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    Effect of dithiocarbamate thiram on Wistar rat growth plate and articular cartilage

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    Avaliou-se o efeito do tirame, ditiocarbamato largamente utilizado na agricultura como antifúngico e repelente de roedores, na ossificação endocondral de mamíferos, usando, como modelo, ratos Wistar. Não foram observadas lesões na cartilagem articular, nem nas placas de crescimento, o que pode ser atribuído à dose utilizada e à duração do ensaio. A diminuição da altura da placa de crescimento nos animais aos quais foi administrado o tirame parece traduzir o atraso verificado no crescimento em geral, e não um efeito específico na cartilagem, uma vez que as diferentes zonas da placa epifisária mantiveram as proporções dos animais do grupo-controle. Embora não tenham sido verificados, no presente trabalho, os efeitos registrados para outras espécies nos tecidos cartilaginosos, sugere-se a avaliação dos efeitos crónicos do tirame no crescimento e no desenvolvimento dos ossos longos em mamíferos

    PFAPA - A Case Report

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    O síndrome PFAPA ( Periodic Fever, Aphtous stomatitis,Pharingitis and Adenitis) foi descrito pela primeira vez em 1987. A etiologia é desconhecida. Clinicamente caracteriza-se por febre alta, recorrente, com intervalos de quatro a seis semanas. A febre tem a duração de cerca de cinco dias e regride espontaneamente. Associadas à febre, encontram-se estomatite aftosa, faringite e adenomegalias cervicais. Os sintomas iniciam-se antes dos cinco anos de idade e tornam-se menos frequentes à medida que a criança cresce. O doente está assintomático entre os episódios febris, não há repercussão no desenvolvimento estaturo-ponderal ou psicomotor e não estão descritas sequelas. Leucocitose, velocidade de sedimentação (VS) e proteína C reactiva (PCR) elevadas durante as crises são as únicas alterações laboratoriais encontradas. Os autores descrevem o caso clínico de uma criança de vinte meses, com febre periódica iniciada aos seis meses, periodicidade de vinte e oito dias e duração de cinco dias, estando assintomático entre as crises. Excluiu-se patologia infecciosa, neoplásica e imunológica, assim como outros síndromes febris periódicos com início na infância. No primeiro dia de cada episódio febril, iniciou terapêutica com dose única de prednisolona oral (2mg/Kg), com alargamento do intervalo entre os episódios febris, diminuição da duração e gravidade das crises subsequentes

    Synthesis of sub-5 nm Co-doped SnO2_2 nanoparticles and their structural, microstructural, optical and photocatalytic properties

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    A swift chemical route to synthesize Co-doped SnO2_2 nanopowders is described. Pure and highly stable Sn1x_{1-x}Cox_xO2δ_{2-\delta} (0 \le x \le 0.15) crystalline nanoparticles were synthesized, with mean grain sizes < 5 nm and the dopant element homogeneously distributed in substitutional sites of the SnO2_2 matrix. The UV-visible diffuse reflectance spectra of the Sn1x_{1-x}Cox_xO2δ_{2-\delta} samples reveal red shifts, the optical bandgap energies decreasing with increasing Co concentration. The Urbach energies of the samples were calculated and correlated with their bandgap energies. The photocatalytic activity of the Sn1x_{1-x}Cox_xO2δ_{2-\delta} samples was investigated for the 4-hydroxylbenzoic acid (4-HBA) degradation process. A complete photodegradation of a 10 ppm 4-HBA solution was achieved using 0.02% (w/w) of Sn0.95_{0.95}Co0.05_{0.05}O2δ_{2-\delta} nanoparticles in 60 min of irradiation.Comment: 29 pages, 2 tables, 10 figure

    Dor em portadores de próteses totais primárias da anca: causas e avaliação clínica

