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    Integração entre acadêmicos do ciclo básico, clínico e internato com residentes e preceptores em discussões de casos clínicos - um relato de experiênci

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    Introdução: As Ligas Acadêmicas buscam o princípio da indissociabilidade do tripé: ensino, pesquisa e extensão. Quando possuem propostas sólidas, agregam muito a formação médica. O incentivo dessas entidades a metodologias que aproximem os estudantes em seus diferentes níveis do curso é fundamental, visto que promovem integração e amplificam o conhecimento. OBJETIVO: Relatar uma experiência vivida na Liga Acadêmica de Gastroenterologia de Anápolis (LAGA) que proporcionou, por meio de discussão de casos clínicos, uma democratização de diferentes níveis de conhecimento de estudantes em diferentes etapas da graduação. Objetivo: Relatar uma experiência vivida na Liga Acadêmica de Gastroenterologia de Anápolis (LAGA) que proporcionou, por meio de discussão de casos clínicos, uma democratização de diferentes níveis de conhecimento de estudantes em diferentes etapas da graduação. Relato de experiência: Trata-se de encontros realizados nas últimas quintas feiras de cada mês do ano de 2018 em um hospital, da rede privada de Anápolis, parceiro doCurso de Medicina da UniEVANGÉLICA. Esses encontros integraram acadêmicos de medicina membros da LAGA, pertencentes tanto ao ciclo básico como clínico, internos do curso da UniEVANGÉLICA, residentes, preceptores e professores convidados. Os temas, ligados à gastroenterologia, eram antecipadamente enviados aos alunos em conjunto com uma cópia do artigo científico usado como base para discussão. Os internos eram responsáveis pela apresentação de um caso clínico real e os residentes de um artigo científico. Os preceptores e professores possuíam o papel de analisar criticamente as apresentações, questionar condutas, propor alternativas, avaliar e traduzir a discussão de uma forma que qualquer acadêmico presente, independente do período do curso, pudesse acompanhar, interagir e agregar conhecimento. Discussão: O método de ensino-aprendizagem através da apresentação de casos clínicos gera a ativação do conhecimento prévio, estímulo à curiosidade, além de familiarizar o estudante com sua realidade futura. Esses encontros descritos não só instigaram, como promoveram uma integração entre diferentes níveis de conhecimento, do básico do aluno primeiro-anista ao mais apurado do especialista, de forma democrática. Conclusão: Um incentivo deve ser feito para que a obtenção de conhecimento seja cada vez mais integrada, de forma que os estudantes, convivendo no mesmo ambiente com alunos mais avançados no curso, com preceptores, médicos residentes e especialistas, desenvolvam cada vez mais senso de trabalho em equipe e capacidade de perceber todo um processo evolutivo pelo qual será submetido durante sua formação

    Comportamento sexual de acadêmicos do primeiro ao quarto período do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

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    O comportamento sexual pode ser encarado como de risco quando o uso de preservativo para evitar uma gestação ou proteger-se de uma infecção sexualmente transmissível não é escolhido, afetando a saúde física e mental do sujeito. Todavia, isso pode não ser suficiente para que hábitos preventivos sejam adequados. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é avaliar o comportamento sexual dos acadêmicos do ciclo básico (primeiro ao quarto período) do curso de medicina da UniEVANGÉLICA, fatores que conferem risco a esse comportamento bem como identificar seus níveis de conhecimento sobre esse assunto. Trata-se um estudo epidemiológico transversal e descritivo. Como instrumento de coleta de dados será utilizado um questionário autoaplicável de 43 questões objetivas adaptado de 4 estudos. Esperamos encontrar estudantes de diferentes idades e orientações sexuais e com uma grande parcela morando fora da casa dos pais. Em relação às práticas sexuais, acreditamos que os acadêmicos possuam conhecimento sobre as diferentes formas de prevenção e transmissão de Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), assim como outras consequências de um comportamento sexual de risco. Presumimos que os alunos sexualmente ativos tenham como hábito o uso de preservativos bem como de outros métodos contraceptivos e que outras atitudes de risco não interfiram na prevenção adequada. Por fim, nossa expectativa é que o maior conhecimento adquirido no decorrer da formação pessoal e acadêmica reflita em hábitos sexuais mais seguros

