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Collaborative Work in Statistics Classes: Why do it?
In Portugal like in many other countries we can find statistics in the mathematics curriculum, and statistics is taught in mathematics classes by mathematics teachers until university level. During the compulsory levels most Portuguese students learn statistics in a traditional way. In this paper, we analyse dialogues of 7th grade students during collaborative work. The main objective was to understand some benefits of this kind of work on students' statistical reasoning. Our results suggest that collaborative work improve students' statistical reasoning as a result of the discussions and clarifications of their ideas and resolutions but also shows that this kind of work plays an important role in supporting students' development of positive orientations towards statistics
Da “forma” à “memória”. Das casas sem sítio para a cidade como determinante nos projetos de Peter Eisenman
Over the years, Peter Eisenman's approach to his criticisms of current architecture has changed. In the scope of this article, however, the search for it has never ceased to be the architecture’s autonomy, starting, initially, from the support in conceptual art and linguistics, and, later, migrating to post-structuralist interpretations. The criticism that was previously configured in an architecture devoid of external references, then comes to have in the urban context the great agent of the design of his projects. Thus, this article aims to present Eisenman's critical architecture and discuss how it ceases to be so exclusive of its contextual elements and starts to relate to the memory of the places in which it is inserted. Therefore, we sought to read authors who influenced Eisenman's work, as well as texts by the architect himself and his critics, with the intention of better understanding the environment and the reflections that provided such architectural productions, in addition to the transition from the first one to the second one. In this study, the main differences between both actions were identified, but it was also concluded the existence of a conversion regarding the distancing of the observer/user from the two different series of projects.A lo largo de los años, el enfoque de Peter Eisenman a sus críticas a la arquitectura actual ha cambiado. En el ámbito de este artículo, sin embargo, su búsqueda nunca ha dejado de ser la autonomía de la arquitectura, partiendo, inicialmente, del soporte en el arte conceptual y lingüístico, y, posteriormente, migrando hacia interpretaciones posestructuralistas. La crítica que solía configurarse en una arquitectura desprovista de referenciales externos, pasa entonces a tener en el contexto urbano al gran agente de la concepción de sus proyectos. Así, este artículo pretende presentar la arquitectura crítica de Eisenman y discutir cómo deja de ser tan excluyente de sus elementos contextuales y pasa a relacionarse con la memoria de los lugares en los que se inserta. Para ello, se buscó la lectura de autores que influyeron en la obra de Eisenman, así como textos del propio arquitecto y de sus críticos, con la intención de comprender mejor el entorno y las reflexiones que brindaban tales producciones arquitectónicas, además de la transición de uno al otro. En este estudio, fueron identificadas las principales diferencias entre ambas acciones, pero también se concluyó la existencia de una conversión referente al distanciamiento del observador/usuario de las dos series de proyectos diferentes abordados.Ao longo dos anos, a abordagem de Peter Eisenman frente a suas críticas à arquitetura vigente foi se modificando. No recorte englobado por este artigo, no entanto, sua busca nunca deixou de ser a autonomia da arquitetura, partindo, inicialmente, do suporte na arte conceitual e na linguística, e, posteriormente, migrando para as interpretações pós-estruturalistas. A crítica que antes se configurava em uma arquitetura desprovida de referenciais externos depois passa a ter no contexto urbano o grande agente da concepção de seus projetos. Assim, o presente artigo visa apresentar a arquitetura crítica de Eisenman e discutir como esta deixa de ser tão excludente de seus elementos contextuais para passar a se relacionar à memória dos locais em que está inserida. Para tanto, buscou-se a leitura de autores que influenciaram o trabalho de Eisenman, bem como de textos do próprio arquiteto e de seus críticos, na intenção de melhor compreender o ambiente e as reflexões que propiciaram tais produções arquitetônicas, além da transição de uma para a outra. Neste estudo, foram identificadas as principais diferenças entre ambas atuações, mas também concluiu-se a existência de uma conversão no que se refere ao afastamento do observador/usuário das duas diferentes séries de projeto abordadas
A tradução de autores colombianos ao português brasileiro nos séculos XX e XXI
IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016O objetivo deste trabalho é apresentar o projeto de mestrado La traducción de autores colombianos
al portugués brasileño en los siglos XX y XXI: reflexiones acerca de las motivaciones de su
publicación. O projeto objetiva realizar um levantamento de dados editoriais das traduções de
autores colombianos traduzidos para o português brasileiro (PB). Uma das motivações iniciais para
a realização da pesquisa foi a difusão da literatura colombiana no Brasil. Tal literatura ocupa um
lugar periférico na história literária da América Latina, não se conhecendo muito mais do que o
Nobel Gabriel García Márquez no Brasil, por exemplo. Outra motivação a ser investigada é o
fenômeno editorial iniciado ao final século e que segue até a atualidade: a enxurrada de traduções
de obras chamadas de Narrativas de la Violencia, que se encontra no mercado editorial brasileiro.
