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Letras e tretas: a crônica da fuzarca
Among so many mediators that have contributed for the transformations of popular Carnival, which was marginalized and withdrawn from the representation of the Brazilian nationality, carnival essayists stand out. It is due to their insertion in entertainment industry, their personal will to make carnival more recognized, they were very much responsible for the formation of the national-popular culture
PPGCOM da UFRJ - uma trajetória de 40 anos
Editoral do volume 16, número 1, de 2013
“Cala a boca, Galvão!”: hegemonia, linguagem e filosofia espontânea das massas
Refletir sobre a linguagem, entendida como um campo deluta pela hegemonia político-cultural. A partir de uma perspectivateórica de inspiração gramsciana, pretende-se mostrar que oprocedimento típico da hegemonia burguesa é a subordinação dasfalas populares ao discurso monológico oficial (M. Bakhtin). Mostrase,em contrapartida, que a organização de uma cultura contrahegemônicaenvolve esforço de historização daquilo que se impõe,ideologicamente, como uma verdade eterna. Nessa perspectiva,analisa-se um episódio de grande repercussão mundial, envolvendoum representante emblemático do que se pode chamar de “monopólioda fala”: o locutor de programas esportivos Galvão Bueno. Busca-seidentificar, na resistência popular a seu discurso, uma falacarnavalizante que zomba da ordem dominante e das idéiascristalizadas
Hegemonia e linguagem: clichês midiáticos e filosofia das massas
Este ensaio tem como objetivo refletir sobre a linguagem popular, entendida como um campo de luta pela hegemonia político-cultural. A partir de uma perspectiva teórica de inspiração gramsciana, analisa-se um episódio de grande repercussão mundial, envolvendo um representante emblemático daquilo que se pode chamar de “monopólio da fala”: o locutor de programas esportivos da Rede Globo de televisão Galvão Bueno. Pretende-se mostrar que o procedimento típico da hegemonia dos grupos dirigentes é a reificação das formas culturais (G. Lukács), a criação de mitos (R. Barthes), a subordinação das falas populares ao discurso monológico oficial (M. Bakhtin). Mostra-se, em contrapartida, que a organização de uma cultura contra-hegemônica envolve esforço de “desnaturalização”, de historização daquilo que se impõe, ideologicamente, como uma verdade eterna. Nessa perspectiva, Busca-se identificar, na resistência popular ao discurso da grande mídia, uma fala carnavalizante que zomba da ordem dominante e das idéias cristalizadas
Editorial - Comunicação e Conflitos Políticos
Editorial - Comunicação e Conflitos Político