15 research outputs found

    Whipple's disease: rare disorder and late diagnosis

    Get PDF
    Whipple's disease is a rare systemic infectious disorder caused by the bacterium Tropheryma whipplei. We report the case of a 61-year-old male patient who presented to emergency room complaining of asthenia, arthralgia, anorexia, articular complaints intermittent diarrhea, and a 10-kg weight loss in one year. Laboratory tests showed the following results: Hb = 7.5 g/dL, albumin = 2.5 mg/dL, weight = 50.3 kg (BMI 17.4 kg/m²). Upper gastrointestinal endoscopy revealed areas of focal enanthema in the duodenum. An endoscopic biopsy was suggestive of Whipple's disease. Diagnosis was confirmed based on a positive serum polymerase chain reaction. Treatment was initiated with intravenous ceftriaxone followed by oral trimethoprim-sulfamethoxazole. After one year of treatment, the patient was asymptomatic, with Hb = 13.5 g/dL, serum albumin = 5.3 mg/dL, and weight = 70 kg (BMI 24.2 kg/m²). Whipple's disease should be considered a differential diagnosis in patients with prolonged constitutional and/or gastrointestinal symptoms. Appropriate antibiotic treatment improves the quality of life of patients.Doença de Whipple é uma rara infecção sistêmica causada pelo Tropheryma whipplei. Caracteriza-se por fase prolongada de sintomas inespecíficos, levando longo período até o seu diagnóstico. Sem tratamento, pode ser grave e fatal, mas com antibioticoterapia tem ótima resposta clínica e laboratorial. Relatamos o caso de paciente masculino, 61 anos, internado por astenia, anorexia, diarréia intermitente e perda de 10 kg em um ano. Apresentava-se com hemoglobina (Hb) 7,5 g/dL, albumina de 2,5 mg/dL, peso 50,3 kg (IMC 17,4). Endoscopia digestiva alta com áreas de enantema focal da mucosa duodenal e biópsia compatível com doença de Whipple. O diagnóstico foi confirmado com PCR sérica positiva, sendo instituído tratamento com ceftriaxone seguido de sulfametoxazol-trimetropim. Após um ano de tratamento, encontrava-se assintomático, com Hb 13,5 g/dL, albumina sérica de 5,3 mg/dL e peso de 70 kg. Doença de Whipple deve fazer parte da lista de diagnósticos diferenciais em pacientes com sintomas constitucionais e/ou com queixas gastrointestinais com evolução prolongada. O tratamento antibiótico pode curar a infecção, recuperando a qualidade de vida do paciente

    Whipple's disease: rare disorder and late diagnosis

    Full text link
    Whipple's disease is a rare systemic infectious disorder caused by the bacterium Tropheryma whipplei. We report the case of a 61-year-old male patient who presented to emergency room complaining of asthenia, arthralgia, anorexia, articular complaints intermittent diarrhea, and a 10-kg weight loss in one year. Laboratory tests showed the following results: Hb = 7.5 g/dL, albumin = 2.5 mg/dL, weight = 50.3 kg (BMI 17.4 kg/m²). Upper gastrointestinal endoscopy revealed areas of focal enanthema in the duodenum. An endoscopic biopsy was suggestive of Whipple's disease. Diagnosis was confirmed based on a positive serum polymerase chain reaction. Treatment was initiated with intravenous ceftriaxone followed by oral trimethoprim-sulfamethoxazole. After one year of treatment, the patient was asymptomatic, with Hb = 13.5 g/dL, serum albumin = 5.3 mg/dL, and weight = 70 kg (BMI 24.2 kg/m²). Whipple's disease should be considered a differential diagnosis in patients with prolonged constitutional and/or gastrointestinal symptoms. Appropriate antibiotic treatment improves the quality of life of patients

