457 research outputs found

    Impact of soil tillage and land use on soil organic carbon decline under Mediterranean conditions

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    Soils under Mediterranean climate conditions frequently have low to very low levels of soil organic matter (SOM), as a result of low biomass production under the predominantly rainfed conditions and the intensive tillage operations commonly practiced. In order to assess both short and long-term impacts of soil tillage and land use on soil organic carbon, two sets of experiments were performed. One consisted in the identification and soil analysis of 3 pairs of sites under different soil types and land use over 5 to 30 years; in the second experiment a long-term fallow area was repeatedly submitted to different types of soil tillage management (mouldboard plough + disc harrow; non-inversion tine cultivation; no-till) over 3 years. Soil texture, bulk density and SOM were analysed along the whole soil profile in the first experiment, whereas bulk density and SOM to a depth of 30 cm was measured before the first tillage operations and at the end of the observation period in the second experiment. The results clearly indicate that tillage based land use, irrespective of the type of land use, caused a considerable decline in SOM content in the tilled soil layer. Very small and inconsistent differences in SOM between paired soil profiles were observed in the lower part of the profiles. In the second experiment with three types of tillage systems, SOM content decreased with tillage intensity. Avoidance of soil disturbance is an important step towards halting SOM decline under Mediterranean climate conditions

    Simpósio Nacional de Culturas Agroindustriais

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    A Sociedade Portuguesa de Ciências Agrárias (SCAP) e a Associação Portuguesa de Horticultura (APH), em colaboração com a Universidade de Évora, realizaram no dia 31 de Outubro de 2014, no Auditório da Universidade de Évora, o Simpósio Nacional de Culturas Agro-industriais. Este evento, de carácter Nacional, constituiu um amplo fórum de debate e de troca de experiências, com todos os agentes da fileira agro-industrial, e possibilitou, certamente, um forte estímulo ao desenvolvimento da agricultura do nosso País. O Simpósio caracterizou-se pelos seguintes objectivos: i. Análise da situação do Programa de Desenvolvimento Regional (PRODER); ii. Discussão sobre as linhas de desenvolvimento e perspectivas de futuro do sector e das fileiras que o integram; iii. Avaliação da competitividade do sector e da sua capacidade para aproveitar as potencialidades das novas áreas, culturas e mercados; iv. Utilização das novas tecnologias aplicadas à agricultura. Pretendeu-se com este evento dar continuidade à ampla participação e discussão verificada em eventos anteriores com a presença de investigadores, produtores, técnicos e industriais

    Rotações de Culturas

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    A rotação de culturas é uma prática agronómica importante em todos os sistemas de agricultura. A alternância de culturas de espécies com características distintas ao nível morfológico (sistema radical), ciclo vegetativo (épocas distintas de sementeira e colheita), e ao nível da sua resistência a pragas e doenças, contribui para o aumento da melhoria das características físicas, químicas e biológicas dos solos. A rotação de culturas pode melhorar a estrutura do solo, quer pela introdução de matéria orgânica, quer pela porosidade biológica criada pelas raízes das culturas. O aumento da porosidade biológica conduzirá a uma maior infiltração da água no solo com consequência na redução do escoamento superficial e portanto, da erosão hídrica. O acréscimo da porosidade biológica no solo pelas raízes é de extrema importância em sistemas de mobilização nula do solo (sementeira directa). A utilização de plantas leguminosas na rotação favorecerá o incremento de azoto no solo, o qual será favorável ao crescimento das gramíneas com redução dos seus custos de produção. Outro aspecto extremamente importante da rotação de culturas prende-se com a melhor distribuição do parque de máquinas e da mão-de-obra ao longo do ano, fazendo-se alternar culturas com épocas de sementeira e de colheita diferentes

