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Controle da produção de aflatoxinas no amendoim em casca úmido com ortofenilfenato de sódio: III. Testes no armazém
The present experiment aimed to evaluate the effect of sodium ortho-phenylphenate (SOP) application to in-shell moist peanuts for the control of aflatoxin production. Previous studies showed the need to improve the SOP solution distribution on peanut pods to evaluate the product. Thus, in this experiment the place of the spray system was the bag filler pipe of the pre-cleaning machine in the warehouse. In the 1989 rainy season two lots of 120 bags of in-shell moist peanuts were sprayed with 0.5 and 1% SOP solutions and aflatoxin production was not controlled. In the dry season of 1989 and in the rainy season of 1990, in-shell moist peanuts were sprayed with 5% SOP solution. The coverage of pods with the solution was efficient, allowing a uniform distribution of SOP solution on the pods. The results showed that only the 5.0% concentration of SOP solution utilized controlled the external fungal growth when a naked eye observation was made, however did not control aflatoxin production when applied to in-shell moist peanuts, probably due to the internal presence of Aspergillus flavus and because the fungicide could not penetrate inside to reach the kernels.O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da solução de ortofenilfenato de sódio (OFS), no controle da produção de aflatoxinas quando aplicada no amendoim em casca, úmido. Trabalhos anteriormente realizados, em condições de campo, indicaram a necessidade de otimizar a aplicação da solução, para se poder avaliar a real eficiência dessa substância. Assim, neste experimento, o sistema de pulverização foi adaptado na bica de saída da máquina de pré-limpeza, no armazém. Na safra das águas de 1989, dois lotes de 120 sacos de amendoim em casca úmido foram pulverizados com solução de OFS em concentrações de 0,5 e 1,0 % e verificou-se que não houve controle da produção de aflatoxinas em ambas as concentrações utilizadas. Nas safras da seca de 1989 e das águas de 1990 o amendoim em casca úmido foi pulverizado com solução de OFS na concentração de 5,0%. A cobertura das vagens com a solução foi eficiente, permitindo uma distribuição uniforme da solução de OFS sobre as vagens. Os resultados obtidos mostraram que nenhuma das concentrações utilizadas controlou a produção de aflatoxinas, quando aplicadas no amendoim em casca, embora, aparentemente, tenham controlado o crescimento fúngico da parte externa das vagens de amendoim. Provavelmente os fungos aflatoxigênicos já poderiam estar presentes dentro de vagens sadias e desse modo a casca do amendoim poderia ser uma barreira à penetração do fungicida dentro da vagem e atingir as amêndoas
Survey of mycotoxins in Southern Brazilian wheat and evaluation of immunoassay methods
One hundred commercial wheat grain samples were collected during the 2015 sea-son across 78 municipalities in the states of Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), and São Paulo (SP), Brazil. Separate subsamples were analyzed for the concentration of deoxynivalenol (DON), zearalenona (ZEA) and ochratoxin A (OTA) mycotoxins using two methods: UHPLC-MS/MS (reference method) and a commercial enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) (AgraQuant®). The OTA mycotoxin was not found in the samples by both methods. DON and ZEA were detected in 55 % and 39 % of the samples by the reference method, with overall mean levels of 795.2 μg kg−1 and 79.78 μg kg−1, respectively. There was a significant and positive correlation (Spearman rank) between DON and ZEA estimates by the reference method (r = 0.77, p < 0.001). The DON levels estimated by the immunoassay agreed poorly with the reference, being largely overestimated. Based on a cut-off level of 1000 μg kg−1, the immunoassay correctly classified 57 samples as true negatives and 15 as true positives. Only 28 were classified as false positives. For ZEA, the levels estimated by the two methods were in better agreement than for DON. Using the cut-off level of 200 μg kg−1, 96 % of the samples were classified correctly as true positives and only one sample was classified as false positive. The levels for both mycotoxins were mostly acceptable for human consumption. Further studies should focus on multi-toxin methods compared with immunoassays to understand the reasons of overestimation and the role of immunoassays as a cost-effective solution for fast screening of mycotoxins in the food chain
Post-harvest control of aflatoxin production in in-shell moist peanuts with sodium ortho-phenylphenate: III. Storage tests Controle da produção de aflatoxinas no amendoim em casca úmido com ortofenilfenato de sódio: III. Testes no armazém
