A CNDE e as diretrizes internacionais do Banco Mundial

This work aims to analyze, under the foundation of Marxist criticism, from a bibliographical and documental research, the relationship of the National Campaign for the Right to Education (CNDE), with the implementation of the Global Education Agenda of Unesco, in a subservient partnership with the World Bank. To this end, we will analyze the document resulting from the World Action Week, held in 2017, which specifically deals with the articulation between the goals of the PNE with the goals of the Global Education agenda. In analyzing the documents, we will rely on the writings of Leher (1998), Mendes Segundo (2005), Souza (2017), Martins (2004), Chaves (2019), Mészáros (2011). Finally, we conclude that the CNDE has been the main organization to promote actions around the fulfillment of this international agenda that advocates policies in tune with the guidelines of the World Bank, reflecting greatly on the contours of education policies in Brazil.Este trabalho tem como objetivo analisar, sob o fundamento da crítica marxista, a partir de uma pesquisa bibliográfica e documental, a relação da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE), com a concretização da Agenda Global de Educação da Unesco, em parceria subserviente com o Banco Mundial. Para tal, analisaremos o documento resultante da Semana de Ação Mundial, realizada em 2017, que trata especificamente da articulação entre as metas do PNE com as metas da agenda Global de Educação. Na análise dos documentos, nos apoiaremos nos escritos de Leher (1998), Mendes Segundo (2005), Souza (2017), Martins (2004), Chaves (2019), Mészáros (2008; 2011). Por fim, concluímos que a CNDE tem sido a principal organização a fomentar ações em torno do cumprimento dessa agenda internacional que preconiza políticas sintonizadas com as diretrizes do Banco Mundial, refletindo sobremaneira, nos contornos das políticas de educação do Brasil

Ensino remoto e crise da aprendizagem: críticas às prescrições do Banco Mundial

This work has the general objective of critically analyzing the prescriptions of the World Bank (WB) about the learning crisis in its reports regarding Brazilian public educational policies in the context of remote teaching. This research is based on Marxist criticism and has a bibliographic and documentary character, having as theoretical support the writings of Mészáros (2010), Pereira (2018) and Chaves (2019), Seki (2021), among others. For the investigation, the documents released by the World Bank in the years 2018 to 2022 will be analyzed, as they are the main records made by that body expressing guidelines to overcome the "learning crisis" in the face of remote teaching, highlighting this condition as a global problem, related to economic development, aggravated in times of pandemic. Finally, it is concluded that the Bank's guidelines imply a strong privatist content, as they prioritize the increase of external evaluations and hybrid education as a way of privatizing public education in other dimensions, expanding what would be a "window of opportunity" for corporations in the field of education and in the field of technologies.Este trabalho possui o objetivo geral de analisar, criticamente, as prescrições do Banco Mundial (BM) acerca da crise da aprendizagem em seus relatórios referentes às políticas públicas educacionais brasileiras no contexto de ensino remoto. Esta pesquisa se fundamenta na crítica marxista e possui um caráter bibliográfico e documental, tendo como suporte teórico os escritos de Mészáros (2010), Pereira (2018) e Chaves (2019), Seki (2021), dentre outros. Para a investigação, serão analisados os documentos lançados pelo Banco Mundial nos anos de 2018 a 2022, por serem os principais registros feitos pelo referido organismo expressando orientações para vencer a “crise da aprendizagem” diante do ensino remoto, destacando tal condição como um problema global, relativo ao desenvolvimento econômico, agravado em tempos de pandemia. Por fim, conclui-se que as orientações do Banco implicam em um forte teor privatista, visto que priorizam o aumento das avalições externas e do ensino híbrido como forma de privatizar a educação pública em outras dimensões, alargando o que seria uma “janela de oportunidade” para as corporações do campo da educação e do âmbito das tecnologias

A política de Educação para Todos (EPT) no contexto da destrutividade do capital / Education for all in the context of capital destructiveness

O trabalho tem como objetivo analisar os impactos da destrutividade do capital na política educacional dos países pobres relacionado à crise estrutural do capital.  Buscando se aproximar do movimento do real partimos de uma pesquisa teórico-bibliográfica e documental, pautada no legado marxiano. Para ilustrar essa destrutividade no modelo educacional do programa de Educação para Todos (EPT), iremos nos ater ao rastreamento de duas categorias: educação básica e uso das novas tecnologias na educação. No tocante ao exame dessas categorias nos baseamos nos documentos resultantes dos principais eventos de EPT, a saber: a Declaração Mundial sobre Educação para Todos e o Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem (1990) e o Marco de Ação de Dakar (2000). Em face das consequências devastadoras do espectro da destruição do capital reiteramos a urgência histórica da alternativa socialista como única solução efetiva para as crescentes desumanidades produzidas pelo capital