    Descompactação do solo, preparação da cama da semente e enterramento de resíduos

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    Além do controlo de infestantes, também a descompactação do solo, a preparação da cama da semente e o enterramento de resíduos, adubos e correctivos fazem parte dos objectivos a atingir com a mobilização do solo. A compactação poderá ser devida às próprias características físicas do solo como sucede nos solos mediterrânicos, cartografados como Pm, Pmg, Pgn, Vm, etc., ou ser resultado da passagem de alfaias pesadas como a charrua de aivecas e a grade de discos que compactam o solo quando este se encontra no estado plástico. Também a fresa é uma alfaia, que devido ao seu sistema de facas, compacta o solo e até mais à superfície que as duas alfaiais anteriormente mencionadas. A compactação física nos horizontes B dos solos mediterrânicos é resultado da predominância de minerais de argila pouco expansíveis nesses horizontes, como sejam a caulinite que é um mineral de argila tipo 1:1 e portanto pouco expansível e, a ilite que apesar de ser um mineral de argila tipo 2:1 é igualmente pouco expansível. Estes minerais conferem a esse horizonte baixa porosidade biológica, com consequência no crescimento das raízes das culturas e na infiltração da água. Assim, as culturas têm grandes dificuldades em explorar um maior volume de solo o que se reflecte na absorção de água e nutrientes com consequência na redução da produção. Por outro lado, pelo facto da taxa de infiltração da água no horizonte B ser reduzida, os solos mediterrânicos encharcam com facilidade, provocando muitas vezes asfixia radicular e consequente morte das plantas, sendo este facto agravado em declives pouco acentuados. Por todas estas razões, os agricultores têm necessidade de descompactar estes solos. No entanto, se não se tomarem medidas adicionais à descompactação, o resultado obtido com esta operação poderá ser muito pouco eficaz, porque ao fim de algum tempo após a descompactação o solo tem tendência a voltar à posição inicial, ou seja, à forma compactada. Por isso, depois da descompactação, o agricultor deverá privilegiar a introdução de uma cultura que produza um volume significativo de raízes de modo a que quando o solo tenda novamente a compactar encontre essas raízes, as quais permitirão a manutenção da porosidade biológica criada por essa operação. As melhores opções culturais ao dispor do agricultor para este efeito são os cereais de Outono/Inverno, nomeadamente o trigo e a aveia. Quando a compactação do solo é provocada pela passagem de máquinas pesadas o problema é de mais fácil resolução, pois basta descompactar a camada de solo compactada, porque nesta situação o solo não terá tendência a voltar à situação de compactação e só compactará novamente se o agricultor voltar a passar com as alfaias pesadas que referimos anteriormente. É de referir, que quando o agricultor adoptar a sementeira directa como técnica de instalação das culturas, são as próprias raízes dessas culturas que ao longo do tempo, irão criar porosidade biológica no perfil do solo. No entanto, este tema merecerá abordagem em outras publicações. Outro objectivo da mobilização do solo é a preparação da cama da semente. Com a preparação da cama da semente visa criar-se uma estrutura na cama superficial que permita o contacto entre solo e a semente e, em consequência, a transferência de água do solo para a semente, de modo a provocar a sua germinação. A estrutura criada com a preparação da cama da semente poderá ser mais fina (agregados mais pequenos) ou mais grosseira (agregados maiores) em função do teor de humidade e do calibre das sementes da cultura a instalar. O teor de humidade, por sua vez, é função da época do ano em que se realiza a sementeira, sendo essa humidade normalmente menor no inicio do Outono e no final da Primavera e, maior em meados e finais de Outono e início da Primavera. As alfaias utilizadas dependerão da estrutura da cama de semente pretendida (mais fina ou mais grosseira), sendo a fresa e a grade de discos, aquelas que melhor esmiúçam o solo e que permitem camas de semente com agregados de menor dimensão. Quando se pretende uma cama de semente mais grosseira, o escarificador será uma opção de equipamento a utilizar. A utilização dos chamados semeadores convencionais só é possível com o solo mobilizado superficialmente e livre de resíduos. Por vezes, o agricultor tem necessidade de se ver livre dos resíduos deixados no solo pelas culturas (palha e restolho), de enterrar adubos, principalmente fosfatados, mas também potássicos, de enterrar fertilizantes, correctivos, etc. Quando o objectivo é fazer esse enterramento ao longo do perfil do solo, o agricultor deverá optar por utilizar a charrua de aivecas, mas quando pretende apenas misturar os resíduos nas primeiras camadas de solo, então deverá utilizar a grade de discos. Portanto, o enterramento de resíduos é outro objectivo que se consegue com a mobilização do solo

