40 research outputs found

    Mais uma peça no mapa do conto europeu: o novo Catalogue of portuguese folktales

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    Saiu em versão inglesa e com a data de 2006 o catálogo de contos portugueses da tradição oral,1 embora só tivesse chegado às nossas mãos já em 2007. Cabe-me a tarefa de o apresentar aos leitores da E.L.O

    Da fase à face: transmutações do tempo nos contos femininos

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    Os contos femininos da tradição oral apresentam com frequência duas situações típicas: 1) transformação (ou revelação) da heroína, pobre/ feia/ desprezada na (como a) mais bela das mulheres. 2) confronto da heroína com uma rival que, no desfecho, é derrotada

    The types of folk legends: the stuctural-semantic classification of lithuanian aetiological, mythological and historical legends

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    Lithuanian scholar of folkloristics Bronislava Kerbelyte appeared in the very first issue of E.L.O. , in 1995, with a paper expounding, in an inevitably condensed form, her new concept of classification of folktales, stemming from a specific system of analysis and description of narrative tex ts. 1 Professor Kerbelyte’s model was translated into Russian (“Historical Development of the Structure and Semantics of Folk Tales”, 1991) and has been successfully tested with her classification of a huge corpus of Lithuanian folktales

    The wearing and shedding of enchanted shoes

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    O paradoxo inerente ao conceito de “sapato” – uma constrição que permite andar mais e mais depressa – reflecte-se de várias formas nos contos maravilhosos. Enquanto o segundo termo do paradoxo (instrumentos que facilitam o andar) se aplica sobretudo a protagonistas masculinos, o primeiro termo desdobra-se de muitas formas quando o sapato é duma personagem feminina. Partimos de versões portuguesas de O Noivo Animal (AT 425A) e Os Sapatos Estragados (AT 306), para daí considerar a função do sapato feminino, alargando-a a outros contos. Os sapatos femininos serão ícones de um estado de disjunção marital, por sua vez relacionado com um encantamento que só pode ser quebrado quando os sapatos estiverem ou estragados ou na posse do (futuro) marido. Usar os sapatos pode aparecer num registo eufórico ou disfórico; contudo, a imobilidade final da heroína (sem sapato ou sapatos) aparece sempre paradoxalmente relacionada com liberdade ou libertação – na maioria das vezes conducente a um estado de conjunção marital. Um conto literário de Andersen e a sua reformulação no filme Michael Powell e E. Pressburger, Os Sapatos Vermelhos, permitem confirmar e iluminar as conclusões a que a análise nos conduziu

    Marie-Louise Tenèze, Les contes merveilleux français. Recherche de leurs organisations narratives, Paris, Maisonneuve & Larose, 2004, 164 pp. ISBN 2-7068-1789-5

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    O presente estudo resulta duma reflexão cujo ponto de partida foi a Morfologia do Conto de Propp e que faltava fazer em relação ao conto maravilhoso: o sonho de todos os que, no trilho de Propp, procuraram na estrutura do conto maravilhoso uma ferramenta de identificação e análise que viesse complementar a do índice de Aarne e Thompson. Com a obra agora apresentada, que Tenèze propõe como complemento aos dois volumes do catálogo francês dedicados ao conto maravilhoso (ver n. 1), estamos perante uma séria concretização desse sonho

    Catalogue Raisonné du conte grec: types et versions AT-749

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    Esta obra, de 1995 (publicada no mesmo ano em que saíu a primeira E.L.O.), vai fazer dez anos. A recensão extemporânea que dela fazemos é pois o revestimento da homenagem que lhe devemos

    Walter Heissig, Rüdiger, Schott, Die Heutige Bedeutung Oraler traditionen. IHRE Archivierung, Publikation und index-Erschießung

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    The book under review is the publication of 28 contributions to a workshop which has tak en place in St. Augustin, near Bonn, in November 1995. This was attended by a large number of proeminent scholars, gathered around the commonly felt concern for the need to preserve “the oral traditions of all kinds” (p. 26). The papers, written in German (11), in English (16) and in French (1), are introduced by the organisers Walter Hessig and Rüdiger Schott in both German and English

    cuentos religiosos e cuentos novela

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    Estamos de parabéns: foram enfim publicados mais dois volumes do notável catálogo do conto tradicional espanhol de Julio Camarena e Maxime Chevalier — já não pela Gredos como os volumes cartonados que os precederam ( Cuentos maravillosos e Cuentos de animales ), mas, agora brochados, pelo p restigioso Centro de Estudios Cervantinos. Em boa hora

    Dawood Auleear, Lee Haring, Indian folktales from Mauritius, Chenai (India), National Folklore Support Centre, 2006, 116 pp.

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    An interesting collection of folktales, with detailed background information and dealt with very special care. We learn that the tales have been told by informants who were descendants of north-Indians from the state of Bihar, recruited in the 19th cent to the Mauritius for cheap labor. They still keep their original language, the Bhojpuri, and are now a community of 250.000 people, one-fifth of the Mauritius population. Dawood Auleear collected and translated the tales, which he also transliterated following a method learned in the 1980s from Karen Gallob, an American anthropologist whom he assisted in collecting jokes from the same community. Lee Haring was responsible for the edition of the book, its introduction and notes, and this was published in India by the National Folklore Support Centre

    l'universel et le singulier

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    André Petipat (“Contos e normatividade”) propõe uma hierarquização de géneros nos contos com base na sua intenção normativa; começando com os contos de fórmulas e culminando com os contos maravilhosos, conclui que há uma relação de equivalência entre complexidade e intenção normativa
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