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    Associações entre medicamentos de alta vigilância e interações medicamentosas potenciais em uma unidade de terapia intensiva pediátrica

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    Objetivo: Analisar as associações entre os medicamentos de alta vigilância e as interações medicamentosas potenciais na pediatria. Métodos: Foram analisadas as prescrições médicas de pacientes internados na UTIP no período de janeiro a junho de 2020. A caracterização das IMP envolvendo os MAV foi realizada por meio do software Micromedex®. A fim de identificar fatores associados à incidência das IMP encontradas, foram realizados testes estatísticos inferenciais através do software R versão 4.1.0. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: Dos medicamentos prescritos, 27,9% eram MAV. Dezessete deles estiveram envolvidos em alguma IMP. Os MAV fentanil, midazolam, metadona e insulina regular foram associados ao aumento da chance de um paciente apresentar alguma IMP. Os MAV fentanil, midazolam, cloreto de potássio 10%, fenobarbital, metadona, clobazam, cetamina e morfina foram associados ao aumento da média de IMP por paciente. Ter pelo menos um MAV na IMP aumentou a gravidade desta, e o fentanil, cloreto de potássio 10%, fenobarbital, metadona, clobazam, cetamina, dexmedetomidina, morfina e tramadol foram associados à gravidade das IMP. A quantidade de MAV envolvida na IMP está diretamente relacionada à gravidade da IMP. Conclusão: Esse estudo irá auxiliar o farmacêutico clínico na análise da farmacoterapia do paciente contribuindo, assim, para a segurança do paciente pediátrico

    Associações entre medicamentos de alta vigilância e interações medicamentosas potenciais em uma unidade de terapia intensiva pediátrica

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    Objetivo: Analisar as associações entre os medicamentos de alta vigilância e as interações medicamentosas potenciais na pediatria. Métodos: Foram analisadas as prescrições médicas de pacientes internados na UTIP no período de janeiro a junho de 2020. A caracterização das IMP envolvendo os MAV foi realizada por meio do software Micromedex®. A fim de identificar fatores associados à incidência das IMP encontradas, foram realizados testes estatísticos inferenciais através do software R versão 4.1.0. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: Dos medicamentos prescritos, 27,9% eram MAV. Dezessete deles estiveram envolvidos em alguma IMP. Os MAV fentanil, midazolam, metadona e insulina regular foram associados ao aumento da chance de um paciente apresentar alguma IMP. Os MAV fentanil, midazolam, cloreto de potássio 10%, fenobarbital, metadona, clobazam, cetamina e morfina foram associados ao aumento da média de IMP por paciente. Ter pelo menos um MAV na IMP aumentou a gravidade desta, e o fentanil, cloreto de potássio 10%, fenobarbital, metadona, clobazam, cetamina, dexmedetomidina, morfina e tramadol foram associados à gravidade das IMP. A quantidade de MAV envolvida na IMP está diretamente relacionada à gravidade da IMP. Conclusão: Esse estudo irá auxiliar o farmacêutico clínico na análise da farmacoterapia do paciente contribuindo, assim, para a segurança do paciente pediátrico

    Medication adherence by heart failure patients before and after pharmacotherapeutic follow-up at a clinical center specialized in cardiology in Rio de Janeiro / Adesão à medicação por pacientes com insuficiência cardíaca antes e depois do acompanhamento farmacoterapêutico em um centro clínico especializado em cardiologia no Rio de Janeiro

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    Objective: to analyze adherence data by self-report, and factors related to adherence of patients monitored by a multidisciplinary team in a specialized and referral center in cardiology in the public health network. Method: descriptive cross-sectional study of the records considered at moments 0 and 4 months. Result: initially included 57 patients ≥18 years old, diagnosed with heart failure with reduced ejection fraction, mean age 55 years, 66.7% male, 75.4% NYHA functional class I / II, most polymedicated and treating 2 or more comorbidities. At 0 and 4 months, good adherence was reported by 22.8% and 29.3% of patients, respectively; the most frequent attitude of non-adherence was forgetting to take and neglecting the time to use the medications, respectively. Several associated factors have a statistically significant relationship with adherence. Conclusion: there was only 1 patient with adherence out of 4. When intervening with a pharmacotherapeutic follow-up strategy, after 4 months, an improvement in the adherence score of 1 patient out of 4 was observed, indicating that the pharmacist's role could cause a change in adherence behavior

