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    Turismo Cultural em Arvorezinha – RS: percepção da comunidade local

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    A imigração italiana no Rio Grande do Sul iniciou em 1875 nas colônias de Conde d’Eu e Dona Isabel (atuais municípios de Garibaldi e Bento Gonçalves). No início dos anos 1900, os primeiros imigrantes italianos chegaram à região onde hoje é o município de Arvorezinha. Vindos de outras regiões do Estado, esses imigrantes procuravam lugares mais favoráveis para morar e trabalhar na agricultura. O presente estudo tem como objetivo verificar a opinião da comunidade arvorezinhense sobre possível atividade turística envolvendo a “cultura italiana” no local e se essa “cultura” pode ser um atrativo turístico. Os dados foram coletados a partir de entrevistas realizadas com duas instituições locais e nove moradores do município no primeiro semestre de 2015. A “cultura italiana” é bastante presente em Arvorezinha e no cotidiano da comunidade e é representada através da alimentação, religiosidade, importância dada ao trabalho e dialeto Talian.  Até o momento, existem poucas ações no sentido de incentivar e preservar essa cultura italiana enquanto patrimônio material e imaterial e sua possível utilização pelo turismo cultural em Arvorezinha. Porém, verificou-se que os moradores gostariam da presença de turistas e acreditam que essa presença poderia auxiliar na valorização da cultura italiana

    Conhecimento científico entrelaçando prática sociocultural do filó e relações de hospitalidade: um estudo bibliográfico

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    O filó, encontro realizado na zona rural à noite, geralmente aos sábados, congregando famílias, amigos e vizinhos, é uma prática sociocultural que faz parte da história da imigração italiana no estado do Rio Grande do Sul. Nele, as pessoas conversavam sobre seus cotidianos, comiam e bebiam o que, através do trabalho na roça, era fornecido pelo solo; exprimiam sua fé na religião através da reza, praticavam jogos, faziam artesanato para decoração das casas e vestimentas, ou então confeccionavam ferramentas para o trabalho no campo, e também cantavam sobre suas dores e sobre suas esperanças. Laços de hospitalidade concretizavam a prática como encontro de comunhão, celebração e trocas. Partindo desse contexto, este artigo tem o objetivo de identificar e descrever estudos que abordam direta ou indiretamente o filó e que o analisam pelo viés da hospitalidade. Assim, esta pesquisa caracteriza-se como bibliográfica, tendo sido realizada em livros, artigos, dissertações, teses e anais de eventos. Os resultados apontam que apenas um estudo tem como foco central o filó, sendo que os demais descrevem a prática no decorrer do trabalho como informação ou resultado adicional às pesquisas realizadas. Outros acessos advieram provavelmente de link com o radical “filo”, remetendo, dentre outras, a produções relacionadas a filosofia, filologia, filogenética. Tal lacuna configura-se assim como uma justificativa para o desenvolvimento de pesquisa de mestrado em andamento, da qual a prática sociocultural do filó compõe o objeto de estudo

    A Favela aos Olhos do Turista.

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    O turismo nas favelas do Rio de Janeiro constitui-se uma prática desde a década de 1990, inicialmente na Favela da Rocinha, expandindo-se para outras favelas nos anos 2000. Para analisar esse tema se fez uma análise qualitativa e exploratória dos comentários postados pelos turistas das favelas do Rio no site TripAdvisor
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