    Doença de Whipple: patologia rara e de diagnóstico tardio

    Get PDF
    Doença de Whipple é uma rara infecção sistêmica causada pelo Tropheryma whipplei. Caracteriza-se por fase prolongada de sintomas inespecíficos, levando longo período até o seu diagnóstico. Sem tratamento, pode ser grave e fatal, mas com antibioticoterapia tem ótima resposta clínica e laboratorial. Relatamos o caso de paciente masculino, 61 anos, internado por astenia, anorexia, diarréia intermitente e perda de 10 kg em um ano. Apresentava-se com hemoglobina (Hb) 7,5 g/dL, albumina de 2,5 mg/dL, peso 50,3 kg (IMC 17,4). Endoscopia digestiva alta com áreas de enantema focal da mucosa duodenal e biópsia compatível com doença de Whipple. O diagnóstico foi confirmado com PCR sérica positiva, sendo instituído tratamento com ceftriaxone seguido de sulfametoxazol-trimetropim. Após um ano de tratamento, encontrava-se assintomático, com Hb 13,5 g/dL, albumina sérica de 5,3 mg/dL e peso de 70 kg. Doença de Whipple deve fazer parte da lista de diagnósticos diferenciais em pacientes com sintomas constitucionais e/ou com queixas gastrointestinais com evolução prolongada. O tratamento antibiótico pode curar a infecção, recuperando a qualidade de vida do paciente.Whipple's disease is a rare systemic infectious disorder caused by the bacterium Tropheryma whipplei. We report the case of a 61-year-old male patient who presented to emergency room complaining of asthenia, arthralgia, anorexia, articular complaints intermittent diarrhea, and a 10-kg weight loss in one year. Laboratory tests showed the following results: Hb = 7.5 g/dL, albumin = 2.5 mg/dL, weight = 50.3 kg (BMI 17.4 kg/m²). Upper gastrointestinal endoscopy revealed areas of focal enanthema in the duodenum. An endoscopic biopsy was suggestive of Whipple's disease. Diagnosis was confirmed based on a positive serum polymerase chain reaction. Treatment was initiated with intravenous ceftriaxone followed by oral trimethoprim-sulfamethoxazole. After one year of treatment, the patient was asymptomatic, with Hb = 13.5 g/dL, serum albumin = 5.3 mg/dL, and weight = 70 kg (BMI 24.2 kg/m²). Whipple's disease should be considered a differential diagnosis in patients with prolonged constitutional and/or gastrointestinal symptoms. Appropriate antibiotic treatment improves the quality of life of patients

    Prevalence of hepatitis C virus in alcoholic patients: role of parenteral risk factors

    No full text
    BACKGROUND: The prevalence of hepatitis C virus (HCV) infection is elevated in alcoholic patients, but the risk factors are unclear. The role of parenteral risk factors are indeterminated in this population. AIMS: To determine the prevalence of hepatitis C virus infection in alcoholic patients admitted to a detoxification unit and to evaluate the presence of underlying parenteral risk factors. METHODS: A total of 114 consecutive unselected alcoholic patients admitted to a single chemical dependency unit during 14 month were included. Epidemiological data and history of parenteral risk factors for hepatitis C virus infection were obtained with a standardized questionnaire. Blood was collected for determination of aminotransferases and anti-hepatitis C virus antibodies (ELISA-3). Positive samples were confirmed by polymerase chain reaction and tested for genotype. RESULTS: Among the 114 alcoholics, 17 (15%) were anti-hepatitis C virus positive. Of these, 12 (71%) had detectable serum HCV-RNA by PCR. Genotype 1 was found in six cases and genotype 3 in five (one patient was undetermined). Forty-nine (43%) patients had elevated serum ALT and/or AST at baseline. The comparison between the 17 positive and the 97 negative patients showed significant differences in mean serum ALT levels (42 ± 41 IU/L vs. 22 ± 20 IU/L), rate of elevated ALT (65% vs. 34%), and presence of parenteral risk factors (94% vs. 10%). Comparison between alcoholic patients with and without elevated aminotransferases showed significant difference only in the rate of positive anti-hepatitis C virus antibodies (24% vs. 7%). Furthermore, among the 17 anti-hepatitis C virus positive patients, the rate of detectable HCV-RNA was significantly higher in the 12 with elevated aminotransferases versus the 5 with normal aminotransferases (92% vs. 20%). CONCLUSIONS: There was a high prevalence of anti-hepatitis C virus antibodies in alcoholics and the majority was confirmed by the presence of detectable HCV-RNA. Intravenous drug use was the main risk factor for hepatitis C virus infection in this population

    Peritonite bacteriana espontânea: impacto das mudanças da microbiologia

    No full text
    RACIONAL: A peritonite bacteriana espontânea é uma complicação grave nos pacientes cirróticos com ascite, sendo as alterações das características microbiológicas relatadas nos últimos anos de impacto na escolha do tratamento antibiótico. OBJETIVO: Avaliar as mudanças na epidemiologia e na resistência antibiótica de bactérias causadoras de peritonite bacteriana espontânea em um período de 7 anos. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente todos os casos de pacientes cirróticos com peritonite bacteriana espontânea cuja cultura do líquido de ascite foi positiva, sendo estudados dois períodos: 1997-1998 e 2002-2003. Foram verificados os microorganismos mais freqüentes e a sensibilidade in vitro aos antibióticos. RESULTADOS: No primeiro período (1997-1998) houve 33 casos, sendo 3 (9%) com infecção polimicrobiana. As bactérias mais freqüentes foram: E. coli em 13 (36,11%), estafilococos coagulase-negativos em 6 (16,66%), K. pneumoniae em 5 (13,88%), S. aureus em 4 (11,11%) e S. faecalis em 3 (8,33%). Em 2002-2003, houve 43 casos, sendo 2 (5%) com infecção polimicrobiana. As bactérias mais freqüentes foram: estafilococos coagulase-negativos em 16 (35,55%) S. aureus em 8 (17,77%), E. coli em 7 (15,55%) e K. pneumoniae em 3 (6,66%). Nenhum paciente realizava profilaxia para peritonite bacteriana espontânea. A prevalência de S. aureus meticilino-resistentes aumentou, no decorrer desse período, de 25% para 75%, tendo a resistência desse patógeno às quinolonas e a sulfametoxazol-trimetoprim evoluído de 25% para 50%; somente a vancomicina demonstrou atividade absoluta no decorrer do referido período. Da mesma forma, a prevalência de E. coli resistente às cefalosporinas de terceira geração e às quinolonas aumentou de 0% para 16%. CONCLUSÃO: Houve modificação da população bacteriana causadora de peritonite bacteriana espontânea, com freqüência aumentada de microorganismos gram-positivos, bem como houve aumento da resistência aos antibióticos tradicionalmente utilizados. O estudo sugere a provável iminente inclusão de droga eficaz contra gram-positivos no tratamento empírico da peritonite bacteriana espontânea

