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Os povos indígenas do Brasil: Situação atual dos Guarani e Kaiowa em Mato Grosso do Sul
El propósito de este artículo es mostrar la situación actual en la que los pueblos indígenas viven en Brasil . También, trae al debate la condición en la que habitan los Guaraní Kaiowa en el estado de Mato Grosso do Sul y sus demandas reivindicatorias de demarcar sus territorios ancestrales con la sociedad y el Estado brasileño. La metodología utilizada fue construida a partir del análisis de los datos del IBGE, y principalmente a través de la observación participante y las entrevistas, en relación con las luchas del pueblo Guaraní y Kaiowá.Palabras claves: Censo de Población Indígena 2010, Re-etnización, guaraní y kaiowá, Reanudar territórios-tekohaEl propósito de este artículo es mostrar la situación actual en la que los pueblos indígenas viven en Brasil . También,trae al debate la condición en la que habitan los Guaraní Kaiowa en el estado de Mato Grosso do Sul y sus deman- das reivindicatorias de demarcar sus territorios ancestra- les con la sociedad y el Estado brasileño. La metodología utilizada fue construida a partir del análisis de los datos del IBGE, y principalmente a través de la observación participante y las entrevistas, en relación con las luchas del pueblo Guaraní y Kaiowá
GEOGRAFIAS INDÍGENAS NO/DO MATO GROSSO DO SUL/Indigenous geographies in Mato Grosso do Sul
De 1492-1500 aos dias atuais, as histórias e trajetórias dos Povos Indígenas passaram por profundas transformações socioespaciais em decorrência do contato com o não-índio. Hoje, mais do que nunca, é necessário um olhar atento às existências indígenas, que até a virada do século XV para o XVI eram construídas sem qualquer relação com o mundo ocidental. Cada povo, a seu modo de ser, viver e pensar o mundo, estabelecia um conjunto de interrelações com outras gentes ameríndias, diferenciando-se pelo/no contato
Gentes|terras: o ouvir mútuo das Geografias Indígenas
“Ouvir uma pedra!”: assim resumimos metaforicamente a proposta deste texto. “Ouvindo-a”, ecoamos: (1) palavras índias, sobretudo de Ailton Krenak e Davi Kopenawa; (2) crítica à separação de espaço e lugar, em encontro entre Antropologia (Tim Ingold) e Geografia (Doreen Massey); (3) um jeito índio de relação gentes e terras nos tristes trópicos, de Claude Lévi-Strauss; e (4) a indissociabilidade gentes e terras (e águas) traduzida na palavra “sentipensar”, ensinada por pescadores camponeses-indígenas colombianos. E que aqui “ouvir uma pedra” seja um acontecimento, um ato, um território, sensibilizando a todas e todos para as experiências pulsantes que as geografias indígenas ensejam
Por caminhos e andanças indígenas (a geobricolagem como trilha)
Caminhos e andanças – e seu percorrer – são possibilidades no acompanhamento de nosso fazer geografias indígenas. A proposta é combinada com a discussão de “geobricolagem”, a “forma de mundianizar” indígena (feita através do “pensamento-por-exemplo”), que se distingue da “geoengenharia” (“pensamento-por-modelo”, ocidental-capitalista). A perspectiva de caminhos e andanças, na geografia, pode se realizar pelo envolvimento profundo junto às gentes e terras indígenas, como potência para fazer brotar ondes inusitados na relação humanas/os e não humanas/os e tendo a geobricolagem (o exemplo) como um ato também político e popular
GEOGRAFIAS INDÍGENAS NO/DO MATO GROSSO DO SUL/Indigenous geographies in Mato Grosso do Sul
De 1492-1500 aos dias atuais, as histórias e trajetórias dos Povos Indígenas passaram por profundas transformações socioespaciais em decorrência do contato com o não-índio. Hoje, mais do que nunca, é necessário um olhar atento às existências indígenas, que até a virada do século XV para o XVI eram construídas sem qualquer relação com o mundo ocidental. Cada povo, a seu modo de ser, viver e pensar o mundo, estabelecia um conjunto de interrelações com outras gentes ameríndias, diferenciando-se pelo/no contato
Geografiasindígenas no/do Mato Grosso do Sul
De 1492-1500 aos dias atuais, as histórias e trajetórias dos Povos Indígenas passaram por profundas transformações socioespaciais em decorrência do contato com o não-índio. Hoje, mais do que nunca, é necessário um olhar atento às existências indígenas, que até a virada do século XV para o XVI eram construídas sem qualquer relação com o mundo ocidental. Cada povo, a seu modo de ser, viver e pensar o mundo, estabelecia um conjunto de interrelações com outras gentes ameríndias, diferenciando-se pelo/no contato
Imagens de Povos Indígenas em Livros Didáticos de Geografia: Elementos Para Pensar Alteridades e Diferença na Produção do Conhecimento
