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    Transtornos do humor em enfermaria de clínica médica e validação de escala de medida (HAD) de ansiedade e depressão

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    The revised Clinical Interview Schedule (CIS-R) and the Hospital Anxiety and Depression (HAD) Scale were used to estimate the prevalence of mood disorders among 78 consecutive admissions to a general medical ward in a university general hospital in Brazil (43 males and 35 females; mean age = 43.2yr). Interviewers also completed a 5-point symptom severity scales for anxiety and depression. The definition of cases of anxiety [and depression] was based on two criteria: a. score >; 2 on the CIS-R section of anxiety [>; 4 on the CIS-R sections of depression and depressive ideas]; and b. score >; 2 on the clinical severity scale for anxiety [score >; 2 on the clinical severity scale for depression]. A 39% prevalence rate of affective disorders was found. Sixteen (20.5%) patients met criteria for anxiety, most of the disorders being of mild severity. Twenty-sic patients (33%) were depressed, 7 of them in a moderate degree. The HAD was easily understood by the patients. Anxiety and depression subscales had internal consistency of 0.68 and 0.77, respectively. At a cut-off point of 8/9 sensibility and specificity were 93.7% and 72.6% for anxiety, and 84.6% and 90.3% for depression. HAD items correlated positively with the respective subscales. To a lesser degree, they also correlated with the alternative subscale. Our findings confirm the high prevalence of mood disorders among medical in-patients. In clinical practice, the HAD may have a useful role in detecting those patients requiring further psychological care.Para estimar a prevalência de transtornos do humor, foram utilizadas a entrevista estruturada, "Clinical Interview Schedule" (CIS-R), e a escala "Hospital Anxiety and Depression" (HAD) em 78 pacientes internados em uma enfermaria geral de adultos (43 homens e 35 mulheres, média de idade = 43,2 anos). Foi encontrada prevalência instantânea de 39% de transtornos do humor. Dezesseis (20,5%) pacientes preencheram critérios para ansiedade, a maioria dos casos sendo de gravidade leve. Vinte e seis (33%) casos de depressão foram detectados, 7 dos quais de gravidade moderada. Observou-se uma combinação de sintomas de preocupação, depressão, ansiedade e insônia. A HAD mostrou-se de fácil compreensão pelos pacientes. As subescalas de ansiedade e de depressão tiveram consistência interna de 0,68 e 0,77, respectivamente. A correlação dos itens com as respectivas subescalas sugere que essas possuem validades convergentes, não discriminantes. Com ponto de corte 8/9, a sensibilidade e a especificidade foram 93,7% e 72,6%, para ansiedade, e 84,6% e 90,3%, para depressão. Na prática clínica, a utilização da HAD poderia auxiliar na detecção de casos de transtornos do humor que necessitam de tratamento

    Mood disorders among medical in-patients: a validation study of the hospital anxiety and depression scale (HAD)

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    The revised Clinical Interview Schedule (CIS-R) and the Hospital Anxiety and Depression (HAD) Scale were used to estimate the prevalence of mood disorders among 78 consecutive admissions to a general medical ward in a university general hospital in Brazil (43 males and 35 females; mean age = 43.2yr). Interviewers also completed a 5-point symptom severity scales for anxiety and depression. The definition of cases of anxiety [and depression] was based on two criteria: a. score > 2 on the CIS-R section of anxiety [> 4 on the CIS-R sections of depression and depressive ideas]; and b. score > 2 on the clinical severity scale for anxiety [score > 2 on the clinical severity scale for depression]. A 39% prevalence rate of affective disorders was found. Sixteen (20.5%) patients met criteria for anxiety, most of the disorders being of mild severity. Twenty-sic patients (33%) were depressed, 7 of them in a moderate degree. The HAD was easily understood by the patients. Anxiety and depression subscales had internal consistency of 0.68 and 0.77, respectively. At a cut-off point of 8/9 sensibility and specificity were 93.7% and 72.6% for anxiety, and 84.6% and 90.3% for depression. HAD items correlated positively with the respective subscales. To a lesser degree, they also correlated with the alternative subscale. Our findings confirm the high prevalence of mood disorders among medical in-patients. In clinical practice, the HAD may have a useful role in detecting those patients requiring further psychological care.Para estimar a prevalência de transtornos do humor, foram utilizadas a entrevista estruturada, Clinical Interview Schedule (CIS-R), e a escala Hospital Anxiety and Depression (HAD) em 78 pacientes internados em uma enfermaria geral de adultos (43 homens e 35 mulheres, média de idade = 43,2 anos). Foi encontrada prevalência instantânea de 39% de transtornos do humor. Dezesseis (20,5%) pacientes preencheram critérios para ansiedade, a maioria dos casos sendo de gravidade leve. Vinte e seis (33%) casos de depressão foram detectados, 7 dos quais de gravidade moderada. Observou-se uma combinação de sintomas de preocupação, depressão, ansiedade e insônia. A HAD mostrou-se de fácil compreensão pelos pacientes. As subescalas de ansiedade e de depressão tiveram consistência interna de 0,68 e 0,77, respectivamente. A correlação dos itens com as respectivas subescalas sugere que essas possuem validades convergentes, não discriminantes. Com ponto de corte 8/9, a sensibilidade e a especificidade foram 93,7% e 72,6%, para ansiedade, e 84,6% e 90,3%, para depressão. Na prática clínica, a utilização da HAD poderia auxiliar na detecção de casos de transtornos do humor que necessitam de tratamento.35936

    Consultation-Liaision psychiatry: impracticable or promising?