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    Apesar da prótese total primária da anca ser referenciada como uma das endopróteses com maior sucesso em Ortopedia, uma pequena percentagem de doentes desenvolve um quadro doloroso localizado na anca num curto, médio ou a longo prazo, que pode ou não ser provocado pelo implante. A razão da persistência da dor após a implantação de uma prótese da anca pode ser sustentada por fatores intrínsecos, por fatores extrínsecos loco-regionais ou por outros fatores extrínsecos. O estudo das próteses da anca não pode ser feito isoladamente, deve estar integrado no complexo funcional vertebro-pélvico-femoral. Assim, tendinopatias dos músculos glúteos, do psoas-ilíaco, dos adutores, dos isquiotíbiais ou as afeções da coluna lombar, da articulação sacroilíaca ou do joelho homolateral e, ainda, afeções vasculares, nervosas e fatores psicológicos podem justificar a presença da dor. Neste contexto, o desprendimento assético e a infeção periprotética são dois importantes fatores que poderão estar na origem da dor na anca após uma prótese total da anca e devem, desde logo, ser excluídos antes de se considerarem outras causas menos comuns. Se não existir, aparentemente, uma razão que justifique a dor, o doente deve ser considerado como tendo uma infeção periprotética até prova do contrário. A anamnese e o exame físico, complementados por provas laboratoriais sanguíneas e do aspirado articular ou periarticular e, ainda, pelos exames imagiológicos, constituem os pilares sobre os quais assenta o diagnóstico das diferentes afeções que podem estar na génese da dor. Com efeito, o hemograma com fórmula leucocitária, a velocidade de sedimentação, a proteína C reativa, os exames radiográficos em diferentes incidências, a ecografia, a artrocentese com estudo citológico, microbiológico, cultura e antibiograma do aspirado articular, a tomografia axial computorizada quando indicada, são instrumentos valiosos para se conseguir alcançar um diagnóstico definitivo. Identificada a etiologia da dor, torna-se possível definir a estratégia terapêutica mais indicada, que é necessariamente diferente de um caso para outro. Constitui um princípio crucial só iniciar a terapêutica após o conhecimento do diagnóstico, quer se trate de uma abordagem conservadora ou, sobretudo, de uma intervenção cirúrgica. As dores inexplicáveis, de causa desconhecida, não encontram indicação para uma intervenção cirúrgica, assim como não é de aceitar a origem periarticular da dor sem terem sido eliminadas todas as causas de dor relacionadas com a prótese. A intervenção cirúrgica com a finalidade de se proceder a uma eventual recolocação artroplástica, sem prévio esclarecimento da etiologia da dor, não é uma boa prática produz, muitas vezes, um pobre resultado clínico

    Sclerosing encapsulating peritonitis: a case successfully treated with immunosuppression.

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    Perit Dial Int. 1999 Sep-Oct;19(5):478-81. Sclerosing encapsulating peritonitis: a case successfully treated with immunosuppression. Martins LS, Rodrigues AS, Cabrita AN, Guimaraes S. SourceDepartment of Nephrology, Hospital de Santo António, Porto, Portugal

    The ribosome and its role in protein folding: looking through a magnifying glass

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    Protein folding, a process that underpins cellular activity, begins co-translationally on the ribosome. During translation, a newly synthesized polypeptide chain enters the ribosomal exit tunnel and actively interacts with the ribosome elements – the r-proteins and rRNA that line the tunnel – prior to emerging into the cellular milieu. While understanding of the structure and function of the ribosome has advanced significantly, little is known about the process of folding of the emerging nascent chain (NC). Advances in cryo-electron microscopy are enabling visualization of NCs within the exit tunnel, allowing early glimpses of the interplay between the NC and the ribosome. Once it has emerged from the exit tunnel into the cytosol, the NC (still attached to its parent ribosome) can acquire a range of conformations, which can be characterized by NMR spectroscopy. Using experimental restraints within molecular-dynamics simulations, the ensemble of NC structures can be described. In order to delineate the process of co-translational protein folding, a hybrid structural biology approach is foreseeable, potentially offering a complete atomic description of protein folding as it occurs on the ribosome

    Modelling competing risks in nephrology research: an example in peritoneal dialysis

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    BACKGROUND: Modelling competing risks is an essential issue in Nephrology Research. In peritoneal dialysis studies, sometimes inappropriate methods (i.e. Kaplan-Meier method) have been used to estimate probabilities for an event of interest in the presence of competing risks. In this situation a competing risk analysis should be preferable. The objectives of this study are to describe the bias resulting from the application of standard survival analysis to estimate peritonitis-free patient survival and to provide alternative statistical approaches taking competing risks into account. METHODS: The sample comprises patients included in a university hospital peritoneal dialysis program between October 1985 and June 2011 (n = 449). Cumulative incidence function and competing risk regression models based on cause-specific and subdistribution hazards were discussed. RESULTS: The probability of occurrence of the first peritonitis is wrongly overestimated using Kaplan-Meier method. The cause-specific hazard model showed that factors associated with shorter time to first peritonitis were age (>=55 years) and previous treatment (haemodialysis). Taking competing risks into account in the subdistribution hazard model, age remained significant while gender (female) but not previous treatment was identified as a factor associated with a higher probability of first peritonitis event. CONCLUSIONS: In the presence of competing risks outcomes, Kaplan-Meier estimates are biased as they overestimated the probability of the occurrence of an event of interest. Methods which take competing risks into account provide unbiased estimates of cumulative incidence for each specific outcome experienced by patients. Multivariable regression models such as those based on cause-specific hazard and on subdistribution hazard should be used in this competing risk setting

    Peritoneal dialysis dropouts in different age and era cohorts: focus on the elderly

