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Cor, etnicidade e formação de classe no porto do Rio de Janeiro: a Sociedade de Resistência dos Trabalhadores em Trapiche e Café e o conflito de 1908
Tradições negras na formação de um sindicato: Sociedade de Resistência dos Trabalhadores em Trapiche e Café, Rio de Janeiro, 1905-1930
"Sou escravo de oficiais da Marinha": a grande revolta da marujada negra por direitos no período pós-abolição (Rio de Janeiro, 1880-1910)
Puzzling Out Slave Origins in Rio de Janeiro Port Unionism: The 1906 Strike and the Sociedade de Resistência dos Trabalhadores em Trapiche e Café
Da tutela ao contrato: "homens de cor" brasileiros e o movimento operário carioca no pós-abolição
Este artigo tem como objetivo demonstrar por que, para se compreender a participação dos libertos e seus descendentes na formação do movimento operário da Primeira República, é preciso ir além dos estudos que privilegiam o agir humano (agency) e as experiências individuais, sem buscar inseri-las em análises estruturais do mercado de trabalho, das relações de produção e dos processos de trabalho. Para tanto, constrói-se o argumento a partir de uma análise substantiva, cujos fios condutores são a elucidação de "termos de época" e a discussão dos significados do conceito de liberdade implícitos nas falas dos patrões e operários em momentos de conflito aberto