21 research outputs found

    As alternativas do homem moderno em suas relações sociais: o olhar da economia política clássica, Marx e Weber

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    Este trabalho busca demonstrar, primeiramente, como os clássicos da economia política entendem que o homem moderno é aquele que busca o seu bem-estar e o máximo prazer através da troca de mercadorias, orientada pela mão invisível do mercado. Em um segundo momento, o artigo visa apresentar, sob a ótica de Marx, o homem moderno como a expressão das relações sociais entre proprietários e não proprietários do capital, relações essas que se ratificam no âmbito do processo produtivo da riqueza material. Por último, o presente texto busca destacar como Weber entende o homem moderno enquanto pressuposto e produto da ética protestante e do espírito capitalista até o final do século XIX, momento a partir do qual a acumulação é despojada do sentido religioso e passa a assumir um fim em si mesmo. Palavras chave: Economia política; sociologia política; capitalismo; TÍTULO EM INGLÊS The modern man alternatives in social relations: the classical political economy view by Marx and Weber Abstract Firstly, this work aims to demonstrate how the classical authors of political economy understand that the modern man is the one who searches for welfare and sheer pleasure through the exchange of goods, guided by the invisible hand of the market. Next, the paper aims to present, according to Marx, the modern man as the expression of the social relations between owners and non-owners of capital, and such relations are ratified in the productive process of material wealth. Finally, this paper aims at highlighting how Weber understands the modern man as presupposition and product of protestant ethics and the capitalist spirit until the end of the 19th century, when accumulation is detached from its religious sense and assumes an end in itself. Key-words: Political economy; political sociology; capitalism. Classificação JEL: P16 Artigo recebido em 17 set. 2013 e aceito para publicação em nov. 2014

    Considerações acerca do capital financeiro na América Latina

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    Anais do V Encontro de Iniciação Científica e I Encontro Anual de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – EICTI 2016 - 05 e 07 de outubro de 2016 – Sessão Ciências Sociais AplicadasO presente trabalho teve como objetivo principal demonstrar como se comporta o capital financeiro na América Latina, especificamente destacando-se o caso do Equador na contemporaneidade. Partindo do âmbito do materialismo histórico, abordam-se inicialmente as características sobre a acumulação primitiva, produção e reprodução do capital, sistema de crédito, o capital portador de juros e o papel dos bancos, juntamente com os movimentos de concentração e centralização do capital. Posteriormente, volta-se para o caso equatoriano, visando observar o comportamento do capital financeiro neste país. Mais especificamente, foca-se na relação do capital financeiro com a dívida pública equatoriana e seus desdobramentos, os quais resultaram na auditoria fiscal da dívida publica e tiveram reflexos sociais e econômicos. Elaborou-se para tanto, também uma análise histórica da dívida do Equador para uma melhor compreensão da problemática

    Uma Crítica das teorias do capital financeiro: o capital produtor de juros no mais alto grau