    PROGRESSION OF LIVER FIBROSIS IN MONOINFECTED PATIENTS BY HEPATITIS C VIRUS AND COINFECTED BY HCV AND HUMAN IMMUNODEFICIENCY VIRUS

    No full text
    Context The progression of liver fibrosis in patients coinfected by hepatitis C virus and human immunodeficiency virus (HCV/HIV) has been increasingly studied in the past decade. Studies made before the highly active antiretroviral therapy suggest that HIV can change the natural history of the HCV infection, leading to a faster progression of the liver fibrosis. Objective To evaluate and compare the fibrosis progression in two groups of patients (HCV/HIV coinfected and HCV monoinfected) Methods Seventy patients HCV monoinfected and 26 patients HCV/HIV coinfected who had not undertaken HCV treatment and were submitted to serial percutaneous liver biopsies were retrospectively evaluated. There was no difference in the fibrosis progression between the two groups. Conclusion The fibrosis grade evolution was not worse in the coinfected patients. The immunosuppression absence and the shortest time period between the biopsies in the coinfected group are possible explanations.<br> Contexto A progress&#227;o da fibrose hep&#225;tica em pacientes coinfectados pelos v&#237;rus da hepatite C (VHC) e da imunodefici&#234;ncia humana (VHC/HIV) tem sido mais estudada na &#250;ltima d&#233;cada. Estudos realizados antes da terapia antiretroviral de alta pot&#234;ncia (HAART) sugerem que o HIV pode mudar a hist&#243;ria natural da infec&#231;&#227;o pelo VHC, levando a uma progress&#227;o mais r&#225;pida da fibrose hep&#225;tica. Objetivo Avaliar e comparar a progress&#227;o de fibrose em duas popula&#231;&#245;es de pacientes (coinfectados VHC/HIV e monoinfectados VHC). M&#233;todos Foram avaliados retrospectivamente 70 pacientes monoinfectados VHC e 26 coinfectados VHC/HIV nunca tratados para o VHC e que haviam realizado duas biopsias hep&#225;ticas seriadas. N&#227;o houve diferen&#231;a na progress&#227;o de fibrose entre os dois grupos. Conclus&#227;o A evolu&#231;&#227;o do grau de fibrose n&#227;o foi pior nos pacientes coinfectados. A aus&#234;ncia de imunodepress&#227;o e o menor intervalo de tempo entre as biopsias no grupo de coinfectados s&#227;o poss&#237;veis justificativas

    Avaliação da imunidade celular nos pacientes Co-Infectados pelo vírus da hepatite C e vírus da imunodeficiência humana

    No full text
    RACIONAL: O estado de ativação imune provocado pelo vírus da hepatite C pode agir deleteriamente em indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência humana, favorecendo a destruição mais rápida dos linfócitos CD4. Por outro lado, a recuperação imune observada após o início da terapia antiretroviral pode ser parcialmente embotada em indivíduos co-infectados pelo vírus da hepatite C. OBJETIVO: Avaliar o impacto da co-infecção pelo vírus da hepatite C na imunidade celular dos pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana. MÉTODOS: Foram avaliados pacientes co-infectados por ambos os vírus, atendidos prospectivamente no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, RS (grupo 1 - 385 pacientes), e monoinfectados pelo vírus da imunodeficiência humana cujos dados foram obtidos através da revisão dos prontuários do Serviço de Infectologia do mesmo Hospital (grupo 2 - 198 pacientes). Foram avaliados dados demográficos (gênero, raça, idade), contagem de células CD4 e CD8, relação CD4/CD8 e carga viral do vírus da imunodeficiência humana. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa quando avaliados os valores médios da contagem de células CD4 (374,7 &plusmn; 215,7 x 357,5 &plusmn; 266,0), CD8 (1.512,4 &plusmn; 7.274,6 x 986,7 &plusmn; 436,4) e da carga viral do vírus da imunodeficiência humana (83.744,2 &plusmn; 190.292,0 x 104.464,0 &plusmn; 486.880,5), respectivamente nos grupos 1 e 2, bem como na proporção de pacientes com relação CD4/CD8 menor que 1. CONCLUSÃO: A co-infecção por estes vírus não trouxe impacto negativo relevante em relação aos monoinfectados pelo vírus da imunodeficiência humana e as características de imunidade foram semelhantes
    corecore