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    Sepsis in a university hospital: a prospective study for the cost analysis of patients' hospitalization

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    OBJETIVO Estimar o custo da internação de pacientes com sepse grave ou choque séptico admitidos ou diagnosticados no setor de Urgências e Emergências de um hospital universitário e seguidos até o desfecho clínico. MÉTODO Estudo epidemiológico, prospectivo e observacional, realizado em um hospital público do sul do Brasil, no período de 1 ano (agosto de 2013 a agosto de 2014). A coleta dos dados clínico-epidemiológicos utilizou fichas de notificação de sepse, prontuários e dados do setor de custos. Foi realizada análise de tendência central, dispersão e quartis dos custos das internações. RESULTADOS Amostra composta por 95 pacientes que totalizaram elevado custo da internação (R3.692.421,00),commeˊdiadeR 3.692.421,00), com média de R 38.867,60 por paciente. Mais da metade do valor total do tratamento da sepse (R2.215.773,50)destinou−seapacientesqueevoluıˊramaoˊbito(59,0 2.215.773,50) destinou-se a pacientes que evoluíram a óbito (59,0%). Os maiores custos foram relacionados à alta, ao diagnóstico de sepse grave, ao foco infeccioso pulmonar e à faixa etária até os 59 anos. CONCLUSÃO O elevado custo com o tratamento da sepse justificam investimentos em ações de capacitação e instituição de protocolos que possam direcionar ações preventivas, otimizar o diagnóstico e a terapêutica em pacientes infectados e séptico.OBJECTIVE To estimate the cost of hospitalization of patients with severe sepsis or septic shock admitted or diagnosed in the Urgent and Emergency sector at a university hospital and followed until the clinical outcome. METHOD An epidemiological, prospective, observational study conducted in a public hospital in southern Brazil for the period of one year (August 2013 to August 2014). Sepsis notification forms, medical records and data of the cost sector were used for the collection of clinical and epidemiological data. RESULTS The sample comprised 95 patients, resulting in a total high cost of hospitalization (R 3,692,421.00), and an average of R38,867.60perpatient.Overhalfofthetotalvalueofthetreatmentofsepsis(R 38,867.60 per patient. Over half of the total value of the treatment of sepsis (R 2,215,773.50) was assigned to patients who progressed to death (59.0%). The higher costs were related to discharge, diagnosis of severe sepsis, the pulmonary focus of infection and the age group of up to 59 years. CONCLUSION The high cost of the treatment of sepsis justifies investments in training actions and institution of protocols that can direct preventive actions, and optimize diagnosis and treatment in infected and septic patients.OBJETIVO Estimar el costo de la estancia hospitalaria de pacientes con sepsis severa o choque séptico ingresados o diagnosticados en el sector de Urgencias y Emergencias de un hospital universitario y seguidos hasta el resultado clínico. MÉTODO Estudio epidemiológico, prospectivo y observacional, realizado en un hospital público del sur de Brasil, en el período de 1 año (agosto de 2013 a agosto de 2014). La recolección de los datos clínico-epidemiológicos utilizó fichas de notificación de sepsis, fichas clínicas y datos del sector de costos. Se llevó a cabo análisis de tendencia central, dispersión y cuartiles de los costos de las hospitalizaciones. RESULTADOS Muestra compuesta de 95 pacientes que totalizaron elevado costo de la hospitalización (R3.692.421,00),conpromediodeR 3.692.421,00), con promedio de R 38.867,60 por paciente. Más de la mitad del valor total del tratamiento de la sepsis (R$ 2.215.773,50) se destinó a pacientes que llegaron a fallecer (59,0%). Los mayores costos estuvieron relacionados con el alta, el diagnóstico de sepsis severa, el foco infeccioso pulmonar y el rango de edad hasta los 59 años. CONCLUSIÓN El elevado costo con el tratamiento de la sepsis justifican inversiones en acciones de capacitación e institución de protocolos que puedan orientar acciones preventivas, optimizar el diagnóstico y la terapéutica en pacientes infectados y sépticos

