10 research outputs found

    Curso da vida e capacidade para o trabalho entre adultos mais velhos: ELSI-Brasil

    Get PDF
    OBJETIVO: Examinar os fatores associados à percepção da capacidade para o trabalho em amostra nacional representativa da população brasileira com 50 anos ou mais. MÉTODOS: Foram utilizados dados de 8.903 participantes da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). A variável dependente foi a autoavaliação da capacidade para o trabalho (boa ou muito boa versus razoável, ruim ou muito ruim). As variáveis independentes incluíram fatores que operam no início, no meio e na fase atual da vida. A análise multivariada foi baseada em razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) estimados por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS: A boa capacidade para o trabalho foi informada por 49% dos participantes (49,4% entre homens e 48,6% entre mulheres). Os resultados da análise multivariada mostraram que, tanto para homens quanto para mulheres, a boa capacidade para o trabalho apresentou associações positivas e estatisticamente significantes (p < 0,05) com ter saúde boa até os 15 anos de idade (RP = 1,22 e 1,18, respectivamente), escolaridade ≥ 8 anos (RP = 1,19 e 1,21, respectivamente) e autoavaliação da saúde atual como boa (RP = 1,88 e 1,94, respectivamente). Associações negativas foram observadas para idade atual (RP = 0,99 para cada incremento de um ano), diagnóstico médico de depressão (RP = 0,70 para homens e RP = 0,87 para mulheres) e ter uma ou mais doenças crônicas (RP = 0,88 para homens e 0,91 para mulheres). Apenas entre os homens, associações positivas foram observadas para idade em que começou a trabalhar (RP = 1,14 e 1,12 para 11–17 e ≥ 18 anos) e residência com o cônjuge (RP = 1,09). CONCLUSÕES: A capacidade para o trabalho nas idades mais velhas é construída ao longo da vida, particularmente pelas condições de saúde na infância e na adolescência, pela idade em que os homens começam a trabalhar, pela escolaridade e pelas condições de saúde nas idades mais velhas. Políticas visando ao aumento da longevidade no mercado de trabalho devem levar em conta esses fatores.OBJECTIVE: To examine factors associated with perception of work ability in a nationally representative sample of Brazilians aged 50 years and over. METHODS: We used data from 8,903 participants of the baseline survey of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). The dependent variable was self-rated work ability (good or very good versus fair, poor, or very poor). Independent variables included factors that operate at the beginning, middle, and current stage of life. Multivariate analysis was based on prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI) estimated by Poisson regression. RESULTS: Good work ability was reported by 49% of \ participants (49.4% among men and 48.6% among women). Results of the multivariate analysis showed that, for both men and women, good work ability showed positive and statistically significant associations (p < 0.05) with good health up to 15 years of age (PR = 1.22 and 1.18 , respectively), educational level ≥ 8 years (PR = 1.19 and 1.21, respectively), and current good self-rated health (PR = 1.88 and 1.94, respectively). Negative associations were observed for current age (PR = 0.99 for each increase of one year among men and women), medical diagnosis of depression (PR = 0.70 for men and PR = 0.87 for women), and having one or more at least chronic diseases (PR = 0.88 for men and 0.91 for women). Only for men, positive associations for the age at which they started working (PR = 1.14 and 1.12 for 11–17 and ≥ 18 years, respectively) and living with a spouse (PR = 1.09) were found. CONCLUSIONS: Work ability in older ages is built over the life course, particularly by the health conditions in childhood and adolescence, age at which men begin working, educational level, and health conditions in older ages. Policies aimed at increasing longevity in the labor market must take these factors into account

    Aspectos sociodemográficos y de salud relacionados con el trabajo remunerado en adultos (50-69 años) del área metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

