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    O que é realmente “ética negativa”? : (esclarecimentos e novas reflexões)

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    Algumas indagações e reflexões sobre ética negativa, sua definição e seu lugar na sociedade

    Ética e condição humana : notas para uma fundamentação natural da moral

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    Instituto de Ciências Humanas (ICH)Departamento de Filosofia (ICH FIL

    Eutanásia poética : reflexões em torno de cinema e filosofia

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    O núcleo da minha reflexão cinefilosófica é a noção de lo­gopatia, a ideia de que a função esclarecedora da filosofia, como ficou exposta, pode ser realizada mediante linguagens e técnicas que provocam afeto, não de maneira ornamental e acessória, mas de forma cognitiva. Todas as técnicas literárias e cinemato­gráficas, que são habitualmente estudadas em função de efeitos estéticos ou narrativos, passam agora a ser estudadas em fun­ção de sua capacidade de gerar conceitos visando esclarecimento, aqueles que chamei conceitos-imagem, já presentes na literatura e na arte em geral. Trata-se de uma emoção que pensa porque ela depende de e interage com um suporte lógico indispensável (daí o termo logopatía). Mas é logos carregado de afeto, de tal for­ma que, sem carga afetiva, o conceito não terá eficácia, a parte lógica não será suficiente. Essa é a tese fundamental. Uma tese polêmica porque se opõe a séculos e séculos de filosofia “apáti­ca”, de filosofia centrada numa racionalidade apenas intelectual, onde afetos e emoções foram sempre considerados obstáculos ou funções inferiores, tanto na cognição quanto na ética e até na estética

    Sentido da vida e valor da vida : uma diferença crucial

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    Neste trabalho, vou sustentar que perguntar pelo sentido da vida (humana) não é o mesmo que perguntar pelo seu valor; que freqüentemente estas duas questões se confundem; que ambas as questões têm respostas claras; que, para ser respondidas, elas devem colocar-se numa dupla dimensão, habitualmente ignorada pelos filósofos de tendência analítica: o sentido ou valor da vida mesma, e o sentido ou valor do que acontece dentro da vida. Sustentarei que não reconhecer essa dupla dimensão prejudica os tratamentos analíticos usuais da questão do “sentido da vida”

    Nada e negação (Entre Wittgenstein e Sartre)

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    Neste trabalho se mostram em ação dois estilos de pensamento diferentes acerca da Questão do nada e da negação, os apresentados por Wittgenstein e Sartre. Num primeiro momento, arrisca-se um confronto entre ambos, contra as práticas usuais de manter os pensadores em seus marcos de referência, sem mistura-los ou cruzá-los. Partindo de uma intuição comum (a total "afirmatividade" do mundo), chega-se à tratamentos opostos da Questão, num viés proposicional em Wittgenstein, ou experiencial em Sartre. Num caso, a afirmatividade do mundo é levada à proposição; no outro, a negatividade da experiência (humana) é levada para o mundo. Num segundo momento do trabalho, tento mostrar como uma das teses centrais da minha “ética negativa" precisa, ao mesmo tempo, de elementos proposicionais wittgensteineanos e experienciais sartreanos para a sua correta formulação. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTSartre and Wittgenstein exhibit two rather different styles of philosophical thinking concerning the issue of negation and nothingness. In this paper, I first intend some comparison between them, against usual academic attitudes of isolation. Starting from a commom root (the idea of the plain afirmativeness of the world), both thinkers arrive to very different places, via propositional analysis or via existencial phenomenology: in one case, the afirmativeness of the world is transposed to proposition; in the other one, the negativeness of experience is taken to the world. Secondly, I try to show how one of the more crucial theses of my "negative ethics" (that concerning the lack of sensible and moral value of human life) needs a formulation including both propositional and phenomenological pieces of argument and intuitions

    Por qué no agrado a los rebeldes

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    Neste artigo, o autor aborda pensamentos de Austin e de Kant sobre a relações entre teoria e prática

    Excess, absence and disappointment of significations : An ethical and semantic reflection on a traumatic event in Argentine history

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    A partir do fenômeno político do peronismo argentino tal como analisado por Verón e Sigal (2008), tecem-se algumas considerações críticas de filosofia da linguagem e ética acerca do mesmo. O artigo sustenta que a cada um dos três períodos em que se pode dividir o fenômeno peronista correspondem três tipos diferentes de enunciação: ao período da ascensão ao poder, o excesso das signifi cações; ao período de exílio, a ausência de significações; e ao período da queda, a decepção das significações. Defende-se o caráter metapragmático destes três tipos de discursos à luz da teoria da conversação de Paul Grice, na medida em que eles ultrapassam os referenciais racionalistas e moralistas desta teoria, colocando em jogo aspectos afetivos e retóricos que não encaixam no modelo do “desvio de máximas”, mostrando que a análise discursiva de Verón/Sigal se perfi la como mais apropriada que a pragmática para analisar fenômenos ético-linguísticos complexos tais como o peronismo argentino. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTThe article advances, from the point of view of the philosophy of language and ethics, a critical refl ection on the political phenomenon of Argentine Peronism. It claims that each of the historical periods in this movement is marked by a different kind of discourse and enunciation: in the period of the rise to power, the excess of significations; in the period of exile, the absence of significations; and in the period of decay, a disappointment of significations. The author proposes, in the light of Paul Grice’s theory of conversation, that these linguistic types of discourse have a meta-pragmatic character, since they go beyond the rationalist and moralist framework of this theory and involve affective and rhetoric elements that do not fi t the standard of “deviation from maxims”. The article contends that Veron’s and Sigal’s analysis of discourse is more appropriate than the pragmatic approach to understand complex ethical and linguistic phenomena such as Peronism
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