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    Influência do tratamento com corticóide inalatório na ativação dos eosinófilos e função fagocitária em crianças e adolescentes com asma

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    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2013.Introdução e justificativa: A asma é doença inflamatória crônica e o corticóide padrão ouro de tratamento, entretanto, o efeito dele na imunidade inata carece esclarecimento, urge marcadores inflamatórios não invasivos na pediatria para avaliar e acompanhar o tratamento. O objetivo do trabalho foi avaliar influência do tratamento com corticóide inalatório (CI) por seis meses na ativação dos eosinófilos e na função fagocitária de neutrófilos e monócitos do sangue periférico em crianças e adolescentes com asma. Metodologia: Sangue venoso periférico foi coletado de 149 crianças e adolescentes asmáticos e 26 crianças controle normais. A ativação dos eosinófilos foi avaliada pelas alterações morfológicas (emissão de pseudópodes generalizados ou localizados, emissão de grânulos em pequena, moderada ou grande quantidade, espraiamento, presença de vacúolos citoplasmáticos, eosinófilos em degeneração, contato entre células) após aderência em lâmina, e a fagocitose de Saccharomyces cerevisiae, bem como a produção de ânions superóxido por monócitos e neutrófilos, antes do tratamento com CI, aos 3 e 6 meses. O teste de Mann-Whitney comparou crianças asmáticas antes do tratamento e controles normais e o teste de Kruskal-Wallis/Dunn a influência do CI antes, aos 3 e 6 meses. Resultados: Houve uma maior porcentagem de eosinófilos ativados nas crianças asmáticas que no controle, antes do tratamento, e dentre as alterações morfológicas, espraiamento em crianças APL (P=0,003), grânulos pequena quantidade em APM (P=0,0003), grânulos moderada quantidade em APL (P=0,0001), pseudópodes localizados em APM (P=0,0062), contato entre células em APL (P=0.028), degeneração celular em APL (P=0,007). Seis meses de tratamento diminuíram espraiamento em crianças APL(P=0,0009), grânulos em pequena quantidade em APM (P=0,0006), grânulos em moderada quantidade em APL (P<0.0001), grânulos em grande quantidade em APG (P=0,038), pseudópodes localizados em APL (P=0,0033), contato entre células em APG (P=0,0033) e degeneração celular em APM (P=0,04). A fagocitose dos monócitos e neutrófilos via receptores ou por opsoninas em crianças asmáticas, antes do tratamento, foi menor que nos controles (P<0.05) sem influencia da gravidade da asma. CI por 6 meses não normalizou fagocitose dos neutrófilos e monócitos, embora melhore clínicamente. Produção de ânions superóxido foi menor em crianças asmáticas antes do tratamento e o CI normalizou a produção em crianças com APL quando avaliado sem estímulo, havendo diminuição da produção quando estimulado (p<0,05). Conclusões: A imunodeficiência dos fagócitos permaneceu mesmo após seis meses de tratamento com CI. Entretanto, houve melhora na ativação dos eosinófilos em crianças com APL e APM. Assim, analisar quantitativamente alterações morfológicas nos eosinófilos é fácil e possível, e pode objetivar a avaliação da inflamação durante o tratamento com CI. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTIntroduction and aim: Asthma is a chronic inflammatory disease and corticosteroids are the first-line therapy for the disease. However, the effect of corticosteroids on the innate immune system remains unclear. Furthermore, there aren’t non-invasive reliable markers of inflammation to follow-up the treatment. The aim of this work was to evaluate the influence of inhaled corticosteroid therapy (ICT) for 6 months on the activation of eosinophils and phagocyte functions in asthmatic children. Methods: Peripheral venous blood was collected from 149 children with asthma and 26 healthy control children. The percentage of eosinophils with morphological changes (emission of single or multiple pseudopods, releasing a small, moderate, or large quantity of granules, spreading, presence of cytoplasmic vacuoles, eosinophil death, and contact between cells) was quantified after the adherence to a slide before, after 3 and 6 months ICT. The phagocytosis of Saccharomyces cerevisiae by blood monocytes and neutrophils and the production of superoxide anions were assessed before and after three and six months of ICT. The Mann-Whitney was used to compare asthmatic children before and after treatment and the Kruskal-Wallis/Dunn was used to analyze the influence of ICT thoughout the treatment. Results: The percentage of activated eosinophils was hingher in asthmatic children than in healthy control. The more significant increase before treatment were spreading in children with mPA (P=0,003); releasing a small quantity of granules in mPA (P=0,0001); releasing moderate quantity of granules in mPA (P=0,0001); emission of single pseudopods in MPA (P=0,0062); eosinophils in contact between cells in mPA (P=0.028); and eosinophil death MPA (P=0,007). After 6 months treatment there was a decrease in the following morphological changes: spreading in children with mPA (P=0,0009); releasing a small quantity of granules in MPA (P=0,0006); releasing moderate quantity of granules in mPA ( P<0.0001); releasing a large quantity of granules in SPA (P=0,038); emission of single pseudopods in mPA (P=0,0033); eosinophils in contact between cells in SPA (P=0,0033) and eosinophil death in MPA (P=0,04). The phagocytosis via opsonines receptors was lower in asthmatic children before treatment and was independent from asthma severity. ICT treatment for 6 months was insufficient to normalize phagocytosis function. Superoxide anion production was also decreased in the asthmatic children before treatment, and ICT -normalized the O production only for children with mild persistent asthma when assessed at baseline but caused this function to decrease after stimulation. Conclusion: The phagocyte immunodeficiency remained lower after 6 months of treatment. However, there was an improvement in several morphological changes in eosinophils characteristic of activation in children with mPA and MPA. Quantifying the morphological changes in eosinophils is feasible, easy and reliable and therefore might to be used as an objective mark to follow up inflammation during ICT

