4 research outputs found

    Processos de inclusão/exclusão: percepções sobre a Educação Física escolar na educação infantil

    Get PDF
    O estudo tem como objetivo analisar as situações de ensino e seus processos de inclusão/exclusão observados nas aulas de Educação Física na educação infantil numa escola pública na periferia da cidade do Rio de Janeiro. Apoiamo-nos num conceito de inclusão processual, dialético e infindável (SAWAIA, 2017; BOOTH e AINSCOW, 2011; SANTOS, FONSECA e MELO, 2009), considerando amplamente todas as singularidades humanas. É um estudo de caso, com abordagem qualitativa, cujos participantes pesquisados foram a professora de Educação Física e os 60 estudantes de turmas de Pré Escolar I e II. Cinco categorias (competição, gênero, relações étnico-raciais, violência e não participação) emergiram após a observação das aulas, evidenciando que situações excludentes precisam ser problematizadas para que os estudantes entendam o sentido da sua participação e a importância da construção da sua identidade como cidadão protagonista, desde a educação infantil. O ambiente escolar precisa ser um lugar acolhedor e inclusivo, onde as/os estudantes tenham suas diferenças reconhecidas e valorizadas, sejam elas de gênero, classe social, religiosidade, relações étnico raciais, deficiência, entre outras

    Processos de inclusão/exclusão: olhares sobre a Educação Física escolar

    No full text
    O estudo teve como objetivo analisar as situações de ensino vivenciadas na escola e se a inclusão de todos os alunos acontece, especificamente nas aulas de Educação Física, de acordo com o que está previsto nas legislações existentes. O referencial teórico contou principalmente com os autores Santos (2002), Fonseca (20014) para discutir os conceitos de Inclusão.  Para abordar o tema referente a História da Educação Física em que principalmente discutiu-se as Abordagens Pedagógicas utilizamos alguns autores, como Bracht (1999), Darido (1999) e Kunz (1994); e considerou os autores Soares et al (1992) e Fonseca (2014) para discutir sobre a Educação Física Escolar na perspectiva inclusiva. Metodologicamente foi discutido com base em um estudo de caso cujos sujeitos pesquisados foram a professora de Educação Física e os alunos de três turmas de Pré Escolar I e II de uma Escola Municipal localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os instrumentos de coleta de dados foram a observação das aulas e entrevista com a professora. Foi usada a análise de conteúdo de Bardin (2004) e foram elencadas cinco categorias: Competição, Gênero, Relações étnico raciais, Classe social e (Não) Participação, que emergiram após a observação de 20 aulas no período de outubro à dezembro de 2016. Nas categorias listadas foram narradas situações de ensino em que observou-se ações excludentes envolvendo os alunos e a professora. Em suas aulas percebeu-se a grande influência de uma Educação Física competitiva voltada para o rendimento, nas quais mesmo fazendo uso de elementos lúdicos e brincadeiras populares, a disputa entre meninos e meninas e a afirmação de vencedor/perdedor eram incentivadas.  As atividades propostas por ela eram caracterizadas como próprias para meninos e próprias para meninas e era reforçado o estereótipo de superioridade masculina de força e não fraqueza sobre o feminino. Durante as aulas foi observada a não valorização da diversidade presente nos alunos daquele contexto escolar, em que na maioria das vezes só era reconhecido um único tipo de etnia como a melhor, a europeia “dominante”, mesmo existindo tantas outras naquele meio. A não participação dos alunos nas atividades por ordem da professora em situações de impossibilidade material ou comportamento, precisam ser repensadas pois desconsideram totalmente o cunho educacional e acolhedor que precisa estar presente na Educação Física e em todo ambiente escolar. As situações discutidas evidenciam o quanto as questões emergentes em cada aula precisam ser problematizadas para que os alunos entendam o sentido da sua participação e o quanto é importante na construção da sua identidade como cidadão protagonista, desde a educação infantil. A escola deve ser lugar de inclusão em que todas as diferenças sejam reconhecidas e valorizadas, sejam elas por etnia, gênero, classe social, religião, cultura, tipo físico, orientação sexual, estrutura familiar, entre outras

    Processos de inclusão/exclusão: percepções sobre a Educação Física escolar na educação infantil

    Get PDF
    O estudo tem como objetivo analisar as situações de ensino e seus processos de inclusão/exclusão observados nas aulas de Educação Física na educação infantil numa escola pública na periferia da cidade do Rio de Janeiro. Apoiamo-nos num conceito de inclusão processual, dialético e infindável (SAWAIA, 2017; BOOTH e AINSCOW, 2011; SANTOS, FONSECA e MELO, 2009), considerando amplamente todas as singularidades humanas. É um estudo de caso, com abordagem qualitativa, cujos participantes pesquisados foram a professora de Educação Física e os 60 estudantes de turmas de Pré Escolar I e II. Cinco categorias (competição, gênero, relações étnico-raciais, violência e não participação) emergiram após a observação das aulas, evidenciando que situações excludentes precisam ser problematizadas para que os estudantes entendam o sentido da sua participação e a importância da construção da sua identidade como cidadão protagonista, desde a educação infantil. O ambiente escolar precisa ser um lugar acolhedor e inclusivo, onde as/os estudantes tenham suas diferenças reconhecidas e valorizadas, sejam elas de gênero, classe social, religiosidade, relações étnico raciais, deficiência, entre outras

