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    O antipositivismo como viés de resistência no feminismo decolonial

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    O presente trabalho buscou analisar o feminismo decolonial como uma fonte de resistência ao positivismo. A partir da revisão bibliográfica e sob as lentes da decolonialidade, no primeiro ponto, o trabalho buscou apontar a criminologia crítica como importante resistência ao positivismo criminológico ao indicar a classe como marco de seleção dos indivíduos no sistema de justiça criminal e denunciar as violências e opressões institucionais. Sem esquecer os silêncios dessa teoria, no segundo ponto a América Latina foi trazida à análise, enquanto margem do mundo colonizada, e fortemente influenciada pelo positivismo criminológico na sua justificativa da existência da hierarquia de raças. A partir desses entendimentos foi possível indicar o feminismo decolonial responsável por interseccionar gênero, raça, classe, heterossexualidade, e outras seções como forma de resistência às tensões provocadas pela colonialidade de ser, saber, poder e de gênero. Como conclusões não limitadas, foi possível enxergar que tanto a criminologia crítica, quanto o feminismo decolonial buscaram manifestar as ideologias de dominação, e demonstrar as legitimações de poder baseadas no positivismo, que se fundou nas concepções de opressão e dominação da interseccionalidade de gênero, classe e raça.

    O filme Pobres Criaturas e a performance de gênero

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    O presente trabalho buscou analisar o filme Pobres Criaturas, do diretor Yorgos Lanthimos, sob uma perspectiva de gênero, pela teoria da performance de gênero de Judith Buttler. A partir da revisão bibliográfica e sob as lentes da performatividade, no primeiro ponto, o trabalho buscou apontar uma breve síntese do longa-metragem, como panorama geral da obra e com a indicação dos pontos selecionados a serem estudados no desenvolver da pesquisa. Após esta indicação, no segundo ponto os estudos de Judith Buttler a respeito da performance de gênero foram mapeados, com a explicação daquilo que a autora denominou de atos repetitivos estilizados e ideia de subversão da performance. A partir desses entendimentos foi possível correlacionar tais estudos de gênero com as pontuações de cenas e momentos do filme que a personagem Bella Bexter dá uma nova roupagem ao esperado enquanto uma mulher da era vitoriana e tem comportamentos inadequados, sem se importar com padrões que ela deveria seguir, durante sua busca por si mesma, numa espécie de subversão.  Como conclusões não limitadas, foi possível enxergar que a busca por autonomia e o desejo em conhecer o mundo fizeram da complexa personagem ambientada num filme aparentemente estranho, o campo para discutir um viés feminista, colocando em xeque os padrões da época em que se passa, e promovendo rupturas, com humor, quanto à performance de gênero

    NEOTROPICAL XENARTHRANS: a data set of occurrence of xenarthran species in the Neotropics

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    Xenarthrans—anteaters, sloths, and armadillos—have essential functions for ecosystem maintenance, such as insect control and nutrient cycling, playing key roles as ecosystem engineers. Because of habitat loss and fragmentation, hunting pressure, and conflicts with domestic dogs, these species have been threatened locally, regionally, or even across their full distribution ranges. The Neotropics harbor 21 species of armadillos, 10 anteaters, and 6 sloths. Our data set includes the families Chlamyphoridae (13), Dasypodidae (7), Myrmecophagidae (3), Bradypodidae (4), and Megalonychidae (2). We have no occurrence data on Dasypus pilosus (Dasypodidae). Regarding Cyclopedidae, until recently, only one species was recognized, but new genetic studies have revealed that the group is represented by seven species. In this data paper, we compiled a total of 42,528 records of 31 species, represented by occurrence and quantitative data, totaling 24,847 unique georeferenced records. The geographic range is from the southern United States, Mexico, and Caribbean countries at the northern portion of the Neotropics, to the austral distribution in Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay. Regarding anteaters, Myrmecophaga tridactyla has the most records (n = 5,941), and Cyclopes sp. have the fewest (n = 240). The armadillo species with the most data is Dasypus novemcinctus (n = 11,588), and the fewest data are recorded for Calyptophractus retusus (n = 33). With regard to sloth species, Bradypus variegatus has the most records (n = 962), and Bradypus pygmaeus has the fewest (n = 12). Our main objective with Neotropical Xenarthrans is to make occurrence and quantitative data available to facilitate more ecological research, particularly if we integrate the xenarthran data with other data sets of Neotropical Series that will become available very soon (i.e., Neotropical Carnivores, Neotropical Invasive Mammals, and Neotropical Hunters and Dogs). Therefore, studies on trophic cascades, hunting pressure, habitat loss, fragmentation effects, species invasion, and climate change effects will be possible with the Neotropical Xenarthrans data set. Please cite this data paper when using its data in publications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are using these data
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