97 research outputs found

    Associação entre os determinantes da saúde e nutrição e o status sociodemográfico de um grupo de profissionais da saúde brasileiros, durante a pandemia de COVID-19

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    Introdução: a pandemia de COVID-19 desencadeou problemas sociais que, somados à natureza do trabalho dos profissionais de saúde, os tornaram mais vulneráveis a alterações da saúde física e mental, condições que podem determinar escolhas e comportamentos alimentares. Objetivo: realizar um levantamento dos determinantes da saúde e nutrição de um grupo de profissionais da saúde brasileiros e associá-los com as características sociodemográficas da amostra. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de base populacional, observacional, quantitativa, apoiada na aplicação de um questionário estruturado, validado internamente, para execução de um inquérito virtual. Resultados: considerando a frequência absoluta das respostas, as variáveis condição de trabalho e privação de lazer, além de custo e tempo para preparo das refeições foram as mais citadas quanto ao impacto na condição de saúde e na alimentação, respectivamente. Após a aplicação dos testes Exato de Fisher ou do Qui-Quadrado, para um nível de significância de 5%, os fatores falta de tempo e informação, acessibilidade física e preparo das refeições centradas em um integrante da família foram mencionados como possíveis intervenientes na alimentação, bem como condição ambiental e violência, intervenientes na saúde, para diferentes categorias profissionais estudadas. Piores desfechos quanto à variável tempo foram identificados para profissionais com maior titulação e maior renda; e falta de informação para aqueles sem exigência de formação de nível superior na área de saúde. Distinções quanto ao gênero também foram identificadas para os determinantes sociais da saúde citados. Conclusão: a condição socioeconômica, e, em particular, as variáveis citadas, estiveram associadas com escolhas alimentares e de saúde dos profissionais de saúde participantes do estudo, durante o contexto pandêmico

    ENSINO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

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    Presentation of the Thematic Dossier TEACHING, EDUCATION AND TECHNOLOGYPresentación del Dossier Temático ENSEÑANZA, EDUCACIÓN Y TECNOLOGÍAApresentação do Dossiê Temático ENSINO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGI

    USO DE APPS PARA A PROMOÇÃO DOS CUIDADOS À SAÚDE

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    Introdução: A utilização da tecnologia para monitorar, promover cuidados e maior adesão aos tratamentos de saúde, já é uma realidade que facilita a maior integração entre equipe multiprofissional e usuário/paciente. O que se observa é um fluxo contínuo permeado pela troca constante de informações entre os agentes envolvidos nesse processo. Essa funcionalidade tornou-se possível pelo progresso do ciberespaço mundialmente, associado ao advento dos aplicativos para celulares smartphones [Apps], que possuem, entre suas características, a fácil utilização e o maior acesso a informação pelos usuários, as quais podem favorecer o binômio ensino-aprendizado. Objetivo: Este trabalho buscou investigar produções científicas a respeito da utilização de Apps para promoção da saúde, a partir de uma abordagem que fomente a relação ensino-aprendizagem. Metodologia: Foi realizada revisão de literatura integrativa nas mais importantes bases de dados indexadas, nos idiomas inglês e português, utilizando os descritores App [aplicativos] e cuidados e promoção à saúde, em associação entre si e isolados. Foram encontrados 81 artigos publicados, dos quais 42 se adequaram aos pré-requisitos do estudo. Considerações Finais: O uso de Apps voltados aos cuidados em saúde é crescente com diversas possibilidades em terapia. A utilização de aplicativos dessa natureza tem funcionado de maneira auxiliar na promoção dos cuidados à saúde, principalmente pelo maior acesso a informações, juntamente com a participação do usuário no seu tratamento. Por outro lado, a interface ensino-aprendizagem no que tange ao processo saúde doença ainda é pouco explorada.

    USO DE APPS PARA A PROMOÇÃO DOS CUIDADOS À SAÚDE

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    Introdução: A utilização da tecnologia para monitorar, promover cuidados e maior adesão aos tratamentos de saúde, já é uma realidade que facilita a maior integração entre equipe multiprofissional e usuário/paciente. O que se observa é um fluxo contínuo permeado pela troca constante de informações entre os agentes envolvidos nesse processo. Essa funcionalidade tornou-se possível pelo progresso do ciberespaço mundialmente, associado ao advento dos aplicativos para celulares smartphones [Apps], que possuem, entre suas características, a fácil utilização e o maior acesso a informação pelos usuários, as quais podem favorecer o binômio ensino-aprendizado. Objetivo: Este trabalho buscou investigar produções científicas a respeito da utilização de Apps para promoção da saúde, a partir de uma abordagem que fomente a relação ensino-aprendizagem. Metodologia: Foi realizada revisão de literatura integrativa nas mais importantes bases de dados indexadas, nos idiomas inglês e português, utilizando os descritores App [aplicativos] e cuidados e promoção à saúde, em associação entre si e isolados. Foram encontrados 81 artigos publicados, dos quais 42 se adequaram aos pré-requisitos do estudo. Considerações Finais: O uso de Apps voltados aos cuidados em saúde é crescente com diversas possibilidades em terapia. A utilização de aplicativos dessa natureza tem funcionado de maneira auxiliar na promoção dos cuidados à saúde, principalmente pelo maior acesso a informações, juntamente com a participação do usuário no seu tratamento. Por outro lado, a interface ensino-aprendizagem no que tange ao processo saúde doença ainda é pouco explorada.

