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    Prevalence and risk factors associated with smoking among school children, Southern Brazil

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    OBJETIVO: Estimar a prevalência do tabagismo em estudantes e os fatores associados.MÉTODOS: Foram utilizados dados secundários, provenientes do inquérito Vigescola realizado em Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) em 2002 e 2004. A amostra compreendeu 3.690 escolares de 13 a 15 anos, cursando as sétima e oitava séries do ensino fundamental e primeira do ensino médio, em escolas públicas e privadas. Para a análise dos resultados foram estimadas proporções ponderadas, odds ratio (OR), e utilizada a técnica de regressão logística múltipla.RESULTADOS: As taxas de prevalência de tabagismo corresponderam a 10,7 por cento (IC 95 por cento: 10,2;11,3) em Florianópolis, 12,6 por cento (IC 95 por cento: 12,4;12,9) em Curitiba e 17,7 por cento (IC 95 por cento: 17,4;18,0) em Porto Alegre. Os fatores associados ao tabagismo em escolares em Curitiba foram: sexo feminino (OR=1,49), pai fumante (OR=1,59), amigos fumantes (OR=3,46), exposição à fumaça do tabaco fora de casa (OR=3,26) e possuir algum objeto com logotipo de marca de cigarro (OR=3,29). Em Florianópolis, as variáveis associadas ao tabagismo foram escolares do sexo feminino (OR=1,26), ter amigos fumantes (OR=9,31), exposição à fumaça do tabaco em casa (OR=2,03) e fora de casa (OR=1,45) e ter visto propaganda em cartazes (OR=1,82). Em Porto Alegre, as variáveis que estiveram associadas com o uso de tabaco pelos escolares foram sexo feminino (OR=1,57), idade entre 14 anos (OR=1,77) e 15 anos (OR=2,89), amigos fumantes (OR=9,12), exposição à fumaça do tabaco em casa (OR=1,87) e fora de casa (OR=1,77) e possuir algo com logotipo de marca de cigarro (OR=2,83).CONCLUSÕES: Há elevada prevalência de tabagismo entre escolares de 13 a 15 anos, cujos fatores significativamente associados comuns às três capitais são: ter amigos fumantes e estar exposto à fumaça ambiental fora de casaOBJECTIVE: To estimate the prevalence of smoking among students and associated factors. METHODS: Secondary data from the Vigescola Survey, conducted in the cities of Curitiba, Florianópolis and Porto Alegre (Southern Brazil) between 2002 and 2004, were used. Sample comprised 3,690 school children, aged between 13 and 15 years, and enrolled in the 7th and 8th grades of primary school and 1st grade of high school, in public and private schools. Weighted proportions and odds ratio (OR) were estimated and multiple logistic regression was used to analyze results. RESULTS: Smoking prevalence rates were 10.7% (95% CI: 10.2;11.3) in Florianópolis, 12.6% (95% CI: 12.4;12.9) in Curitiba and 17.7% (95% CI: 17.4;18.0) in Porto Alegre. Risk factors associated with smoking among schoolchildren in Curitiba were: female sex (OR=1.49), smoking father (OR=1.59), smoking friends (OR=3.46), exposure to secondhand tobacco smoke outside the home (OR=3.26), and having some object with cigarette brand logos (OR=3.29). In Florianópolis, variables associated with smoking were: female schoolchildren (OR=1.26), having smoking friends (OR=9.31), exposure to secondhand tobacco smoke at home (OR=2.03) and outside the home (OR=1.45) and having seen advertisements on posters (OR=1.82). In Porto Alegre, variables associated with tobacco use among school children were: female sex (OR=1.57), aged between 14 years (OR=1.77) and 15 years (OR=2.89), smoking friends (OR=9.12), exposure to secondhand tobacco smoke at home (OR=1.87) and outside the home (OR=1.77) and having some object with cigarette brand logos (OR=2.83). CONCLUSIONS: Smoking prevalence among school children aged between 13 and 15 years is high. Factors significantly associated with it and common to the three capitals were as follows: having smoking friends and being exposed to environmental smoke outside the hom