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    Introduction and Aims: Peritoneal dialysis (PD) is an efficient renal replacement therapy (RRT), but still remains underutilized at any age. Clinicians fear the rate of dropouts and lower technique survival, particularly in elderly patients. The authors aimed to explore such outcomes over the past 3 decades, in different age and era cohorts. Methods: Consecutive incident patients starting PD were identified from an ongoing registry-base prospective study of quality assessment. In order to control for an era effect, patients were assigned to 6 cohorts (5 years interval) according to the admission year between 1985 and 2014. Regression models taking competing risks into account were performed to identify potential prognostic factors for death and transfer to haemodialysis (HD) (adjusted for age, gender, diabetes, cohort era, automated peritoneal dialysis (APD) use, and first treatment modality – PD first, PD after HD, PD after renal transplant (RT). Then the patients were studied according to age at enrolment in the programme: A (18 44 years; n = 193); B (45 64 years; n = 176) and C (≥ 65 years old; n = 75). The HD transfer rates using Poisson analysis were evaluated. The incidence of dropout rates was compared at different times and between age groups, focusing particular attention on the elderly. Results: A total of 525 patients were evaluated: 211 male (40.2%), aged 48 ± 15.7 years old, on PD for 23 (IQR 9 – 41.5) months. The major cause of dropout technique was transfer to HD (35.4%), followed by renal transplantation (27.6%) and death (21.7%). The probability of technical failure and renal transplantation at 2 and 5 years was 19.2% and 18.1% and 34.2%; 27.4%, respectively. Probability of death at 2 and 5 years was 12.7%, and 21.8%, respectively. The contemporary cohort was associated with a lower risk of mortality and lower risk of transfer to haemodialysis, with greater access to renal transplantation. The regression model Fine & Gray showed that older age was associated with increased mortality, but was not associated with greater technical failure. Transfer to HD occurred in the elderly at a rate of 11epy/100 patient year (in comparison to 15 and 14 epy/100 patient-year in non-elderly groups A and B, respectively P= 0.33). The proportions of specific causes of technique failure did not change significantly according to age cohort. The dropout rates due to access-related-infection and ultrafiltration failure decreased in the elderly group in the more contemporary cohort, despite the differences were not statistically significant. Conclusions: The dropout by technique failure decreased significantly in the recent decade. Age at admission in peritoneal dialysis did not show to be a compromising factor of the technique survivalIntrodução e Objetivos: A diálise peritoneal (DP) é uma técnica substitutiva da função renal (TSFR) com eficácia semelhante à hemodiálise (HD); no entanto, ainda permanece subutilizada em qualquer idade. Os médicos temem o elevado drop-out da técnica e a sua menor sobrevida, particularmente nos doentes idosos. Os autores pretenderam explorar causas de drop-out e sobrevida da técnica ao longo das últimas três décadas, em diferentes faixas etárias, centrando uma atenção particular no idoso. Métodos: Foram usados dados do registo prospetivo do programa hospitalar de doentes adultos incidentes em DP. Tendo em conta as diferentes épocas, os doentes foram divididos em 6 coortes (5 anos de intervalo) de acordo com o ano de admissão no programa (1985-2014). Usaram-se modelos de regressão tendo em conta a análise de riscos competitivos para identificar potenciais fatores de prognóstico para a morte e transferência para HD (ajustados para a idade, género, diabetes, era, tipo de técnica e primeira modalidade de TSFR). Posteriormente, os doentes foram estudados de acordo com a idade à admissão no programa: A (18 44 anos); B (45 64 anos) e C (≥ 65 anos de idade). Foram avaliadas as taxas de transferência para HD usando a análise de Poisson. As taxas de incidência de drop-out foram comparadas em diferentes épocas e entre os grupos etários, focando particular atenção no doente idoso. Resultados: Foram avaliados 525 pacientes: 211 eram do sexo masculino (40,2%), com idade média de 48 ± 15,7 anos, com follow-up mediano de 23 meses (IQR 9-41,5). A maior causa de drop-out da técnica foi a transferência para HD (35,4%), seguida do transplante renal (27,6%) e de morte (21,7%). A probabilidade de falência técnica e transplantação renal aos 2 e aos 5 anos foi 19,2% e 18,1% e 34,2%; 27,4%, respetivamente. A probabilidade de morte aos 2 e aos 5 anos foi 12,7%, e 21,8%, respetivamente. A coorte mais recente associou-se a menor risco de mortalidade e menor transferência para HD. O modelo de regressão Fine & Gray mostrou que a idade avançada se associou a maior mortalidade, contudo não se associou a maior falência técnica. Nos idosos, a taxa de transferência para HD foi 11,2 episódios/100 doentes-ano (em comparação com 15 e 14 episódios/100 doentes-ano nos grupos A e B, respectivamente, p= 0,33). Não houve diferenças significativas nas causas de transferência para HD entre os diferentes grupos etários. As taxas de drop-out por falência de acessos e por falência de ultrafiltração diminuíram no grupo mais velho e na coorte mais recente, contudo as diferenças não foram estatisticamente significativas entre os grupos. Conclusões: O drop-out por falência técnica diminuiu significativamente na década mais recente. A idade de admissão na diálise peritoneal não mostrou ser um fator de comprometimento da sobrevida da técnic
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