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    Facoemulsificação e implante de lente intraocular acrílica dobrável em crianças com retinoblastoma

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    PURPOSE: To study the results of cataract surgery in children with radiation-induced cataract after treatment for retinoblastoma. METHODS: Retrospective interventional case series. Six consecutive patients diagnosed with secondary cataracts due to radiation therapy for retinoblastoma. Intervention: Phacoemulsification and foldable acrylic intraocular lens implantation. Outcomes measu- red: Visual acuity, binocular indirect ophthalmoscopy and slit-lamp biomicroscopy. Aspirated lens material and aqueous humor samples were collected during surgery. RESULTS: Six uniocular children between 3 to 5 years of age at time of surgery were studied. The mean time interval between radiotherapy and cataract diagnosis was 22.3 months. The mean follow-up after surgery was 17.2 months (range: 12 to 23 months). All eyes achieved a clear visual axis after surgery allowing monitoring of the tumor status. None developed recurrence or retinoblastoma dissemination. Histopathological analysis of the aspired material showed no tumoral cells in all samples. All patients improved vision after cataract surgery. CONCLUSIONS: Phacoemulsification with acrylic intraocular lens implantation seems to be a safe, feasible, and effective method for the removal of radiation-induced cataracts in patients with treated retinoblastoma.OBJETIVOS: Estudar os resultados da cirurgia da catarata induzida pela radioterapia para o tratamento do retinoblastoma em crianças. MÉTODOS: Estudo retrospectivo intervencional em série de casos onde seis pacientes consecutivos apresentaram catarata secundária à terapia por radiação para o retinoblastoma. Intervenção: Facoemulsificação e implante de lente intraocular acrílica dobrável. Foram avaliadas: acuidade visual, oftalmoscopia binocular indireta e biomicroscopia. Material para análise histológica do cristalino e do humor aquoso foi coletado durante as cirurgias. RESULTADOS: Seis crianças, entre 3 e 5 anos de idade, com catarata secundária à radiação para tratamento de retinoblastoma foram submetidas à cirurgia de facoemulsificação com implante de lente intraocular. A média do intervalo de tempo decorrido entre a radioterapia e o diagnóstico da catarata foi 22,3 meses. O período médio de seguimento após a cirurgia foi de 17,2 meses (intervalo: 12 a 23 meses). Todos os olhos melhoraram a visão e mantiveram eixo visual livre permitindo a fundoscopia para monitorar o tumor. Nenhum paciente evoluiu com recorrência ou disseminação do retinoblastoma. A análise histopatológica do material colhido resultou em ausência de células tumorais nas amostras. CONCLUSÕES: A cirurgia de facoemulsificação com implante de lente intraocular acrílica dobrável mostrou ser um procedimento seguro e efetivo para o tratamento da catarata induzida pela radioterapia em pacientes portadores de retinoblastoma.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of OphthalmologyHospital A C Camargo Ocular Oncology DepartmentUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Department of OphthalmologyUNIFESP, Department of OphthalmologySciEL

    Determination of the best index of local response in the treatment of the malignant melanoma of uvea for brachytherapy with cobalt 60

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    O melanoma da uvea e o tumor intra-ocular primario mais frequente, com origem nos melanocitos uveais derivados da crista neural. A incidencia estimada e de seis novos casos/milhao/ano. Acomete preferencialmente individuos acima dos 50 anos de idade e da raca branca, sendo raro nas racas negra e oriental. E essencialmente unifocal e unilateral. Pode acometer qualquer porcao da uvea, sendo o da coroide posterior o mais comum; exibe grande variedade de padroes de crescimento e pigmentacao, estando os sintomas e sinais clinicos na dependencia do tamanho e localizacao da lesao, assim como de seu efeito as estruturas oculares adjacentes. O nevus, a melanocitose ocular congenita, a sindrome do nevus displastico e a neurofibromatose sao considerados lesoes predisponentes ao melanoma uveal; outros fatores de risco questionados sao: gravidez e cor clara da iris. A doenca metastatica em portadores de melanoma da uvea e a causa de obito, observada em aproximadamente 30 por cento dos casos, que ocorreram na maioria, dois a cinco anos apos o diagnostico e/ou tratamento. A via de disseminacao e a hematogenica, sendo o figado o orgao mais frequentemente acometido, seguido pelo pulmao. Fatores clinicos que reconhecidamente afetam o prognostico sistemico sao: idade, tamanho e localizacao da lesao, tipo celular, ploidia, atividade mitotica, padrao microcirculatorio, monossomia do cromossomo 3 e presenca de extensao extra-ocular. O melhor metodo terapeutica para o tratamento do melanoma da uvea ainda nao esta estabelecido. Dentre as diferentes opcoes terapeuticas temos: observacao periodica, fotocoagulacao, radioterapia, incluindo a braquiterapia ou radioterapia por feixe externo de particulas carregadas, resseccao cirurgica localizada, enucleacao e exenteracao. O principal fator determinante do tipo de tratamento a ser utilizado e o tamanho da lesao tumoral. A braquiterapia representa um tipo de radioterapia de contato, que utiliza aplicadores radioativos na forma de placas episclerais; esta indicada para o tratamento de melanomas medios e alguns tumores grandes, possibilitando conservacao do globo ocular, muitas vezes com preservacao da visao. Este trabalho objetivou analisar epidemiologicamente e clinicamente uma amostra brasileira de portadores de melanoma maligno da uvea, alem de avaliar a eventual relacao apresentada entre as diferentes variaveis epidemiologias, clinicas e proprias do metodo braquiterapico utilizado para com os melhores indices...(au)BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Primary transpupillary thermotherapy in choroidal malignant melanoma