The goal in this paper is to discuss, based on photographs present in Geography textbooks of the early years of elementary school, how the indigenous peoples are presented and how these images contribute to the constitution and/or reproduction of certain conceptions about indigenous people. For this, the selected photographs present in two collections of Geography textbooks approved in the 2019 PNLD and observed that, most of them present generalizations that can reinforce and reproduce prejudiced ideas or stereotypes about indigenous people. The repetition of the same elements to present the indigenous people, such as body ornamentation with paint or ornaments, dwellings located in forest areas and/or non-urban spaces and built with materials considered "rudimentary and primitive" contribute to the idea that these peoples are all the same and fixed in the past. In addition to these, was identified a smaller number of other photographs in which the indigenous people are not associated or restricted to this characterization by appearing in urban spaces and contexts, in situations of study, work, consumption or other activities and using products common to non-indigenous societies. Thus, it highlights the importance of problematizing these images in order to deconstruct stereotypes about indigenous peoples, contributing to the affirmation of difference and the production of otherness as foundations of school geographic knowledge.Nosso objetivo neste texto é problematizar, a partir de fotografias presentes em livros didáticos de Geografia dos anos iniciais do Ensino Fundamental, como os povos indígenas são apresentados e de que modo essas imagens contribuem para a constituição e/ou reprodução de determinadas concepções sobre os indígenas. Para isso, selecionamos fotografias presentes em duas coleções de livros didáticos de Geografia aprovadas no PNLD de 2019 e observamos que, a maioria delas, apresenta generalizações que podem reforçar e reproduzir ideias preconceituosas ou estereótipos sobre os indígenas. A repetição dos mesmos elementos para apresentar os indígenas, tais como a ornamentação corporal com pintura ou adornos, moradias localizadas em áreas de florestas e/ou em espaços não urbanos e construídas com materiais considerados “rudimentares e primitivos” contribuem para a ideia de que esses povos são todos iguais e fixos no passado. Além dessas, identificamos em número inferior, outras fotografias nas quais os indígenas não estão associados ou restritos a essa caraterização ao aparecerem em espaços e contextos urbanos, em situações de estudo, trabalho, consumo ou outras atividades e utilizando produtos comuns às sociedades não indígenas. Assim, destacamos a importância de problematizar essas imagens visando desconstruir estereótipos sobre os povos indígenas contribuindo para a afirmação da diferença e produção da alteridade como fundamentos do conhecimento geográfico escola
Tamponamento intrauterino induzido por vácuo para hemorragia pós-parto: uma revisão sistemática
A hemorragia pós-parto (HPP) é uma complicação grave e uma das principais causas de mortalidade materna global, respondendo por aproximadamente 25% de todos os óbitos maternos. A busca por intervenções eficazes e seguras é crítica para melhorar os desfechos maternos. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo (VHD) surgiu como uma abordagem promissora, oferecendo potencial para rápido controle do sangramento e redução da necessidade de procedimentos invasivos. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia, segurança e aplicabilidade na prática clínica moderna. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura de 2016 a 2024 nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e SciELO. A seleção dos estudos foi baseada em critérios de inclusão e exclusão rigorosos, focando na eficácia, segurança e aplicabilidade do VHD para tratamento da HPP. Três estudos chave foram analisados, com pacientes submetidos ao tratamento com VHD para HPP. Os resultados demonstraram uma taxa de sucesso no tratamento variando de 73% a 94%, com um controle do sangramento alcançado em uma média de 3 minutos. Foi observada uma redução significativa na necessidade de transfusões maciças de sangue e na perda de sangue estimada quando comparado com o tamponamento com balão uterino. Eventos adversos foram relatados, mas todos resolveram-se sem sequelas graves. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo apresenta-se como uma opção promissora no tratamento da hemorragia pós-parto, com resultados consistentes indicando eficácia no controle do sangramento e redução na necessidade de transfusões sanguíneas. Embora os resultados sejam encorajadores, mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e explorar plenamente o potencial do VHD na prática clínica. O VHD emerge como uma alternativa eficaz e segura, com potencial para melhorar significativamente os desfechos maternos e reduzir a morbimortalidade associada à HPP
Os povos indígenas do Brasil: Situação atual dos Guarani e Kaiowa em Mato Grosso do Sul
El propósito de este artículo es mostrar la situación actual en la que los pueblos indígenas viven en Brasil . También, trae al debate la condición en la que habitan los Guaraní Kaiowa en el estado de Mato Grosso do Sul y sus demandas reivindicatorias de demarcar sus territorios ancestrales con la sociedad y el Estado brasileño. La metodología utilizada fue construida a partir del análisis de los datos del IBGE, y principalmente a través de la observación participante y las entrevistas, en relación con las luchas del pueblo Guaraní y Kaiowá.Palabras claves: Censo de Población Indígena 2010, Re-etnización, guaraní y kaiowá, Reanudar territórios-tekohaEl propósito de este artículo es mostrar la situación actual en la que los pueblos indígenas viven en Brasil . También,trae al debate la condición en la que habitan los Guaraní Kaiowa en el estado de Mato Grosso do Sul y sus deman- das reivindicatorias de demarcar sus territorios ancestra- les con la sociedad y el Estado brasileño. La metodología utilizada fue construida a partir del análisis de los datos del IBGE, y principalmente a través de la observación participante y las entrevistas, en relación con las luchas del pueblo Guaraní y Kaiowá