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2011O presente trabalho de pesquisa parte de uma análise do conceito de capital financeiro. Este tem sido utilizado com freqüência para designar as transformações no capitalismo contemporâneo, sobretudo, a verificada no âmbito das grandes empresas e o seu forte entrelaçamento com os grandes bancos. Constata-se, que os grandes monopólios e oligopólios, assumiram os principais setores econômicos, e isto, tanto em nível nacional quanto internacional. A reprodução do capital vai se concentrando e centralizando, cada vez mais, na forma das sociedades anônimas. Mas, se isto se confirma na práxis, entendeu-se como necessidade teórica, voltar ao seio do materialismo histórico para uma melhor compreensão do conceito de capital industrial, em especial pelo fato de Marx não trabalhar em sua obra com o conceito de capital financeiro. Neste sentido, foi através de uma revisão teórica do conceito de capital industrial, que se tornou possível apreender o movimento de valorização do capital, em seu ciclo de reprodução, qual seja, o ciclo do capital industrial. Verificou-se que o capital ao se reproduzir, encontra-se em movimento em uma das formas funcionais assumida por ele, no processo de reprodução, sendo a forma funcional de capital produtivo, o espaço por excelência de produção da mais-valia. Posteriormente, através da investigação da relação do sistema de crédito, a partir de Marx, com o processo de reprodução do capital, evidenciou-se a importância do capital produtor de juros no sistema de crédito, bem como as formas assumidas por este no processo de valorização do capital. Destaca-se neste ponto, a importância da relação estabelecida entre a cessão do capital dinheiro de empréstimo ao capitalista ativo, o qual transfere parte da mais-valia auferida ao prestamista do capital. A partir disso, elaborou-se a construção do conceito denominado de capital produtor de juros no mais alto grau, através do qual, demonstrou-se a desnecessidade da classe capitalista no processo de reprodução do capital.The present piece of research departs from an analysis of the concept of financial capital, which has been frequently used to describe the changes in contemporary capitalism, especially in the context of big business and its strong intertwining with large banking companies. It was verified that the big monopolies and oligopolies have taken on the main economic sectors, at both national and international levels, and that the reproduction of capital is increasingly becoming more centralized in the form of corporations. But if this was confirmed in practice, it was considered, as a theoretical necessity, to return to the bosom of historical materialism to a better understanding of the concept of industrial capital, in particular because of the fact that Marx did not deal with the concept of financial capital. In this direction, it was through a theoretical review of the concept of industrial capital that it was possible to apprehend the movement of capital appreciation in their reproductive cycle, that is, the cycle of industrial capital. It was found that the capital, by reproducing itself, is moving into one of its functional forms in the process of reproduction, and this functional form constitutes the privileged space for the production of surplus-value. Later on, through the investigation of the relationship between Marx.s credit system and the process of capital reproduction, it was verified the importance of interest-producing capital for the credit system, as well as the forms taken on by that system in capital appreciation. It is worthy to note, at this point, the importance of the relationship between the loan capital and the active capitalist businessmen, who transfer part of the surplus-value of capital gains to the lender. From this, the concept of interest-producing capital to the highest degree was elaborated and, as a consequence, it was shown that the capitalist class is unnecessary for the process of capital reproduction

    Uma redefinição teórica do conceito capital financeiro e sua relação com a dívida pública e com a classe trabalhadora

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia.Este trabalho, têm como objetivo, apresentar uma redefinição teórica do que se denomina de "capital financeiro"

    Desmistificando a análise econômico-financeira pessoal: Uma assessoria econômico-financeira à comunidade de Foz do Iguaçu (PR)

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    O presente projeto de extensão possui como meta contribuir para a emancipação de adolescentes, jovens e toda comunidade interessada no que concerne ao planejamento financeiro familiar e planejamento pessoal, bem como possibilitar o uso racional das remunerações recebidas. No momento o trabalho tem sido realizado em duas frentes: a) orientando adolescentes entre 14 e 18 anos que vão ingressar no mercado laboral pela primeira vez; b) assessoria financeira; c) parcerias com escolas de ensino médio da cidade e comunidades interessadas no tema. Desta maneira o objeto central do projeto é orientar a comunidade de Foz do Iguaçu (PR) – em especial as classes C, D e E- acerca dos fundamentos de economia, demonstrando a importância de se seguir um orçamento familiar voltado para o equilíbrio das contas familiares e seus reflexos na qualidade de vida. A metodologia utilizada é a pesquisa ação, desta maneira é realizada oficinas práticas com os interessados e trabalha-se possíveis soluções para as problemas financeiros e planejamentos que surgem. Os resultados inicias demostram que a grande maioria dos interessados possuem problemas financeiros, mas não conseguem, ainda, trilhar um caminho para a resolução dos problemas. Por fim, o trabalho é essencial por contribuir com a qualidade de vida e alertar para a necessidade de orientação face a renda, bem como as possibilidades criadas de economizar e fazer frente ao pagamento de dívidas contraídas