Tais narrativas têm como base de suas temáticas guerrilheiros, paramilitares e narcotraficantes,
realidade vivida pelo país. Mas por que o mercado brasileiro se abriu para essas narrativas? Quem
decide o que se traduz? Ainda existe a figura do tradutor, que apresenta um projeto de tradução a
uma editora? Estas são algumas das perguntas a serem respondidas ao longo do curso do mestradoUNILA-UNIOEST
Estrutura e ancestralidade genética de populações afro-derivadas brasileiras
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2019.A América Latina tem uma história intrincada que está refletida na composição genética de suas populações humanas. Apesar da crescente literatura voltada para a genética de populações do continente, populações não urbanas e não indígenas, que perfazem cerca de 20% das populações caribenhas e sul americanas, estão sub representadas em bancos de dados públicos adequados para análises de estruturação e ancestralidade. Essa deficiência é problemática tanto para a genética forense, que depende de descrições acuradas da variação genética e estruturação populacional, quanto para o entendimento da história do continente e dos eventos demográficos que originaram as populações contemporâneas. Ao longo de todo o continente americano, africanos escravizados fugidos ou libertos e seus descendentes formaram comunidades como forma de resistência contra o sistema escravista ou como consequência de seu colapso. Muitas dessas comunidades ainda existem e se mantiveram, em certa medida, geneticamente isoladas de outras populações. Os quilombos brasileiros e os palenques e comunidades negras colombianos são exemplos dessas comunidades. Neste trabalho, nosso objetivo principal foi contribuir para o conhecimento a respeito dos quilombos gerando informação sobre sua estrutura e ancestralidade, visando assim melhorar a representatividade de populações rurais em bancos de dados de interesse forense e antropológico. Adicionalmente, buscamos contrastar nossas populações de estudo uma à outra, a suas parentais presumidas a outras populações, além de avaliar a que ponto paralelos históricos estão refletidos na ancestralidade genética. Dois quilombos rurais (Kalunga - GO e Riacho de Sacutiaba e Sacutiaba - BA) foram analisados para os painéis de AIMs forInDel, SNPforID 34plex e PIMA e para a combinação PIMA + 34plex. Duas outras populações, o quilombo Mocambo - SE e a comunidad negra Mulaló, foram incluídas em determinadas análises para as quais haviam dados disponíveis. Assumimos um modelo de mistura tri-híbrido baseado em plausibilidade histórica e selecionamos populações parentais do HGDP-CEPH seguindo esse critério principal e a quantidade de variação observada dentro e entre os grupos formados por elas. Apresentamos também um novo sistema de AIMs (PIMA: Population Informative Multiplex for the Americas) que se provou eficiente em diferenciar o componente de mistura indígena americano dos de outras populações continentais - especificamente africanos, europeus e leste asiáticos. Nossas análises de ancestralidade genética e estruturação confirmaram que os principais componentes de mistura nos quilombos e na comunidad negra acessados são africano e europeu. Apesar dessa similaridade, provavelmente derivada de paralelos históricos e de origem, nossos resultados afirmam que essas populações não são homogêneas. Além de atestar a diversidade existente nas populações humanas da América Latina, nossas observações reiteram a necessidade de descrever populações outras que as urbanas e indígenas para que seja possível construir bancos de dados adequados para a análise de ancestralidade.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF).Latin America has an intricate history which is reflected in the genetic composition of its human
populations. In spite of the growing literature on Latin American populations genetics, non-urban and
non-indigenous communities, which comprise around 20% of Caribbean and South American
populations, are underrepresented in public databases fit for ancestry and structure analysis. That
deficiency is problematic for forensic genetics, as it relies on accurate descriptions of genetic variation
and population structure, and for the understanding of the continent’s history and demographic events
that gave rise to its population. All over the continent, communities were founded by runaway or
otherwise freed African slaves and their descendants as a way of resisting the slave system or as a
consequence of its collapse. Many of those communities exist to this day and to some extent, have
remained genetically isolated from neighboring populations. Brazilian quilombos and Colombian
palenques and comunidades negras are examples of such. Here, we aimed to contribute to the body
of knowledge about quilombos with information on their ancestry and genetic structure, thus improving
the representation of rural populations in databases of forensic and anthropological interest.