    Transfusion practices in brazilian Intensive Care Units (pelo FUNDO-AMIB)

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    BACKGROUND AND OBJECTIVES: Anemia of critical illness is a multifactorial condition caused by blood loss, frequent phlebotomies and inadequate production of red blood cells (RBC). Controversy surrounds the most appropriate hemoglobin concentration trigger for transfusion of RBC. We aimed to evaluate transfusion practices in Brazilian ICUs. METHODS: A prospective study throughout a 2-week period in 19 Brazilian ICUs. Hemoglobin (Hb) level, transfusion rate, organ dysfunction assessment and 28-day mortality were evaluated. Primary indication for transfusion and pretransfusion hemoglobin level were collected for each transfusion. RESULTS: Two hundred thirty-one patients with an ICU length of stay longer than 48h were included. An Hb level lower than 10 g/dL was found in 33% on admission in the ICU. A total of 348 RBC units were transfused in 86 patients (36.5%). The mean pretransfusion hemoglobin level was 7.7 ± 1.1 g/dL. Transfused-patients had significantly higher SOFA score (7.9 ± 4.6 vs 5.6 ± 3.8, p < 0.05, respectively), days on mechanical ventilation (10.7 ± 8.2 vs 7.2 ± 6.4, p < 0.05) and days on vasoactive drugs (6.7 ± 6.4 vs 4.2 ± 4.0, p < 0.05) than non-transfused patients despite similar APACHE II scores (15.2 ± 8.1 vs 14.2 ± 8.1, NS). Transfused patients had higher mortality rate (43.5%) than non-transfused patients (36.3%) (RR 0.60-1.15, NS). Only one patient (0.28%) had febrile non-hemolytic transfusion and urticarial reactions. CONCLUSIONS: Anemia is common in critically ill patients.It seems from the present study that transfusion practices in Brazil have had a more restrictive approach with a lower limit transfusion trigger.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anemia é uma condição comum em pacientes graves. A transfusão de hemoderivados aumenta de forma significativa o risco de transmissão de agentes infecciosos e afeta o perfil imunológico. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de anemia e a prática de transfusão de hemácias em UTI brasileiras. MÉTODO: Estudo prospectivo, multicêntrico, realizado em 19 UTI em um período de duas semanas. A presença de anemia, as indicações e a utilização de concentrados de hemácias, foram avaliadas diariamente. As complicações que ocorreram durante a internação na UTI e após a transfusão da primeira unidade de concentrado de hemácias foram registradas. RESULTADOS: Um total de 33% apresentava anemia na admissão na UTI e esta proporção aumentou para 55% no final de sete dias de internação. Um total de 348 unidades de concentrado de hemácias foi transfundido em 86 pacientes (36,5%). A média de suas unidades por paciente foi 4,1 ± 3,3 U. O nível de hemoglobina limiar para a transfusão de CH foi 7,7 ± 1,1 g/dL. Pacientes transfundidos tinham mais disfunções orgânicas avaliadas pelo escore SOFA (7,9 ± 4,6 versus 5,6 ± 3,8, transfundidos versus não transfundidos, p < 0,05). As taxas de mortalidade foram 43,5% e 36,3% em pacientes transfundidos e não transfundidos, respectivamente (RR 0,61-11,7, NS). Pacientes transfundidos tiveram número maior de complicações (1,58 ± 0,66 versus 1,33 ± 0,49, p = 0,0001). CONCLUSÕES: A anemia é comum em UTI brasileiras. O limiar transfusional de hemoglobina foi menor do que o observado em outros paises.Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoUniversidade de São PauloUFRGS Departamento de Medicina Interna HC de Porto AlegreUniversidade Paris VIUFRJ CTI dos Hospitais Cardiotrauma Ipanema e São LucasAMIBUniversidade Estadual de LondrinaUFRGS FAMED HCPAFaculdade de Medicina de CatanduvaUNIFESP-EPMFundação Padre Albino UTI do Complexo HospitalarUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Setor de TerapiaSanta Casa de Misericórdia de São PauloHospital Unimed de LimeiraUTI do Hospital Regional de AssisAMIB Departamento de MedicinaAmerican CollegeFundação Getúlio VargasHospital Pró CardíacoUNIRIOFGVHospital Santa Helena de GoiâniaHospital evangélico de Cachoeiro de Itapemirim Unidade coronarianaSBNHospital Evangélico Cachoeiro de Itapemirim UTI Adulto e CoronarianaUFRJUFRN Hospital Onofre Lopes UTIHospital Novo AtibaiaUNIFESP, EPMUNIFESP, Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Setor de TerapiaSciEL

