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    Balanços energéticos agropecuários: uma importante ferramenta como indicativo de sustentabilidade de agroecossistemas.

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    No Brasil, pouca atenção se tem dado às formas e caminhos com que os fluxos energéticos se distribuem nos sistemas produtivos. Na agropecuária, a atenção tem sido voltada a novas fontes de energia (biomassa) ou em tecnologia alternativa, visando a racionalização do uso de energia fóssil ou elétrica. Entretanto, a agricultura tem se desenvolvido baseada fortemente na utilização intensiva de máquinas agrícolas, com conseqüente uso de combustíveis fósseis. Um fator de estrangulamento muito forte no consumo energético geral tem sido a utilização massiva de fertilizantes derivados do petróleo nos agroecossistemas. Estudos de Balanços Energéticos visam determinar os pontos de estrangulamento energético fundamentando a busca por tecnologias poupadoras de energia, especialmente aquelas de origem fóssil (combustível, fertilizante, agrotóxicos, energia despendida na fabricação das máquinas e implementos, etc.). No Brasil, a Região Sul, é onde se encontram vários trabalhos buscando uma agricultura mais auto-sustentável, do ponto de vista da utilização da energia. Em vista da possibilidade de eventuais futuras crises energéticas, o presente trabalho procura analisar o estado-da-arte dos estudos em Balanço Energético, no Brasil e no Mundo, como uma ferramenta de indicação da sustentabilidade dos sistemas agropecuários

    Transferência de tecnologias apropriadas para a agricultura familiar: uma experiência de ação integrada no Estado de São Paulo.

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    O Plano Safra da Agricultura Familiar Mais Alimentos almejou reforçar a atividade de milhões de propriedades de agricultores familiares, responsáveis por mais de dois terços dos alimentos presentes na mesa dos brasileiros, e se embasou em três pilares: crédito, comercialização e conhecimento. O artigo aborda este último pilar, por meio da experiência do Programa no Estado de São Paulo entre Ministério do Desenvolvimento Agrário, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FAF) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp). Estrutura de gestão, integração entre diversas instituições, construção coletiva do processo, formação de agentes locais de apoio a projetos de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e pesquisa e inserção do jovem agricultor serviram de base para a metodologia utilizada. Foram realizadas inúmeras atividades em dois territórios no estado, envolvendo os produtos abacaxi, goiaba, leite, limão, mandioca, pêssego e tomate, além de oficinas de formação de agentes locais de pesquisa e de ATER. A avaliação dos resultados do projeto no estado foi bastante satisfatória.201
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