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    Contribuições do Estágio Supervisionado para a Formação da Identidade Profissional do Enfermeiro

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    Estudo qualitativo, descritivo e exploratório. Foram entrevistados onze estagiários de enfermagem do oitavo e nono períodos e dez preceptores de estágio de duas instituições de ensino superior, utilizando como cenário da pesquisa seus respectivos hospitais de ensino. As entrevistas foram consolidadas à luz da análise dos seus conteúdos. Descreve e analisa as contribuições do Estágio Supervisionado para a formação da identidade profissional do enfermeiro. Por que somos e como nos constituímos enfermeiros foram questões que emergiram ao longo da pesquisa direcionando-nos ao estudo do processo de construção da identidade pelo estagiário de enfermagem. As associações entre o ser enfermeiro idealizadas e a realidade vivida no ambiente de trabalho apontam e ajudam a compreender a construção da identidade do profissional. Na enfermagem a identidade profissional se forma dentro de um ambiente de trabalho coletivo, de relações com parceiros (equipe interdisciplinar, paciente e família) inseridas em situações de trabalho, marcadas por uma divisão hierárquica do trabalho e de percursos de vida, marcados por imprevistos, continuidades e rupturas, êxitos e fracassos. Defronte ao estagiário, o enfermeiro preceptor abre as cortinas do saber e da profissão, mostrando-lhe o cotidiano do ser enfermeiro. Este espaço de trabalho ajuda os estagiários na definição de si mesmo, como pessoa e como profissional, contribuindo para a construção da identidade profissional.Objetivo: Describir y analizar las contribuciones de la Práctica Profesional Supervisada para la formación de la identidad profesional del enfermero. Metodología: se trata de un estudio de investigación cualitativa, descriptiva y exploratoria. Se ha entrevistado a once practicantes de enfermería del octavo y noveno semestres y diez instructores de práctica profesional de dos instituciones de la enseñanza superior, utilizando como escenario de la investigación sus respectivos hospitales universitarios. Las entrevistas fueron tratadas a la luz del análisis de sus contenidos. Resultados: El ¿por qué somos? y ¿cómo nos hicimos enfermeros?, fueron cuestiones que emergieron a lo largo de la investigación haciendo que volviéramos nuestra mirada hacia el proceso de construcción de la identidad por el practicante de enfermería. Las relaciones entre el ser enfermero, lo que generalmente es idealizado, y la realidad vivida en el ambiente de trabajo apuntan y ayudan a comprender la construcción de la identidad del profesional. Conclusiones: En la enfermería la identidad profesional se construye dentro de un ambiente de trabajo colectivo, de relaciones entre compañeros (equipo interdisciplinario, paciente y familia) insertadas en situaciones de trabajo, señalados por contratiempos, continuidades y rupturas, éxitos y fracasos. Frente al practicante, el instructor abre las puertas del saber mostrándole el cotidiano del ser enfermero. Este espacio de trabajo ayuda a los practicantes en la definición de uno mismo, como persona y como profesional, contribuyendo, por lo tanto, para la construcción de la identidad profesional.Objectives: To describe and analyze the contributions of Supervised Training for the training of professional nursing identity. Methodology: Qualitative, descriptive study. Were interviewed eleven nursing trainees from the eighth and ninth periods and ten stage tutors of two institutions of higher education, using as research scenario their respective teaching hospitals. Interviews were consolidated in the light of the analysis of its contents. Results: Why we are and how we are constituted nurses were issues that emerged during the research directing us to study the process of identity construction by nursing intern. Associations between being an idealized nurse and the reality experienced in the workplace point and help to understand the construction of the identity of the professional. Conclusions: In nursing professional identity is formed within a collective work environment, relationships with partners (interdisciplinary team, patient and family) inserted in work situations, marked by a hierarchical division of labor and life paths, marked by unforeseen, continuities and ruptures, successes and failures. In front of the trainee, the preceptor nurse opens the curtains of knowledge and profession, showing the daily life of nurses. This workspace helps the trainees to define yourself as a person and as a professional, contributing to the construction of professional identity

    A FÉ E A ESPERANÇA COMO FERRAMENTA DE SUPORTE FRENTE AO DIAGNÓSTICO POSITIVO DE HIV

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    Delimitou-se como objeto deste trabalho, o descobrimento do diagnóstico do HIV e seu enfrentamento, objetivando descrever e analisar o momento da descoberta do diagnóstico e seu enfrentamento. Foram 49 entrevistas, com PVHIV entre 18 anos e 70 anos em uso de terapia antirretroviral, e matriculados em um ambulatório de um Hospital Universitário. A coleta de dados aconteceu no período de julho a setembro de 2015, através de entrevistas semiestruturadas. Atendeu resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) 466/2012, aprovado no CEP da instituição. Técnica de análise de conteúdo lexical, com auxílio do software Iramuteq 0.7 alpha 2. Descobrir o diagnóstico causa um impacto inicial e posteriormente à vida vai se resignificando ancorada na esperança, na fé e em Deus

    Changes in The Quotidian of Women Living With Hiv: Ambulatorial Analysis, Rio De Janeiro State, Brazil / Mudanças no Cotidiano de Mulheres Vivendo Com Hiv: Análise Ambulatorial, Rj, Brasil

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    Objetivos: Investigar as mudanças no cotidiano e analisar o enfrentamento de mulheres após o diagnóstico do HIV/aids e a introdução da Terapia Antirretroviral (TARV). Método: Estudo descritivo e prospectivo de natureza qualitativa. Realizadas entrevistas semiestruturadas com vinte e duas mulheres HIV positivas, matriculadas no ambulatório de imunologia de um hospital universitário do Rio de Janeiro. Aprovado pelo Comitê de ética da instituição CAAE: 45955315.0.0000.5285. Resultados: A maioria das mulheres enfrentou de maneira positiva as mudanças no seu cotidiano após a descoberta da doença, buscando viver com qualidade de vida embora ainda apresentem dificuldades na retomada de suas vidas. Com relação à TARV houve dificuldade no início da terapia, no entanto com o passar do tempo houve uma adaptação principalmente com o apoio da família. Conclusão: É fundamental que haja um maior apoio as mulheres durante o diagnóstico e tratamento do HIV, para que as mesmas possam elaborar melhor suas estratégias de enfrentamento
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