    ERICA: prevalência de tabagismo em adolescentes brasileiros

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    OBJECTIVE To estimate the prevalences of tobacco use, tobacco experimentation, and frequent smoking among Brazilian adolescents. METHODS We evaluated participants of the cross-sectional, nation-wide, school-based Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA), which included 12- to 17-year-old adolescents from municipalities of over 100 thousand inhabitants. The study sample had a clustered, stratified design and was representative of the whole country, its geographical regions, and all 27 state capitals. The information was obtained with self-administered questionnaires. Tobacco experimentation was defined as having tried cigarettes at least once in life. Adolescents who had smoked on at least one day over the previous 30 days were considered current cigarette smokers. Having smoked cigarettes for at least seven consecutive days was an indicator for regular consumption of tobacco. Considering the complex sampling design, prevalences and 95% confidence intervals were estimated according to sociodemographic and socio-environmental characteristics. RESULTS We evaluated 74,589 adolescents. Among these, 18.5% (95%CI 17.7-19.4) had smoked at least once in life, 5.7% (95%CI 5.3-6.2) smoked at the time of the research, and 2.5% (95%CI 2.2-2.8) smoked often. Adolescents aged 15 to 17 years had higher prevalences for all indicators than those aged 12 to 14 years. The prevalences did not differ significantly between sexes. The highest prevalences were found in the South region and the lowest ones, in the Northeast region. Regardless of sex, the prevalences were found to be higher for adolescents who had had paid jobs, who lived with only one parent, and who reported having been in contact with smokers either inside or outside their homes. Female public school adolescents were found to smoke more than the ones from private schools. CONCLUSIONS Tobacco use among adolescents is still a challenge. Intending to reduce the prevalence of tobacco use among young people, especially the ones under socioeconomic vulnerability conditions, Brazil must consolidate and increase effective public health care measures.OBJETIVO Estimar as prevalências de tabagismo, experimentação e fumo frequente em adolescentes brasileiros. MÉTODOS Foram avaliados os participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal de base escolar e abrangência nacional. Participaram adolescentes de 12 a 17 anos de municípios com mais de 100 mil habitantes. A amostra foi estratificada e conglomerada e tem representatividade nacional, regional e para as 27 capitais. As informações foram obtidas usando-se questionário autopreenchível. Experimentação foi definida como: ter experimentado cigarros alguma vez na vida. Foram considerados fumantes atuais de cigarros aqueles que fumaram pelo menos um dia nos últimos 30 dias. Utilizou-se como indicador de uso frequente de tabaco ter fumado cigarros por pelo menos sete dias seguidos. Considerando-se o desenho complexo da amostra, prevalências e intervalos de confiança de 95% foram estimados segundo características sociodemográficas e socioambientais. RESULTADOS Foram avaliados 74.589 adolescentes; dentre esses, 18,5% (IC95% 17,7-19,4) fumaram pelo menos uma vez na vida, 5,7% (IC95% 5,3-6,2) fumavam no momento da pesquisa e 2,5% (IC95% 2,2-2,8) fumavam com frequência. Adolescentes de 15 a 17 anos tiveram prevalências mais elevadas de todos os indicadores comparados aos de 12 a 14 anos. As prevalências não apresentaram diferenças significativas entre sexos. Maiores prevalências foram observadas na região Sul e menores na região Nordeste. Independentemente de sexo, as prevalências foram maiores para adolescentes que tinham tido trabalho remunerado, nos que não moravam com os dois pais e que referiram ter tido contato com fumante em casa ou fora. Adolescentes do sexo feminino de escolas públicas fumavam mais do que as de escolas privadas. CONCLUSÕES O tabagismo entre adolescentes ainda é um desafio. Visando a redução da prevalência de tabagismo entre jovens, em especial os que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, o Brasil deve consolidar e ampliar medidas de saúde pública efetivas

    Prevalência e fatores associados ao tabagismo em escolares da Região Sul do Brasil