The present experiment aimed to evaluate the effect of sodium ortho-phenylphenate (SOP) application to in-shell moist peanuts for the control of aflatoxin production. Previous studies showed the need to improve the SOP solution distribution on peanut pods to evaluate the product. Thus, in this experiment the place of the spray system was the bag filler pipe of the pre-cleaning machine in the warehouse. In the 1989 rainy season two lots of 120 bags of in-shell moist peanuts were sprayed with 0.5 and 1% SOP solutions and aflatoxin production was not controlled. In the dry season of 1989 and in the rainy season of 1990, in-shell moist peanuts were sprayed with 5% SOP solution. The coverage of pods with the solution was efficient, allowing a uniform distribution of SOP solution on the pods. The results showed that only the 5.0% concentration of SOP solution utilized controlled the external fungal growth when a naked eye observation was made, however did not control aflatoxin production when applied to in-shell moist peanuts, probably due to the internal presence of Aspergillus flavus and because the fungicide could not penetrate inside to reach the kernels.O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da solução de ortofenilfenato de sódio (OFS), no controle da produção de aflatoxinas quando aplicada no amendoim em casca, úmido. Trabalhos anteriormente realizados, em condições de campo, indicaram a necessidade de otimizar a aplicação da solução, para se poder avaliar a real eficiência dessa substância. Assim, neste experimento, o sistema de pulverização foi adaptado na bica de saída da máquina de pré-limpeza, no armazém. Na safra das águas de 1989, dois lotes de 120 sacos de amendoim em casca úmido foram pulverizados com solução de OFS em concentrações de 0,5 e 1,0 % e verificou-se que não houve controle da produção de aflatoxinas em ambas as concentrações utilizadas. Nas safras da seca de 1989 e das águas de 1990 o amendoim em casca úmido foi pulverizado com solução de OFS na concentração de 5,0%. A cobertura das vagens com a solução foi eficiente, permitindo uma distribuição uniforme da solução de OFS sobre as vagens. Os resultados obtidos mostraram que nenhuma das concentrações utilizadas controlou a produção de aflatoxinas, quando aplicadas no amendoim em casca, embora, aparentemente, tenham controlado o crescimento fúngico da parte externa das vagens de amendoim. Provavelmente os fungos aflatoxigênicos já poderiam estar presentes dentro de vagens sadias e desse modo a casca do amendoim poderia ser uma barreira à penetração do fungicida dentro da vagem e atingir as amêndoas
Avaliação do método de triagem para análise de milho contaminado com aflatoxinas pela fluorescência amarelo-esverdeada brilhante (BGYF- Bright Greenish Yellow Fluorescence) Evaluation of a screening method of aflatoxin in corn by Bright Greenish Yellow Fluorescence
A técnica da fluorescência amarelo-esverdeada brilhante (BGYF) como método de triagem na avaliação de milho eventualmente contaminado com aflatoxina, utilizada por uma indústria alimentícia do Estado de São Paulo em 61 amostras de milho, foi comparada com a técnica BGYF padronizada, aplicada em laboratório antes e após trituração dos grãos e, também, com a técnica da cromatografia em camada delgada (CCD). Os resultados da indústria geraram menor número de resultados falso-positivos do que a técnica BGYF padronizada. Por outro lado, apenas os resultados da indústria apresentaram amostras falso-negativas, ao contrário da BGYF padronizada, que não as apresentou. Conclui-se que existe uma inadequação do número de pontos fluorescentes adotados como critério de rejeição em ambas as técnicas, devendo-se proceder estudos, com maior número de amostras, para determinar o número adequado de pontos fluorescentes a ser adotado como critério além de outros fatores que possam influenciar a metodologia.<br>The bright greenish yellow fluorescence technique (BGYF) is a screening method for the evaluation of corn occasionally contaminated by aflatoxins, used by an industry of the State of São Paulo on sixty one samples, was compared with laboratory results of the BGYF standard technique, before and after crushing the grains, and also with thin layer chromatographic analysis. The industry showed results with a smaller number of false positives than the BGYF standard technique. However, the industry showed false negative results and the BGYF standard technique did not. It was concluded that the number of fluorescent points adopted, as a rejection criterion, in both techniques, was inadequate and studies should be developed with more samples to determine the adequate number of fluorescent points to be adopted as a rejection criterion and the influence of other factors