Additionally, we aimed at contrasting our study populations to one another, to their presumptive
parentals and to other populations and assess whether historical parallels are reflected in genetic
ancestry. Two rural quilombos: Kalunga (Goiás) and Riacho de Sacutiaba e Sacutiaba (Bahia) were
analysed for the AIM systems forInDel, PIMA and SNPforID 34plex, as well as the combined PIMA +
34plex. The Brazilian quilombo Mocambo (Sergipe) and the Colombian comunidad negra Mulaló were
included when data was available. We assumed a tri-hibrid admixture model based on historical
plausibility and selected parental populations for ancestry analysis from HGDP-CEPH following that
main criterion and the amount of variation observed within and between groups. Further, we present a
new AIM system (PIMA: Population Informative Multiplex for the Americas), that has proven efficient
in differentiating the indigenous American ancestry component from that of other continental
populations, namely African, European and East Asian. Our assessment of genetic ancestry and
structure has confirmed that the main admixture components in the quilombos and the comunidad
negra are African and European. Regardless of that similarity that likely stems from parallels in history
and origin, our results also state that our study populations are not homogeneous. Beyond attesting
the diversity among human populations from Latin America, our observations reiterate the need to
describe non urban and non indigenous populations in order to build databases adequate for ancestry
analysis
As vozes dos pais sobre o dia-a-dia dos filhos após o divórcio
O estudo centra-se na criança, na família e na relação de parentalidade numa
situação de divórcio. O objectivo foi compreender como a parentalidade é vivida pelos pais
após o divórcio. Na escolha dos participantes privilegiou-se: ser separado/divorciado, ter
pelo menos um filho em idade de creche/ jardim-de-infância antes e após a
separação/divórcio e residir no distrito de Santarém. Aos seis ex-casais seleccionados
colocaram-se questões acerca da relação de parentalidade e do dia-a-dia da criança. Optouse
por uma investigação qualitativa. o instrumento de recolha de dados foi a entrevista,
questionando-se individualmente os participantes. Os resultados revelaram que os pais se
preocupam com: as consequências psicológicos do divórcio nos filhos; a flexibilidade e a
organização da rotina diária das crianças mesmo quando não partilhadas por ambos. a
parentalidade é vista como a satisfação das necessidades básicas da criança, nomeadamente,
as de afecto, confiança e segurança, bem como uma educação com valores e regras. os pais
revelaram ser difícil cuidar e educar do filho num divórcio, afirmando que esse desafio é
facilitado quando ambos estão juntos
O uso do jogo na educação pré-escolar: um estudo sobre a prática dos educadores de infância
Pensar no jogo implica reflectir sobre as suas potencialidades no desenvolvimento da criança na
educação pré-escolar. Na área da investigação já é consensual que o jogo promove o desenvolvimento da
criança, neste sentido procurou-se conhecer e aprofundar esta temática, mais concretamente, sobre a prática
pedagógica dos educadores e a sua exploração e que se pretende descrever nesta comunicação. Ou seja, com
esta comunicação pretende-se dar a conhecer de que forma o jogo é utilizado nas áreas de conteúdo das
Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar e as estratégias utilizadas pelos educadores.
