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    Uso de varfarina em nível ambulatorial : uma coorte de pacientes do sistema público de saúde

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    Introdução: A varfarina é um dos anticoagulantes orais (ACO) mais utilizados na atenção primária a saúde. Com janela terapêutica estreita, exibe grande variabilidade de resposta farmacológica, e maior suscetibilidade de eventos adversos, como sangramentos e tromboembolismo venoso. Entre os fatores que influenciam na variabilidade de dose destaca-se as interações tanto com medicamentos, como com a dieta e o polimorfismo genético. Objetivos: Estimar a incidência de eventos adversos relacionados ao uso de varfarina e descrever o itinerário do usuário pelo sistema público de saúde para resolução dos problemas. Métodos: trata-se de uma coorte prospectiva realizada por um período de 18 meses com usuários do serviço público de saúde, em uso de varfarina, do município de Ijuí/RS. Os dados foram coletados por entrevistas mensais nas residências e complementados com informações médicas obtidas na atenção primária e terciária. As interações medicamentosas foram checadas em bases de dados e os hábitos alimentares conforme metodologia validada. A estatística utilizada para associar sangramento e Time in Therapeutic Range (TTR) e os fatores de risco foi teste de Poison. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS, com parecer número 336.259/2013. Resultados: Foram entrevistados e acompanhados 69 pacientes, sendo que 64 concluíram o acompanhamento e 5 faleceram durante o estudo, 55,1% eram do sexo feminino, com idade média de 64,3 ±13,7 anos. O tempo médio de uso de varfarina foi de 5,5 anos, a dose média semanal foi de 30,69±15,19mg e o principal motivo para uso de varfarina foi prótese valvular (39,7%). A média de medicamentos utilizados por usuário foi de 9,6±4,5. Quanto aos eventos, os sangramentos tiveram incidência de 37,7/100 pacientes/ano, o tromboembolismo de 4,8/100 pacientes/ano e de óbitos de 4,8/100 pacientes/ano. Os sangramentos apresentaram associação com possuir mais que três interações medicamentosas com a varfarina (p=0,048) e com uso de medicamentos por automedicação (p=0,030). Já para o TTR houve associação com a idade inferior a 65 anos (p=0,032). E 67 usuários estavam suscetíveis a interações medicamentosasas com varfarina, com predomínio das moderadas, sendo a média de interações com este medicamento de 2,91±1,52. A maioria das interações agiam sobre o efeito anticoagulante da varfarina, aumentando a probabilidade de sangramento. Entre as interações que os usuários apresentavam, no momento do sangramento, as mais frequentes foram com: omeprazol, sinvastatina e paracetamol. A maioria dos entrevistados apresentou consumo baixo de vitamina K. Verificou-se que sangramentos e tromboembolismos venosos foram mais frequentes nos pacientes em início de tratamento. E todos os pacientes que foram a óbito durante o acompanhamento (5) eram pacientes com mais de um ano de uso de varfarina. Para a resolução de eventos adversos na maioria dos casos o paciente realizou cuidado domiciliar (53,4%), seguido por busca pela Unidades Básicas de Saúde, 7 pacientes buscaram o serviço de emergência e 5 realizaram internação hospitalar. Observou-se que aproximadamente metade dos pacientes não mostrou seus exames de INR (Razão Normalizada Internacional) ao médico. E na falta de varfarina na rede pública de saúde do município, que ocorreu entre os meses 13 e 16, entre 24,9 a 43,5%, deixaram de usar o medicamento. Os resultados do polimorfismo demonstram que 47 (71,2%) não apresentam polimorfismo ao genótipo CYP2C9, e 24 (36,4%) ao genótipo VKORC1. Avaliando os dois genótipos associados, verifica-se que 17 (25,8%) não apresentam polimorfismo a nenhum destes. Não foi observada associação estatística do polimorfismo com sexo e raça. Observou-se diferença significativa entre a dose utilizada para os diferentes polimorfismos (p=0,013). Da mesma forma, para o VKORC1, houve diferença significativa entre a dose e o genótipo (p=0,018). Conclusão: Estes resultados demonstram a necessidade de uma maior assistência a estes pacientes, buscando melhores resultados clínicos, com menos eventos adversos.Introduction: Warfarin is an oral anticoagulant (OAC) most used in primary health care. With narrow therapeutic window, shows great variability in drug response, and greater susceptibility to adverse events such as bleeding and venous thromboembolism. Among the factors that influence the amount of variability highlights the interactions with both drugs, as with diet and genetic polymorphism. Objectives: To estimate the incidence of adverse events related to warfarin use and describe the user journey through the public health system to the problems. Methods: This is a prospective cohort study conducted over a period of 18 months with users of the public health service in the use of warfarin, the city of Ijuí/RS. The data were collected monthly interviews in homes and complemented with medical information obtained in primary and tertiary care. Drug interactions were checked in databases and eating habits as validated methodology. The statistics used to associate bleeding and Time in Therapeutic Range (TTR) and the risk factors was Poison test. The project was approved by the Research Ethics Committee of UFRGS, with opinion number 336259/2013. Results: We interviewed and followed 69 patients, 64 completed the follow-up and 5 died during the study, 55.1% were female, mean age 64.3 ± 13.7 years. The mean duration of warfarin use was 5.5 years, the average weekly dose was 30.69 ± 15,19mg and the main reason for warfarin use was valvular prosthesis (39.7%). The average per user used medications was 9.6 ± 4.5. As for events, the bleeding had incidence of 37.7 / 100 patients / year, thromboembolism of 4.8 / 100 patients / year and deaths of 4.8 / 100 patients / year. Bleeds were associated with having more than three drug interactions with warfarin (p = 0.048) and use of self-medication by drugs (p = 0.030). As for the TTR was no association with age less than 65 years (p = 0.032). And 67 users were susceptible to medicamentosasas interactions with warfarin, with a predominance of moderate, with an average of interactions with this drug of 2.91 ± 1.52. Most interactions acting on the anticoagulant effect of warfarin, increasing the probability of bleeding. Among the interactions that users had, at the time of bleeding, the most common were with: omeprazole, simvastatin and acetaminophen. Most respondents showed low consumption of vitamin K. It was found that bleeding and venous thromboembolism were more frequent in patients starting treatment. And all patients who died during follow-up (5) were patients with more than one year of warfarin use. For adverse event resolution in most cases the patient underwent home care (53.4%), followed by search for the Basic Health Units, 7 patients sought emergency services and 5 held hospitalization. It was observed that approximately half of the patients showed their INR test (International Normalized Ratio) to the doctor. And in the absence of warfarin in public municipal health, which occurred between the months 13:16, from 24.9 to 43.5% stopped using the drug. The polymorphism results demonstrate that 47 (71.2%) did not have the polymorphism CYP2C9 genotype, and 24 (36.4%) the VKORC1 genotype. Evaluating the two genotypes associated, it is found that 17 (25.8%) did not show any polymorphism thereof. There was no statistical association of the polymorphism with gender and race. A significant difference between the dose for different polymorphisms (p = 0.013). Likewise, for the VKORC1, a significant difference between the dose and genotype (p = 0.018). Conclusion: These results demonstrate the need for further assistance to these patients, looking for better clinical outcomes, with fewer adverse events

