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Cartas e escrita
Orientador : Lilian Lopes Martin da SilvaTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoDoutorad
Considerações acerca das práticas de leitura relatadas em diários escritos por crianças
Introdução: Este trabalho é um recorte de um projeto de pesquisa (CNPq/PIBIC) que tem sua base material na produção de diários, escritos por crianças, em condição de produção concomitante e “paralela” às tarefas escolares. Os diários, documentos pouco estudados e valorizados no mundo contemporâneo (CUNHA, 2008), podem ser fontes de resgate da memória, de reconstrução histórica, de registros autobiográficos ou como um instrumentodidático- pedagógico. É a partir desta característica que se desenvolve esta proposta de pesquisa: de como crianças, de 6 a 14 anos de idade, em um projeto de acompanhamento escolar, tecem considerações acerca do ato de escrever e de ler. O projeto de acompanhamento escolar se configura como um prolongamento do Projeto de Educação de Jovens e Adultos - PEJA (PROEX/UNESP), tendo iniciado suas atividades em vista às necessidades das crianças, filhos e filhas dos educandos participantes do PEJA. O projeto de acompanhamento escolar acontece na cidade de Rio Claro-SP, atende cerca de 30 crianças e recebe o apoio da ONG NÚCLEO ARTEVIDA. Objetivos: Neste trabalho, o foco está nos textos escritos, pelas crianças, nos diários, e tem como objetivo levantar e analisar o que dizem [por meio dos registros nos diários] sobre suas práticas de leitura: tanto a leitura de mundo quanto a leitura da palavra (FREIRE, 1993). Métodos: Os diários, concebidos como um instrumento didático-pedagógico (MACHADO,1998), são produzidos pelas crianças em encontros semanais e em outros espaços. Ao acatar a proposta de escrita do diário, explicita-se a sua função de prática e de reflexão, cria-se instrumento que tem proximidade com a criança, e para elas abre-se um espaço de possibilidades para dizer sobre qualquer assunto de sua preferência: algum fato marcante da escola, do projeto, de casa, algum aprendizado novo e também de alguma leitura que tenham feito. A partir da leitura dos registros, são feitas considerações sobre as práticas de leitura registradas pelos próprios autores dos diários. Resultados: Análises preliminares têm nos indiciado a presença de práticas disseminadas que estreitam relações entre uma leitura de mundo e a leitura da palavra, de modo a torná-las mais vivas. Acreditamos que os trabalhos desenvolvidos que tem como base material a produção de diários por crianças, vem sendo bastante significativo para a realização da pesquisa apresentada, já que contribuem para ampliar as discussões e reflexões pertinentes ao campo das linguagens, principalmente no que diz respeito às práticas de leitura e escrita
Considerações acerca das práticas de leitura relatadas em diários escritos por crianças
Introdução: Este trabalho é um recorte de um projeto de pesquisa (CNPq/PIBIC) que tem sua base material na produção de diários, escritos por crianças, em condição de produção concomitante e “paralela” às tarefas escolares. Os diários, documentos pouco estudados e valorizados no mundo contemporâneo (CUNHA, 2008), podem ser fontes de resgate da memória, de reconstrução histórica, de registros autobiográficos ou como um instrumentodidático- pedagógico. É a partir desta característica que se desenvolve esta proposta de pesquisa: de como crianças, de 6 a 14 anos de idade, em um projeto de acompanhamento escolar, tecem considerações acerca do ato de escrever e de ler. O projeto de acompanhamento escolar se configura como um prolongamento do Projeto de Educação de Jovens e Adultos - PEJA (PROEX/UNESP), tendo iniciado suas atividades em vista às necessidades das crianças, filhos e filhas dos educandos participantes do PEJA. O projeto de acompanhamento escolar acontece na cidade de Rio Claro-SP, atende cerca de 30 crianças e recebe o apoio da ONG NÚCLEO ARTEVIDA. Objetivos: Neste trabalho, o foco está nos textos escritos, pelas crianças, nos diários, e tem como objetivo levantar e analisar o que dizem [por meio dos registros nos diários] sobre suas práticas de leitura: tanto a leitura de mundo quanto a leitura da palavra (FREIRE, 1993). Métodos: Os diários, concebidos como um instrumento didático-pedagógico (MACHADO,1998), são produzidos pelas crianças em encontros semanais e em outros espaços. Ao acatar a proposta de escrita do diário, explicita-se a sua função de prática e de reflexão, cria-se instrumento que tem proximidade com a criança, e para elas abre-se um espaço de possibilidades para dizer sobre qualquer assunto de sua preferência: algum fato marcante da escola, do projeto, de casa, algum aprendizado novo e também de alguma leitura que tenham feito. A partir da leitura dos registros, são feitas considerações sobre as práticas de leitura registradas pelos próprios autores dos diários. Resultados: Análises preliminares têm nos indiciado a presença de práticas disseminadas que estreitam relações entre uma leitura de mundo e a leitura da palavra, de modo a torná-las mais vivas. Acreditamos que os trabalhos desenvolvidos que tem como base material a produção de diários por crianças, vem sendo bastante significativo para a realização da pesquisa apresentada, já que contribuem para ampliar as discussões e reflexões pertinentes ao campo das linguagens, principalmente no que diz respeito às práticas de leitura e escrita
Escritos de aula na formação inicial
Neste trabalho, socializamos uma prática instituída junto com os nossos alunos, futuros professores: a escrita de acontecimentos vividos na sala de aula. As propostas de escritas que instituímos divergem e não necessariamente seguem pelos mesmos caminhos; o que as unifica é a crença na potencialidade da escrita como processo formativo. A intenção é fazer da utilização de um caderno individual ou de um caderno coletivo de registros ou de um relatório de final de curso um lócus de registro e de interlocução (consigo mesmo, com o experienciado, com ou outro). A escrita é, ao mesmo tempo, o objeto e a prática de formação. Essas práticas de escrita apresentam-se como campo fértil de interlocução: quem diz o quê, para quem, como, em que se inspira, a que vínculos (nos) remete? O estudo da produção escrita de alunos universitários pode trazer contribuições para o campo das pesquisas autobiográficas tendo como suportes e conteúdos a escrita como fonte material de estudo.
Palavras-chave: Escrita. Formação inicial. Interlocução
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