Participaram no estudo 54 educadores que responderam a um inquérito por questionário em 17 escolas da
Madeira com Pré-escolar e, através da observação, duas educadoras com metodologias diferentes,
nomeadamente, o Movimento da Escola Moderna (MEM) e a Metodologia Tradicional (MT).
Em função dos dados recolhidos verificou-se que as educadoras consideram relevante a
planificação, a avaliação, a organização e a disposição dos materiais para a ajudar a criança a construir novos
saberes e a sustentar o processo de ensino-aprendizagem de forma significativa e diversificada.
Os resultados evidenciam, ainda, que as potencialidades do jogo no desenvolvimento da criança
podem ser condicionadas, particularmente, pelo ambiente educativo, pela planificação, pelas metodologias
adoptadas e pelas estratégias dos educadores
As Crianças e as Mentiras
O presente estudo centra-se na temática da mentira, sendo o seu propósito conhecer a percepção de alguns alunos, do 2º Ciclo do Ensino Básico, sobre o que entendem por uma mentira. Pelo que, foi nosso o objectivo principal indagar “Como é que as crianças do 2º Ciclo do Ensino Básico entendem a mentira”. Tendo em conta este objectivo e sabendo que esta temática é um dos conteúdos da moralidade, que se constrói e se torna presente dentro do universo infantil e escolar, foi nossa opção metodológica a investigação qualitativa e interpretativa. Investigámos, desta forma, a noção de mentira, a sua aceitabilidade e o castigo como uma das consequências da mentira, através de um questionário em formato de resposta aberta, com quatro histórias que relatavam situações hipotéticas de mentiras. A análise dos dados seguiu o trabalho de Piaget (1932). Ou seja, à semelhança dos resultados obtidos por este autor nos anos 30, há um número elevado de alunos que reconhece a noção de mentira de um modo realista. Contudo, também existe uma percepção mais elaborada do que é uma mentira, estando esta subjacente à intenção de enganar ou prejudicar os outros. A justificação dada pela maioria dos nossos participantes, em relação à aceitabilidade da mentira ou a permissão do seu uso, foi na sua maioria encarada como uma falta moral, que revela desonestidade e que pode ter consequências para quem a sofre, o que segundo Piaget (1932) se opõe à amizade e à confiança mútuas. Registamos, ainda, que a maioria dos alunos que participaram no nosso estudo revelou que todos os protagonistas das quatro histórias eram merecedores de castigo, sendo o castigo encarado como punição baseada na ideia de prevenção. Concluímos que as crianças, do ponto de vista moral, concebem autonomamente o seu juízo de justiça de acordo com as intenções em jogo
Mentiras: Um Estudo com Crianças em Portugal
O propósito do presente estudo foi conhecer a percepção de alguns alunos (N=93), do 2º Ciclo do Ensino Básico, sobre o que entendem por uma mentira. Investigámos, a noção de mentira, a sua aceitabilidade e o castigo como uma das consequências da mentira, através de um questionário em formato de resposta aberta, com quatro histórias adaptadas de estudos anteriores de Piaget (1932) que relatavam situações hipotéticas de mentiras.
Os resultados mostram um número elevado de alunos que reconhece a noção de mentira de um modo realista. Contudo, também existe uma percepção mais elaborada do que é uma mentira, estando esta subjacente à intenção de enganar ou prejudicar os outros. A justificação dada pela maioria dos nossos participantes, em relação à aceitabilidade da mentira, foi encarada como uma falta moral. Registamos, ainda, que a maioria dos participantes pensou o castigo como punição baseada na ideia de prevenção. Concluímos que as crianças, do ponto de vista moral, concebem autonomamente o seu juízo de justiça de acordo com as intenções em jogo
Can I Lie? Childrens’ perspective
Our study is centered on children lie theme. We carried it out in elementary school of Lisbon district, with children between 10 to 14 years old.
The aim of the current study was to understand what children in these ages recognize as a lie. We have thus investigated, in the participating students (N= 93) how these children define a lie, if it is or is not acceptable in their point of view and if a liar deserves punishment as a consequence of a lie. To achieve this, we carried out a qualitative and interpretative investigation where, through an open questionnaire with four stories adapted from previous work by Piaget (1932)
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