245 research outputs found

    Atravessamento de temporalidades ou alguma poesia de Ana Paula Tavares e Ruy Duarte de Carvalho

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    Poem reading o f Paula Tavares and Ruy Duarte, angolans, thinking them as a place o f "atravessamentos" o f diferent temporalities; creation o f voices and plural words (Cornejo Polar). They create the modern effect, and, at the same time, the tradition re-starts with new means. Octavio Paz calls it the effect o f the new, always so important to that same modernity.Leitura de poemas de Paula Tavares e de Ruy Duarte, angolanos, pensando-os como um lugar de atravessamentos de temporalidades diversas e de criação de vozes e letras plurais (Cornejo Polar) que criam o efeito de modernidade, ao mesmo tempo em que, por eles, a tradição autóctone se ressignifica, passando a traduzir o que Octavio Paz chama de efeito do novo, sempre tão caro àquela mesma modernidade. &nbsp

    Dois olhares e uma guerra

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    A partir da leitura das obras poéticas Sangue negro (2001) e É nosso o solo sagrado da terra (1978), respectivamente de Noémia de Sousa e Alda Espírito Santo, o texto procura surpreender dois olhares africanos sobre a guerra, em perspectiva ao mesmo tempo étnica e de género. Para além disso, discute‑se o duplo gesto de nomeação do conflito; a mudança, no universo discursivo, do sistema de referências imposto pelo colonialismo e, consequentemente, a encenação da interioridade de novos sujeitos históricos femininos.Starting from a reading of the poetical works Sangue negro (2001) and É nosso o solo sagrado da terra (1978), by Noémia de Sousa and Alda Espírito Santo, respectively, this paper seeks to capture two African views on the war, following simultaneously an ethnic and a gender perspective. It discusses the double gesture of naming the conflict; the changing, in the discoursive universe, of the reference system imposed by colonialism and, as a consequence, the staging of the interiority of new female historical subjects.A partir de la lecture des œuvres poétiques Sang nègre (2001) et Le terrain sacré de la terre est nôtre (1978), respectivement de Noémia Sousa et Alda Espírito Santo, on cherche à surprendre deux regards africains sur la guerre, dans la perspective ethnique et en même temps du point de vue du genre. En outre, on examinera le double geste de la nomination du conflit, le changement, dans l’univers discursif, du système des références imposé par le colonialisme, et, par conséquent, la mise en scène de l’intériorité de nouveaux sujets historiques féminins

    CÂNONE, MULHER, SILÊNCIO E GRITO (O caso exemplar da angolana Paula Tavares)

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    Há muito tempo que a ando a governar linguagens: agora vou ser a própria fala, o gesto de governar princípios

    PEPETELA E A SEDUÇÃO DA MONTAGEM CINEMATOGRÁFICA: BREVES RECORTES

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    Este artigo aborda a relação entre linguagem fílmica e linguagem literária, procurando demonstrar que as sequências narrativas dos romances do escritor angolano Pepetela se compõem como se fossem cenas e planos que lembram a montagem cinematográfica e levam o leitor a perceber o jogo metalinguístico que o autor parece pretender realizar em muitas de suas obras.PALAVRAS-CHAVE: cinema; romance; metalinguagem; Pepetela

    From Identitary Construction to a Web of Differences: A Glance at Portuguese-language Literatures

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    Based on an overview of Afro-Luso-Brazilian literary productions, this article discusses the issue of the Portuguese language, its expansion and the web of differences it harbours. To achieve this wider goal, the article addresses two symbolic constructs which ultimately supplement each other when more ample linguistic constructs are taken into consideration. Firstly, the spotlight is cast on the issue of Lusism, read as an identitary construction which, within the Portuguese artistic-verbal space of creation, initially cast itself euphorically and then was problematised to such an extent that it often became dysphoric. This is followed by a discussion of Lusophony, read, with Eduardo Lourenço, as a “mythology” which takes on meaning only if account is taken of existing identifications among the various intercontinental speakers of the language, on the one hand, and on the other, of the diversities which profoundly differentiate them