    Celiac disease and female infertility : a frequently neglected association

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    Objetivo: Verificar a existência de associação entre subfertilidade ou infertilidade e concomitante presença de doença celíaca nas mulheres atendidas em ambulatório de hospital geral especializado em reprodução humana. Métodos: O delineamento do estudo foi do tipo caso-controle. Os casos foram constituídos por um grupo de 200 mulheres com queixa de dificuldade para engravidar, e um grupo controle formado por 400 mulheres atendidas no mesmo ambulatório com queixas variadas, mas sem problemas de fertilidade. Ambos os grupos de pacientes foram submetidos a pesquisa de anticorpos antiendomísio pelo método de imunofluorescência indireta. Nos casos positivos, o diagnóstico foi confirmado por biópsia duodenal endoscópica e exame histopatológico. Resultados: Os testes antiendomísio no grupo com dificuldade para engravidar resultaram positivos em três pacientes (1,5%). O diagnóstico de doença celíaca foi confirmado por subseqüente exame histopatológico da mucosa duodenal. Todas as pacientes pertencentes ao grupo controle apresentaram testes sorológicos negativos. Conclusões: O fato de terem sido encontrados casos de doença celíaca somente entre mulheres com queixas de dificuldade para engravidar parece um dado relevante e sugestivo de ser a doença celíaca mais comum entre mulheres inférteis; porém, há necessidade de novos estudos com tamanho de amostra maior para confirmação definitiva dessa provável associação.Purpose: To verify the existence of association between sub-fertility or infertility and concurrent celiac disease in women attended at a reproductive disorders out-patient clinic of a general hospital. Methods: This was a case-control study in which a group of 200 women with difficulty in conceiving was compared with a control group with 400 women who were treated at the same hospital for various reasons, but not for fertility problems. Both groups were submitted to the anti-endomysium antibody protocol using the indirect immunofl uorescence method. Whenever positive, the diagnosis was further confirmed by endoscopic duodenal biopsy and histopathological exams. Results: Anti-endomysium testing resulted positive in three patients (1.5%) within the group of women with difficulty in conceiving. Diagnosis of celiac disease was subsequently confirmed by histopathological exams of the duodenal mucosa. All the control patients presented negative results in the serological exams. Conclusions: Celiac disease was observed only in women with difficulty in conceiving, a relevant fact indicating that this disease may be more common in infertile women. However, new studies with a greater sample size are needed to confirm this possible association

    Reproducibilidad y validez relativa del Cuestionario de Frecuencia Alimentaria del ELSA-Brasil

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    Avaliou-se a reprodutibilidade e a validade do Questionário de Frequência Alimentar (QFA) utilizado no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foram aplicados três registros alimentares e um QFA em dois momentos no período de um ano (n = 281). Valores de energia e nutrientes dos registros alimentares foram deatenuados e Log transformados. Para avaliação da reprodutibilidade e validade foi aplicado o teste de correlação intraclasse (CCI) e calculados percentuais de concordância do consumo de nutrientes após categorização por tercis. Na avaliação da reprodutibilidade, coeficientes de CCI variaram de 0,55-0,83 para proteína e vitamina E, respectivamente; na avaliação da validade, variaram de 0,20-0,72 para selênio e cálcio, respectivamente. Concordâncias exata e adjacente entre métodos variaram de 82,9% para vitamina E a 89% para lipídio e cálcio (média = 86%). Foi encontrada uma discordância média de 13,6%. Conclui-se que o QFA ELSA-Brasil apresenta confiabilidade satisfatória para todos nutrientes e validade relativa razoável para energia, macronutrientes, cálcio, potássio e vitaminas E e C.This study evaluated the reproducibility and relative validity of the Food Frequency Questionnaire (FFQ) used in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Participants (n = 281) completed the FFQ and three food records on two occasions during a 12-month period. Energy and nutrient values from food records were disattenuated and log-transformed. Reproducibility and validity were assessed by the intra-class correlation coefficient (ICC). Agreement between the two methods was evaluated by classification in tertiles. In the evaluation of reproducibility, ICC estimated ranged from 0.55 to 0.83 for protein and vitamin E, respectively. On relative validity, ICC ranged from 0.20 to 0.72 for selenium and calcium, respectively. Exact and adjacent agreement between methods varied from 82.9% for vitamin E to 89% for lipids and calcium (mean 86%). Average disagreement was 13.6%. In conclusion, this FFQ showed satisfactory reliability for all nutrients and reasonable validity, especially for energy, macronutrients, calcium, potassium, and vitamins E and C