    Therapeutic itinerary : trajectory for resolution of adverse events of patients using warfarin in Southern Brazil

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    Warfarin is the most used anticoagulant in primary health care. Due to the narrow therapeutic index, its users are more susceptible to adverse events. The objective of this study was to describe the itinerary of the public health sector patients for resolution of adverse events related to warfarin. It is a prospective open cohort, held for a period of 18 months with warfarin users of the Brazilian public health system. Data were collected by monthly interviews and from patient records. Results: Sixty nine patients were interviewed, 64 of them completed monitoring and five died. Bleeding and venous thromboembolism were more frequent in patients starting treatment. It was observed that when adverse events have occurred, in most cases the patient held self-care at home (57%). During the follow-up, five patients were hospitalized for bleeding. Approximately half of the patients did not present their INR exams to the doctor. Conclusions: This study demonstrates weaknesses in caring for these patients and the need to accompany them, aiming to standardize and guide the itinerary of the anticoagulated patient to solve their problems and improve safety in drug treatment, with less cost to the public health system

    Knowledge on medicinal plants and herbal medicines by community health agents of Ijuí/RS

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    Objective: To assess the knowledge of medicinal plants and herbal medicines by Community Health Agents (ACS) in a ESF municipality Ijuí/RS. Method: Cross-sectional study, quantitative and qualitative, with 13 ACS. Data collection occurred in April 2014, and the analysis of quantitative data was done using descriptive statistics. The qualitative data were presented through the Collective Subject Discourse. Results: The main understanding of ACS on herbal medicine is related to the use of medicinal plants. Everyone agrees on the availability of plants and herbal medicines in the NHS, and provide information as to the mode of preparation and storage plants. Also believe that the incorrect use of plants can cause health hazards. Conclusion: There is a lack of knowledge about herbal medicine for ACS. Herbal medicine can and should be considered as a field of interaction of knowledge and practice that values and considers cultural resources, practices and local knowledge, with the involvement of the professional health care team

    Potential drug interactions in relation with the use, medicine plants and herbal in premenopausal women period

