12 research outputs found

    A influência do polimorfismo do CYP2C9 na atrofia cerebelar em pacientes usuários de fenitoína

    Get PDF
    Resumo: Até 50% dos pacientes que utilizaram fenitoína (FNT) para tratamento de epilepsia apresentam algum grau de atrofia cerebelar, porém os mecanismos de como isto ocorre ainda não são claros. A FNT é metabolizada quase que exclusivamente pela enzima CYP2C9 (90%) e em portadores de mutação desta enzima, esta metabolização pode estar reduzida em até 50%. O objetivo do estudo é avaliar se pacientes com epilepsia que utilizaram FNT e apresentam mutação do CYP2C9, portanto com metabolização deficiente de FNT, apresentam um menor volume cerebelar (VC) que os pacientes sem esta mutação. Cem pacientes com epilepsia e usuários comprovados de FNT por pelo menos 1 ano, foram classificados conforme o perfil do CYP2C9 em selvagens (sem mutação, variante *1) e mutantes (variantes *2 e *3). De 72 pacientes sem mutação foram selecionados 19 (grupo SEL-P) que apresentavam características clínicas e demográficas mais semelhantes a 19 pacientes com mutação (Grupo MUT-P). Os dois grupos realizaram volumetria encefálica por ressonância magnética, sendo no processamento das imagens e no cálculo do volumes, utilizado o software MIPAV. As características clínicas e demográficas dos grupos SEL-P e MUT-P não apresentaram diferenças estatísticas significativas. Para comparação do VC, entre os grupos mutantes e selvagens, foram anuladas possíveis variáveis de confusão, através de teste de regressão logística. O grupo MUT-P apresentou uma redução no volume cerebelar total em relação ao grupo SEL-P (6,8% x 7,4%), porem sem significância estatística (p=0,13). Na análise isolada da substância branca cerebelar o grupo MUT-P apresentou uma redução volumétrica significativa (p=0,002) em relação ao grupo SEL-P (1,8% x 2,3%). O padrão de redução do VC, predominante na substância branca, sugere uma relação direta entre metabolização deficiente de FNT, pela presença de mutação do CYP2C9 e atrofia cerebelar, em pacientes com epilepsia e usuários de FNT

    Rabies Encephalitis: follow-up with electroencefalogram

    Get PDF
    A encefalite rábica é uma encefalite viral rara provocada por um Lyssavirus, possuindo pouca descrição de seus achados no eletroencefalograma e exames de imagem cerebrais. Dessa forma, esse relato tem objetivo de descrever achados no seguimento com eletroencefalograma e ressonância de crânio em um paciente com encefalite rábica, correlacionando com a clínica

    A influência do polimorfismo do CYP2C9 na atrofia cerebelar em pacientes usuários de fenitoína

    No full text
    Resumo: Até 50% dos pacientes que utilizaram fenitoína (FNT) para tratamento de epilepsia apresentam algum grau de atrofia cerebelar, porém os mecanismos de como isto ocorre ainda não são claros. A FNT é metabolizada quase que exclusivamente pela enzima CYP2C9 (90%) e em portadores de mutação desta enzima, esta metabolização pode estar reduzida em até 50%. O objetivo do estudo é avaliar se pacientes com epilepsia que utilizaram FNT e apresentam mutação do CYP2C9, portanto com metabolização deficiente de FNT, apresentam um menor volume cerebelar (VC) que os pacientes sem esta mutação. Cem pacientes com epilepsia e usuários comprovados de FNT por pelo menos 1 ano, foram classificados conforme o perfil do CYP2C9 em selvagens (sem mutação, variante *1) e mutantes (variantes *2 e *3). De 72 pacientes sem mutação foram selecionados 19 (grupo SEL-P) que apresentavam características clínicas e demográficas mais semelhantes a 19 pacientes com mutação (Grupo MUT-P). Os dois grupos realizaram volumetria encefálica por ressonância magnética, sendo no processamento das imagens e no cálculo do volumes, utilizado o software MIPAV. As características clínicas e demográficas dos grupos SEL-P e MUT-P não apresentaram diferenças estatísticas significativas. Para comparação do VC, entre os grupos mutantes e selvagens, foram anuladas possíveis variáveis de confusão, através de teste de regressão logística. O grupo MUT-P apresentou uma redução no volume cerebelar total em relação ao grupo SEL-P (6,8% x 7,4%), porem sem significância estatística (p=0,13). Na análise isolada da substância branca cerebelar o grupo MUT-P apresentou uma redução volumétrica significativa (p=0,002) em relação ao grupo SEL-P (1,8% x 2,3%). O padrão de redução do VC, predominante na substância branca, sugere uma relação direta entre metabolização deficiente de FNT, pela presença de mutação do CYP2C9 e atrofia cerebelar, em pacientes com epilepsia e usuários de FNT