    Doença celíaca e infertilidade feminina: associação freqüentemente negligenciada

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    OBJETIVO: Verificar a existência de associação entre subfertilidade ou infertilidade e concomitante presença de doença celíaca nas mulheres atendidas em ambulatório de hospital geral especializado em reprodução humana. MÉTODOS: O delineamento do estudo foi do tipo caso-controle. Os casos foram constituídos por um grupo de 200 mulheres com queixa de dificuldade para engravidar, e um grupo controle formado por 400 mulheres atendidas no mesmo ambulatório com queixas variadas, mas sem problemas de fertilidade. Ambos os grupos de pacientes foram submetidos a pesquisa de anticorpos antiendomísio pelo método de imunofluorescência indireta. Nos casos positivos, o diagnóstico foi confirmado por biópsia duodenal endoscópica e exame histopatológico. RESULTADOS: Os testes antiendomísio no grupo com dificuldade para engravidar resultaram positivos em três pacientes (1,5%). O diagnóstico de doença celíaca foi confirmado por subseqüente exame histopatológico da mucosa duodenal. Todas as pacientes pertencentes ao grupo controle apresentaram testes sorológicos negativos. CONCLUSÕES: O fato de terem sido encontrados casos de doença celíaca somente entre mulheres com queixas de dificuldade para engravidar parece um dado relevante e sugestivo de ser a doença celíaca mais comum entre mulheres inférteis; porém, há necessidade de novos estudos com tamanho de amostra maior para confirmação definitiva dessa provável associação

    Serological evidence for Saint Louis encephalitis virus in free-ranging New World monkeys and horses within the upper Paraná River basin region, Southern Brazil

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    Introduction Saint Louis encephalitis virus (SLEV) primarily occurs in the Americas and produces disease predominantly in humans. This study investigated the serological presence of SLEV in nonhuman primates and horses from southern Brazil. Methods From June 2004 to December 2005, sera from 133 monkeys (Alouatta caraya, n=43; Sapajus nigritus, n=64; Sapajus cay, n=26) trap-captured at the Paran&#225; River basin region and 23 blood samples from farm horses were obtained and used for the serological detection of a panel of 19 arboviruses. All samples were analyzed in a hemagglutination inhibition (HI) assay; positive monkey samples were confirmed in a mouse neutralization test (MNT). Additionally, all blood samples were inoculated into C6/36 cell culture for viral isolation. Results Positive seroreactivity was only observed for SLEV. A prevalence of SLEV antibodies in sera was detected in Alouatta caraya (11.6%; 5/43), Sapajus nigritus (12.5%; 8/64), and S. cay (30.8%; 8/26) monkeys with the HI assay. Of the monkeys, 2.3% (1/42) of A. caraya, 6.3% 94/64) of S. nigritus, and 15.4% (4/26) of S. cay were positive for SLEV in the MNT. Additionally, SLEV antibodies were detected by HI in 39.1% (9/23) of the horses evaluated in this study. Arboviruses were not isolated from any blood sample. Conclusions These results confirmed the presence of SLEV in nonhuman primates and horses from southern Brazil. These findings most likely represent the first detection of this virus in nonhuman primates beyond the Amazon region. The detection of SLEV in animals within a geographical region distant from the Amazon basin suggests that there may be widespread and undiagnosed dissemination of this disease in Brazil

    Second serological inquiry on migratory birds resident in Lagoa do Peixe National Park for detection of West Nile Fever and other viruses

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    Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.Secretaria Municipal de Saúde. Recife, PE, Brasil.Secretaria de Estado de Saúde. Campo Grande, MS, Brasil.Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Brasília, DF, Brasil.Zoológico de Brasília. Brasília, DF, Brasil.Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brasil.Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brasil.Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PROAVES. Porto Alegre, RS, Brasil.Secretaria Estadual de Saúde. Porto Alegre, RS, Brasil.Zoológico de Brasília. Brasília, DF, Brasil.Secretaria Estadual de Saúde. Porto Alegre, RS, Brasil.Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação das Aves Silvestres. Brasília, DF, Brasil.Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Brasília, DF, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Belém, PA, Brasil

