63 research outputs found
RELAÇÃO ENTRE MICROBIOTA INTESTINAL E ALERGIAS
Introdução: alguns fatores como o uso de antibióticos de amplo espectro, dietas e estilo de vida, além do estresse físico e psicológico afetam o metabolismo bacteriano, aumentando o crescimento de microrganismos patogênicos e consequentemente disbiose intestinal. Objetivo: buscar na literatura a relação entre a microbiota intestinal e o desenvolvimento de alergias e distúrbios imunológicos. Método: trata-se de uma revisão descritiva. A pesquisa de artigos foi realizada na base de dados Pubmed usando os seguintes descritores: Intestinal microbiota, Allergic reactions, Immune system. Com base nos critérios de inclusão: artigos dos últimos 10 anos, na língua inglesa e disponível na íntegra. Foram encontrados 23 artigos, todavia, após leitura dos artigos apenas 11 foram usados para a seguinte revisão. Resultados: estudos demonstram que a composição da microbiota pode influenciar na patogênese de vários distúrbios como transtorno do humor, autismo, obesidade e déficit de atenção. A microbiota intestinal afeta a diferenciação de células T, suprimindo atividade inflamatórias de mastócitos, basófilos e eosinófilos, supressão de IgE e indução de IgG. Em modelos experimentais, algumas bactérias como os Lactobacillus e Streptococus demonstram induzir células T reguladoras, controlando a inflamação da mucosa intestinal e pulmões. Cada célula T desempenha um papel distinto na resposta imune produzindo citocinas que podem suprimir outros tipos de células que melhoram a função de barreira do TGI. Desse modo, o desequilíbrio entre respostas do tipo Th1 e Th2 está envolvido no desenvolvimento de patologias como caráter inflamatório crônico e autoimune ou doença alérgica. Conclusão: o equilíbrio da microbiota intestinal é de extrema importância, desde o nascimento até a vida adulta, para o equilíbrio da resposta imunológica. Dessa forma, ações de promoção em saúde acerca dos fatores que alteram o equilíbrio entre bactérias e hospedeiro, como uso excessivo de antibióticos e estilo de vida pode contribuir para a redução de distúrbios imunológicos
A UTILIZAÇÃO DE PROBIÓTICOS NO EQUILÍBRIO DA MICROBIOTA VAGINAL
Introdução: os probióticos são definidos como “microrganismos vivos”, geralmente bactérias que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde no hospedeiro tratando e prevenindo doenças, geralmente utilizados como suplementos alimentares. Podem ser úteis na proteção vaginal formando uma barreira bacteriana, prevenindo a colonização da mucosa por microrganismos nocivos como Gardnerella vaginalis, Escherichia coli e Candida albicans, mantendo a microbiota vaginal saudável. Entre os principais probióticos incluem Lactobacillus, Lactococcus, Enterococcus, Streptococcus e Bifidobacteruium. Objetivo: demonstrar a importância e os benéficos que os probióticos têm no auxílio terapêutico contra infecções vaginais e na microbiota vaginal. Método: uma revisão bibliográfica como bases de dados PubMed, pelo cruzamento dos seguintes Descritores de Ciência em Saúde (DECS): Probióticos, Microbiota vaginal, Lactobacillus e Profilaxia, utilizando-se 8 artigos publicados em inglês entre 2008 e 2018. Resultados: probióticos são extensivamente utilizados no auxílio do equilíbrio da microbiota intestinal, no entanto, estudos mostram a eficácia dos probióticos combinados com antibióticos no tratamento contra vaginose bacteriana e infecções fúngicas como candidíase vulvovaginal. Além disso, a associação dos probióticos ao tratamento farmacológico potencializa o efeito terapêutico, quando se compara com a administração do fármaco sozinho. Conclusão: partindo do princípio que uma microbiota vaginal saudável protege o corpo contra infecções, o uso terapêutico de probióticos pode ser introduzido como uma nova estratégia para o tratamento de infecções vaginais, associando ou substituindo terapias medicamentosas, além disso, o uso de probióticos pode ser útil na prevenção de recorrências e complicações por infecções vaginais, sendo utilizado de forma profilática, em pacientes com predisposição
