes were statistically significant (P<0.01). Analysis shows that high total height is greater in the orange morphotype, followed by the blue and cinnamon morphotypes. Multidimensional scaling also revealed three different groups, with orange being highest, blue intermediate and cinnamon specimens with the lowest height.Keywords: exotic species; giant of Malasia; flood field; Brazilian northern coast

    ASSOCIAÇÃO FAUNÍSTICA E EFEITOS DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS NA DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL NA ESTRUTURA DA COMUNIDADE DA PESCA DE PEIXES DIVERSOS DA COSTA NORTE DO BRASIL

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    The North Coast, has high biological productivity and áreas with a muddy substrate, suitable for trawling. This modality, there is trawling for various fishes. This fishery despite the denomination, acts on a target specie. Pescada gó, but it captures various species. This study aimed to characterize the faunistic associations in the structure of the main community of this fishry, and to determine the environmental facotrs, which may be related to temporal and spatial variations of this community. The data were acquired through the monitoring of 227 trawls, in six distinct periods, between 2013 and 2014, by on board observers in a detained vessel. The species caught were identified on board. Twenty six species were captured, but for the subsequente analyzes, only eleven species were used, which represented 95% of the caught production. For the associations between species, the grouping analysis was applied, using CPUE data standardizing in ranging and the Ward algorithm to the formation of theses faunistic groups, to the grouping of trawls, gross CPUE data were used in order to group the trawls in relation to their composition and catch periods. For the factors that correlate with the community distribution, redundancy analysis was usedm using environmmental, temporal and spatial variables. Three distinct groups with faunal associations were found, in relation to the trawls, two large grupos with differentss behavior. Regarding correlation facotrs, the set of temporal variables was more influential to this community, followed by environmental varaibles and a few influence by spatial variables.Keywords: Trawling; estuary; shelf; variation; ecology.A Costa Norte, possui alta produtividade biológica e áreas com substrato lamoso, propício a pesca de arrasto. Nesta modalidade, encontra-se a pesca de arrasto para peixes diversos. Essa pescaria, apesar da denominação, atua sobre uma espécie alvo, a pescada gó, porém captura várias espécies. Esse trabalho objetivou caracterizar as associações faunísticas na estrutura da comunidade principal dessa pescaria, e determinar os fatores ambientais, que podem estar relacionados com variações temporais e espaciais desta comunidade. Os dados foram adquiridos através do acompanhamento de 227 arrastos, em seis períodos distintos, entre 2013 e 2014, por observadores de bordo em uma embarcação permissionada. As espécies capturadas foram identificadas à bordo. Foram capturadas vinte e seis espécies, porém para as análises posteriores, utilizou-se apenas onze espécies, as quais representaram 95% da produção capturada. Para as associações entre espécies, aplicou-se a análise de agrupamento, utilizando os dados de CPUE padronizados em ranging e o algorítimo de Ward para formação desses grupos faunísticos, para agrupamento dos arrastos, utilizou-se dados brutos de CPUE, no intuito de agrupar os arrastos em relação a sua composição e períodos da captura. Para os fatores que se correlacionam com a distribuição da comunidade empregou-se a análise de redundância, utilizando variáveis ambientais, temporais e espaciais. Foram encontrados três grupos distintos com associações faunísticas, em relação aos arrastos, dois grandes grupos com comportamento diferente. Em relação aos fatores de correlação, o conjunto de variáveis temporais se mostrou mais influenciador para esta comunidade, seguido pelas variáveis ambientais e pouco influenciado pelas variáveis espaciais.Palavras-chave: Arrasto, estuário, plataforma, variação, ecologia

    Organização social profissional dos pescadores artesanais da foz do rio Amazonas, Amapá, Brasil

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    O trabalho descreve a organização social profissional dos pescadores amapaenses na foz do rio Amazonas. A área onde foi desenvolvido o estudo abrange a Mesorregião Norte e a Mesorregião Sul do estado do Amapá. Na Mesorregião Norte, situa-se a Microrregião do Amapá onde está localizado o município de Amapá e na Mesorregião Sul, situa-se a Microrregião de Macapá que compreendem os municípios de Macapá, Santana, Mazagão, Cutias do Araguari, Itaubal e Ferreira Gomes. Os dados foram coletados no período de agosto de 2016 a novembro de 2017 junto a pescadores artesanais do Amapá. Após identificação de todas as organizações que atuam no Amapá foram selecionadas as que representam os pescadores artesanais que tradicionalmente operam na foz do rio Amazonas. A principal forma de organização profissional é a colônia de pescadores. As organizações sociais profissionais dos pescadores no estado do Amapá estão representadas nos 16 municípios amapaenses por 18 colônias de pescadores artesanais e aquicultores, três associações de pescadores artesanais e cinco cooperativas, totalizando 26 organizações. O estudo ratifica a grande importância social da pesca artesanal na foz do rio Amazonas