    Efeitos adversos decorrentes do uso de anti-hipertensivos em pacientes de um ambulatório de atenção primária na cidade de Salvador- Bahia / Adverse effects arising from the use of anti-hypertensive in patients in a primary attention ambulatory in the city of Salvador-Bahia

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    A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica crônica com alta prevalência. O tratamento farmacológico pode causar efeitos adversos (EAs) nos pacientes. O objetivo desse trabalho foi investigar os EAs em hipertensos tratados farmacologicamente. Trata-se de um estudo observacional transversal, descritivo, realizado em um ambulatório em Salvador-Bahia. Dos 57 pacientes, 75,4% (43) eram do sexo feminino e 52,6 % (30) são negros. As médias de idade, Pressão Arterial Sistólica (PAS), Pressão Arterial Diastólica (PAD) e do número de anti-hipertensivos (AHs) foram, respectivamente 63,7 (dp=11,4), 132,1 (dp=16,01), 81,7 (dp=14,1) e 2,2 (dp=0,9). Não houve diferença entre os sexos quanto ao número de EAs (p=0,827) e entre idade e EAs (p=0,999). Houve associação entre o número de EAs e o número de AHs utilizados (p=0,001) e entre a PAS e EAs (p=0,007). Fraqueza foi o EA mais relatado por pacientes que usavam combinação com mais de dois AHs em relação às combinações com menos de dois AHs (p=0,008). O uso de hidroclorotiazida (HCT) e atenolol combinados a outros AHs esteve mais associado à tontura em relação as combinações que incluíam apenas um ou nenhum desses dois fármacos (p=0,010). Nas combinações que continham HCT e anlodipino houve mais relatos de cefaleia (p=0,045), tontura (p=0,004), fraqueza (p=0,001) e náuseas (p=0,045) em comparação com combinações que continham apenas um ou nenhum desses dois AHs. O uso de HCT combinada com outros AHs mostrou associação com os relatos de fraqueza (p=0,041) e tontura (p=0,012), quando comparada às combinações sem esse medicamento

    Ações educativas: dieta, atividade física e suas possíveis influências sobre a pressão arterial / Educational actions: diet, physical activity and its possible influences on a blood pressure

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    A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica e multifatorial, cujo diagnóstico é firmado quando há aumento constante e reprodutível dos níveis da pressão arterial (PA). Estudos comprovam que a prática de atividades físicas auxilia na redução dos valores da PA. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi investigar o possível impacto de ações educativas em saúde, com ênfase em orientações voltadas à dieta e a atividade física, sobre os níveis pressóricos em pacientes com diagnóstico de HAS, tratados farmacologicamente. Foi realizada uma coorte prospectiva, de caráter quantitativo, desenvolvida em um ambulatório de atenção primária no município de Salvador – BA. Dentre os 108 pacientes da amostra, 77,8% eram do sexo feminino, com mediana de idade de 65 anos, em sua maioria aposentados com renda de até um salário mínimo. Aos serem questionados sobre a mudança do estilo de vida (MEV), 71,3% referiram não achar importante a prática de dieta com pouca gordura e 63% negaram a importância da dieta hipossódica no controle dos níveis pressóricos. Questionados sobre a prática de atividade física, 57% referiram ser sedentários. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de programas que apliquem ações educativas, uma vez que podem auxiliar na mudança do estilo de vida dos pacientes, agindo sinergicamente para o controle pressórico dos indivíduos hipertensos tratados farmacologicamente.   

    Avaliação da não adesão ao tratamento farmacológico da hipertensão arterial sistêmica em uma população de Salvador-BA / Evaluation of non-adhesion to the pharmacological treatment of systemic arterial hypertension in a population of Salvador-BA

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    Objetivos: Avaliar a não adesão ao tratamento farmacológico da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), identificando sua prevalência e fatores associados, bem como comparar os níveis pressóricos de pacientes apresentando adesão e não adesão. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, observacional, realizado entre maio e agosto de 2018, com amostra composta por 71 indivíduos hipertensos tratados farmacologicamente, atendidos em um ambulatório de Atenção Primária na cidade de Salvador-BA. Avaliou-se nesses pacientes a não adesão ao tratamento da HAS com o Teste Morisky-Green (TMG) e realizou-se aferições de pressão arterial (PA). Dados sociodemográficos e fatores acerca da não adesão foram avaliados através de questionários estruturados. Ademais, para o estudo quantitativo, os dados foram tabulados e utilizadas frequências absolutas e percentuais, média e mediana. Quando possível, foi aplicado o Teste Qui-Quadrado de Pearson considerando significância estatística se p<0,05. Resultados: 54,9% da população foi considerada não aderente ao tratamento pelo TMG. Não houve significância estatística entre adesão e não adesão dentro dos estratos das categorias sociodemográficas sexo, cor e renda.  As médias dos níveis pressóricos de pacientes aderentes e não aderentes foram similares. Entre os pacientes sem adesão, 43,6% não relatou nenhum motivo específico para a não adesão, 30,8% disse não ter dinheiro e 28,2%, ter dificuldade de obter a medicação na Unidade Básica de Saúde (UBS). A Questão relacionada ao esquecimento foi a mais respondida no TMG, mencionada por 87,2%. Conclusões: A prevalência da não adesão foi superior à da adesão. Não houve associação entre adesão e sexo, cor ou renda. As médias dos níveis pressóricos de pacientes aderentes e não aderentes foram similares. O esquecimento do uso da medicação foi evidenciado como importante causa associada à não utilização do medicamento.
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