PAPEL DA ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Introdução: a violência sexual contra a mulher tornou-se um problema de Saúde Pública, devido as consequências físicas e biopsicossociais geradas à vítima. No Brasil, 14,3% das mulheres já sofreram pelo menos um episódio de violência sexual na vida. Assim, é vital que os profissionais de saúde, dentre eles o Enfermeiro, estejam capacitados para um atendimento humanizado para essa mulher. Objetivo: relatar sobre o papel desempenhado pelo enfermeiro no atendimento frente às vítimas de violência sexual. Método: uma revisão bibliográfica realizada nas bases de dados científicas BVS e SciELO, pelo cruzamento dos seguintes Descritores de Ciência em Saúde: Violência sexual, Violência contra mulher, Enfermagem e Assistência Ambulatorial. Os critérios de inclusão foram artigos completos, publicados entre 2014 e 2018 e de domínio público. No entanto, foram excluídos os artigos duplicados. Foram encontrados 14 artigos nas bases de dados, mas seguindo os critérios de exclusão e inclusão, restaram apenas 7 produções. Resultados: o enfermeiro deve assumir o compromisso de efetivar o combate à violência, acolher, estabelecer um vínculo de confiança e dar todas as orientações necessárias para garantir uma melhor qualidade do atendimento, sendo importante que o enfermeiro possa identificar ou descobrir os casos de violência ao investigar aspectos emocionais e características físicas. Conclusão: torna-se imprescindível a atuação de enfermeiros capacitados para atenderem as mulheres vítimas de violência sexual a partir do acolhimento, e por intermédio de uma escuta qualificada, se estabeleçam intervenções adequadas de acordo com a necessidade de cada usuária, permitindo ofertar uma assistência efetiva
DOENÇA DE ALZHEIMER
A doença de Alzheimer (DA) compreende uma alteração neurológica, progressiva, degenerativa, lenta e irreversível, caracterizada por déficit de memória e outras funções intelectuais. Manifesta-se de forma insidiosa em decorrência de lesões neuronais e, consequente degeneração do tecido nervoso. Objetivo: Fazer uma revisão da literatura sobre acerca da conduta terapêutica na doença de Alzheimer identificando os principais grupos farmacológicos e efeitos colaterais. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa feita a partir do levantamento de referências teóricas analisadas e publicadas por meio de artigos. Resultados e discussão: Embora muitos estudos tenham contribuído para elucidar os mecanismos fisiopatológicos da doença de Alzheimer, a perda neuronal seletiva ainda não foi totalmente compreendida. Mais ainda, a busca desses mecanismos está tendo resultado. Conclusão: O trabalho apresenta a realidade da maioria dos pacientes e da família que não tem acesso ao conhecimento da doença, das unidades de saúde que não disponibiliza materiais informativos, a proposta desse estudo é auxiliar a família como cuidar de um paciente com DA, repassando as informações necessárias para a busca de tratamento adequado para o idoso com demência
ATIVIDADE EDUCATIVA SOBRE ALIMENTAÇÃO CORRETA PARA PACIENTES APÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
O acidente vascular encefálico é a terceira maior causa de morte natural na população adulta no mundo e a primeira no Brasil, e a sua recorrência é maior em pacientes que já tiveram AVE. Estes motivos motivaram a realização do estudo com vistas a reforçar a prevenção com alimentação saudável.Este fator é um dos que maisinfluenciam a sua recorrência, especialmente a falta de conhecimento, ea resistência dos pacientes em assumirem hábitossaudáveis. Ainda, destaca-se a ausência de investimentos nas medidas preventivas por parte dos sistemas de saúde para orientar a população. Assim, o objetivo do estudo é relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem ao implementar uma estratégia educativa sobre alimentação saudável e baixo consumo de sal, realizada com os pacientes que tiveram AVE da clínica de