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    OBJECTIVE: To estimate the prevalence of smoking among students and associated factors. METHODS: Secondary data from the Vigescola Survey, conducted in the cities of Curitiba, Florianópolis and Porto Alegre (Southern Brazil) between 2002 and 2004, were used. Sample comprised 3,690 school children, aged between 13 and 15 years, and enrolled in the 7th and 8th grades of primary school and 1st grade of high school, in public and private schools. Weighted proportions and odds ratio (OR) were estimated and multiple logistic regression was used to analyze results. RESULTS: Smoking prevalence rates were 10.7% (95% CI: 10.2;11.3) in Florianópolis, 12.6% (95% CI: 12.4;12.9) in Curitiba and 17.7% (95% CI: 17.4;18.0) in Porto Alegre. Risk factors associated with smoking among schoolchildren in Curitiba were: female sex (OR=1.49), smoking father (OR=1.59), smoking friends (OR=3.46), exposure to secondhand tobacco smoke outside the home (OR=3.26), and having some object with cigarette brand logos (OR=3.29). In Florianópolis, variables associated with smoking were: female schoolchildren (OR=1.26), having smoking friends (OR=9.31), exposure to secondhand tobacco smoke at home (OR=2.03) and outside the home (OR=1.45) and having seen advertisements on posters (OR=1.82). In Porto Alegre, variables associated with tobacco use among school children were: female sex (OR=1.57), aged between 14 years (OR=1.77) and 15 years (OR=2.89), smoking friends (OR=9.12), exposure to secondhand tobacco smoke at home (OR=1.87) and outside the home (OR=1.77) and having some object with cigarette brand logos (OR=2.83). CONCLUSIONS: Smoking prevalence among school children aged between 13 and 15 years is high. Factors significantly associated with it and common to the three capitals were as follows: having smoking friends and being exposed to environmental smoke outside the home.OBJETIVO: Estimar a prevalência do tabagismo em estudantes e os fatores associados. MÉTODOS: Foram utilizados dados secundários, provenientes do inquérito Vigescola realizado em Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) em 2002 e 2004. A amostra compreendeu 3.690 escolares de 13 a 15 anos, cursando as sétima e oitava séries do ensino fundamental e primeira do ensino médio, em escolas públicas e privadas. Para a análise dos resultados foram estimadas proporções ponderadas, odds ratio (OR), e utilizada a técnica de regressão logística múltipla. RESULTADOS: As taxas de prevalência de tabagismo corresponderam a 10,7% (IC 95%: 10,2;11,3) em Florianópolis, 12,6% (IC 95%: 12,4;12,9) em Curitiba e 17,7% (IC 95%: 17,4;18,0) em Porto Alegre. Os fatores associados ao tabagismo em escolares em Curitiba foram: sexo feminino (OR=1,49), pai fumante (OR=1,59), amigos fumantes (OR=3,46), exposição à fumaça do tabaco fora de casa (OR=3,26) e possuir algum objeto com logotipo de marca de cigarro (OR=3,29). Em Florianópolis, as variáveis associadas ao tabagismo foram escolares do sexo feminino (OR=1,26), ter amigos fumantes (OR=9,31), exposição à fumaça do tabaco em casa (OR=2,03) e fora de casa (OR=1,45) e ter visto propaganda em cartazes (OR=1,82). Em Porto Alegre, as variáveis que estiveram associadas com o uso de tabaco pelos escolares foram sexo feminino (OR=1,57), idade entre 14 anos (OR=1,77) e 15 anos (OR=2,89), amigos fumantes (OR=9,12), exposição à fumaça do tabaco em casa (OR=1,87) e fora de casa (OR=1,77) e possuir algo com logotipo de marca de cigarro (OR=2,83). CONCLUSÕES: Há elevada prevalência de tabagismo entre escolares de 13 a 15 anos, cujos fatores significativamente associados comuns às três capitais são: ter amigos fumantes e estar exposto à fumaça ambiental fora de casa.OBJETIVO: Estimar la prevalencia del tabaquismo en estudiantes y los factores asociados. MÉTODOS: Fueron utilizados datos secundarios, provenientes de pesquisa Vigescola realizada en las ciudades de Curitiba, Florianópolis y Porto Alegre, Sur de Brasil, en 2002 y 2004. La muestra comprendió 3.690 escolares de 13 a 15 años, cursando las séptima y octava series de enseñanza fundamental y primera de enseñanza media, en escuelas públicas y privadas. Para el análisis de los resultados fueron estimadas proporciones ponderadas, odds ratio (OR), y utilizada la técnica de regresión logística múltiple. RESULTADOS: Las tasas de prevalencia de tabaquismo correspondieron a 10,7% (IC 95%: 10,2;11,3) en Florianópolis, 12,6% (IC 95%: 12,4;12,9) en Curitiba y 17,7% (IC 95%: 17,4;18,0) en Porto Alegre. Los factores asociados al tabaquismo en escolares en Curitiba fueron: sexo femenino (OR=1,49), padre fumador (OR=1,59), amigos fumadores (OR=3,46), exposición al humo de tabaco fuera de casa (OR=3,26) y poseer algún objeto con logotipo de marca de cigarro (OR=3,29). En Florianópolis, las variables asociadas al tabaquismo fueron escolares del sexo femenino (OR=1,26), tener amigos fumadores (OR=9,31), exposición al humo de tabaco en casa (OR=2,03) y fuera de casa (OR=1,45) y haber visto propaganda en afiches (OR=1,82). En Puerto Alegre, las variables que estuvieron asociadas con el uso de tabaco por los escolares fueron sexo femenino (OR=1,57), edad entre 14 años (OR=1,77) y 15 años (OR=2,89), amigos fumadores (OR=9,12), exposición al humo de tabaco en casa (OR=1,87) y fuera de casa (OR=1,77) y poseer algo con logotipo de marca de cigarro (OR =2,83). CONCLUSIONES: Hay elevada prevalencia de tabaquismo entre escolares de 13 a 15 años, cuyos factores significativamente asociados comunes a las tres capitales son: tener amigos fumadores y estar expuesto al humo ambiental fuera de casa