    REGISTRO DA LAGOSTA SAPATEIRA Scyllarides brasiliensis RATHBUN, 1906 (DECÁPODA: SCYLLARIDAE) NO GRANDE SISTEMA DE RECIFES AMAZÔNICOS, PARÁ, BRASIL

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    The slipper lobster Scyllarides brasiliensis Rathbun, 1906 (Scyllaridae Latreille, 1825) has a broad distribution in Western Atlantic, however with disjoint records in costal zones between 20 and 40 m, associated in bottoms of gravel and coral reefs. From Brazilian waters, this species has been recorded from States of Maranhão to Bahia and with sporadic records in States of São Paulo and Santa Catarina. Based on that, herein we report the northernmost record of S. brasiliensis in Brazil and its first observation from the Amazon Reef System (ARS). A male specimen was collected through the lobster fishing boat (commercial fishing) in State of Pará (01°23’53.952” N; 046°40’46.452” W) at the depth of 76.2 m. This new record increases the geographic distribution of S. brasiliensis from State of Pará (Brazil) and expands the knowledge of the crustacean biodiversity in the Amazon Reefs.Keywords: Amazon River Mouth; Bycatch, Lobster; Northernmost Record; Scyllaridae.A lagosta sapateira Scyllarides brasiliensis Rathbun, 1906 (Scyllaridae Latreille, 1825) possui uma ampla distribuição no Oeste do Atlântico, com distribuição disjunta em zonas costeiras entre 20 e 40 m, onde se encontra associada a fundos de cascalho e recifes de corais. Em águas Brasileiras, essa espécie tem sido registrada dos Estados do Maranhão à Bahia e com registros esporádicos nos Estados de São Paulo e Santa Catarina. Baseado nisso, aqui nos reportamos o registro mais ao norte de S. brasiliensis no Brasil e sua primeira observação para o Sistema de Recifes Amazônicos (SRA). Um espécime macho foi coletado através do barco de pesca de lagosta (pesca comercial) no Estado do Pará (01°23’53,952” N; 046°40’46,452” O), na profundidade de 76.2 m. Esse novo registro aumenta a distribuição geográfica de S. brasiliensis para o Estado do Pará (Brasil) e expande o conhecimento da biodiversidade de crustáceos para o Sistema de Recifes Amazônicos.Palavras-chaves: Fauna acompanhante, Foz do Rio Amazonas, Lagosta, Registro mais ao Norte, Scyllaridae

    Pescadores artesanais da foz do Rio Amazonas, Amazônia, Brasil

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    O trabalho descreve a socioeconomia e a percepção ambiental dos pescadores amapaense na foz do rio Amazonas. A área em que foi desenvolvido o estudo abrange a Mesorregião Norte, onde situa-se a Microrregião do Amapá, na qual localiza-se o município de Amapá e na Mesorregião Sul, onde situa-se a Microrregião de Macapá que compreendem os municípios de Macapá, Santana, Mazagão, Cutias do Araguari, Itaubal do Piririm e Ferreira Gomes. Os dados foram coletados junto a pescadores artesanais no período de agosto de 2016 a novembro de 2017. A maioria dos pescadores é amapaense (87,9%), 12,1% paraense/maranhense; as pescarias são praticadas por homens (77%) que vivem maritalmente (60%); a idade média é de 46 anos e possuem em média 4,61 filhos/família; o nível de escolaridade é baixo e observou-se que o interesse dos pescadores em aprenderem a assinar o nome ocorre devido a exigência dos órgãos para liberação de benefícios. A maioria dos pescadores utilizam a rede de emalhar como principal e mais importante arte de pesca na área da foz do Rio Amazonas (91,37%), seguida pela distribuição percentual em ordem decrescente de importância, pelo espinhel, linha de mão, tarrafa, zagaia e arpão. Os auxílios diversos complementares à renda familiar são majoritariamente provenientes do seguro defeso (91,9%) e também de bolsas do governo (30,6%). Nas pescarias são utilizados casquinhos (14%), canoas (25%), rabetas (32%) e geleiras (29%). O estudo ratifica a necessidade de medidas para a melhoria da qualidade de vida do pescador e a sustentabilidade da atividade pesqueira na região
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