    Insulinoma apresentando-se como crise convulsiva: relato de caso Insulinoma presenting as seizure: case report

    No full text
    O insulinoma é doença rara que cursa com sintomas episódicos neuroglicopênicos e/ou adrenérgicos. Descrevemos o caso de uma paciente de 36 anos, que estava sendo tratada por crises convulsivas parciais complexas há 4 anos sem melhora do quadro. Apresentava história de vários episódios de crise convulsiva associada a hipoglicemia marcante. Tomografia de crânio e eletrencefalograma eram normais. No teste de jejum de 72 horas evidenciaram-se sintomas hipoglicêmicos, que eram revertidos com reposição de glicose, associados com insulina e peptídeo C elevados. A localização do insulinoma foi possível apenas após laparotomia exploradora; os métodos de imagem utilizados não revelaram o tumor. O exame histopatológico confirmou neoplasia endócrina diferenciada. Concluímos que a dosagem da glicemia deve fazer parte da investigação de transtornos convulsivos ou do comportamento, pois o insulinoma pode inicialmente apresentar-se desta forma.<br>Insulinoma is a rare disease presenting with episodic neuroglycopenic and/or adrenergic symptoms. We describe the case of a 36 year-old female that had been in treatment for complex partial seizures during 4 years without improvement. She presented many crises with marking hypoglycemia. Cranium tomography and electroencephalogram were normal. A 72-hour fast test showed hypoglycemic symptoms with raised insulin and C-peptide. The insulinoma localization was possible during exploratory laparatomy; image metods did not reveal the tumor. Histological findings confirmed an insulinoma. We conclude that blood glucose level should be requested during the investigation of convulsive and behavioral disorders since an insulinoma can present like them

    Anti-Aversive Effects of Cannabidiol on Innate Fear-Induced Behaviors Evoked by an Ethological Model of Panic Attacks Based on a Prey vs the Wild Snake Epicrates cenchria crassus Confrontation Paradigm

    No full text
    Several pharmacological targets have been proposed as modulators of panic-like reactions. However, interest should be given to other potential therapeutic neurochemical agents. Recent attention has been given to the potential anxiolytic properties of cannabidiol, because of its complex actions on the endocannabinoid system together with its effects on other neurotransmitter systems. The aim of this study was to investigate the effects of cannabidiol on innate fear-related behaviors evoked by a prey vs predator paradigm. Male Swiss mice were submitted to habituation in an arena containing a burrow and subsequently pre-treated with intraperitoneal administrations of vehicle or cannabidiol. A constrictor snake was placed inside the arena, and defensive and non-defensive behaviors were recorded. Cannabidiol caused a clear anti-aversive effect, decreasing explosive escape and defensive immobility behaviors outside and inside the burrow. These results show that cannabidiol modulates defensive behaviors evoked by the presence of threatening stimuli, even in a potentially safe environment following a fear response, suggesting a panicolytic effect. Neuropsychopharmacology (2012) 37, 412-421; doi:10.1038/npp.2011.188; published online 14 September 2011CNPq [proc. 470119/2004-7, proc. 301905/2010-0, proc. 200629/2005-0, proc. 501858/2005-9, 500896/2008-9, 505461/2010-2]CNPqFAEPAFAEPA [proc. 1291/97, 355/2000, 68/2001, 15/2003]FAPESPFAPESP [03/07202-6, 03/01768-8, 03/01794-9, 07/01174-1, proc. FAPESP 2009/01153-0, proc. FAPESP 2008/08955-1, proc. FAPESP 2009/01157-5, proc. FAPESP 2008/00531-8, proc. CNPq 135930/2009-0, TT-2, proc. 02/01497-1