    Poesia africana feminina: memórias e testemunhos do vivido

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    The article analyzes the poetic production of women, published after the independence of African Portuguese- speaking countries, in 1975. This production recreates not only the memories of historical conflicts that took place in the homeland of their authors, but also reflect on other forms of violence faced by women in the colonial past and still at this present marked by neocolonialism, as well predicted by Amílcar Cabral. We chose, among others, the works É nosso o solo sagrado da terra (1978), de Alda Espírito Santo (São Tomé e Príncipe) e Sangue negro (1951/2001), de Noémia de Sousa (Moçambique). These authors are today one of the bases of the female poetic canon of African writing in Portuguese. This is achieved by the aesthetic values and the combination of these values to the ethical, political and historical-cultural of their time.El articulo enfocará la producción poetica de las mujeres, editada tras las idependencias de los paises africanos de lengua oficial portuguesa en 1975,producción esta que escenifica no solo las memorias de los conflictos historicos  existentes en los sitios de pertenencia de sus autoras,pero tambien se refieren a otras formas de violencia vividas por la mujeres en el pasado colonial y todavia en este presente marcado por el colonislismo, como previsto por Almicar Cabral. Elegimos, para tanto, de entre otras, las obras "É nosso o solo sagrado da terra"(1978), de Alda Espirito Santo (São Tomé e Principe) y "Sangue negro" (1951/2001), de Noémia de Sousa (Mozanbique) que se hicieron una de las bases del canone poetico feminino africano de lengua oficial portuguesa.Tal se muestra, sea por sus valores esteticos, sea por enlazaren este estetico al etico, al politico y al historicocultural de su tiempo.O artigo enfocará a produção poética de mulheres, editada depois das independências dos países africanos de língua oficial portuguesa em 1975, produção esta que encena não apenas as memórias dos conflitos históricos existentes nos lugares de pertença de suas autoras, mas também se debruçam sobre outras formas de violência enfrentadas pelas mulheres no passado colonial e ainda neste presente marcado pelo neocolonialismo, como bem previsto por Amílcar Cabral.Escolhemos, para tanto, e dentre outras, as obras É nosso o solo sagrado da terra (1978), de Alda Espírito Santo (São Tomé e Príncipe) e Sangue negro (1951/2001), de Noémia de Sousa (Moçambique) que acabaram por fazer-se uma das bases do cânone poético feminino africano de língua oficial portuguesa. Tal se dá, seja por seus valores estéticos, seja por enlaçarem este estético ao ético, ao político e ao histórico-cultural de seu tempo

    Um império a ruir e a “pena” de Eça de Queiroz

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    This paper aims to discuss the possible reasons for the option Eça de Queiroz has done for not directly represented Africa and also Brasil in his ficcional production. In this paper we take into account some of his productions which focus imperial questions and the process of decadency of this Impire, emphasizing the novels A ilustre Casa de Ramires and A correspondência de Fradique Mendes.A leitura procura discutir as razões possíveis para o fato de Eça de Queiroz optar por não representar diretamente a África e mesmo o Brasil em sua produção ficcional. Privilegiam-se algumas de suas produções que enfocam a questão imperial e o processo de decadência desse mesmo império, dando-se especial ênfase às obras: A ilustre Casa de Ramires e A correspondência de Fradique Mendes

    RECONVERSÕES

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    Guerra, poesia, estilhaç[ament]os -- um olhar para Angola¹

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    Representações da guerra na poesia angolana anterior e posterior à independência. Os estilhaçamentos presentes na produção lírica contemporânea à guerra civil. A poesia de Paula Tavares, Alexandra Dáskalos, João Tala, entre outros, e o sentido da esperança que se delineia poeticamente em Angola, após 2002, com a assinatura da paz.PALAVRAS-CHAVE: guerra, poesia angolana, estilhaçamentos, esperança, pa
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