    Vivência de familiares de pacientes internados em unidades de terapia intensiva

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    OBJETIVOS: A proposta deste estudo é compreender as vivências de familiares de pacientes internados em unidade de terapia intensiva de hospital público e privado através de uma aproximação ao referencial da fenomenologia. MÉTODOS: Foram entrevistados 27 familiares de pacientes adultos, sendo 10 de instituição pública e 17 de instituição privada. RESULTADOS: Da análise das entrevistas da instituição pública emergiram quatro categorias temáticas. Na instituição privada somaram-se seis categorias. Na busca de suas semelhanças e diferenças quatro categorias temáticas foram encontradas nas duas instituições e apenas duas não emergiram no estudo do hospital público. CONCLUSÃO: Não há diferenças significativas das categorias dos hospitais público e privado, o que demonstra que a forma como a família vivencia a internação de um paciente na unidade de terapia intensiva não se relaciona a aspectos sociais ou financeiros. Entretanto, faz-se necessário um maior conhecimento de diretrizes e programas do governo federal que favorecem a humanização ao permitir o acompanhamento da família nos serviços terciários

    Mortes evitáveis em pacientes de trauma associadas a não adesão às diretrizes de atendimento Preventable deaths in trauma patients associated with non adherence to management guidelines

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    OBJETIVOS: Avaliar pacientes tratados por lesões traumáticas e identificar a adesão às recomendações de diretrizes de tratamento e sua associação com óbito. As recomendações adotadas foram as definidas pelo comitê de Trauma do American College of Surgeons para suporte avançado de vida no trauma. MÉTODOS: Este foi um estudo de coorte retrospectivo realizado em um hospital de ensino. A população do estudo foi constituída por vítimas de traumatismo com idade igual ou superior a 12 anos e com escores de gravidade da lesão > 16 tratados entre janeiro de 1997 e dezembro de 2001. A coleta de dados foi dividida em três fases: pré-hospitalar, intra-hospitalar e post-mortem. Os dados colhidos foram analisados com o software EPI INFO. RESULTADOS: Analisamos 207 pacientes, 147 vítimas de traumatismo fechado (71%) e 60 (29%) vítimas de traumatismo penetrante. As vítimas de traumatismo tiveram uma taxa de mortalidade de 40,1%. Identificamos 221 eventos de não adesão que ocorreram em 137 pacientes. Identificamos uma média de 1,61 ocorrências de não adesão por paciente, que ocorreu menos frequentemente entre os que sobreviveram (1,4) do que entre os que não sobreviveram (1,9; p=0,033). Segundo a metodologia de escore de gravidade da lesão, 54,2% dos óbitos foram considerados potencialmente evitáveis. A não adesão ocorreu 1,77 vezes mais frequentemente nos óbitos que foram considerados potencialmente evitáveis em comparação aos demais não-sobreviventes (IC 95%: 1,12 - 2,77; p=0,012) e 92,9% das ocorrências múltiplas de não adesão ocorreram no primeiro grupo (p=0,029). CONCLUSÕES: A falta de adesão às diretrizes ocorreu com maior freqüência em pacientes com óbitos potencialmente evitáveis. O não cumprimento das recomendações das diretrizes pode ser considerado um fator contribuinte para a morte em vítimas de traumatismo, e pode levar a um maior número de mortes potencialmente evitáveis.<br>OBJECTIVES: To evaluate patients treated for traumatic injuries and to identify adherence to guidelines recommendations of treatment and association with death. The recommendations adopted were defined by the committee on trauma of the American College of Surgeons in advanced trauma life support. METHODS: Retrospective cohort study conducted at a teaching hospital. The study population was victims of trauma > 12 years of age with injury severity scores > 16 who were treated between January 1997 and December 2001. Data collection was divided into three phases: pre-hospital, in-hospital, and post-mortem. The data collected were analyzed using EPI INFO. RESULTS: We analyzed 207 patients, 147 blunt trauma victims (71%) and 60 (29%) penetrating trauma victims. Trauma victims had a 40.1% mortality rate. We identified 221 non adherence events that occurred in 137 patients. We found a mean of 1.61 non adherence per patient, and it occurred less frequently in survivors (1.4) than in non-survivors (1.9; p=0.033). According to the trauma score and injury severity score methodology, 54.2% of deaths were considered potentially preventable. Non adherence occurred 1.77 times more frequently in those considered potentially preventable deaths compared to other non-survivors (95% CI: 1.12-2.77; p=0.012), and 92.9% of the multiple non adherence occurred in the first group (p=0.029). CONCLUSIONS: Non adherence occurred more frequently in patients with potentially preventable deaths. Non adherence to guidelines recommendations can be considered a contributing factor to death in trauma victims and can lead to an increase in the number of potentially preventable deaths