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    BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Achados ultrassonográficos em pacientes com melanoma uveal submetidos à braquiterapia

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    RESUMO Cinquenta e oito pacientes com diagnóstico clínico de melanoma da coróide, submetidos a tratamento conservador no período de dezembro de 1988 à janeiro de 1994, foram avaliados por ultrassonografia pré e pós tratamento. Os aspectos analisados ao diagnóstico e suas alterações durante o período de seguimento foram: A refletividade interna ao diagnóstico foi média/baixa com "ângulo Kappa" pronunciado em 86,2% dos casos, média em 9,8% e baixa em 3,5%, tendo ocorrido variação evidente no padrão de refletividade em 39,2% dos tumores após o tratamento. Com relação às dimensões dos tumores, houve: redução na altura dos mesmos em 64% dos pacientes, inalteração em 28% e aumento em 8% dos casos. Redução concomitante da altura e base dos tumores ocorreu em 12 pacientes (24%). Escavação da coróide estava presente em 90,5% dos casos, não tendo sido observada variação neste parâmetro após o tratamento. Ruptura da membrana de Bruch foi encontrada em 41,3% dos tumores ao diagnóstico, tendo ocorrido em 03 casos após o tratamento. Descolamento da retina foi verificado em 72% dos pacientes ao diagnóstico, com desaparecimento do mesmo em 38,8% dos pacientes, aumento em 5,5% e em 38,8% dos casos o D.R. não se alterou durante o seguimento. Hemorragia vítrea ocorreu em 05 pacientes (8,6%) após a terapia. Edema escleral e/ou do espaço de Tenon foi evidenciado em 76,3% dos casos após braquiterapia. Infiltração escleral pelo tumor foi sugerida pelo U.S. em 03 casos dos quais 02 com comprovação anátomopatológica. O U.S. falhou na demonstração de um caso de invasão escleral detectada ao A.P

    Estudo comparativo da flarefotometria em pacientes com melanoma maligno e nevo de coróide Comparative study of flare photometry in patients with choroidal malignant melanoma and choroidal nevus

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    Introdução: Os tumores malignos intra-oculares estão associados com um aumento do "flare" na câmara anterior, causado por uma quebra na barreira hemato-aquosa, que pode ocorrer por vários mecanismos. Estudos utilizando a flarefotometria confirmam o aumento do "flare" em olhos com tumores intra-oculares malignos e benignos. Objetivo: Avaliar a flarefotometria como auxiliar no diagnóstico diferencial de melanoma maligno e nevo de coróide, comparando-se com olhos contralaterais normais. Métodos: Foram avaliados olhos com melanoma maligno e olhos com nevo de coróide diagnosticados por meio de oftalmoscopia indireta e/ou ultra-sonografia. Os olhos normais contralaterais foram utilizados como controles. A flarefotometria foi realizada em todos os pacientes, sob midríase bilateral, utilizando equipamento Laser Flare Meter (FC 500, Kowa). Foram aplicados os testes de Wilcoxon, Mann-Whitney, e Spearman para análise estatística. Resultados: A média da flarefotometria nos olhos com melanoma maligno de coróide foi 17,1 ph/ms e nos olhos normais contralaterais foi 4,06 ph/ms. Nos olhos com nevo de coróide o valor da flarefotometria foi 6,12 ph/ms e nos olhos contralaterais normais foi 4,47 ph/ms. O valor da flarefotometria foi maior nos olhos com melanoma maligno e nevo quando comparado com os olhos contralaterais normais (p<0,001 e p<0,01). Nos olhos com melanoma maligno o valor da flarefotometria foi significantemente maior que nos olhos com nevo de coróide (p<0,001). Foi observada correlação positiva entre a espessura do tumor e a flarefotometria (r=0,47). Conclusão: A flarefotometria é um exame útil no diagnóstico diferencial entre melanoma maligno e nevo de coróide.<br>Introduction: Malignant intraocular tumors are associated with an increase in the aqueous flare, caused by alterations of the blood-ocular barriers through various mechanisms. Several studies have demonstrated an ocular flare increase using flare photometry in eyes with benign and malignant tumors. Purpose: To evaluate flare photometry as an adjunct method in the differential diagnosis of choroidal malignant melanoma and choroidal nevus comparing to normal control eyes. Methods: Eyes with melanoma and nevus were diagnosed by indirect binocular ophthalmoscopy and/or ultrasound were evaluated. The fellow normal eyes were used as a control. In all subject and control eyes flare photometry was performed using the Laser Flare Meter (FC 500, Kowa), under mydriasis. Statistical analysis was done using the Wilcoxon, Mann-Whitney, and Spearman tests. Results: Thirty-one eyes with malignant melanoma and 18 eyes with nevus were evaluated. The flare photometry average in the eyes with malignant melanoma was 17.1 ph/ms and in the control fellow eyes it was 4.06 ph/ms. In eyes with choroidal nevus the flare photometry average was 6.12 ph/ms and in the control fellow eyes it was 4.47 ph/ms. The flare photometry was higher in eyes with malignant melanoma and nevus than in the fellow normal eyes (p<0.001 and p<0.01). Comparing the eyes with malignant melanoma and nevus, flare photometry was significantly higher in eyes with malignant melanoma (p<0.001). There was a positive correlation between the tumor thickness and flare photometry (r=0.47). Conclusion: Flare photometry is a helpful tool in the differential diagnosis of malignant melanoma and choroidal nevus
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