    A Cultura do MIlho

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    O milho (Zea mays L.) é uma espécie que pertence à família Gramineae/Poaceae, com origem no teosinto, Zea mays, subespécie mexicana (Zea mays ssp. mexicana (Schrader) Iltis, há mais de 8000 anos e que é cultivada em muitas partes do Mundo (Estados Unidos da América, República Popular da China, Índia, Brasil, França, Indonésia, África do Sul, etc.). A sua grande adaptabilidade, representada por variados genótipos, permite o seu cultivo desde o Equador até ao limite das terras temperadas e desde o nível do mar até altitudes superiores a 3600 metros, encontrando-se, assim, em climas tropicais, subtropicais e temperados. Esta planta tem como finalidade de utilização a alimentação humana e animal, devido às suas elevadas qualidades nutricionais, contendo quase todos os aminoácidos conhecidos, com excepção da lisina e do triptofano. No contexto agrícola português, o milho é uma das culturas arvenses mais importante, sendo a que mais explorações agrícolas envolve e segundo a Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo desde 2006 tem ocupado uma área entre 130 a 150 mil hectares em todo o país. A área destinada à cultura pode aumentar, em consequência do acréscimo da área de regadio e, para a qual, contribuirá o projeto de Alqueva (Alentejo), tendo esta região de Portugal um grande potencial por explorar e, dependendo dos preços e políticas do mercado europeu e mundial, pode contribuir para um acréscimo na produção nacional, capaz de reduzir o volume das importações deste cereal. Atualmente, apesar do milho ser o cereal mais produzido em Portugal, o que se produz cobre pouco mais de 32 % das necessidades do mercado interno (Anuário Agrícola). O milho é uma cultura associada quer à produção de silagem a qual é de excelente qualidade, quer à produção de grão, afirmando-se atualmente como uma cultura com enorme potencialidade produtiva da agricultura portuguesa de regadio, tendo um contibuto importante para a vitalidade das economias regionais e nacional. A introdução de novas variedades melhor adaptadas às nossas condições edafo-climáticas, bem como práticas culturais mais adequadas (adubações, tratamentos fitossanitários, etc.) têm conduzido a um aumento significativo da produtividade da cultura no nosso país, estando os indicadores de produtividade entre os melhores a nível mundial

    Analysis of goal scoring in football matches according to performance indicators and the context of competition