    Considerações acerca do capital financeiro na América Latina

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    Anais do III Encontro de Iniciação Científica da Unila - Sessão de Ciências Econômicas e Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar - 06/11/14 – 13h30 às 16h50 - Unila-PTI - Bloco 09 – Espaço 03 – Sala 02O capital financeiro, apesar de ser uma categoria desenvolvida no fim do século XIX, ainda carrega muita contemporaneidade, de forma que, para analisar-se o momento atual é preciso, previamente, ter claro os mecanismos do modo de produção capitalista e também deste capital. Para isto, é necessário remeter-se, primeiro, a assim chamada acumulação primitiva, momento que dá origem ao capitalismo, traça as suas leis gerais e é quando aparecem os primeiros germens do que viria a ser o capital financeiro, depois ao período que ronda os 1870, quando o capitalismo atinge sua fase monopolista, juntam-se o grande capital bancário e industrial e dão efetivamente origem ao capital financeiro. Como é de se esperar, no último século, várias mudanças ocorreram no que diz respeito ao modo de produção capitalista, porém o capital financeiro continua a ter papel central, o que sim muda são as relações deste com os Estados, as demais formas de capital, e com as classes subalternas, para captar-se tais transformações recorre-se ao conceito de finança, utilizado por Chesnais e por Duménil e Lévy, que abarca a fração superior da classe capitalista e as instituições pela qual eles detêm seus títulos de posse sobre os meios de produção, públicas ou privadas, englobando principalmente Banco Central e fundos de pensão. Para Duménil e Lévy, a fase atual do capitalismo, denominada neoliberalismo, representa uma segunda hegemonia da finança, onde um compromisso neoliberal, entre a finança e a alta classe média, representada pelos altos executivos e os detentores de títulos, desbancou um compromisso keynesiano, mais aberto as classes populares, se tornou hegemônico e sustenta uma certa configuração de poder. Para Chesnais o neoliberalismo representa um regime de acumulação sob dominância financeira, muito ligada a mundialização do capital e com característica principal a predominância interna e externa do capital financeiro. A consequência principal do neoliberalismo nos países centrais foi a redistribuição de renda em favor das classes mais ricas e um desempenho em termos de crescimento e acumulação muito fracos. Na América-Latina o neoliberalismo se implantou primeiro a força, através da ditadura chilena, e depois através do consenso, a partir das crises dos anos 80, não por coincidência obteve-se resultados muito parecidos, até mesmo piores, concentração de renda, desemprego, baixo crescimento, crises cambiais, etc, o que nos anos 2000 levou a uma onda de governos mais progressistas, levando muitos autores a falarem em pós-neoliberalismo. Importante é destacar que o capital financeiro periférico não foi passivo neste processo, e, como forma de proteger sua hegemonia local perante o capital estrangeiro apropriou-se do Estado da forma que pode e, em alguns casos, associou-se ao capital transnacional, tendo papel relevante neste movimento o processo de privatizações. Agradecemos à UNILA pela bolsa de iniciação científica concedida.Bolsista Unila; Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA

    Heterogeneidad estructural y Socialismo del Buen Vivir

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    En este trabajo partimos del planteo de la heterogeneidad estructural que inspirara Mariátegui y continuara Aníbal Quijano, buscando indagar sobre su potencial constructor de una alteridad político-económica al sistema colonial/capitalista. Realizamos también un análisis del tratamiento del tema en algunos autores como Aníbal Pinto, Ignacio Rangel, Celso Furtado y Florestan Fernandes, buscando profundizar la mirada acerca de las relaciones económicas y sociales sobre la problemática del planteo desarrollista en América Latina. Indagamos especialmente cómo desde la realidad del pretendido “atraso” latinoamericano existe una potencialidad de un Socialismo Indoamericano o del Buen Vivir como una construcción original alternativa y opuesta al capitalismo. Quizás como ningún otro tema, el de la heterogeneidad estructural y sus distintas interpretaciones, expresa lo que consideramos el gran dilema de los gobiernos populares latinoamericanos: Desarrollo y/o Buen Vivir.In this work we begin with the approach of structural heterogeneity that Mariátegui inspired and was continuiedby AníbalQuijano,seeking to investigate its construction potential of a political - economic otherness to the colonial / capitalist system. We also pursued an analysis on the treatment of this topic in some authors likeAníbal Pinto, Ignacio Rangel, Celso Furtado and FlorestanFernandes, seeking to deepen a point of view on the economic and social relations on thedevelopmentalist analysis in Latin America. We investigatedspeciallyon how from the reality of the claimed Latin-American "backwardness" there exists a potentiality for anIndoamerican Socialism or for the Good Living as an original alternativesetting up,and opposite to capitalism. Probably as no other topic, that of structural heterogeneity and its different interpretations, expresses what we consider to be the great dilemma of the Latin-American governments of the people: Development and / or Good Living.Este artigo parte da proposição da heterogeneidade estrutural que inspirou Mariátegui e continuou Aníbal Quijano, procurando indagar sobre potencial construtor de uma alteridade político-econômica aosistemacolonial/capitalista. Também se realizou uma análise do tratamento do assunto em alguns autores como Aníbal Pinto, Ignacio Rangel, Celso Furtado e Florestan Fernandes, buscando aprofundar o olhar sobre as relações económicas e sociais a respeito dos problemas dos modelos de desenvolvimento na América Latina. Indagamos especialmente como a partir da realidade do alegado “atraso”Latino-americanoexiste uma potencialidade de um Socialismo Indo-americano ou do Bom Viver como uma alternativa original e oposta ao capitalismo. Talvez como nenhum outro problema, a problemática da heterogeneidade estrutural e suas várias interpretações, expressa o que nós consideramos o grande dilema de governos populares da América Latina: Desenvolvimento e/ou Bom Viver