    Thrombocytopenia as a prognostic factor in patients with severe sepsis in Intensive Care Unit <br> Trombocitopenia como fator prognóstico em pacientes com sepse grave internados em Unidade de Terapia Intensiva

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    Previous studies show that thrombocytopenia probably reflects the severity and course of subclinical pathological condition, and its correction seems to be associated with better prognosis. The objective of this study was to evaluate thrombocytopenia as a prognostic factor in patients with severe sepsis admitted to the ICU of Londrina University Hospital from June to December, 2008. Prospective observational study was conducted. We analyzed 54 patients aged 59.03 ± 19.17 years, 64.8% man. Data were obtained from the Database of ICU’s HU-UEL. The following variables were used: age, gender, period of observation, diagnosis of ICU admission, severity of illness assessed by APACHE II score (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II), presence of comorbidities, organ dysfunction assessed by scoring SOFA and laboratory data of platelet count. The average platelet count in all patients on admission to ICU was 209,018 ± 148,209/ mm3, and 26% of patients had thrombocytopenia during ICU stay. When compared platelet count between survivors and non survivors patients we observed significantly lower mean count in non survivors. <p><p> Estudos mostram que a trombocitopenia provavelmente reflete a gravidade e o curso de uma condição patológica subjacente, e a sua correção parece estar associada a melhor prognóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar a trombocitopenia como fator prognóstico em pacientes com sepse grave ou choque séptico à admissão internados em UTI do Hospital Universitário de Londrina durante o período de junho a dezembro de 2008. Foi realizado estudo observacional prospectivo. Foram analisados 54 pacientes com média de idade de 59,03 ± 19,17 anos, sendo 64,8% masculino. Os dados foram obtidos do Banco de Dados do CTI do HU-UEL. As variáveis desse banco utilizadas foram: idade, sexo, período de observação, diagnóstico de admissão na UTI, gravidade da doença avaliada pelo escore APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II), presença de co-morbidades, disfunções orgânicas avaliadas pelo escore SOFA e dados laboratoriais de contagem de plaquetas. A média da contagem de plaquetas em todos os pacientes na admissão da UTI foi de 209.018 ± 148.209/ mm3, sendo que 26% dos pacientes apresentaram trombocitopenia durante a internação. Quando comparada a contagem de plaquetas entre os pacientes sobreviventes e não sobreviventes, durante toda a internação, foi observada média significativamente menor nos não sobreviventes
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