    Questões de gênero em movimento na educação física escolar: tensionamentos e reflexões na perspectiva inclusiva

    No full text
    O conceito de inclusão em educação de caráter amplo, processual, infindável, dinâmico e dialético, considera todas as diferenças humanas, valoriza as singularidades e abrange o olhar para todas as pessoas. A materialização dos conflitos e tensionamentos envolvendo as questões de gênero no ambiente escolar, se apresentam na dialeticidade inclusão/exclusão e se manifestam nas aulas de Educação Física. O presente estudo tem como objetivo discutir e problematizar os processos de inclusão/exclusão envolvendo questões específicas de gênero, que emergiram em situações nas aulas de Educação Física escolar, retratando distintas realidades e experiências. O artigo se respalda metodologicamente na pesquisa-ação como uma forma de pesquisa participativa e se apresenta de natureza qualitativa. A pesquisa foi realizada em duas escolas, os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram observação e diário de campo, cujo foco da análise foi direcionado para o Ensino Fundamental I. As situações analisadas e discutidas, evidenciaram a presença das questões de gênero de forma latente nas aulas de Educação Física, ao mesmo passo que sinalizam a urgência em problematizar e colocar em pauta tais questões na escola. Destacamos a potencialidade da coeducação, na qual meninas e meninos aprendem juntos, não apenas compartilhando o mesmo ambiente, mas através de trocas de experiências significativas potencializadas pelas diferenças. Sendo assim, propondo uma ação democrática que contribua para a formação cidadã, se torna fundamental ter um olhar atento e acolhedor que reconheça, respeite e valorize todas/os as/os estudantes na luta por uma educação gratuita, autônoma, de qualidade, crítica e participativa.The concept of inclusion in education is broad, procedural, endless, dynamic, and dialectical, considering all human differences, valuing singularities, and embraces looking at all people. The materialization of conflicts and tensions involving gender issues in the school environment are presented in the dialectic inclusion/exclusion and manifest themselves in the Physical Education classes. The present study aims to discuss and problematize the processes of inclusion/exclusion involving specific gender issues, which emerged in situations in school Physical Education classes, portraying different realities and experiences. The article is methodologically based on action research as a form of participatory and qualitative research. The research was conducted in two schools. The instruments used for data collection were observation and field diary, whose focus of analysis was directed to the Elementary I. The situations analyzed and discussed showed the presence of gender issues in a latent way in the Physical Education classes, while they also indicate the urgency to problematize and put such issues on the agenda at school. We highlight the potentiality of coeducation, in which girls and boys learn together, not only sharing the same environment, but through exchanges of significant experiences strengthened by the differences. Therefore, by proposing a democratic action that contributes to the formation of citizens, it becomes fundamental to have an attentive and welcoming look that recognizes, respects, and values all the students in the fight for a free, autonomous, quality, critical, and participatory education.El concepto de inclusión en la educación de carácter amplio, procedimental, interminable, dinámico y dialéctico, considera todas las diferencias humanas, valora las singularidades y abarca todas las personas. La materialización de los conflictos y tensiones que implican las cuestiones de género en el ámbito escolar, se presentan en la dialéctica inclusión/exclusión y se manifiestan en las clases de Educación Física. El presente estudio tiene como objetivo discutir y problematizar los procesos de inclusión/exclusión que involucran cuestiones específicas de género, que surgieron en situaciones en las clases de Educación Física escolar, retratando diferentes realidades y experiencias. El artículo se basa metodológicamente en la investigación-acción como forma de investigación participativa y es de naturaleza cualitativa. La investigación se llevó a cabo en dos escuelas. Los instrumentos utilizados para la recogida de datos fueron la observación y el diario de campo, cuyo foco de análisis se dirigió a la Primaria I. Las situaciones analizadas y discutidas, mostraron la presencia de las cuestiones de género de forma latente en las clases de Educación Física, a la vez que señalaron la urgencia de debatir y poner dichas cuestiones en la agenda de la escuela. Destacamos el potencial de la coeducación, en la que chicas y chicos aprenden juntos, no sólo compartiendo el mismo entorno, sino a través de intercambios de experiencias significativas reforzadas por las diferencias. Así, proponiendo una acción democrática que contribuya a la educación ciudadana, se hace fundamental una mirada atenta y acogedora que reconozca, respete y valore a todos los estudiantes en la lucha por una educación gratuita, autónoma, de calidad, crítica y participativa
    corecore