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    Esta tese teve como objetivo analisar os padrões temporais de marcação de golos no futebol profissional de acordo com a perspectiva dinâmica e em função de diferentes variáveis explicativas relacionadas com a performance das equipas e contexto competitivo. O trabalho inicia-se com a revisão sistemática dos estudos que analisaram a marcação de golos em ligas profissionais de futebol masculino. Em função dos métodos utilizados na recolha e tratamento de dados os estudos analisados foram classificados em dois grupos – realizados segundo a perspetiva estática ou uma perspetiva dinâmica. As vantagens e limitações de ambas as perspetivas no sentido de proporcionar informações relevantes sobre a performance das equipas são discutidas no capítulo. Nos capítulos que se seguem foram analisados os fatores que influenciam os tempos de marcação do primeiro e segundo golos do jogo, tal como do golo-chave (key-goal) que define o resultado do jogo (vitória ou empate). Procedimentos de análise de sobrevivência (função de incidência cumulativa, modelos de regressão de Cox com covariáveis fixas e variáveis no tempo e modelos competitivos) foram desenvolvidos e aplicados para modelar o risco de marcação do primeiro, segundo e golo-chave ao longo do jogo em função de um conjunto de indicadores de performance e variáveis contextuais. Os resultados confirmaram que os indicadores de performance, como o diferencial de golos (diferença entre os golos marcados e sofridos durante o campeonato até ao jogo observado), remates à baliza, sanções disciplinares e substituições, permitem predizer o tempo em que o primeiro golo é marcado pelas equipas da casa. Os resultados também demonstraram que o primeiro golo do jogo marcado pelas equipas de casa tem uma associação positiva e significativa com a vitória final. A análise do segundo golo do jogo revelou que este é marcado com a maior frequência na segunda parte do jogo quando a equipa joga em casa. O modelo de Cox demonstrou que o tempo do primeiro golo tem um efeito positivo e significativo no tempo do segundo golo marcado pela equipa da casa, particularmente se o primeiro golo foi marcado na segunda parte do jogo. Para modelar o tempo do golo-chave foram utilizados modelos de riscos competitivos que demonstraram que as equipas da casa têm uma probabilidade maior de marcar o golo-chave associado à vitória, enquanto as equipas com um diferencial acumulado positivo de golos marcados e sofridos tiveram menor probabilidade de marcar o golo-chave associado à vitória. As equipas da casa e as equipas com um maior diferencial positivo de golos marcados e sofridos demonstraram uma maior probabilidade de marcar o golo-chave associado a um empate como resultado final. O estudo abre novas perspetivas para a análise da performance coletiva no futebol de alto rendimento. A abordagem metodológica proposta no estudo toma em consideração a dinâmica de desempenho coletivo durante o jogo e permite fazer previsões de rendimento coletivo que facilitam a tomada de decisão dos treinadores na direção da equipa.The aim of this thesis is to analyse goal-scoring patterns in professional football in accordance with the dynamic perspective, using different explanatory variables associated with team performance and game context. In the first section there is a systematic review of studies which analyse goal scoring in men's professional football leagues. In accordance with the methods used for data collection and analysis, studies were classified into two groups: studies carried out according to the static perspective and those carried out according to the dynamic perspective. The advantages and limitations of both perspectives in providing relevant information on team performance are also discussed. In the following chapters there is analysis of the factors that influence the time at which the first and second goals are scored in a match, as well as the idea of the key-goal which defines the outcome of the game (a win or a draw). Survival analysis procedures (cumulative incidence function, Cox regression models with fixed and time varying covariates and competing models) were devised and applied in match analysis to estimate the probability of the first goal, second goal and the key-goal being scored during a match as a function of a set of explanatory variables regarding team performance and match context. The findings of this study confirmed that performance indicators, such as positive accumulated goal difference (the difference between the goals scored and conceded during the whole competition up until the match considered), shots on goal, sanctions and substitutions enable the time at which the first goal is scored by home teams to be predicted. They also revealed the importance of scoring the first goal for home teams to win a match. In addition, they showed that the first goal in a match scored by home teams was positively and significantly associated with a winning outcome. Analysis of the second goal of the match demonstrated that this is scored most often by home teams in the second half of the game. The Cox model showed that the time at which the first goal is scored in a match had a positive effect on the second goal being scored by the home team, particularly if the first goal was scored in the second half of the match. The competitive risk regressions model showed that there was a higher probability of home teams scoring the key-goal of match, while there was a lower probability of teams with a positive accumulated goal difference scoring the keygoal that led to victory. Home teams, and teams with a positive accumulated goal difference, showed a higher probability of scoring the key-goal that tied the match. This study brings new perspectives for performance analysis in elite football by taking into account the dynamics of team performance during matches. The approach proposed in this study enables the prediction of scoreline evolution based on performance indicators and thus might facilitate decision-making by coaches regarding instructions given to teams during matches

    Weed management in winter wheat (Triticum aestivum L.) influenced by different soil tillage systems

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    In this study, weed management in winter wheat influenced by different soil tillage systems was investigated. The experiment was carried out under Mediterranean conditions on a Luvisol, during two growing seasons (1996/1997 and 1999/2000). Two factors (different soil tillage systems and post-emergence weed control) were studied, with two levels each: Two soil tillage systems and two levels of post-emergence weed control. The conventional soil tillage system, performed for seedbed preparation after the emergence of a high percentage of weeds, increases the appearance of monocotyledons, especially Lolium rigidum Gaud. in wheat crops, when compared to their establishment in no-till system. As a consequence of the higher number of monocotyledons there is an increase in weed-crop competition. Without post-emergence herbicide treatment, the wheat crop yield is lower in the treatments with the conventional soil tillage system and yield reduction is less under no-till system compared to the respective treatments with post-emergence herbicide application

    Effect of different doses of post-emergence-applied iodosulfuron on weed control and grain yield of malt barley (Hordeum distichum L.), under Mediterranean conditions

