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Atributos micromorfológicos de solos do Projeto Jaíba, norte de Minas Gerais
Amostras indeformadas de horizontes representativos de solos do Projeto Jaíba, norte de Minas Gerais, e camadas compactadas e não compactadas de solos sob uso intensivo foram coletadas e analisadas micromorfologicamente, com vistas em obter maiores informações relativas ao seu grau de evolução e avaliar as alterações causadas nos solos pelo uso agrícola. Foram estudados quatro solos derivados de calcário (P1, P2, P3 e P4) e um originado a partir de sedimentos detríticos (P5), além das camadas com e sem indícios de compactação. A micromorfologia revelou que os solos apresentam características bastante distintas e variáveis, dependendo da classe e do material de origem. O Cambissolo originado de calcário tem como característica marcante o fluxo vertical de sílica e argila, sem, no entanto, caracterizar horizonte B textural, além de maior desenvolvimento de estrutura em blocos. O Cambissolo originado de sedimentos detríticos apresenta fluxo lateral de argila, presença marcante de cutãs de difusão de ferro e estrutura menos desenvolvida tendendo a granular. O Podzólico Vermelho-Escuro apresentou estrutura em blocos e presença de cutãs de deposição, muitos destes incorporados pela matriz, o que pode indicar transição para Latossolo. Os Latossolos apresentam-se com estrutura granular, mas esta é muito menos desenvolvida que a observada para os Latossolos gibbsíticos já analisados no País, o que pode indicar um menor grau de evolução destes solos. A atividade da fauna parece ser o principal agente responsável pelo desenvolvimento da microestrutura do Podzólico e dos Latossolos. Quanto à compactação, a micromorfologia relevou diferenças na organização do plasma e na forma dos poros, quando se compararam camadas compactadas com não compactadas. De maneira geral, o plasma das camadas compactadas é mais denso e os poros se apresentam alterados em razão do esforço físico impingido aos solos
Kinetics of mass loss of arabica coffee during roasting process
Roasting is one of the most complex coffee processing steps due to simultaneous transfers of heat and mass. During this process, beans lose mass because of fast physical and chemical changes that will set color and flavor of the commercial coffee beverage. Therefore, we aimed at assessing the kinetics of mass loss in commercially roasted coffee beans according to heating throughout the processing. For that, we used samples of 350-g Arabica coffee processed grains with water content of 0.1217 kga kg-1, in addition to a continuous roaster with firing gas. The roaster had initial temperatures of 285, 325, 345 and 380 °C, decreasing during the process up to 255, 285, 305 and 335 °C respectively. Mass loss was calculated by the difference between grain weight before and after roasting. We observed a linear variation directly dependent on roaster temperature. For each temperature during the process was obtained a constant mass loss rate, which was reported by the Arrhenius model with r2 above 0.98. In a roaster in non-isothermal conditions, the required activation energy to start the mass loss in a commercial coffee roasting index was 52.27 kJ mol -1.A torrefação é uma das etapas mais complexa do processamento do café devido à
transferência simultânea de calor e massa, em que os grãos perdem massa devido à rapidez das
mudanças físicas e químicas, necessárias para produzir a cor e o aroma do café comercial. Assim,
objetivou-se com este trabalho determinar a cinética da perda de massa dos grãos de café torrados
comercialmente em função da temperatura do processo. Foram usadas amostras de 350 g de grãos
beneficiados de café arábica com teor de água de 0,1217 kga kg-1
. Usou-se um torrador com queima
de gás constante e temperaturas iniciais de 285; 325; 345 e 380 °C, que diminuíram durante a
operação até equilibrar-se em 255; 285; 305 e 335 °C, respectivamente. A perda de massa foi
calculada a partir do peso dos grãos antes e depois da torração, sendo observada uma variação linear
dependente diretamente da temperatura do torrador. Para cada temperatura do processo, foi obtida
uma taxa constante de perda de massa, que foi relacionada pelo modelo de Arrhenius com r2
acima
de 0,98. Em condições não isotérmicas do torrador, a energia de ativação necessária para iniciar a
perda de massa, em índices de torração comercial do café, foi 52,27 kJ mol-1
.Universidad de Costa Rica/[]/UCR/Costa RicaConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/[]/CNPq/BrasilCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior/[]/CAPES/ BrasilFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais/[]/FAPEMIG/BrasilUCR::Vicerrectoría de Investigación::Unidades de Investigación::Ciencias Agroalimentarias::Centro para Investigaciones en Granos y Semillas (CIGRAS
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