    Comportamento sexual dos estudantes de medicina: diferenças entre os sexos e fatores influenciadores / Sexual behavior of medical students: differences between genders and influencing factors

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    Comportamento sexual pode ser considerado de risco quando, por exemplo, o uso de preservativo para evitar uma gestação ou proteger-se de uma infecção sexualmente transmissível (IST) não é escolhido. O objetivo deste trabalho foi comparar, entre os sexos, o comportamento sexual dos acadêmicos do ciclo básico (primeiro ao quarto período) do curso de medicina de uma instituição de ensino privada do Centro-Oeste brasileiro, bem como as situações de risco e seus possíveis fatores influenciadores. Tratou-se de um estudo epidemiológico transversal e descritivo. Foram aplicadas 39 questões objetivas adaptadas de 4 estudos. Houve diferença entre os sexos quanto ao parceiro na primeira relação sexual (p=0,007), os homens com maior número de parceiros após a entrada na faculdade (p=0,01), a camisinha e o anticoncepcional hormonal como os principais métodos utilizados (p=0,008) e a tendência de menor uso de preservativos por pessoas que praticam relações sexuais não exclusivamente heterossexuais (Odds Ratio com intervalo de confiança variando entre 0,6 e 19). Morar sem os pais favorece o uso de métodos protetivos (p=0,05) e usar preservativo na primeira relação contribuiu para uma chance 3,9 vezes maior de uso nas subsequentes (p=0,007). Parte dos acadêmicos apresentam práticas sexuais de risco. São necessários mais estudos que avaliem outras etapas da graduação, permitindo uma discussão com mais embasamento.  

    Comportamento sexual de risco e o ambiente universitário: uma revisão de literatura / Sexual risk behavior and the university environment: a literature review

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    A sexualidade deve ser compreendida como um conjunto de fatores que vão além da finalidade reprodutiva, envolvendo também aspectos sociais, culturais e psicológicos. O conhecimento é aliado da saúde sexual pois contribui para práticas seguras. O objetivo deste trabalho foi buscar na literatura artigos que correlacionassem o comportamento sexual com suas principais consequências, bem como aqueles que trouxessem informações ligadas a esse comportamento no ambiente universitário. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura a partir de 21 publicações nas línguas inglesa e portuguesa, encontradas nos bancos de dados do Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram “sexuality”, “sexual behavior”, “University students and sexual behavior” e “sexual knowledge”. Dentre as atividades consideradas de risco para o comportamento sexual, presentes no ambiente universitário, destacam-se: uso de álcool e outras drogas, múltiplos parceiros sexuais e sexo desprotegido. O reconhecimento desses fatores, bem como da população mais vulnerável, é o passo inicial para o planejamento de políticas de intervenção e promoção de saúde

    Conhecimento dos estudantes de medicina acerca de hábitos sexuais e situações considerados de risco / Medical students’ knowledge about sexual habits and risk situations

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    A temática sexualidade, para estudantes da área da saúde, tem relevância tanto para vida pessoal (evitando comportamentos de risco), quanto para atuação profissional (investigação de queixas e orientações). O objetivo desse trabalho foi identificar o perfil dos acadêmicos de medicina do ciclo básico (primeiro ao quarto período) do curso de medicina de uma instituição privada do Centro-Oeste brasileiro, bem como investigar se, entre os períodos, existia diferença no conhecimento básico acerca de hábitos sexuais e situações considerados de risco. Ademais, estabelecer se um maior nível de instrução refletia em maior uso de métodos protetivos às infeções sexualmente transmissíveis.  Tratou-se de um estudo epidemiológico e transversal e descritivo. Aplicaram-se 39 questões objetivas adaptadas de 4 trabalhos. A maior parte dos estudantes assinalou de forma satisfatória quanto a hábitos e situações de risco que poderiam se relacionar com infecções sexualmente transmissíveis e não houve diferença quanto ao conhecimento básico dos participantes. Por fim, ficou claro que um maior nível de instrução não necessariamente reflete em hábitos sexuais mais seguros. 
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