    Field and classroom initiatives for portable sequence-based monitoring of dengue virus in Brazil

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    This work was supported by Decit, SCTIE, Brazilian Ministry of Health, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico - CNPq (440685/ 2016-8, 440856/2016-7 and 421598/2018-2), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES - (88887.130716/2016-00), European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme under ZIKAlliance Grant Agreement (734548), STARBIOS (709517), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ (E-26/2002.930/2016), International Development Research Centre (IDRC) Canada (108411-001), European Union’s Horizon 2020 under grant agreements ZIKACTION (734857) and ZIKAPLAN (734548).Fundação Ezequiel Dias. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil / Latin American Genomic Surveillance Arboviral Network.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil / Latin American Genomic Surveillance Arboviral Network.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil Latin American Genomic Surveillance Arboviral Network.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia. Manaus, AM, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul. Laboratório Central de Saúde Pública. Campo Grande, MS, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Milton Bezerra Sobral. Recife, PE, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal. Brasília, DF, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF, Brazil.Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Brasília, DF, Brazil.Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Brasília, DF, Brazil.Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brazil.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista, BA, Brazil.Laboratorio Central de Salud Pública. Asunción, Paraguay.Fundação Oswaldo Cruz. Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, BrazilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, BrazilMinistério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brazil.Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Salud. San Lorenzo, Paraguay.Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Campo Grande, MS, Brazil.Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Milton Bezerra Sobral. Recife, PE, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal. Brasília, DF, Brazil.Secretaria de Saúde de Feira de Santana. Feira de Santana, Ba, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil.Hospital das Forças Armadas. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Universidade Nova de Lisboa. Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Lisboa, Portugal.University of Sydney. School of Life and Environmental Sciences and School of Medical Sciences. Marie Bashir Institute for Infectious Diseases and Biosecurity. Sydney, NSW, Australia.University of KwaZulu-Natal. College of Health Sciences. KwaZulu-Natal Research Innovation and Sequencing Platform. Durban, South Africa.University of Oxford. Peter Medawar Building. Department of Zoology. Oxford, UK.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Estadual de Feira de Santana. Salvador, BA, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brazil.Universidade Salvador. Salvador, BA, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia. Manaus, AM, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina Veterinária. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina Veterinária. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Paraná. Curitiba, PR, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Rondônia. Porto Velho, RO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Amazonas. Manaus, AM, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, SP, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, SP, Brazil.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, SP, Brazil.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, SP, Brazil.University of Oxford. Peter Medawar Building. Department of Zoology. Oxford, UK.Instituto Nacional de Enfermedades Virales Humanas Dr. Julio Maiztegui. Pergamino, Argentina.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Instituto de Salud Pública de Chile. Santiago, Chile.Instituto de Diagnóstico y Referencia Epidemiológicos Dr. Manuel Martínez Báez. Ciudad de México, México.Instituto Nacional de Enfermedades Infecciosas Dr Carlos G Malbrán. Buenos Aires, Argentina.Ministerio de Salud Pública de Uruguay. Montevideo, Uruguay.Instituto Costarricense de Investigación y Enseñanza em Nutrición y Salud. Tres Ríos, Costa Rica.Instituto Nacional de Investigacion en Salud Publica Dr Leopoldo Izquieta Pérez. Guayaquil, Ecuador.Instituto Nacional de Investigacion en Salud Publica Dr Leopoldo Izquieta Pérez. Guayaquil, Ecuador.Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte. MG, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brazil.Secretaria de Saúde de Feira de Santana. Feira de Santana, BA, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Brazil experienced a large dengue virus (DENV) epidemic in 2019, highlighting a continuous struggle with effective control and public health preparedness. Using Oxford Nanopore sequencing, we led field and classroom initiatives for the monitoring of DENV in Brazil, generating 227 novel genome sequences of DENV1-2 from 85 municipalities (2015–2019). This equated to an over 50% increase in the number of DENV genomes from Brazil available in public databases. Using both phylogenetic and epidemiological models we retrospectively reconstructed the recent transmission history of DENV1-2. Phylogenetic analysis revealed complex patterns of transmission, with both lineage co-circulation and replacement. We identified two lineages within the DENV2 BR-4 clade, for which we estimated the effective reproduction number and pattern of seasonality. Overall, the surveillance outputs and training initiative described here serve as a proof-of-concept for the utility of real-time portable sequencing for research and local capacity building in the genomic surveillance of emerging viruses
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