    Os 75 Anos da RBC e o Desafio da Ciência Aberta

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    A Revista Brasileira de Cancerologia (RBC) representa um marco na editoração científica nas áreas do controle do câncer no Brasil desde 1947. Durante os seus 75 anos de existência, a RBC buscou aprimorar os processos editoriais e avançar na pluralidade de temas e abordagens metodológicas produzidos sobre o controle do câncer. Como destaque, tem-se o desenvolvimento das ações de detecção precoce do câncer, o aperfeiçoamento do tratamento e a ampliação da oferta de cuidados paliativos, como as estratégias de prevenção dos fatores de risco (comportamentais, ambientais e ocupacionais) e as pesquisas básica, clínica, translacional e epidemiológica. Poucos são os periódicos dessa natureza com essa longevidade em nosso meio. Ao longo desses anos, mudanças importantes foram implementadas na RBC em prol da adoção das melhores práticas científicas e editoriais. A publicação do periódico passou a ser bilíngue (português/inglês); adotou o uso de mídias sociais; implantou a plataforma eletrônica Open Journal Systems (OJS); passou a atribuir aos seus artigos o Digital Object Identifier (DOI); aderiu à Rede de Serviços de Preservação Digital Cariniana do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict); e adotou a modalidade de publicação contínua. Os avanços editoriais da RBC têm contribuído para que a revista se consolide como um periódico de referência na área da cancerologia, em suas múltiplas dimensões, ampliando o acesso ao conhecimento, nacional e internacionalmente, e fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS). A RBC incentiva o acesso aberto e o compartilhamento de informações. Além disso, vem estimulando a divulgação de dados em repositórios reconhecidos, como o Scientific Electronic Library Online (SciELO), e a abertura voluntária do processo de avaliação por pares. Nos dias de hoje, o incentivo às práticas da Ciência Aberta vem se mostrando como um movimento internacional que defende a transparência do processo de submissão dos manuscritos, dos bancos de dados das pesquisas como um novo formato de comunicar a ciência, com o propósito de um conhecimento acessível e reutilizável, em benefício da sociedade

    Avaliação da mortalidade por COVID-19 no Brasil/ COVID-19 mortality assessment in Brazil

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    A COVID-19 trata-se de uma doença respiratória aguda causada por infecção pelo novo coronavírus. O vírus induz complicações patológicas no organismo humano, como por exemplo, a dificuldade respiratória aguda grave, podendo resultar em óbito. A disseminação do novo coronavírus fez com que a Organização Mundial da Saúde, no dia 11 de março de 2020, instituísse a COVID-19 como uma pandemia. Diante disso, foi objetivo deste trabalho avaliar as taxas de mortalidade causadas pela COVID-19 nas cinco regiões do Brasil, bem como nos estados da região que apresentou maior taxa de mortalidade neste estudo, no período de fevereiro a agosto de 2020. Metodologicamente, foram coletados dados epidemiológicos referentes ao número de habitantes, óbitos e a taxa de mortalidade por 100.000 habitantes referentes à COVID-19 nas cinco regiões brasileiras, bem como nos estados da região com maior taxa de mortalidade a partir da plataforma Coronavírus Brasil (Ministério da Saúde – Brasil). As maiores taxas de mortalidade foram registradas na região Norte (68,74) e na região Nordeste (56,27). Os estados da região Norte com maior taxa de mortalidade registrada foram Roraima (93,76) e Amazonas (83,55). Diante disso, conclui-se que, a gravidade da crise sanitária enfrentada pelo Brasil neste período pode esta diretamente relacionada com o contexto socioeconômico de cada região ou estado. Sendo assim, são necessárias medidas e diretrizes direcionadas à promoção de maior acessibilidade às populações das regiões e estados menos favorecidos economicamente

    Caderno da atenção básica de número 35: estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônicas / Primary care notebook number 35: strategies for the care of persons with chronic disease

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    Tem por objetivo destacar os fatores de risco e proteção, descrever sobre as condições crônicas, as complexidades das doenças, conceitos comuns das doenças crônicas, apresenta diretrizes para a organização do cuidado. Este estudo configura-se como uma resenha de livro, no qual foram descritores as informações contidas no caderno de nº 35 da atenção básica, proporcionando a possibilidade de sintetizar as ideais exploradas pelos autores, além de recomendar a obra para os profissionais de saúde e estudantes da área
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