    Adesão de pacientes com insuficiência cardíaca à farmacoterapia: as experiências de dois centros clínicos especializados

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    A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome prevalente que, apesar dos avanços no tratamento, acarreta significativa morbidade e mortalidade. Estudos demonstram que a não adesão ao tratamento é uma importante causa de resultados insatisfatórios na terapia, descompensação no quadro clínico, internação e óbito. Acreditando-se que a efetiva inserção do farmacêutico na assistência, mesmo na dispensação convencional, seria capaz de promover maior adesão, tevese por objetivo avaliar como dois modelos de atuação farmacêutica impactam sobre a adesão à farmacoterapia em pacientes com IC com fração de ejeção reduzida assistidos em dois centros clínicos especializados da rede pública de saúde. O trabalho foi organizado em duas partes. A primeira parte foi um estudo prospectivo com análise transversal de dados de pacientes com ICFER acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, no momento da inserção do profissional farmacêutico nessa equipe e após 4 meses, com orientação farmacêutica por demanda do paciente. A segunda parte é a análise transversal de um estudo prospectivo que realizou acompanhamento farmacoterapêutico com pacientes de outro centro clínico especializado, por 4 meses. Foram incluídos respectivamente 38 e 31 pacientes. Nos dois grupos, observou-se maioria de homens, com predomínio de IC leve a moderada, polimedicados e tratando duas ou mais comorbidades, utilizando combinação de betabloqueador, inibidores da enzima conversora da angiotensina e/ou antagonistas dos receptores da angiotensina, antagonista da aldosterona e diurético. Na primeira parte do estudo, observou-se associação de maior número de comorbidades, maior gravidade e polifarmácia com boa adesão. Na segunda parte, verificou-se associação de idade maior, viver sem cônjuge e com menor número de pessoas no mesmo lar, razão de posse de medicamentos e razão para não tomar o medicamento com a adesão. Os resultados sobre adesão melhoraram nos dois grupos, ao final do estudo, embora sem significância estatística. Na segunda parte observou-se melhora estatisticamente significante no nível de conhecimento da prescrição, na razão de posse de medicamentos e na autoavaliação de saúde. Não foi possível observar melhora significativa na adesão, porém verificaram-se melhorias significativas em fatores associados à boa adesão. O limitado número amostral exigirá cautela na extrapolação dos resultadosFundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de JaneiroHeart failure (HF) is a prevalent syndrome that, despite advances in treatment, causes significant morbidity and mortality. Studies show that nonadherence to treatment is an important cause of unsatisfactory results in therapy, decompensation in the clinical condition, hospitalization and death. Believing that the effective insertion of the pharmacist into the patient care would be able to promote greater adherence, even in the conventional dispensation, the objective of this study was to evaluate how two models of pharmaceutical services impact on adherence to pharmacotherapy in patients with HF with reduced ejection fraction, assisted in two specialized clinical centers of the public health network. The study was organized in two parts. The first was a prospective study with cross-sectional of data from patients assisted by a multidisciplinary team, at the time of insertion of the pharmacist in this team and after 4 months, with pharmaceutical orientation by patient demand. The second part is a cross-sectional analysis of a prospective study that carried out pharmacotherapeutic follow-up with patients from another specialized clinical center for 4 months. Thirty-eight and 31 patients were included respectively. In the two groups, was observed majority of men, with a predominance of mild to moderate HF, polymedicated and treating two or more comorbidities, using a combination of beta-blocker, angiotensin converting enzyme inhibitor and/or angiotensin receptor antagonist, aldosterone antagonist and diuretic. In the first part of the study, we observed an association of higher number of comorbidities, greater severity and polypharmacy with good adherence. In the second part, there was an association of older age, living with no spouse and with fewer people in the same household, reason for possession of medications and reason for not taking the drug with high adherence. The adherence level was improved in both groups at the end of the study, although without statistical significance. In the second part, there was a statistically significant improvement in the level of prescription knowledge, in the drug possession ratio and in the health self-assessment. It was not possible to observe a significant improvement in adherence, but there were significant improvements in factors associated with good adhesion. The limited sample size will require caution in extrapolating the result
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