8 research outputs found

    Alta e cuidado no Caps I: o que mostram os prontuários?

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    Neste artigo, discute-se o cuidado efetivado em um Centro de Atenção Psicossocial I (Caps I), localizado em um município paranaense. Para tanto, realizou-se o levantamento de dados em prontuários de usuários que receberam alta em 2015 e foram acompanhados por períodos de um até 11 anos. Como resultado, identificou-se que o processo de cuidado envolveu um amplo conjunto de intervenções, porém os critérios para alta mantiveram-se restritos à melhora dos sintomas. Observou-se que, após ingressar no Caps, o índice de internação psiquiátrica dos usuários é muito baixo, mas, antes disso, o histórico de internação no hospital psiquiátrico esteve presente em cerca de metade dos casos. Constatou-se, portanto, possibilidades e fragilidades do Caps em se constituir como um serviço substituto ao hospital psiquiátrico. E, por fim, problematizou-se o conceito e a prática da alta nos Caps

    Alta e cuidado no Caps I: o que mostram os prontuários?

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    Neste artigo, discute-se o cuidado efetivado em um Centro de Atenção Psicossocial I (Caps I), localizado em um município paranaense. Para tanto, realizou-se o levantamento de dados em prontuários de usuários que receberam alta em 2015 e foram acompanhados por períodos de um até 11 anos. Como resultado, identificou-se que o processo de cuidado envolveu um amplo conjunto de intervenções, porém os critérios para alta mantiveram-se restritos à melhora dos sintomas. Observou-se que, após ingressar no Caps, o índice de internação psiquiátrica dos usuários é muito baixo, mas, antes disso, o histórico de internação no hospital psiquiátrico esteve presente em cerca de metade dos casos. Constatou-se, portanto, possibilidades e fragilidades do Caps em se constituir como um serviço substituto ao hospital psiquiátrico. E, por fim, problematizou-se o conceito e a prática da alta nos Caps

    Acolhimento psicológico infantojuvenil na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

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    O texto discute a implantação da estratégia de acolhimento para crianças e adolescentes, protagonizada por três psicólogas, entre 2014 e 2018, em um município do norte do Paraná. Valendo-se do acolhimento em grupo, foi possível distinguir a demanda direcionada à Psicologia, traçar estratégias adequadas a cada caso e identificar outros profissionais e setores importantes para um cuidado integral. Com isso, extinguiu-se a fila de espera para atendimento psicológico, fornecendo-se uma resposta imediata a todos os casos e possibilitando desdobramentos, inclusive no âmbito da rede intersetorial. Conclui-se que a experiência relatada aponta caminhos para a efetivação do cuidado em saúde mental, bem como indica o desafio de intervir de forma contextualizada e territorializada ante o público infantojuvenil

    Acolhimento psicológico infantojuvenil na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

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    O texto discute a implantação da estratégia de acolhimento para crianças e adolescentes, protagonizada por três psicólogas, entre 2014 e 2018, em um município do norte do Paraná. Valendo-se do acolhimento em grupo, foi possível distinguir a demanda direcionada à Psicologia, traçar estratégias adequadas a cada caso e identificar outros profissionais e setores importantes para um cuidado integral. Com isso, extinguiu-se a fila de espera para atendimento psicológico, fornecendo-se uma resposta imediata a todos os casos e possibilitando desdobramentos, inclusive no âmbito da rede intersetorial. Conclui-se que a experiência relatada aponta caminhos para a efetivação do cuidado em saúde mental, bem como indica o desafio de intervir de forma contextualizada e territorializada ante o público infantojuvenil

    O "morar" em hospital psiquiátrico: histórias contadas por familiares de ex-"moradores"

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    Este estudo teve como objetivo conhecer as histórias de ex-"moradores" de hospital psiquiátrico na visão de seus familiares. Por meio de uma pesquisa de campo de caráter exploratório entrevistamos alguns familiares de ex-"moradores" de hospital psiquiátrico, os quais descreveram o trajeto percorrido. As histórias possibilitaram delinear os caminhos que levaram essas pessoas a se tornarem "moradoras" de hospital psiquiátrico, o que esse fato lhes acarretou e o que lhes possibilitou retornar ao lar. A recorrência e longevidade da internação psiquiátrica dos "moradores" provocaram perda de papéis sociais e de laços afetivos, além de sinais de cronificação do transtorno mental, reforçando que o modelo manicomial acarreta agravos que poderiam ser evitados com o tratamento em consonância com os preceitos da atenção psicossocial. Neste modelo não há lugar para o "morar" em um hospital psiquiátrico tradicional, mas leitos em hospital geral para permanência pelo menor tempo possível, como determinam a Lei 10.216, de 06 de abril de 2001, e a Portaria 3.088, de 23 de dezembro de 2011

    Os serviços abertos de Saúde Mental no Brasil: o cuidado em liberdade na perspectiva dos higienistas

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    O objetivo deste estudo é apresentar considerações de alguns médicos higienistas sobre os serviços abertos de saúde mental desenvolvidos no Brasil no início do século XX. Analisamos publicações dos Archivos Brasileiros de Hygiene Mental e outros materiais (1925-1955) e verificamos que a possibilidade de cuidar em liberdade (defendida pela atual Reforma Psiquiátrica) já era vislumbrada pelos higienistas, em um período no qual a assistência era, hegemonicamente, pautada no isolamento em instituições psiquiátricas

    Acolhimento psicológico infantojuvenil na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

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    O texto discute a implantação da estratégia de acolhimento para crianças e adolescentes, protagonizada por três psicólogas, entre 2014 e 2018, em um município do norte do Paraná. Valendo-se do acolhimento em grupo, foi possível distinguir a demanda direcionada à Psicologia, traçar estratégias adequadas a cada caso e identificar outros profissionais e setores importantes para um cuidado integral. Com isso, extinguiu-se a fila de espera para atendimento psicológico, fornecendo-se uma resposta imediata a todos os casos e possibilitando desdobramentos, inclusive no âmbito da rede intersetorial. Conclui-se que a experiência relatada aponta caminhos para a efetivação do cuidado em saúde mental, bem como indica o desafio de intervir de forma contextualizada e territorializada ante o público infantojuvenil
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