    No full text
    Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2016-03-07T13:30:37Z No. of bitstreams: 1 Aspectos sociodemográficos e de saúde associados ao trabalho remunerado em adultos .pdf: 5608096 bytes, checksum: d04b70c8ab33dd3908c4568dac683d53 (MD5)Approved for entry into archive by Nuzia Santos ([email protected]) on 2016-03-07T14:20:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Aspectos sociodemográficos e de saúde associados ao trabalho remunerado em adultos .pdf: 5608096 bytes, checksum: d04b70c8ab33dd3908c4568dac683d53 (MD5)Made available in DSpace on 2016-03-07T14:20:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aspectos sociodemográficos e de saúde associados ao trabalho remunerado em adultos .pdf: 5608096 bytes, checksum: d04b70c8ab33dd3908c4568dac683d53 (MD5) Previous issue date: 2015Universidade Federal de Minas Gerais. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação. Belo Horizonte, MG, Brasil.New York University. New York, U.S.A.Universidade Federal de Minas Gerais. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública. Belo Horizonte, MG, Brasil/Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil/Universidade Federal de Minas Gerais. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.Foram examinados os fatores associados ao trabalho remunerado em uma amostra probabilística de 3.320 indivíduos (50-69 anos de idade), residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. A prevalência do trabalho remunerado foi de 62,8% entre homens e 35,8% entre mulheres. Em ambos os gêneros, o trabalho remunerado apresentou associação positiva com o nível de escolaridade e negativa com a autoavaliação da saúde. A propensão de ter trabalho remunerado foi maior entre mulheres sem cônjuge e aquelas que conheciam alguém que havia sido discriminado no ambiente de trabalho. Entre os homens, a prevalência do trabalho remunerado caiu de 67,2%, entre aqueles com ≥ 8 anos de escolaridade e que avaliaram melhor a sua saúde, para 37,8% entre aqueles com escolaridade mais baixa e que avaliaram a sua saúde como ruim (RP = 0,56; IC95%: 0,37-0,87). Entre as mulheres, a prevalência correspondente caiu de 42,1% para 3,6% (RP = 0,09; IC95%: 0,03-0,26). A propensão de ter trabalho remunerado entre mulheres com baixa escolaridade e pior avaliação da saúde foi dez vezes menor do que entre seus equivalentes homensFactors associated with paid work were examined in a probabilistic sample of 3,320 adults (50-69 years) in Greater Metropolitan Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Prevalence of paid work was 62.8% in men and 35.8% in women. For both men and women, paid work was positively associated with schooling and negatively associated with self-rated health. The probability of having paid work was higher for single women and those who knew someone that had suffered discrimination at the workplace. For men, prevalence of paid work varied from 67.2% in those with ≥ 8 years of schooling and better self-rated health, as compared to 37.8% in those with less schooling and poor self-rated health (PR = 0.56; 95%CI: 0.37-0.87). In women, the corresponding prevalence rates were 42.1% and 3.6% (PR = 0.09; 95%CI: 0.03-0.26). For women with little schooling and poor self-rated health, the likelihood of having paid work was ten times lower than for their male counterparts.Los factores asociados con el trabajo remunerado fueron examinados en una muestra de 3.320 individuos (50-69 años) que residen en la región metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. La prevalencia de trabajo remunerado fue un 62,8% entre los hombres y 35,8% entre las mujeres. El trabajo remunerado se asoció con el nivel de educación y las condiciones de salud para ambos sexos. Las mujeres que no tenían cónyuge y las que conocían a alguien que había sido objeto de discriminación en el lugar de trabajo tuvieron mayor probabilidad de tener trabajo remunerado; en comparación con quienes tienen 8 o más años de escolaridad y que calificaron su salud como buena/regular, y los hombres con un bajo nivel de escolaridad y que calificaron su salud como mala, la prevalencia del trabajo remunerado se redujo de un 67,2% a un 37,8% (RP = 0,56; IC95%: 0,37-0,87). Entre las mujeres, la prevalencia correspondiente cayó de un 42,1% a un 3,6% (RP = 0,09; IC95%: 0,03-0,26). La probabilidad de tener un trabajo remunerado entre mujeres con problemas de salud y bajo nivel educativo era diez veces menor que entre sus equivalentes masculinos

    [Socio-demographic and health conditions associated with paid work in adults (50-69 years) in Greater Metropolitan Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil].

    No full text
    Factors associated with paid work were examined in a probabilistic sample of 3,320 adults (50-69 years) in Greater Metropolitan Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Prevalence of paid work was 62.8% in men and 35.8% in women. For both men and women, paid work was positively associated with schooling and negatively associated with self-rated health. The probability of having paid work was higher for single women and those who knew someone that had suffered discrimination at the workplace. For men, prevalence of paid work varied from 67.2% in those with ≥ 8 years of schooling and better self-rated health, as compared to 37.8% in those with less schooling and poor self-rated health (PR = 0.56; 95%CI: 0.37-0.87). In women, the corresponding prevalence rates were 42.1% and 3.6% (PR = 0.09; 95%CI: 0.03-0.26). For women with little schooling and poor self-rated health, the likelihood of having paid work was ten times lower than for their male counterparts

    Life course and work ability among older adults: ELSI-Brazil

    Get PDF
    ABSTRACT OBJECTIVE To examine factors associated with perception of work ability in a nationally representative sample of Brazilians aged 50 years and over. METHODS We used data from 8,903 participants of the baseline survey of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). The dependent variable was self-rated work ability (good or very good versus fair, poor, or very poor). Independent variables included factors that operate at the beginning, middle, and current stage of life. Multivariate analysis was based on prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI) estimated by Poisson regression. RESULTS Good work ability was reported by 49% of \ participants (49.4% among men and 48.6% among women). Results of the multivariate analysis showed that, for both men and women, good work ability showed positive and statistically significant associations (p < 0.05) with good health up to 15 years of age (PR = 1.22 and 1.18 , respectively), educational level ≥ 8 years (PR = 1.19 and 1.21, respectively), and current good self-rated health (PR = 1.88 and 1.94, respectively). Negative associations were observed for current age (PR = 0.99 for each increase of one year among men and women), medical diagnosis of depression (PR = 0.70 for men and PR = 0.87 for women), and having one or more at least chronic diseases (PR = 0.88 for men and 0.91 for women). Only for men, positive associations for the age at which they started working (PR = 1.14 and 1.12 for 11–17 and ≥ 18 years, respectively) and living with a spouse (PR = 1.09) were found. CONCLUSIONS Work ability in older ages is built over the life course, particularly by the health conditions in childhood and adolescence, age at which men begin working, educational level, and health conditions in older ages. Policies aimed at increasing longevity in the labor market must take these factors into account

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2008

    No full text
    Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2009

    No full text
    corecore