    Pontine and extrapontine osmotic myelinolysis after the syndrome of inappropriate secretion of antidiuretic hormone (SIADH) associated with fluoxetine: case report Mielinólise osmótica pontina e extrapontina após a síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético associada com fluoxetina: relato de caso

    No full text
    Osmotic demyelination syndrome (ODS) may be precipitated by aggressive correction of a hypo or hyper-osmolar states. We describe the case of a 53-year-old woman that was started on fluoxetine 20 mg/day for depression and nine days later was found to have fluoxetine-induced syndrome of inappropriate secretion of antidiuretic hormone. After hyponatremia correction the mental status of the patient gradually improved, but subsequently she had intermittent difficulty in speaking, naming objects, memory deficits and psychomotor slowness. Magnetic resonance revealed bilateral symmetric hyperintense lesions in the basal ganglia, temporal lobe and hippocampal formation compatible with ODS. These symptoms gradually resolved and she was discharged home without any deficits. Two months later, a new image showed lesion in pons and the other lesions had disappeared. Fluoxetine therapy had never been related with a complication like that.<br>A síndrome de desmielinização osmótica (SDO) pode ser precipitada pela correção agressiva de um estado hiper ou hipoosmolar. Nós descrevemos o caso de mulher de 53 anos que havia iniciado o uso de fluoxetina 20 mg/dia para depressão e que nove dias depois foi diagnosticada como tendo síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético induzida por fluoxetina. Depois da correção da hiponatremia o estado mental da paciente gradualmente melhorou, mas subsequentemente ela apresentou dificuldade intermitente para fala e para nomear objetos, déficits de memória recente e lentidão psicomotora. Ressonância magnética revelou lesões hiperintensas bilaterais e simétricas na região dos gânglios da base, lobo temporal e hipocampo compatíveis com SDO. Estes sintomas gradualmente se resolveram e a paciente foi de alta sem qualquer déficit. Dois meses mais tarde uma nova imagem cerebral mostrou lesão na ponte e ausência das lesões antigas. Até onde sabemos a terapia com fluoxetina nunca foi relacionada a uma complicação tardia como esta

    CYP2C9 polymorphism in patients with epilepsy: genotypic frequency analyzes andphenytoin adverse reactions correlation

    No full text
    OBJECTIVE: CYP2C9 is a major enzyme in human drug metabolism and the polymorphism observed in the corresponding gene may affect therapeutic outcome during treatment. The distribution of variant CYP2C9 alleles and prevalence of phenytoin adverse reactions were hereby investigated in a population of patients diagnosed with epilepsy. METHOD: Allele-specific PCR analysis was carried out in order to determine frequencies of the two most common variant alleles, CYP2C9*2 and CYP2C9*3 in genomic DNA isolated from 100 epileptic patients. We also analyzed the frequency of phenytoin adverse reactions among those different genotypes groups. The data was presented as mean±standard deviation. RESULTS: The mean age at enrollment was 39.6±10.3 years (range, 17-72 years) and duration of epilepsy was 26.5±11.9 years (range 3-48 years). The mean age at epilepsy onset was 13.1±12.4 years (range, 1 month-62 years). Frequencies of CYP2C9*1 (84%), CYP2C9*2 (9%) and CYP2C9*3 (7%) were similar to other published reports. Phenytoin adverse reactions were usually mild and occurred in 15% patients, without correlation with the CYP2C9 polymorphism (p=0.34). CONCLUSION: Our findings indicate an overall similar distribution of the CYP2C9 alleles in a population of patients diagnosed with epilepsy in the South of Brazil, compared to other samples. This sample of phenytoin users showed no drug related adverse reactions and CYP2C9 allele type correlation. The role of CYP2C9 polymorphism influence on phenytoin adverse reaction remains to be determined since some literature evidence and our data found negative results
    corecore