reabilitação especializada de Fisioterapia do Centro Universitário Católica de Quixadá. A atividade educativa foi organizada em três etapas, a primeira referia-se a explicação sobre a pirâmide alimentar e o consumo de alimentos, a segunda sobre a prevenção do alto consumo de sal, como uma experiência prática, e a terceira foi um momento de interação e reflexão entre os participantes. Foram desenvolvidas atividades com interações para estimular a participação dos pacientes, bem como ampliar o conhecimento deles sobre estes temas. Pode-se concluir que esta experiência contribuiu positivamente para o conhecimento e a experiência das pesquisadoras, além de ampliar o conhecimento da população sobre ações preventivas na recorrência do AVE, no que se refere à alimentação saudável
Avaliação da qualidade de vida de jogadores de basquetebol em cadeiras de rodas / Quality of life assessment of wheelchair basketball players
Os deficientes físicos têm sua qualidade de vida impactada principalmente pelas barreiras físicas, bem como pelas possíveis dificuldades de inclusão social. Nesse sentido a prática desportiva contribui para minimização dos impactos negativos na qualidade de vida entre aqueles com mobilidade reduzida. O presente estudo objetivou avaliar a qualidade de vida de jogadores de basquetebol em cadeira de rodas de uma equipe do Alto Paranaíba. O estudo realizado foi do tipo transversal, quantitativo e descritivo, com jogadores de basquetebol em cadeira de rodas de uma equipe mista. Para isso, foi utilizado como instrumento o WHOQOL-bref, contendo 26 perguntas para avaliação da qualidade de vida, na qual duas perguntas eram sobre aspectos gerais da qualidade de vida e as demais 24 foram agrupadas entre os domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. A população analisada foi composta por 14 jogadores de basquetebol em cadeira de rodas, sendo 84,6% do sexo masculino, 15,4% do sexo feminino e com idade entre 25 a 55 anos. A média geral dos escores foi 73,8 entre os jogadores de basquetebol em cadeiras de rodas. O domínio melhor avaliado foi o das relações sociais, enquanto o domínio com pior avaliação foi o do meio ambiente. Conclui-se que a prática de exercícios físicos repercute positivamente na vida dos jogadores de basquetebol em cadeira de rodas não apenas como um estilo de vida mais saudável, mas também como um mecanismo de inclusão social sendo extremamente importante para uma melhor qualidade de vida dessa população.
Associação entre lipoproteína (a) e fatores de risco cardiovascular em jogadores de basquetebol em cadeiras de rodas / Association between lipoprotein (a) and cardiovascular risk factors in wheelchair basketball players
A lipoproteína (a) apresenta concentrações plasmáticas na maioria das vezes determinada geneticamente, além de ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Assim, o presente estudo teve como objetivo verificar a associação entre Lp (a) e fatores de risco cardiovascular em jogadores de basquetebol em cadeiras de rodas. Para isso, foi realizado estudo transversal, quantitativo e descritivo com jogadores de basquetebol em cadeira de rodas de uma equipe do Alto Paranaíba. Para a avaliação, foi aplicado questionário sociodemográfico, avaliação antropométrica e realização de exames bioquímicos que determinaram o perfil lipídico, concentração sorológica da Lp (a) e glicemia. A associação entre Lp (a) e fatores de risco cardiovascular foi avaliada por meio de tabulações cruzadas e utilizando o teste exato de Fisher para análise estatística. Participaram do estudo 13 jogadores com idade entre 25 e 55 anos (38,2+10,1 anos). Entre os jogadores, 23,1% apresentavam Lp (a) elevada. Em todas as associações analisadas entre a Lp (a) e fatores de risco cardiovascular não foram encontradas diferenças estatísticas significativas. Portanto, a Lp (a) apresenta ser um fator de risco cardiovascular independente e pode contribuir para desfechos cardiovasculares negativos nesse grupo específico
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