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    Objective: Factors influencing the practice of psychiatric consultation-liaison (CL) were analyzed. Methods: All 116 psychiatrists trained in two Brazilian medical schools were contacted by telephone, invited to participate in the study and then interviewed. Results: 106 (91%) doctors were interviewed; 51% were male. One third had carried out CL only during psychiatric training, 37% were working with CL at the time of the interview, and 30% had had experience with CL after the psychiatric training, but stopped afterward. Among those working with CL, there was a prevalence of men (64%, chi-square=6.65; p=0.03). Only 6% mentioned inadequate training as one of the reasons for not pursuing working with CL. The most frequently reported difficulties were: the amount of time needed, the unpredictable nature of the psychiatric consultation requests, low pay for the work, and lack ofappraisal of CL practiceby other medical colleagues. Conclusions: 37% of the interviewed doctors worked with CL. In spite of the adequate training received during medical residency, they had to cope with their lack of time, low pay, and their colleagues' low appraisal of CL.Objetivo: Avaliar alguns fatores que influenciam a prática de interconsulta (IC). Métodos: Todos os 64 psiquiatras formados nos programas de residência médica da PUC/RS (1977-1995) e 52 formados na Unicamp (1986-1995) foram selecionados para participar de uma entrevista por telefone sobre os seguintes itens: dados sociodemográficos, principais atividades profissionais, características do trabalho em IC (tipo de serviço, carga horária, características do atendimento, qualificação profissional, motivações e dificuldades). Resultados: Obtiveram-se 106 (91%) entrevistas, sendo 51% dos entrevistados de sexo masculino. Um terço teve experiência com IC apenas durante a residência, 37% trabalham atualmente nessa área e 30% já trabalharam em IC após a residência, mas haviam deixado de fazê-lo. Dentre os que trabalham atualmente em IC, há predomínio do sexo masculino (qui-quadrado=6,65; p=0,03), tanto na população formada na PUC/RS (65%), quanto na Unicamp (63%). Apenas 6% apontam falta de treinamento adequado entre as razões que pesaram na desistência de trabalhar em IC. As principais dificuldades referiram-se à escassez e à imprevisibilidade do tempo despendido, à baixa remuneração e à pouca valorização de parte dos colegas médicos. Conclusões: Considerável proporção dos psiquiatras entrevistados continua trabalhando em IC (37%). Apesar de considerarem adequado o treinamento recebido durante a residência, apontaram as principais dificuldades encontradas nessa tarefa: tempo, dinheiro e valorização do trabalho realizado.13013

    Código de nomenclatura de marcapassos e cardiodesfibriladores

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    Com o advento da estimulaçao cardíaca artificial, surgiu a preocupaçao em expor seus princípios de maneira simples e prática. Em 1974, a Inter-Society Commission for Heart Disease Resources [ICHD] tomou essa iniciativa, ao desenvolver um código de três letras baseado no conceito sugerido por Nicholas P. D. Smyth, quatro anos antes. Ao longo dos anos, novos equipamentos cardio-estimuladores entraram no mercado, criando a necessidade de novas designaçoes para as funçoes e os modos de operaçao, cada vez mais complexos. Em 1981, a revista PACE publicou a revisao do código ICHD, que passou a apresentar cinco letras. Outras nomenclaturas foram propostas pelo comitê composto por NASPE e BPEG, na tentativa de abranger dispositivos antibradicardia e antitaquicardia, por meio dos códigos NBG e NBD. Contradizendo todas as versoes subsequentes ao código proposto por Nicholas Smyth, que objetivavam incluir o que de mais novo havia no assunto, foi proposta nova revisao do código NBG em 2002, que se mostra bastante simplificada e prática. Conclusao: A partir deste estudo, percebe-se que, independente das decisoes dos fabricantes e do surgimento de novas tecnologias, o código de nomenclatura visa facilitar o entendimento das especificaçoes dos dispositivos cardioestimuladores

    Código de nomenclatura de marcapassos e cardiodesfibriladores

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    Com o advento da estimulaçao cardíaca artificial, surgiu a preocupaçao em expor seus princípios de maneira simples e prática. Em 1974, a Inter-Society Commission for Heart Disease Resources [ICHD] tomou essa iniciativa, ao desenvolver um código de três letras baseado no conceito sugerido por Nicholas P. D. Smyth, quatro anos antes. Ao longo dos anos, novos equipamentos cardio-estimuladores entraram no mercado, criando a necessidade de novas designaçoes para as funçoes e os modos de operaçao, cada vez mais complexos. Em 1981, a revista PACE publicou a revisao do código ICHD, que passou a apresentar cinco letras. Outras nomenclaturas foram propostas pelo comitê composto por NASPE e BPEG, na tentativa de abranger dispositivos antibradicardia e antitaquicardia, por meio dos códigos NBG e NBD. Contradizendo todas as versoes subsequentes ao código proposto por Nicholas Smyth, que objetivavam incluir o que de mais novo havia no assunto, foi proposta nova revisao do código NBG em 2002, que se mostra bastante simplificada e prática. Conclusao: A partir deste estudo, percebe-se que, independente das decisoes dos fabricantes e do surgimento de novas tecnologias, o código de nomenclatura visa facilitar o entendimento das especificaçoes dos dispositivos cardioestimuladores
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