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    A study was carried out over a two year period (2009/2010 and 2012/2013) on an experimental farm in the Alentejo region (Beja), in southern Portugal where rainfed malt barley (Hordeum distichum L.) is sown at the end of autumn or beginning of winter (November– December). The aim of this experiment was to study the efficiency of the herbicide iodosulfuron-methyl-sodium to control post-emergence broadleaved weeds in this cereal crop. The malt barley crop was established using no-till farming. This technology provides the necessary machine bearing capacity of the soil to assure the post-emergence application of herbicides at two diferente weed development stages. The herbicide iodosulfuron-methyl-sodium was applied at three doses (5.0, 7.5, and 10.0 g a. i. · ha–1) and at two different broadleaved weed development stages (3 to 4 and 6 to 7 pairs of leaves), that also corresponded to two diferente crop development stages (beginning of tillering and complete tillering). The results indicated that early herbicide application timing provided a significantly higher efficiency for all the applied herbicide doses, but this better weed control was not reflected in a higher crop grain yield. The lack of a higher crop grain yield was probably due to a crop phytotoxicity of the herbicide, when used at an early application timing

    Efeito de diferentes doses e volumes de calda do herbicida aclonifena no controlo em pré-emergência de infestantes na cultura do grão-de-bico

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    Nos anos agrícolas de 2015/2016 e 2016/2017, realizaram-se dois ensaios de campo, na Herdade da Almocreva (Beja) e na Herdade do Passinho (Elvas), respetivamente. O objetivo destes ensaios foi estudar o efeito de diferentes doses do herbicida de pré-emergência aclonifena, em interação com dois volumes de calda, no controlo das infestantes e na produtividade da cultura do grão-de-bico (Cicer arietinum L.). As doses de herbicida estudadas foram 1500, 1800, 2100 e 2400 g s.a ha-1, correspondendo a dose menor à mínima recomendada pelo fabricante do produto para esta cultura e a dose mais elevada, à dose máxima recomendada. Os volumes de calda aplicados foram 300 e 400 L ha-1, com os volumes recomendados a variarem entre 300 e 500 L ha-1. Quer as doses, quer os volumes de calda usados, são recomendados em Espanha, estando este herbicida, em fase final de homologação para Portugal. Verificou-se, uma maior reinfestação no segundo ano de ensaios, mas a interação ano x dose x volume não foi significativa relativamente à produção de grão por unidade de área, havendo diferenças significativas relativamente a este parâmetro, apenas para as doses de herbicida e para a interação ano x dose. A correlação entre a eficácia do herbicida e a produção de grão foi altamente significativa para os dois anos de ensaio e diferentes modalidades (dose x volume). Em cada um dos anos de ensaio, a produção de grão por unidade de área está correlacionada significativamente com o número de vagens por planta, a altura das plantas e o número de sementes por unidade de área, o mesmo não sucedendo com o número de plantas por unidade de área e com o peso médio da semente

    APPEARANCE OF SPONTANEOUS PLANTS FROM DISTURBED AND UNDISTURBED SOIL UNDER MEDITERRANEAN CONDITIONS

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    A diminuição da perturbação do solo é de extrema importância para a manutenção e preservação dos sistemas agrícolas. Por isso, o estudo realizado neste trabalho tinha como objectivo verificar o aparecimento das plantas espontâneas a partir do solo com e sem perturbação. A população de plantas emergidas inicialmente, no Outono, foi controlada com perturbação do solo através da simulação da mobilização realizada pelo escarificador e sem perturbação do solo em que se aplicou um herbicida total e não residual. A experimentação foi efectuada em solos Mediterrâneos durante quatro anos, com um delineamento experimental em blocos casualizados e oito repetições. De acordo com os resultados, verifica-se que a perturbação do solo efectuada para controlar a flora espontânea no Outono influencia significativamente o aparecimento das plantas em condições mediterrânicas e permite obter maior densidade populacional, que aumenta com o acréscimo da precipitação acumulada. Daqui conclui-se que em sistemas com diminuição da perturbação do solo, como por exemplo, de sementeira directa, é possível decrescer a infestação nas culturas de Outono-Inverno
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