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    PRIMEIRA INFÂNCIA E POBREZA NO BRASIL: uma análise integrada a partir de indicadores em saúde, educação e desenvolvimento social

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    O presente estudo apresenta um panorama sobre a primeira infância no Brasil, destacando as políticas públicas voltadaspara a sobrevivência, saúde e desenvolvimento infantil, a partir de uma análise integrada dos setores da saúde, educação edesenvolvimento social. Inicialmente expõe dados relacionados à pobreza no Brasil, tendo como foco a criança de 0 a 6 anos. Emseguida apresenta o índice de desenvolvimento infantil, bem como os avanços nos indicadores de sobrevivência e de saúde dacriança brasileira nos últimos anos. Aborda, também, os programas de governo que beneficiam a saúde e a educação infantil. Ao final,enfatiza os aspectos que necessitam de maior atenção para o avanço nos investimentos voltados para o desenvolvimento infantil noBrasil.Palavras-chave: Saúde da criança, educação infantil, pobreza, Brasi

    Fatores contextuais na emergência do comportamento de cuidado entre crianças

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    A partir de um referencial etológico, este estudo teve como objetivo investigar uma modalidade de comportamento pró-social, o comportamento de cuidado, entre crianças em diferentes ambientes institucionais. Foram sujeitos 30 crianças, provenientes de três instituições, distribuídas igualmente quanto ao sexo e na faixa etária de dois anos. Essas crianças foram acompanhadas por dois anos através de sessões observacionais com registro em vídeo, utilizando-se a técnica de observação do sujeito focal. Para a análise estatística foram utilizadas as técnicas CHAID (Detetor Automático de Interação Baseado em Qui-Quadrado) e ANOVA para medidas repetidas. Os resultados evidenciam a influência do contexto sócio-afetivo e dos arranjos ambientais sobre as variações do comportamento de cuidado entre as crianças. O tipo de estruturação das atividades assim como o nível de fatores de risco constituem elementos da organização ambiental que repercutem diretamente na freqüência e variações desse comportamento, indicando sua dependência dos fatores contextuais do ambiente.<br>The objective of the present paper was to investigate a kind of pro-social behavior, the caring behavior among children in different institutional environments, based on an ethological model. The participants were 30 two-year-old children, of both genders, from three different institutions. These children were followed for two years, through observation sessions registered on video, using the technique of observing the focal subject. The data were analyzed using CHAID (Automatic Detector of Interaction based on Chi-Squared) and repeated measures ANOVAs. The results showed the influence of the social and affective context in the environmental arrangements on the variations of caring behavior among children. The structure of the activities and the degree of risk factors were the elements of the environmental organization which directly affected the frequency and variation of caring behavior, indicating their dependence on the contextual factors of the environment

    Videogame: é do bem ou do mal? Como orientar pais

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    Desde a década de 70 milhares de crianças, adolescentes e adultos praticam jogos de computador ou videogame. O objetivo deste artigo foi identificar os efeitos deste artefato tecnológico para a cognição, sua aplicabilidade e sua influência sobre o comportamento e a saúde do jogador e, desta forma, delinear orientações para pais e profissionais de saúde que lidam com crianças e adolescentes. Na primeira parte do artigo são apresentados alguns efeitos negativos e positivos dos jogos; na segunda é proposto um conjunto de orientações que podem tornar a brincadeira mais segura; e na última parte, as considerações finais. Concluiu-se que o videogame é uma ferramenta capaz de aperfeiçoar as habilidades cognitivas e perceptivas, sendo os jogos educacionais apontados como uma experiência benéfica aos seus usuários, e que as repercussões negativas se referem, principalmente, ao efeito daqueles com conteúdo de violência

    Videogame e sua influência em teste de atenção Videojuegos y su influencia en la atención Videogame impact in attention test