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    Objective: To identify the potential interactions resulting from the use of medicinal plants and herbal concomitant with medicine used by menopausal women. Method: This was a cross-sectional, descriptive and analytical study of 87 climacteric women receiving care at Family Health Strategies VII and VIII of the city of Ijuí/RS and that are part of institutional research "Multidimensional study of women in the aging process". Results: Of the 87 women studied, 55 used at least one medicinal plant and nine women used at least one concomitant herbal medicinal products, a total of 26 women exposed to interactions between plants and medicines and six women exposed to interactions between herbal medicines and medicines. Conclusion: The study revealed high exposure to interactions resulting from the use of medicinal plants and herbal with medicines in the users of the Unit Health System in the city and the monitoring of the use of these products by health professionals is necessary

    COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE FARMACOVIGILÂNCIA HOSPITALAR NOS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA

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    Objetivo: No Brasil, as atividades relacionadas à farmacovigilância ainda são recentes, existindo poucas informações sobre a incidência de Reações Adversas a Medicamentos. O objetivo deste trabalho foi comparar os estudos publicados na literatura sobre Farmacovigilância Hospitalar nos países da América Latina. Trata-se de um estudo de revisão sobre Farmacovigilância Hospitalar nos países da América Latina. Foram selecionados artigos de coleta de dados publicados no período de 1999 a 2011. Foram selecionados 11 estudos com pacientes internados em Hospitais, principalmente públicos e universitários, em diferentes países, como Brasil, Colômbia, Cuba, Venezuela e Uruguai. Dos estudos inclusos neste artigo, 81,81% foi do tipo descritivo, com busca ativa por intermédio de entrevista estruturada ou análises de prontuários. Todos os artigos estudados tiveram acompanhamento farmacêutico. Dos estudos pesquisados, 90% foram realizados num período de três meses. Dentre os estudos, cinco utilizaram algoritmos de Naranjo para a coleta de dados de Reações Adversas a Medicamentos. Quanto às classificações utilizadas pelos artigos pesquisados, a maioria baseou-se nas Reações Adversas a Medicamentos quanto à causalidade, pois se trata de uma maneira mais completa de se pesquisar as notificações quanto aos medicamentos. Há necessidade, portanto, de se conhecer o perfil de uso de medicamentos antes da hospitalização do paciente, bem como de se ter estudos sobre a frequência das Reações Adversas a Medicamentos. Os pacientes hospitalizados são mais suscetíveis a doenças e, dependendo do seu estado patológico, pode receber diversos medicamentos; por isso a importância do monitoramento da administração dos fármacos para que não ocorram reações adversas a medicamentos quando for exigido tratamento prolongado ou uso contínuo dos mesmos

    Conhecimento sobre plantas medicinais e fitoterápicos de agentes comunitários de saúde de Ijuí/RS Knowledge on medicinal plants and herbal medicines by community health agents of Ijuí/RS

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    Objetivo: avaliar o conhecimento sobre plantas medicinais e fitoterápicos por Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em uma ESF do Município de Ijuí/RS. Método: estudo transversal, quanti-qualitativo, com 13 ACS. A coleta de dados ocorreu em abril de 2014, e a análise de dados quantitativos foi feita através de estatística descritiva. Já os dados qualitativos foram apresentados através do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: o principal entendimento dos ACS sobre fitoterapia está relacionado ao uso de plantas medicinais. Todos concordam com a disponibilização de plantas e fitoterápicos no SUS, e prestam informações quanto ao modo de preparo e armazenamento das plantas.  Também acreditam que o uso incorreto de plantas pode causar riscos à saúde. Conclusão: existe uma lacuna de conhecimento a respeito da fitoterapia pelos ACS. A fitoterapia pode e deve ser considerada como um campo de interação de saberes e práticas que valoriza e considera os recursos culturais, práticas e saberes locais, com o envolvimento dos profissionais da equipe de saúde

    Conhecimento sobre plantas medicinais e fitoterápicos de agentes comunitários de saúde de Ijuí/RS Knowledge on medicinal plants and herbal medicines by community health agents of Ijuí/RS

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    Objetivo: avaliar o conhecimento sobre plantas medicinais e fitoterápicos por Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em uma ESF do Município de Ijuí/RS. Método: estudo transversal, quanti-qualitativo, com 13 ACS. A coleta de dados ocorreu em abril de 2014, e a análise de dados quantitativos foi feita através de estatística descritiva. Já os dados qualitativos foram apresentados através do Discurso do Sujeito Coletivo.Resultados: o principal entendimento dos ACS sobre fitoterapia está relacionado ao uso de plantas medicinais. Todos concordam com a disponibilização de plantas e fitoterápicos no SUS, e prestam informações quanto ao modo de preparo e armazenamento das plantas.  Também acreditam que o uso incorreto de plantas pode causar riscos à saúde.Conclusão: existe uma lacuna de conhecimento a respeito da fitoterapia pelos ACS. A fitoterapia pode e deve ser considerada como um campo de interação de saberes e práticas que valoriza e considera os recursos culturais, práticas e saberes locais, com o envolvimento dos profissionais da equipe de saúde

    ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES EM USO DE VARFARINA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

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    Introdução: A varfarina é um dos anticoagulantes orais (ACO) mais utilizados na atenção primária a saúde. Com janela terapêutica estreita, exibe grande variabilidade de resposta farmacológica, e grande suscetibilidade de eventos adversos, como sangramentos e tromboembolismo venoso. Objetivos: realizar uma revisão da literatura sobre o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes ambulatoriais em uso de varfarina. Método: Trata-se de um estudo de revisão. As palavras-chaves usadas para a seleção dos artigos foram: Varfarina, Acompanhamento, Farmácia Clínica, Anticolagulantes orais. Resultados: O uso de varfarina está associado com eventos adversos, sendo a mais frequentes as hemorragias, que podem ser prevenidas com monitorização do INR. A monitoração da coagulação sanguínea é de extrema importância para controlar a eficácia e a adesão do paciente ao tratamento com o anticoagulante. Em um ambulatório multiprofissional para pacientes em tratamento com varfarina identificou-se um aumento do percentual de pacientes com INR na faixa terapêutica com o prolongamento do tempo de acompanhamento no ambulatório. Pacientes atendidos em clínicas de anticoagulação tendem a apresentar mais valores de INR na faixa terapêutica variando de 60 a 88%. Outro resultado importante relacionado com as clínicas foi a menor frequência de INRs supra terapêuticos e maior tempo na faixa terapêutica. Além disso, o acompanhamento por farmacêutico pode resultar em menores custos de cuidados e de eventos adversos relacionados com a anticoagulação, admissões hospitalares e busca por serviços de emergência. Quando os ACO são administrados por farmacêuticos, parece haver um tempo mais curto para estabilização da terapia e uma maior percentagem de tempo no intervalo terapêutico, bem como uma diminuição da frequência de erros de medicação, maior tempo na faixa de INR terapêutico, e redução das principais interações medicamentosas

    Knowledge and information levels and adherence to oral anticoagulant therapy with warfarin in patients attending primary health care services

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    Contexto: A anticoagulação oral com varfarina é usada por milhões de pacientes em todo o mundo, apresentando segurança e eficácia bem estabelecidas. Ainda assim, na atenção primária à saúde, os anticoagulantes estão entre as classes de medicamentos mais associadas a erros de medicação fatais. Objetivo: Verificar o nível de informação e a adesão ao tratamento com varfarina em pacientes acompanhados em ambulatório de atenção primária à saúde. Método: Foi realizado um estudo transversal de uma coorte prospectiva com 60 pacientes em uso de varfarina no município de Ijuí, Rio Grande do Sul. Utilizou-se questionário para verificar o nível de informações dos usuários quanto à prescrição e o nível das informações prestadas pela equipe de saúde aos usuários. A Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de Oito Itens (MMAS-8) e o coeficiente internacional normatizado (international normalized ratio, INR) foram usados para verificar a adesão ao tratamento. Resultados: Os resultados foram expressos em valores absolutos e relativos e razão de prevalência, com seu respectivo intervalo de confiança de 95%. Verificou-se que 83,3% dos participantes tiveram nível de informação insuficiente prestada pela equipe de saúde, 50,0% não souberam informar sobre o uso correto do medicamento, 86,7% foram não aderentes ao tratamento segundo a MMAS-8, e 63,3% estavam fora do intervalo terapêutico adequado. Conclusão: Neste estudo, observou-se a necessidade de melhorar a qualidade das informações prestadas aos usuários e criar estratégias para adesão ao tratamento, visando à segurança do paciente em tratamento com varfarina na atenção primária à saúde.Background: Oral anticoagulation therapy with warfarin is widely used around the world and its safety and efficacy are well-established. Nevertheless, anticoagulants are among the drug classes most associated with fatal medication errors in primary health care. Objective: To investigate patient knowledge, the level of information provided, and medication adherence in patients treated with warfarin at a primary health care service. Method: A cross-sectional study of a prospective cohort of 60 patients on warfarin treatment in the town of Ijuí, Rio Grande do Sul, Brazil. A questionnaire was administered to test patients’ knowledge about their prescriptions and the level of information provided by the health team. The 8-item Morisky Medication Adherence Scale (MMAS-8) and International Normalized Ratio (INR) were used to verify adherence to treatment. Results: The results were expressed in absolute and relative values and prevalence ratios were calculated, with respective 95% confidence intervals. It was found that 83.3% of the participants had been given insufficient information by the health team, 50% did not know how to use the medication correctly, 86.7% were not adherent to the treatment according to MMAS-8 and 63.3% were outside of the correct INR range. Conclusion: In this study, we observed a need to improve the quality of information provided to users and to develop strategies to improve adherence to treatment, to ensure the safety of patients treated with warfarin in primary health care services
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