    Desarrollo económico y/o Buen Vivir: dilema actual del latinoamericano.

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    Desarrollo y Buen Vivir aparecen en el horizonte de los gobiernos latinoamericanos que se autoproclaman como populares y que visan la integración regional. El primero, nacido en el seno del capitalismo, fue adoptado por los gobiernos de izquierda como sinónimo de condición y posibilidad de un proceso de independización económica y política. El segundo, emergido de las luchas indígenas y del proceso de politización de lo étnico, se ha manifestado desde los años ochenta hasta plasmarse como principios constitucionales en algunos países. En ese sentido, este artículo pretende demonstrar cómo ambas visiones aparecen en conflicto. Si, en la actual fase del capitalismo en Latinoamérica, se muestra una fuerte preocupación de los gobiernos en cuanto a la integración económica, se constata, en el presente trabajo, que la garantía de los derechos humanos como la salud, vivienda, educación y alimentación está lejos de proporcionar el Buen Vivir a las personas marginalizadas, porque la racionalidad del modelo desarrollista está direccionado hacia la producción de ganancias, en lugar de orientarse hacia la producción de la vida

    El neo-desarrollismo argentino: teoría y prácticas

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    Anais do II Encontro de Iniciação Científica e de Extensão da Unila - Sessão de Ciências Econômicas - 03/07/13 – 13h30 às 18h30 - Unila-PTI - Bloco 09 – Espaço 01 – Sala 01El objetivo de la investigaci ́on fue comprender y caracterizar el modelo econ ́omico ”neo- desarrollista”llevado a cabo por el gobierno Argentino entre 2003-actualidad. El trabajo parti ́ o de la hip ́otesis de que Argentina despu ́es de la crisis del neoliberalismo en el a ̃ no 2001 im- plement ́o un nuevo modelo de desarrollo que le permiti ́o transformar partes de su estructura productiva y realizar una serie de modificaciones sociales. La problem ́atica central que gui ́ o la investigaci ́on fue ¿cu ́ales fueron los modificaciones estructurales que resultaron de este nuevo modelo de desarrollo? Para comprender el modelo actual de desarrollo se utiliz ́o el instrumen- tal te ́orico de la Teor ́ ıa Marxista de la Dependencia. La interpretaci ́on del modelo se realiz ́o mediante la re-adaptaci ́on del an ́alisis presentado por miembros del gobierno argentino a trav ́es de la cr ́ ıtica que realizaron los investigadores de izquierda. En el proceso de comprender el concepto de neo-desarrollismo surgi ́o la necesidad de comprender algunas de las contribuciones realizadas por la primera generaci ́on de la teor ́ ıa marxista de la dependencia as ́ ı como rever la historia econ ́omica Argentina. En consecuencia, se analiz ́ o las razones de la dependencia plan- teadas por Ruy Mauro Marini, as ́ ı como se efectu ́o un recorrido hist ́ orico de Argentina desde la etapa primario exportadora. Posteriormente, se analiz ́ o una parte seleccionada de la pro- ducci ́ on acad ́emica producida por los miembros del gobierno. Dentro del material se resalt ́ o los cambios o rupturas que ellos identifican con el modelo neoliberal. Se analiz ́ o esos cambios por medio de algunos aportes y cr ́ ıticas efectuados por los economistas de izquierda argentinos. Los resultado alcanzados fueron un art ́ ıculo sobre la ”Superexplotaci ́ on de Ruy Mauro Marini”que se pretende presentar en las VI Jornadas de Econom ́ ıa Cr ́ ıtica, un art ́ ıculo sobre el ”Modelo Primarios Exportador Argentino”, otro sobre ”La Transici ́on del Modelo Primarios Exporta- dor al Modelos de Desarrollo Industrial”, y tres art ́ ıculos hacer terminados sobre ”Los Aportes sobre intercambio desigual y Subdesarrollo de Prebisch y Furtado”, ”El modelo de desarrollo Industrial Argentino 1930-1983”y ”El Neoliberalismo Argentino”. Se obtuvieron conclusiones preliminares, entre ellas: existen cambios en algunas pol ́ ıticas econ ́omicas, principalmente en las cambiarias y monetaria. Existe m ́as continuidades que rupturas con el modelo neoliberal por lo tanto el modelo actual aparenta no presentar cambios estructurales con respecto al modelo neoliberal.Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA

    El neo-desarrollismo argentino: teoría y prácticas

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    Anais do II Encontro de Iniciação Científica e de Extensão da Unila - Sessão de Ciências Econômicas - 03/07/13 – 13h30 às 18h30 - Unila-PTI - Bloco 09 – Espaço 01 – Sala 01El objetivo de la investigaci ́on fue comprender y caracterizar el modelo econ ́omico ”neo- desarrollista”llevado a cabo por el gobierno Argentino entre 2003-actualidad. El trabajo parti ́ o de la hip ́otesis de que Argentina despu ́es de la crisis del neoliberalismo en el a ̃ no 2001 im- plement ́o un nuevo modelo de desarrollo que le permiti ́o transformar partes de su estructura productiva y realizar una serie de modificaciones sociales. La problem ́atica central que gui ́ o la investigaci ́on fue ¿cu ́ales fueron los modificaciones estructurales que resultaron de este nuevo modelo de desarrollo? Para comprender el modelo actual de desarrollo se utiliz ́o el instrumen- tal te ́orico de la Teor ́ ıa Marxista de la Dependencia. La interpretaci ́on del modelo se realiz ́o mediante la re-adaptaci ́on del an ́alisis presentado por miembros del gobierno argentino a trav ́es de la cr ́ ıtica que realizaron los investigadores de izquierda. En el proceso de comprender el concepto de neo-desarrollismo surgi ́o la necesidad de comprender algunas de las contribuciones realizadas por la primera generaci ́on de la teor ́ ıa marxista de la dependencia as ́ ı como rever la historia econ ́omica Argentina. En consecuencia, se analiz ́ o las razones de la dependencia plan- teadas por Ruy Mauro Marini, as ́ ı como se efectu ́o un recorrido hist ́ orico de Argentina desde la etapa primario exportadora. Posteriormente, se analiz ́ o una parte seleccionada de la pro- ducci ́ on acad ́emica producida por los miembros del gobierno. Dentro del material se resalt ́ o los cambios o rupturas que ellos identifican con el modelo neoliberal. Se analiz ́ o esos cambios por medio de algunos aportes y cr ́ ıticas efectuados por los economistas de izquierda argentinos. Los resultado alcanzados fueron un art ́ ıculo sobre la ”Superexplotaci ́ on de Ruy Mauro Marini”que se pretende presentar en las VI Jornadas de Econom ́ ıa Cr ́ ıtica, un art ́ ıculo sobre el ”Modelo Primarios Exportador Argentino”, otro sobre ”La Transici ́on del Modelo Primarios Exporta- dor al Modelos de Desarrollo Industrial”, y tres art ́ ıculos hacer terminados sobre ”Los Aportes sobre intercambio desigual y Subdesarrollo de Prebisch y Furtado”, ”El modelo de desarrollo Industrial Argentino 1930-1983”y ”El Neoliberalismo Argentino”. Se obtuvieron conclusiones preliminares, entre ellas: existen cambios en algunas pol ́ ıticas econ ́omicas, principalmente en las cambiarias y monetaria. Existe m ́as continuidades que rupturas con el modelo neoliberal por lo tanto el modelo actual aparenta no presentar cambios estructurales con respecto al modelo neoliberal.Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA
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