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    Esta pesquisa objetivou investigar a performance em cinco variáveis do Continuous Performance Test (CPT-II), um teste de atenção sustentada. Dela participaram 30 indivíduos, com idades entre 10 e 16 anos, envolvidos nas atividades de uma organização não governamental (ONG) para crianças carentes, organizados em dois grupos: um grupo de jogadores de videogame (JVGs) e um de não jogadores de videogame (NJVGs). Todos eles foram testados no CPT-II e o grupo de NJVGs foi treinado por 20 sessões em dois jogos de videogame. Os NJVGs foram retestados no CPT-II. Verificou-se que, inicialmente, o grupo de JVGs apresentou um desempenho melhor do que o grupo de NJVGs. Após a intervenção experimental constatou-se que este último grupo apresentou uma melhor performance nas variáveis avaliadas do teste. Os resultados mostraram que o regime de treinamento e os jogos de videogame utilizados foram eficientes para melhorar o desempenho de adolescentes NJVGs no CPT II.<br>Este estudio tuvo como objetivo investigar la actuación de cinco variables en Continuous Performance Test (CPT-II), una prueba de atención sostenida. Participaron 30 individuos con edades entre 10 y 16 anos, envueltos en las actividades de una Organización no Gubernamental (ONG) para niños carentes, organizados en dos grupos: uno para los jugadores de videojuegos (JV) y otros con no jugadores de videojuegos (NJV). Todos se pusieron a prueba en el CPT-II y el grupo de NJV se formó por 20 sesiones en dos videojuegos. El NJV fueron re-probado en la CPT-II. Se encontró que en principio, el grupo JV mostraron mejor rendimiento que el grupo de NJV. Después de la intervención ensayo encontró que este último grupo mostró un mejor desempeño en las variables de la prueba. Los resultados mostraron que el sistema de formación y los videojuegos utilizados son eficaces para mejorar el rendimiento de los adolescentes NJV en CPT II.<br>The present research aimed to investigate the performance in five variables of Continuous Performance Test, a maintained attention test. Participants included 30 individuals, aged between 10 and 16 years old, involved in the activities of a Non-governmental Organization (NGO) for poor children, organized in two groups: one of videogame players (VGP) and another with no-players videogame (NVGP). All of them were examined in the CPT-II and the group of NJVG was trained for 20 sessions in two videogames. The NJVG were re-examined in the CPT-II. It could be verified that the group of JVG showed a better performance than the group of NJVG before experimental intervention. After experimental intervention it could be noted that this last group presented a better performance in the test variables evaluated. The results showed that the training conduction and the videogames used were efficient for improving the NVGP adolescents' performance in the CPT-II

    Brincar em unidades de atendimento pediátrico: aplicações e perspectivas<A NAME="n1"></A> Play in pediatric care units: applications and perspectives

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    O presente estudo investigou a influência do brincar em crianças internadas em unidades pediátricas, buscando estabelecer correlações entre o comportamento lúdico e a estruturação do ambiente hospitalar. Participaram 50 crianças da faixa etária entre 2 e 10 anos, portadoras de diferentes patologias clínicas. Dessas crianças, 25 foram observadas em uma instituição hospitalar que dispunha de um ambiente físico estruturado, que incentivava o desenvolvimento de atividades lúdicas; e as demais, em uma instituição que não possuía tal ambiente. Os resultados mostraram que na primeira instituição as crianças agiam de forma independente na escolha do material lúdico e na livre inserção em um grupo; contudo, na segunda instituição as atividades não variavam muito, além de o local ser pouco freqüentado. Assim, ao se compararem as instituições, observou-se que um ambiente estruturado estimula a ação lúdica, além de influir nas formas de interação e no tipo de brincadeira desenvolvidos pelas crianças em unidades pediátricas.The present study aimed to investigate the influence of play on children hospitalized in pediatric units, in order to establish correlation between the play behavior and the structure of the hospital environment. Fifty children, between 2 and 10 years of age, carriers of different clinical pathologies were studied. Half of the children were observed in an hospital equipped with a well-structured physical environment, that encourages play activities, and the other half was in an institution that did not offer such facilities. The results showed that in the first pediatric unit, the children acted independently when choosing a toy and when introducing themselves in new groups. However, in the institute not equipped with a well-structured environment, the play activities did not present much variation, and it did not call much the attention of the patients. Thus, it was verified, with the comparison of the hospitals, that a well-structured and play-stimulating environment has influence in the ways of interaction and the types of play

    Qualidade em ambientes de um programa de educação infantil pública

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    Este estudo objetivou avaliar a qualidade dos ambientes de um programa público de educação infantil - PEI, utilizando os instrumentos Infant/Toddler Environment Rating Scale - Revised Edition (ITERS-R) e Early Childhood Environment Rating Scale - Revised Edition (ECERS-R). Foram avaliadas 16 turmas com faixa etária entre 4 e 68 meses. A média obtida pelas turmas com a ITERS-R foi de 2,80. As turmas avaliadas por meio da ECERS-R obtiveram média de 2,69. Segundo as escalas utilizadas, esses resultados indicam um padrão de qualidade entre inadequada e minimamente adequada. Quanto aos itens das escalas, verificou-se uma maior variação nos escores das turmas com idade de até 3 anos. Os resultados obtidos evidenciaram a necessidade de intervenções no programa, sobretudo nos itens relacionados à rotina e cuidados pessoais com as crianças de até 3 anos e aqueles relativos às atividades, com as crianças a partir de 3 anos até 68 meses
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