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    Liga de Urgências e Emergências Clínicas: relato de experiência de modelo de ensino prático

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    O ensino de algumas áreas médicas, como a de urgências e emergências clínicas, pelas faculdades de Medicina, tem sido considerado insatisfatório e, nesse contexto, as ligas acadêmicas surgem como formas de preencher possíveis lacunas curriculares e de complementar a capacitação teórica e prática dos estudantes que as integram. O objetivo desse trabalho é expor os resultados da Liga de Urgências e Emergências Clínicas (LUEC) da Universidade Estadual de Ponta Grossa, ao longo de seus quatro anos de atuação. Essa liga é baseada no trinômio universitário de ensino, pesquisa e extensão e visa capacitar seus integrantes e melhorar a prestação de serviço à comunidade local que necessita de atendimento emergencial. Os dados foram coletados a partir de relatos e depoimentos individuais dos extensionistas, focando na importância do projeto em sua formação acadêmica e nos potenciais benefícios da atividade para a comunidade. Para participar da Liga, os acadêmicos interessados devem inicialmente passar por um curso preparatório, chamado “MedEmerg”, que fornece conhecimentos básicos acerca das principais situações de emergência encontradas na prática clínica. Os integrantes da LUEC realizam plantões diários supervisionados no pronto-atendimento do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, tendo a oportunidade de conhecer na prática como é a vivência nesse tipo de serviço. Além disso, são realizadas reuniões quinzenais para discussão de casos, resolução de dúvidas e trocas de experiências pelos acadêmicos participantes. Com a realização dessas atividades, os estudantes relataram adquirir conhecimentos teóricos e práticos importantes na condução de casos emergenciais, além de terem adquirido maior confiança para lidar com esse tipo de situação. Além disso, a comunidade também tem sido beneficiada, pois passa a receber atendimento de profissionais mais capacitados. Em conclusão, a LUEC tem apresentado resultados positivos, que contribuem para a formação de um médico generalista humano, ético, reflexivo e crítico.

    Liga de Urgências e Emergências Clínicas: relato de experiência de modelo de ensino prático

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    O ensino de algumas áreas médicas, como a de urgências e emergências clínicas, pelas faculdades de Medicina, tem sido considerado insatisfatório e, nesse contexto, as ligas acadêmicas surgem como formas de preencher possíveis lacunas curriculares e de complementar a capacitação teórica e prática dos estudantes que as integram. O objetivo desse trabalho é expor os resultados da Liga de Urgências e Emergências Clínicas (LUEC) da Universidade Estadual de Ponta Grossa, ao longo de seus quatro anos de atuação. Essa liga é baseada no trinômio universitário de ensino, pesquisa e extensão e visa capacitar seus integrantes e melhorar a prestação de serviço à comunidade local que necessita de atendimento emergencial. Os dados foram coletados a partir de relatos e depoimentos individuais dos extensionistas, focando na importância do projeto em sua formação acadêmica e nos potenciais benefícios da atividade para a comunidade. Para participar da Liga, os acadêmicos interessados devem inicialmente passar por um curso preparatório, chamado “MedEmerg”, que fornece conhecimentos básicos acerca das principais situações de emergência encontradas na prática clínica. Os integrantes da LUEC realizam plantões diários supervisionados no pronto-atendimento do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, tendo a oportunidade de conhecer na prática como é a vivência nesse tipo de serviço. Além disso, são realizadas reuniões quinzenais para discussão de casos, resolução de dúvidas e trocas de experiências pelos acadêmicos participantes. Com a realização dessas atividades, os estudantes relataram adquirir conhecimentos teóricos e práticos importantes na condução de casos emergenciais, além de terem adquirido maior confiança para lidar com esse tipo de situação. Além disso, a comunidade também tem sido beneficiada, pois passa a receber atendimento de profissionais mais capacitados. Em conclusão, a LUEC tem apresentado resultados positivos, que contribuem para a formação de um médico generalista humano, ético, reflexivo e crítico.

    INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES: BREVE REVISÃO DE FISIOPATOLOGIA, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO

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    A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina que gere desconforto social ou higiênico para a paciente e possa ser objetivamente demonstrado. Estudos indicam que até 40% das mulheres americanas tem algum grau de IU. Para que os pacientes mantenham uma capacidade adequada de continência urinária, é necessário que diversos músculos, nervos simpáticos, parassimpáticos e somáticos atuem conjunta e harmonicamente, sendo que a falha de qualquer uma dessas estruturas pode culminar na perda involuntária de urina. Considerando-se os distintos mecanismos fisiopatológicos e as diferentes clínicas possíveis da IU, ela pode ser subdividida em cinco tipos básicos: a incontinência de esforço, de urgência, mista, paradoxal ou contínua. Esse distúrbio é mais comumente encontrado em mulheres caucasianas e com história familiar positiva, o que demonstra a participação de fatores hereditários em sua etiologia. Dentre os fatores de risco ambientais, podemos citar: idade avançada, prática de atividades físicas de alto impacto, grande paridade, obesidade, tabagismo e presença de algumas doenças crônicas, como diabetes mellitus. De forma geral, os episódios de incontinência são responsáveis por grande constrangimento social das pacientes acometidas, podendo comprometer suas vidas na esfera social, psicológica, física e econômica. Ainda assim, muitas pacientes não compreendem a IU como uma doença e acreditam que se trate apenas de uma complicação natural do ato de envelhecer. Isso é preocupante, pois mascara a real gravidade do problema e faz com que a IU seja subestimada e negligenciada por muitos profissionais de saúde. Nas últimas décadas, diversos tratamentos conservadores foram propostos, como terapias farmacológicas, utilização de exercícios específicos, biofeedback e estimulação elétrica ou magnética. Apesar disso, a cirurgia ainda é considerada o principal método terapêutico para muitas das pacientes acometidas pela IU
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